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História Eventually; toji fushiguro - Primeiro;


Escrita por: binnyan

Notas do Autor


oi, nao escrever nota. façam academia, muitas pessoas gostosas e bonitas por lá

espero q gostem, mim dao um favorito pfv nunca pedi nada......

‐ enjoy :)

Capítulo 2 - Primeiro;


Pilhas de roupa espalhadas pelo quarto caracterizavam o ambiente como um cenário de guerra interna, assim como suas unhas ansiosas que arranhavam seu couro cabeludo enquanto tentava finalizar a tempo o trabalho que deveria ter enviado há dias para o seu professor de linguística 1, mas não pôde. Estava muito ocupada chorando. 

Arquivo enviado.

Um suspiro de alívio deixou seus lábios. Olhar as horas no relógio do celular era uma lembrança de que nenhuma mensagem dele estaria na sua barra de notificações, por mais que o aparelho não parasse de vibrar por um segundo qualquer. Era Yuuji.

Atender a ligação seria ouvir mais reclamações de seu amigo indignado com seu estado mental, então ponderou se deveria ou não deslizar o dedo pela tela trincada do telefone. Mas, no fim, quem mais você tinha além de Yuu?

- Diz - foi direto ao ponto, regulando o volume e esperando os gritos do outro lado da linha.

- AAH, OBRIGADO POR ME ATENDER! EU JUREI QUE DESSA VEZ VOCÊ REALMENTE TIVESSE PARTIDO.

- Fala sério, Yuu, eu não vou me matar. Juro. Talvez não agora, mas não precisa ficar enchendo, eu juro que tô bem.

- Comeu alguma coisa hoje?

- Bem, se um miojo contar como refeição, sim. Estava delicioso, era de carne.

- Eu me preocupo com você. - a voz dele estava mais sóbria, você finalmente se deu conta de que talvez sua tristeza estivesse passando dos limites. - Amiga, responde minhas mensagens, você sabe o quanto eu odeio ligações, mas você me obriga a ser chato, fala sério! 

- Yuu, eu...

- Faz um mês, besta. Vai viver sua vida, encher sua cara, beijar uns moleques por aí... - silêncio - ou você acha que ele parou a vida depois de ter te chutado?

- Me sinto um lixo.

- Sai de casa que passa. Falou, preciso terminar umas paradas aqui. AMO VOCÊ! TCHAU!

O que você mais odiava em toda essa situação era o fato de Itadori estar certo, sua vida não podia parar, até porque a vida dele continuava seguindo, mesmo após ter partido seu coração. 

- Meu deus - encarou as roupas e embalagens de comida espalhadas pelo quarto, como se você fosse algum tipo de acumuladora afundada em lixo. - Eu realmente preciso me distrair. 

(...)

Então, às 23h da noite de uma quinta-feira, você preocupou e assustou sua mãe ao sair do quarto arrumada e maquiada pela primeira vez após semanas, dizendo que iria sair. 

Na verdade sair não era sua maior paixão, até porque nunca se pode encontrar nada realmente especial e duradouro em baladas e bares pela noite, mas contanto que isso fosse o suficiente para te distrair, apenas que por segundos, você o faria. 

Beber não é atraente, principalmente quando não se tem dinheiro nem experiência o suficiente para se gastar com álcool, então sentar na bancada de um barzinho arrumado foi o máximo que conseguiu fazer naquela noite, ignorando os olhares do barman que claramente queria que você pagasse por alguma coisa.

Instantaneamente, ao olhar ao redor e perceber quantas mulheres bonitas ali estavam em uma situação de desespero pior que a sua, não pôde evitar se sentir culpada. 18 anos, praticamente ainda uma adolescente, mas cheia de tinta nos olhos e na boca implorando pela atenção de um homem, seja ele qual fosse, em busca de distração. 

"eu sou patética", pensava enquanto assistia um homem bem mais velho passar as mãos em uma garota da sua idade. Era um lugar nojento, assim como as pessoas. 

- Você não é boa escondendo suas expressões, né? - ouviu uma voz grossa por trás de você soltar uma risada soprada.

Quando se virou, apenas viu um homem enorme, assustador, de cabelos escorridos e uma camisa social que lutava para se manter fechada e cobrindo tantos músculos. Era como um personagem de filme, mas você evitou olhar demais, podia ser perigoso.

- Desculpa, foi comigo?

- Umhum. - tomou um gole de uísque e você apenas sentiu um certo tipo de nojo ao vê-lo bebendo algo desse tipo. - Você sequer tem idade pra estar aqui? - perguntou enquanto observava o nível da bebida no copo.

- Infelizmente sim, sou maior de idade há alguns meses. Quer ver minha carteira? 

- Não, relaxa, não é como se eu fosse...sei lá, ligar pra porra da polícia. - ele não parecia perigoso, só mau. - Cara, eu odeio as bebidas que servem aqui, isso tem gosto de mijo.

- Como você sabe? - perguntou de brincadeira mas se assustou com a expressão que o homem tinha no rosto. Estava sério, como se fosse arrancar sua cabeça com uma das mãos monstruosas.  Tinha uma cicatriz no canto da boca, talvez fosse culpa de uma briga de bar? Não, ele estava bem vestido demais para ser esse tipo de vagabundo, mas talvez fosse.

- Essa foi boa, você me deixou sem palavras. - sorriu de canto, o que te aliviou de certa forma. - Mas sério, prova isso. 

Um gole. A garganta queimou com o amargo terrível.

- Você realmente vai pagar por isso? porque eu não pagaria. 

- Ah, sim, eu sei que você não pagaria, tá aqui há quase uma hora e não pediu nada... A não ser que você queira que eu te peça algo, porque eu faço com prazer. - E com esse último sorriso de canto, você decidiu chutar o balde apenas uma vez na vida. 

- Eu aceito. 

Os olhos rasgados brilhavam para você e, por mais que a iluminação do lugar fosse baixa, pôde jurar que eles tinham um fundo esverdeado no castanho. Era realmente um homem bonito, do tipo que você nunca encontraria nas aulas da faculdade, muito menos aleatoriamente na rua.

E horas de conversa foram jogadas fora e as devidas apresentações foram feitas. Seu nome era Toji Fushiguro, viúvo, aparentemente tinha um filho da sua idade (você se perguntou se ele era igualmente bonito, talvez pedisse seu número mais tarde), dono de uma imobiliária (negócios de família), um homem visivelmente perturbado, mas você não se importou muito.

A bebida na sua corrente sanguínea apenas te fez soltar tudo aquilo que precisava ser dito: tagarelou sobre os problemas da faculdade, sobre a falta de sono e, principalmente, sobre a pessoa que partiu seu coração. 

- Olha, meu filho tem a sua idade e eu juro que se ele algum dia acabasse com a namorada por telefone eu ia quebrar a cara dele, sinceramente. 

- Obrigada, não se esqueça de me passar o número dele, principalmente se ele tiver seu rosto - sua fala estava arrastada, mas ainda consciente, então após alguns segundos se deu conta do que havia deixado escapar. 

- Pode apostar que ele tem. - Mais um sorriso de canto.

Seus olhos encaravam os dele. Mais de uma hora conversando, ele prestou atenção em tudo, não ignorou uma palavra e isso já era o suficiente para fazer seu coração se derreter pelo homem que estava diante de você. 

Sinais pintavam os antebraços pálidos de Toji, e a maneira como ele sorria sempre levantava a cicatriz no canto da boca. Você sentiu algo queimando em sua barriga, algo profundamente inquietante no silêncio entre os dois e a música que tocava de fundo. 

- Fushiguro-kun, eu realmente, realmente quero beijar o senhor agora. - Falou com o rosto apoiado nas mãos, cotovelos pendurados no balcão do bar e o peito cheio de esperança. 

As sobrancelhas castanhas se franziram, talvez surpreso pela sua fala, talvez intrigado pela demora, mas Toji era um homem, afinal de contas.

- Caso você estivesse se perguntando por que eu gasto meu dinheiro com as bebidas daqui, quero que saiba que minha casa fica aqui ao lado.

- Sua casa? - você estava arriscando, mas não era maluca.

- Meu bem, eu não quero ser visto na rua beijando uma menina que tem a idade do meu filho, isso é quase criminoso - parecia piada, mas o meu bem foi o suficiente para te desestabilizar.

- Você poderia ter dado alguma desculpa mais romântica, sei lá. 

As mãos dele enconstaram nas suas, estranhamente quentes, fazendo um carinho que você nunca imaginou que seria tão reconfortante. 

- Relaxa, eu te levo em casa depois se você quiser, criança. 

2:25

Localização em tempo real enviada para Yuu <3: EU SAÍ! 

(...)

O apartamento dele era grande, mas incrivelmente impessoal. Sem fotos do filho ou da mulher, sem quadros ou livros que pudessem dar ao menos uma pista sobre sua personalidade. Era realmente um homem terrível, mas ali estava você, buscando algo para se apegar, como sempre fazia. As paredes eram estranhamente cinzas e as estruturas de metal passavam uma energia terrivelmente masculina. 

- Meu filho também não gosta - a voz veio da cozinha, ele estava procurando algum vinho. - Tô falando da decoração, distraída! Meu filho também não gosta de industrial, mas o que posso fazer se sou um homem concreto?

- Como você...?

- Eu não leio mentes - respondeu agora na sala, com duas taças na mão. - você só é muito óbvia o tempo todo, principalmente xeretando minha casa - que vergonha.  - Toma isso, é melhor do que as porcarias que eu te fiz beber até agora, pode confiar. 

- Por que eu sinto que você quer me embebedar pra conseguir algo de mim? - perguntou se sentando no sofá que era tão cinzento quanto as paredes, agora mais próxima de Toji do que nunca, tão próxima que podia se sentir envolta no cheiro forte de seu perfume caro.

- Desculpa acabar com suas ilusões, mas eu não preciso embebedar adolescentes pra conseguir algo - ele estava dando nos seus nervos. - e, além do mais, você sabe muito bem que viria atrás de mim estando ou não sóbria.  - piscou o olho.

A mão esquerda dele subia e descia por sua coxa, quase adentrando o vestido curto que cobria seu corpo e, por algum motivo, você realmente queria que ele chegasse em algum lugar com aquele afago. 

- Mas me diz, menina bonita - largou a taça, agora passando o nariz empinado suavemente pela pele do seu pescoço, até que os lábios machucados chegassem em seu ouvido - o quão solitária você tem se sentido, hm? - a mão apertava a parte interna de suas coxas.

- Muito - respondeu sussurrado. Os olhos se revirando e as pernas cada vez mais abertas. 

- Eu imaginei - A puxou para um beijo, os dentes clareados mordendo de leve seu lábio inferior, era quase como um carinho, principalmente quando a língua roçava levemente na sua, com gosto de álcool. 

A mão dele estava em sua calcinha, até que uma lembrança te atropela em cheio e te arranca do sonho mais erótico que já teve na vida, por mais que estivesse acordada. 

- EU SOU VIRGEM! -se levantou abruptamente e, pela primeira vez naquela noite, você viu o Fushiguro gargalhar de verdade.

- Eu vou me divertir muito com você, garota. 


Notas Finais


nao sei o que falar. nao vao p casa de estranhos, msm q ele pareça mt o toji ta?? so to escrevendo isso pq nao ironicamente fui chutada por telefone e quero uma protagonista q se dê bem na vida dps de tanto sofrimento (diferente da autoraKKk)

até!


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