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História Everybody's Broken - Something to Believe in


Escrita por: lara_henio

Notas do Autor


Genteee, a fanfic está acabando!! Sim :(
Mas ainda tem muita coisa para acontecer nos poucos capítulos que ainda restam (se não me engano, 5).

Capítulo 21 - Something to Believe in


“Hoje à noite eu vou me recuperar
Hoje à noite eu vou criar coragem
Vou encarar a noite e fingir
Que tenho algo em que acreditar”

Haviam acabado de deixar o bar e Emilly reclamava de fome.

- Espera até chegarmos na sua casa – riu Jon quando ela quis ir a um fast food.

- Eu não vou aguentar! – resmungou.

- Por que você não comeu lá? – arqueou uma sobrancelha.

- Porque eu estava ocupada demais sendo tiete sua.

Jon riu ao lembrar-se de como ela agitara todas as pessoas ao redor enquanto eles tocavam. "Vamos lá, balança esse rabo!", gritara para um roqueiro no canto do bar.

Acabou cedendo ao seu pedido e pararam em um mercado vinte e quatro horas para que ela comesse um sanduíche. Emilly sempre passava no quarto da avó assim que chegavam, olhava-a dormindo até perceber seu peito subindo e descendo, só então ia para o quarto com Jon.

Trancou a porta, virou-se deparando com ele de cueca em sua cama e começou a se despir.

Jon sentiu os seios quentes tocando suas costas, ela já dormia há alguns minutos naquela mesma posição e ele ainda não sentia o menor vestígio de sono. David ficara mais nostálgico do que nunca, sentia falta de Claire e reclamara sobre o setlist romântico daquela noite. Ele criticara mais Julia do que o próprio Tico quando Jon contara sobre a gravidez dela com Daniel.

- Nós sempre te alertamos, Jon, infelizmente você precisou dessa perda de memória para se separar e ver quem ela realmente é – dissera ele.

Por outro lado, ele sentia-se ligado a ela ainda, passaram por muitas coisas mesmo depois do acidente. Não podia deixar de se decepcionar, Julia sempre parecera-lhe sincera, mesmo quando os relatos dos amigos apontavam contra ela, ele quis acreditar que ela estava falando a verdade. Mas ela fora para a cama com outro, ela simplesmente limpara as lágrimas que chorara em sua frente e fora embora com Daniel.

Virou-se e envolveu Emilly entre seus braços, gostava de sentir sua pele nua enquanto dormiam, gostava de acordar ao seu lado, ouvir seus assuntos. Ela abriu os olhos como se ouvisse seus pensamentos a chamando, beijou-o como se respondesse que se sentia da mesma forma em relação a ele.

Jon desceu os lábios por seu pescoço, as mãos alisavam suas coxas, abriu-lhe as pernas. Emilly massageou seu membro, os lábios enroscados nos dele, sentiu-o pulsando em suas mãos. Ele introduziu de uma só vez, vorazmente estocava em ritmo constante enquanto ela gemia alto. Segurou suas coxas, puxando-a mais contra si, sem parar os movimentos, gritou baixo. 

Abraçou-a forte quando sua respiração já normalizava, afagou seus cabelos emaranhados.

- Jon? – sussurrou ofegante.

- Sim?

Estalou a língua em sinal de irritação.

- Droga!

- O que foi? – riu ele.

- Eu te amo.

Ele olhou em seu rosto, abriu a boca, mas Emilly tapou-a com a mão.

- Shh.

Ela temia ouvir a resposta, e Jon nem decidira qual seria.

Ele a deixou em casa pontualmente às duas horas da tarde, depois de voltarem do cemitério, não tocaram no assunto do ocorrido da noite anterior, embora ambos esperassem que o outro começasse tal conversa. Ele beijou-a mais profundamente do que o normal em suas despedidas pela manhã.

O plano era ir para seu apartamento, assistir TV tomando cerveja e fazer exercícios vocais no fim do dia, mas fez um retorno e dirigiu para o hospital.

A recepção estava vazia, assim como quase todo o hospital. Subiu pelo elevador até a cantina, mas não encontrou nenhum rosto conhecido. Voltou para a recepção e encontrou uma atendente morena que nunca vira lá antes.

- Boa tarde, senhor, posso ajudá-lo? – perguntou com um sorriso infantil.

- Hã... Eu estou procurando a Julia.

Ela franziu o cenho fazendo um muxoxo.

- Desculpe, é uma médica?

Jon riu sem graça.

- É a outra recepcionista – a moça continuou com expressão aturdida – Uma loira, costuma ficar aqui a essa hora.

- Ah, sim, eu não cheguei a conhecê-la.

Dessa vez, Jon assumiu a expressão confusa.

- Ela trocou de turno?

- Não, senhor, ela saiu do hospital. Sequer chegou a dar aviso prévio, por isso me contrataram às pressas.

Jon quis perguntar mais coisas à menina, mas ela provavelmente não saberia respondê-lo, precisava se informar com alguém que a conhecesse.

- Sabe onde está o Dr. Crispin?

Subiu até a sala onde costumava se consultar com ele, o médico estava apático, Jon pensou que talvez estivesse doente. Henry cumprimentou-o com pouco ânimo, quase rude, mas com palavras polidas.

- Está com algum problema? Sente dores de cabeça?

- Não – Jon pigarreou – Vim falar com Julia. A nova recepcionista me disse que ela não está mais aqui, pensei que talvez você soubesse de alguma coisa, já que tinha conseguido esse emprego para ela no começo.

Henry endureceu ainda mais as feições, pousou a caneta na mesa e recostou-se melhor na cadeira.

- Ela foi embora com os pais.

- Como? – pensou ter entendido errado.

- Sua gravidez é de risco, não podia continuar trabalhando.

Jon passou as mãos pelos cabelos, umedeceu os lábios com a língua.

- Mas tão cedo...?

- Praticamente seis meses? – Henry elevou a voz.

- Seis – repetiu ele, aturdido.

Despediu-se do médico sem palavra alguma, apenas acenou com a cabeça e saiu, as paredes do elevador pareciam se fechar cada vez mais enquanto descia ao térreo. Foi até o carro, mas não deu partida, não sabia para onde ir nem o que fazer. David ligou em seu celular antes que pudesse pensar em algo.

- Dave, não posso falar agora, estou no trânsito – mentiu ele – posso ir até aí?

- Sim, Tico está aqui com o Phill, sabe como é, a gente queria confraternizar um pouco com ele fora do trabalho.

Jon não se importou em falar sobre sua vida pessoal na frente do novo integrante da banda, se queriam incluí-lo como amigo aquele era um bom jeito de começar.

- Seis meses, eu e ela estávamos juntos, não? Foi antes da turnê.

Tico estava irônico e agressivo em suas respostas.

- Ah, sim, quando ela podia transar com você além do Daniel.

- As datas não alteram nada – completou David – O próprio Daniel admitiu que é o pai.

- E se ele estivesse mentindo? – questionou Jon – Ou pior, e se ela mesma tivesse mentido para ele por medo de que eu não quisesse assumir? Ela poderia ter feito isso só para garantir que seu filho não nasceria sem pai, Daniel é louco por ela mesmo.

- Jon, por que raios ela mentiria para ele sem sequer ter uma resposta concreta sua sobre você assumir ou não a paternidade? – vociferou David.

- Se ela disse isso para ele é porque ela mesma tinha certeza – opinou Phill, ganhando a simpatia dos outros dois colegas.

Jon suspirou profundamente vendo-se de novo em frente à grande questão sobre Julia o ter ou não traído. E claro, seus amigos manteriam a mesma opinião que sustentaram desde o inicio, e ele continuaria entre um e outro, mas dessa vez não ouviu a explicação de Julia, só podia basear-se em tudo aquilo que ela não dissera. Seria justo?

Tentou seguir com os planos iniciais que fizera para a noite de domingo, mas sua cabeça estava transtornada por pensamentos do dia. Não conseguiu compartilhar o assunto com Emilly, na verdade, apressou-se em desligar antes que ela percebesse que havia algo errado com ele.

No dia seguinte, acordou pensando em voltar ao hospital para conversar com uma das colegas de trabalho que dividiam turno com Julia, mas lembrou-se que pela manhã ficava a morena assustadoramente mal encarada. Não desistiu, foi para o estúdio pela manhã e avisou que demoraria um pouco mais para voltar do almoço, pois procuraria um novo suporte novo para seu microfone.

Precisava descobrir o máximo de informações que pudesse, apesar de ter o número do celular de Julia gravado nos contatos do seu, deixaria para ligar apenas em última hipótese. Dirigiu novamente para o hospital assim que passou o horário de almoço comercial, lá estava a loira simpática que dividia o turno da tarde. Ela pareceu assustada com sua presença.

- Boa tarde, o senhor tem consulta com o Dr. Crispin?

- Não, desculpe vir te incomodar, mas será que nós poderíamos conversar por um instante?

Ela olhou para a recepção vazia e a novata que voltava ao posto.

- É sobre Julia – justificou ele com voz ansiosa.

Ela concordou no mesmo instante e conduziu-o até a sala de descanso dos funcionários do primeiro andar, que encontrava-se vazia àquele horário. Jon sentou-se à mesinha e Amber serviu café para ambos.

- O que você quer? – perguntou ela deixando de lado o tom polido de funcionária.

- Por que ela foi embora?

Amber deu de ombros.

- O médico a dispensou do trabalho e ela não tinha como se sustentar, os pais jamais mandariam dinheiro para cá enquanto ela vivia naquela quitinete, ela se viu obrigada a ir com eles.

- Quando foi isso?

- Faz uma semana.

- O filho...

- Filha – interrompeu Amber.

Jon ergueu as sobrancelhas.

- A filha é realmente do namorado dela?

- Namorado? O Henry?

Jon quase derrubou o copo de café em suas mãos, Amber piscou os olhos com força, repreendendo-se pelo que dissera.

- Eles estavam juntos?! Dr. Crispin é o pai?

- Não! Você perguntou se era do namorado dela, de qual outro poderia estar falando? Sei meses de gestação, eles ainda nem se conheciam, pelas minhas contas, você era o namorado dela.  Até onde eu saiba, o pai é você mesmo.

Tudo fez sentido, Henry estava mal por causa da separação.

- Ela te disse isso?

Amber franziu o cenho.

- Por que você não vai falar com ela? Sei que ligação entre estados é cara, mas não seria um problema tão grande para você.

Ela estava realmente irritada e Jon não queria insistir sob a possibilidade de acabar apanhando.

- Tudo bem, obrigado mesmo assim.

Voltou para o estúdio ainda mais cheio de problemas do que antes, parecia que quanto mais tentava esclarecer as coisas, mais confuso acabava.

Phill afinava a guitarra enquanto David e Tico regulavam o som do amplificador.

- Julia estava namorando o Dr. Crispin – declarou assim que entrou na sala.

Todos o olharam aturdidos por um instante, mas David recompôs-se rapidamente.

- Entretanto...?

- Onde Daniel entra nessa história? Ele me disse que era o pai e que estavam juntos.

- Como sempre estiveram, Jon, por cima dos galhos de alguém – concluiu ele com um suspiro.

- Espera aí, você descobriu isso enquanto procurava um suporte de microfone novo? – questionou Tico.

Jon não queria que eles soubessem sobre suas idas ao hospital, ou o quanto vinha refletindo sobre a paternidade do filho de Julia. Mudou de assunto dando a entender que não queria mais pensar em nada relacionado a ela, mas continuou repensando tudo que descobrira. Não podia desmarcar com Emilly, tinha que buscá-la no trabalho e passaria a noite em sua casa, mas não conseguiria disfarçar seus tormentos.

 - O que foi? – perguntou ela assim que entrou no carro.

Ele nunca entendera seu instinto para decifrá-lo só pelo ar que respirava. Ignorou a pergunta enquanto a beijava, esperou que se acomodasse e colocasse o cinto.

- Julia está grávida – sussurrou sem olhar para ela.

Seus olhos o puxavam, ela o encarava com curioso silêncio.

- Você é o pai? – sua voz era isenta de emoções.

- Não sei.

Encarou-a de volta, sua pele não formava uma única ruga de preocupação.

- O que houve?

Ele começou a contar, o encontro com Daniel quando este contara a novidade, os parabéns que mandara por Sharon, a conversa com Henry e com Amber, e as conclusões dos amigos.

- Ela te traía, não?

- Emy, eu não sei.

- Você não se lembra. – corrigiu ela – Saber você sabe.

Concordou com a cabeça, apenas para não continuarem com aquela discussão. Não esperava uma reação tão defensiva de sua parte, mas eles ainda tinham outro assunto pendente como casal, um em que Jon definitivamente não tinha cabeça para. 

Ela manteve o silêncio que se instaurara no carro, Jon colocou a mão sobre a sua quando parou no farol, ela sorriu levemente. Pensava consigo mesma que estava sendo muito dura com ele, ela mesma dispensara sua resposta, estava punindo-o por seu próprio arrependimento por ter dito que o amava. Agora ele precisava desabafar sobre as sombras de uma possível paternidade, ela estava fazendo o que provavelmente seus amigos também fizeram e ele não tinha mais a quem recorrer.

Voltou a conversar normalmente só depois de sua avó deixá-los sozinhos na cozinha.

- Você acha que ela não o traiu?

Jon respirou aliviado por ela voltar a lhe dirigir a palavra.

- Eu não sei, ela me parecia convincente, mas todo o resto aponta contra.

- E quanto à gravidez?

- É tudo relativo, Emy, se ela me traiu o filho não é meu.

- Ou sim, poderia ser seu também, só que em menor probabilidade. Mas o primo dela afirma que eles estão juntos e ele é o pai, o que faria todo o sentido, mas ainda assim você hesita em desacreditar dela, porque o primo não é uma fonte lá muito confiável.

Jon estava sem palavras.

- Ele sabia porque ela o havia contado, ela contou para ele e não para você, porque de alguma forma ela deduziu que não era um assunto seu. Jon, a resposta é óbvia.

- Por esse raciocínio, sim.

- Tem outro? – ela ergueu uma sobrancelha.

- E se tiver algo que eu não fiquei sabendo?

Emilly suspirou.

- Por que você insiste em tentar defendê-la? Por você não ter ouvido o lado dela? Pois o silêncio dela é justamente a prova de que você não é o pai.

Jon assentiu com a cabeça e desviou os olhos para a pia cheia de louça que os esperava. O assunto estava encerrado.

(...)

Um mês e meio se passou.

Para muitos poderia parecer pouco tempo, mas para Daniel fora uma longa temporada de trabalho árduo. Sim, ele voltara a beber, na verdade, nunca chegara a parar totalmente, mas não havia perdido o controle sobre seus projetos. Ele não conseguira falar direito com Julia, ela o evitava ao máximo e não havia muito que ele pudesse fazer. Beber era seu maior e único consolo em meio ao vazio que ficava, como em todas as outras vezes em que, de alguma forma, ela o deixava.

Henry tivera mudanças mais bruscas, saíra com Sharon por duas noites, apenas para suprir a abstinência de sexo em que estivera desde que conhecera Julia. Claro que ela esperava algo sério ou um envolvimento maior entre eles, mas ele deixara claro o que queria, e que não ligaria no dia seguinte. Sharon era diferente com ele, principalmente na cama, tinha uma inteligência fria e uma constante visão calculista, mas entregava-se por completo, explorava diferentes prazeres e posições.

Seu trabalho nunca permitira que ele se distraísse ou se entregasse a alguma preocupação que não fosse os pacientes e os procedimentos médicos. Ainda assim sobrava tempo para se angustiar com tudo o que acontecera e, principalmente, o que não acontecera. Se ele e Julia tivessem tido a chance de passar mais tempo juntos antes dela descobrir a gravidez, talvez ela pensasse duas vezes antes de ir embora e terminar o que eles mal começaram.

Jon corria para que o tempo passasse o mais devagar possível, tanto para que pudesse aproveitar melhor tudo o que acontecia, quanto para conseguir conciliar tudo o que tinha para fazer. Em um mês eles conseguiram terminar o álbum cujas composições Jon estava acumulando desde suas aulas com Julia. Também regravariam You Give Love a Bad Name, por insistência de David, ainda em espírito de drama por causa do término. Ele tentara reatar com ela durante todo o tempo em que estiveram separados, saíram algumas vezes, mas Claire estava realmente decidida a não voltar atrás, e ele acabou desistindo.

O passo seguinte seria conseguir contrato com uma gravadora, o que daria mais trabalho do que compor o próprio álbum, mas David salvou-os outra vez. Ele havia inscrito a banda em diversos concursos, mas apenas um confirmou a participação deles, não era qualquer um. O concurso seria transmitido na TV embora em um canal desconhecido e em horário de pouca audiência, gravado em Manhattan, valendo um prêmio principal de 200 mil dólares e um contrato de dois anos com a gravadora Geffen. Eles não conseguiram sequer o terceiro lugar, mas a visibilidade fez com que os antigos fãs voltassem a acompanhar a banda e a gravadora anteriormente usada por eles quisesse um novo contrato para mais dois discos.

A primeira decisão, além de aceitarem o contrato na mesma hora, foi pedirem demissão do bar onde vinham se apresentando aos sábados. Assim que saíram do concurso, também precisaram marcar um show na própria New Jersey City em que tocaram os sucessos dos dois primeiros álbuns. David já não dava mais conta de agir como empresário da banda, mas também não tinham tempo ou recursos para contratar alguém. Emilly começou a fazer alguns favores para eles, algo que pareceu uma excelente idéia a princípio, mas logo se tornou um desconforto para Jon. Precisava conviver com ela pouco mais do que o normal, mas foi o suficiente para desencadear problemas que os dois não costumavam ter. As discussões que tinham por problemas da banda começaram a se estender para quando estavam fora do estúdio, era como se Jon trabalhasse vinte e quatro horas por dia.

Nenhum dos outros se incomodava realmente com a presença ou com o trabalho dela, o problema realmente estava em misturarem as relações pessoais e profissionais. Assim que concluíram o álbum, começaram as gravações com a antiga gravadora, processo que demorava mais tempo do que Emilly supunha e atrapalhava para conciliarem pequenos shows que tentavam realizar. Jon desvencilhou-se dos horários puxados de trabalho e conseguiu contatar uma empresa de representação empresarial, que basicamente recomendava um empresário de acordo com o perfil do cliente, poupando-os do trabalho de coletar currículos e entrevistas. Foi quando Alec surgiu em suas vidas tomando o lugar de empresário que até então só Phillip conseguira desempenhar integralmente.

Tudo em apenas um mês e meio, depois de meses de dedicação à banda quando não pareciam chegar a lugar algum, finalmente os projetos deslancharam. Jon finalmente sentia que conseguira, sua vida estava reconstruída, ele tinha um rumo e seus próprios passos foram dados. Claro que se olhasse alguma vez para trás ainda veria a lacuna deixada pelos quatro anos cujas memórias foram apagadas, mas ele não olharia, apenas para frente onde tudo era claro mesmo quando incerto.


Notas Finais


Ai, Jon :')


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