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História Eventually; toji fushiguro - Sétimo;


Escrita por: binnyan

Notas do Autor


escrevi na correria, não revisei, mas já reviso e corrijo qualquer erro, juro!! é que vou passar esse fim de semana sem meu pc e não queria deixar vcs sem capítulo.

aviso que a história jaja chega ao fim, agradeço a vcs q sempre acompanham e comentam e favoritam, me incentivam e me fazem querer postar.

peço perdão pela formatação, to postando dnv pelo celular pq quando fui postar pelo pc acabei fechando a aba antesKKKKk um dia corrigirei, tenham paciência!!


- enjoy :)

Capítulo 8 - Sétimo;


- VOCÊ SABIA? - Itadori fechou os olhos com força, surpreso com o tom alto que a voz de Fushiguro conseguia alcançar. Se voltou para trás, largando seu console e abaixando o headset que brilhava com várias cores vibrantes de led; deu de cara com um Megumi desconcertado, envergonhado por ter falado tão alto.

Coçou a garganta com uma breve tosse e se recompôs, tentando não deixar transparecer toda a raiva que sentia no momento. Não sabia o que fazer, não sabia para onde ir, e por algum motivo, a casa de Yuuji aparentou ser um ótimo lugar. Se sentia mal ao perceber que fizera aquilo por puro interesse, não falava com o garoto há semanas desde o último projeto de artes plásticas que decidiram fazer juntos, porque tinham praticamente as mesmas aulas. Era alguém bacana, mas Megumi simplesmente não sabia como manter as pessoas por perto, então nunca realmente tentou manter o contato. 

No entanto, há momentos da vida em que tudo aquilo que se precisa é um amigo, e o Fushiguro realmente estava machucado, por mais que odiasse admitir; se sentia estúpido.

- Cara, o que você queria? que eu chegasse em você do nada, tipo: "Ei, Fushiguro!! quanto tempo, nunca mais respondeu minhas mensagens haha - Yuuji soava seco enquanto ironizava o relacionamento inexistente de amizade entre os dois; Megumi abaixou a cabeça. O outro continuou:

- Ah, a propósito, sabe a minha amiga que você tá a fim? então, seu pai meio que tá comendo ela." 

- MEU DEUS, QUE NOJO, ITADORI! - jogou um travesseiro em Yuuji, que sabia que não deveria rir do estado do amigo, mas não pôde evitar. - Não fala isso, eu realmente gosto dela...

Yuuji suspirou, largando de uma vez por toda seus jogos e se levantando da cadeira. Agora, sentado no chão do quarto, encarando os dedos dos pés, tentou controlar a situação.

- Você sabe que ela não é uma má pessoa, né? 

Megumi acenou negativamente, passando as mãos pelo cabelo já oleoso pela quantidade de vezes que repetiu o mesmo gesto naquele dia. 

- Você sabe que seu pai meio que chegou antes de qualquer forma, né? - continuou, dando um leve empurrão no braço do garoto taciturno que se lamentava em seu quarto. - Você literalmente roubou a mina dele, eu também ficaria puto. - sorriu de leve, tentando arrancar uma risada do outro.

Fushiguro franziu as sobrancelhas e deu um soco no braço de Yuuji.

- Não fala "mina", meu deus! Como você é esquisito, cara.

- Engraçado, quem veio pra minha casa chorar do nada? - silêncio. - Sério, eu não tô reclamando, sério, tô tentando fazer amizade com você há meses. - riu pelo nariz. - Mas por que agora?

- Porque eu meio que não tenho amigos. - levantou as sobrancelhas, em uma expressão irônica. - E você meio que foi a primeira pessoa em que eu pensei.

Yuuji sorriu, Megumi não sabia como lidar com pessoas, era verdade, mas que culpa ele tinha de ser um introvertido?

- Olha, Fushiguro. - o outro começou. - Escuta bem: tem sido uma fase de merda, tá tudo uma porra pra todo mundo desde que a escola acabou, é uma fase horrível, eu sinto vontade de morrer pelo menos cinco vezes por dia. - Megumi arregalou os olhos com o tom sério de Itadori. - A prova disso é você aqui, na casa de um estranho chorando porque não tem amigos. 

Os dois riram, mas ele continuou seu monólogo.

- Eu sei que o que ela fez foi terrível, e eu sinto muito. - falava de você. - Mas ela só tá perdida. Sei disso melhor que ninguém. - respirou fundo. - É uma pena que vocês não tenham se conhecido quando ela sabia onde estava, porque eu juro que é desse tipo de nerdola que ela gosta. - sorriu.

Megumi olhou pela janela do quarto de Itadori, coberta por uma fina película cinza que não bloqueava completamente, mas deixava as luzes externas apenas mais fracas e distorcidas, criando um ambiente estranhamente confortável porém solitário. Encarou as pontas de seus dedos e pensou nas vezes que saíram, pensou nos seus sorrisos sempre tão abertos e palavras acolhedoras, quase como se adivinhasse exatamente o que ele queria ouvir ou falar sobre, mas nunca se aprofundando de verdade em suas intimidades. 

No fim, ele mal a conhecia, mas lá estava ele, perdidamente apaixonado por uma garota insegura e sensível que ele sequer se deu o trabalho de realmente entender. Se sentiu ainda mais estúpido.

Olhou para Itadori e para a fotografia enquadrada  que ele tinha em sua mesa dos dois abraçados quando crianças, fantasiados de billy e mandy para alguma festa de halloween. Sorriu vendo sua figura desdentada agarrando o corpo magricelo de Yuuji. Respirou fundo, as pernas balançando.

- Você realmente acha que ele fez de propósito? - Megumi perguntou, quebrando o silêncio. 

- Pode crer que sim. - Yuuji respondeu, rindo enquanto se reconectava ao jogo. - Aquele seu coroa não parece ser boa peça, Fushiguro.

Megumi encarou a parede, com a cabeça completamente vazia. 

- Não. - soava seco. - ele não é mesmo.

(...)

Naquela mesma tarde, enquanto Megumi se lamentava na casa de seu melhor amigo, seu pai nunca fora tão atencioso com você em todo o curto tempo em que estavam juntos.

Toji tinha você sem seu colo, as pernas grossas exageradamente abertas que ressaltavam o volume que ele tinha abaixo de sua cueca preta que exibia o a marca Calvin Klein em seu elástico. Beijava cada um de seus ombros delicadamente, começando com estalos secos que logo progrediram para fortes mordidas cheias de saliva que com certeza deixariam marcas. 

Você, triste após Megumi ter se retirado da sala e provavelmente da sua vida, nunca esteve tão suscetível a toques delicados e os baixos "minha menina linda" que ele sussurrada arrastado ao pé do seu ouvido. Estava errada e sabia disso, mas o que mais você tinha a perder agora que já estava tudo acabado? Toji continuava sendo que ele era e, antes de seu filho ter entrado em seu caminho, era ele quem você procurava em madrugadas solitárias.

Gemeu fraco e revirou o pescoço para trás, encostando sua cabeça no ombro esquerdo do Fushiguro que estava sentado abaixo de você como uma cadeira. Você tentava virar a cabeça para conseguir beijá-lo e, não sabia por quê, mas ele estava te evitando, mesmo com a mão dentro do seu sutiã enquanto sua alça caía pelo seu braço. Apertava seu mamilo esquerdo com força enquanto a destra passeava delicadamente por cima da sua calcinha, como uma tortura terrível, enquanto ele forçava os quadris em direção aos seus, apenas para morder seu pescoço cada vez mais agressivamente a cada vez que você reclamasse da maneira que ele estava agindo. 

Toji, por sua vez, não queria entregar que sabia dos seus planos com Megumi, mas ele de fato queria que você sentisse sua decepção de alguma forma. Então, quando ele enfiou dois dígitos em sua entrada sem nem ao menos avisar antes, você deveria saber que naquele momento não era mais sua garota favorita, mas sim uma vagabunda que ele gostaria de ver chorando. Ao menos naquela noite, ao menos naquele momento, ele não queria ser bom para você.

Seus dedos se curvavam dentro de você, sons pornográficos da sua entrada molhada e leves arfares preenchiam o quarto cinzento e impessoal enquanto o Fushiguro passeava a mão livre pelo seu pescoço, apenas para apertá-lo com força dos lados; você se perguntava se ele sempre teve tanta coordenação assim.

- Ei - a voz dele te acordou do transe. - Eu sei que você gosta. - mantinha a mão firme em seu pescoço enquanto a outra ainda abusava da sua entrada com movimentos fortes e rápidos. - Então se você continuar reclamando, eu vou apertar ainda mais.

As palavras grosseiras e a maneira maldosa que ele estava te tratando apenas fez seu interior se contrair em excitação. Odiava admitir, mas a adrenalina que corria pelas suas veias era muito maior quando as mãos de Toji te agarravam forte o suficiente para você esquecer de tudo, menos do nome dele, que continuava na ponta de sua língua e saía naturalmente sempre que o prazer de ser controlada te fazia revirar os olhos e implorar por mais. Não se lembrava de quem era nem do rosto triste que Megumi tinha ao te dar as costas. Para você, naquele momento, Toji era sua única religião.

Sentiu um frio no ventre e contraiu os dedos dos pés, sabia que não duraria muito tempo. Suas mãos agarravam as coxas de Toji, que ainda não havia deixado você se virar para encará-lo. Porém ele entendeu muito bem onde você queria chegar quando sentiu sua entrada esponjosa fechando e sugando seus dedos ainda mais para dentro de si. 

Você não pôde ver, mas sua cicatriz se levantou com os lábios em um sorriso maldoso de canto.

Você abriu os olhos, decepcionada, quando percebeu que ele havia parado seus movimentos, finalmente te virando para que pudesse olhar em seus olhos. 

Estava suado, mechas do cabelo negro coladas em sua testa, alguns fios puxados para trás, com as bochechas rosadas e o lábio inchado. Era realmente tentador. Toda aquela figura perfeitamente esculpida abaixo da luz amarelada e intimista de seu abajur caro em seu quarto triste apenas te fez querer mais do que nunca tê-lo para você. Porque ele sempre esteve ali, afinal. Com suas piadas maldosas, comentários secos e camisas sociais perfeitamente passadas, mas era naquele momento, com o cabelo molhado de suor e os olhos embriagados de paixão que você realmente sabia quem ele era. 

Era seu Toji Fushiguro, amargo e grosseiro, um homem terrível que sempre povoava seus pensamentos solitários da madrugada e que sempre cuidava de você em momentos de desespero. Era o Toji Fushiguro que você finalmente percebeu que amava, mesmo com todos os defeitos possíveis.

Ele percebeu seus olhares de adoração, pensou que se fosse qualquer outra garota você já estaria com a cabeça enfiada entre os travesseiros, mas às vezes o Fushiguro não conseguia controlar seus impulsos. Antes de tudo, ele era um ser humano. Dessa forma, não pensou muito antes de te puxar para seus braços, juntando os lábios  rapidamente, apenas para encostar a testa na sua.

- Você é a melhor, sabia disso? - Toji odiava elogiar as pessoas. 

- Você que é. - você respondeu, esperando que ele revirasse os olhos, mas ele apenas sorriu, empurrando você de volta para a cama.

As duas mãos firmes e fortes ao redor de suas jugulares, os olhos presos aos seus. 

- Você vai ser boa não é? Eu te amo quando você é boazinha pra mim - seus olhos brilharam, ele conseguia perceber. - Quando você me deixa fazer tudo o que eu quero com você eu realmente amo você e esses seus olhinhos. - passou a mão pelo seu rosto, diminuindo a pressão em seu pescoço antes de te virar de bruços.

Levantou apenas seus quadris enquanto enterrava seu rosto contra o travesseiro gelado. Estava assustada, nunca havia feito desse jeito. 

O membro, sempre desprotegido, do jeito que ele gostava, brincava de entrar e sair da sua entrada apenas para escorregar por cima de seu clitóris; levantava cada vez mais seus quadris e revirava os olhos sempre que ele "acidentalmente" errava a posição.

Seu ritmo era lento, você conseguia se sentir cada vez mais assada com os movimentos tediosos, mas não podia fazer nada, não quando a mão firme de Toji segurava sua cintura para que não se mexesse. Sentiu lágrimas escorrendo de seus olhos quando uma de suas palmas se chocou fortemente contra sua nádega, a sensação ardente se misturando com o afago que a fricção entre os sexos causava em seu interior.

- Você gosta, né? - falou entre arfares, o ritmo ficando cada vez mais rápido. - Gosta de quando eu te machuco?

Você não conseguia falar, então apenas grunhiu contra o travesseiro, uma fina linha de saliva escorrendo de sua boca quando ele levantou sua cabeça pelo cabelo, puxando-o com força. 

- Se eu te machucar bastante, assim - fincou as unhas em sua cintura, sentiu seu interior se contrair. - você realmente me aperta mais - riu, comprovando sua teoria. 

Largou sua cabeça de volta, agora te empurrando contra os travesseiros, os quadris se chocando cada vez mais rápido quando você finalmente chegou em seu ápice ao redor do comprimento dele. Toji continuou maltratando sua entrada por mais alguns minutos até se retirar apenas para despejar seu sêmen em suas costas.

Suspirou, se jogando ao seu lado na cama. 

- Eu sempre te limpo, você sabe. - disse como se tivesse lido seus pensamentos. - Tenho pensado bastante. - você estranhou, ele não era do tipo que gostava de conversar depois do sexo. 

Se virou para você, segurando suas mãos; você o soltou apenas para passar os dedos pela testa molhada dele, jogando os fios para trás. Ele ficava ainda mais bonito assim.

- Pode falar, senhor. - disse sorrindo, ainda distraída. 

- Eu tô ficando puto com essa situação da gente. - você engoliu em seco, imaginando se o dia seria miserável ao ponto de você ter seu coração partido duas vezes seguidas. - Isso é tipo...um namoro? sei lá, eu não faço isso há muito tempo.

Suspirou de alívio, um sorriso que ia de orelha à orelha:

- É. É sim, Toji.

Fushiguro fechou os olhos e apoiou a cabeça na cabeceira. 

- Que bom, então.


Notas Finais


slay.


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