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História Everything Changes - Recebo visita pela janela


Escrita por: Lyn_

Notas do Autor


Então aí está, último capitulo. Essa fanfic é pequena , então espero que tenham gostado.
Obrigada ~hocks_happy~ que me deu uma ótima ideia para o apelido da Katerina e a ~lelemahomie~ por terem acompanhado.

Capítulo 6 - Recebo visita pela janela


Eu tinha meus olhos fixos nos dela. Azuis. O mesmo da garota da minha lembrança. Katerina. Como eu a havia esquecido? Não, não a esqueci, ela somente estava bloqueada. Minha mente estava bloqueada.

Mas agora ela estava ali, na minha frente. Será que ela também se lembra de mim? Ou mil e uma memórias não são suficientes para ter alguém guardado? Ela não mudou nada, o jeito meio tímido, os traços, a voz suave...

- Katy – digo quase num sussurro e estendo minha mão, para tocar seu rosto. Seus olhos se enchem de lágrimas e ela sai correndo para fora do bosque, em direção a sua casa. O que aquilo significava?

 

                        POV’s Katerina

 

Justin. Justin. Justin. Aquele é o meu Justin.

Lágrimas caiam sem parar pelo meu rosto. Ele me deixou! E agora voltou...

Katy.

O apelido que me dera, pouco tempo depois de nos conhecermos. Que martelou na minha cabeça por tempos depois que me deixara. Sua voz rouca pelo qual me apaixonara. E aquele sorriso... Oh Senhor! Como não me lembrei assim que o vi?

Ele me fez sofrer por meses, me deixou, sem me despedir, sem dizer o por que.

Corri para meu quarto com as mãos encobrindo o rosto e secando as lágrimas que caiam. Fechei a porta e a tranquei, pulei na minha cama, peguei o Coco, meu urso branco e o abracei e chorei.

Toc toc

Ouço alguém batendo na porta meia hora depois, quando eu havia conseguido conter as lágrimas.

- Sim? – digo com a voz rouca.

- Está na hora do jantar, Katerina – escuto a voz de Marta do outro lado da porta.

- Não estou com fome, Marta.

- Aconteceu algo? – a escuto perguntar com um tom de preocupação.

- Não, Marta – digo, e sussurro depois: - Nada de grande importância. Nada de grande importância para você.

A escuto se retirar e respiro fundo, me levanto e vou para o banheiro. Tomo um banho relaxante e por um momento, somente um momento, esqueço de Justin.

Escovo meus dentes e arrumo minha cama, sento e pego um livro para ler.

Toc toc

Escuto cerca de uma hora depois.

- Sim, Marta? – digo, mas ninguém responde. Levanto-me e vou até a porta, mas não havia ninguém.

Toc toc

O barulho vinha da janela. Fui até lá e a abri, me deparando com Justin preso num cano, pisando no peitoril da janela.

- O que faz aqui? – pergunto.

- Vim te fazer uma visita.

- Precisa ser pela janela? A porta não seria mais simples?

- Sempre foi assim não foi? – ele respondeu e fez sinal para que desse espaço para ele entrar. Ele pegou um pouco de impulso e entrou.

- Mas antes meu pai o proibia e você não podia ficar entrando na casa.

- Marta estava na sala. Não queria assustá-la subindo até aqui.

- Mas o que faz aqui? – repito a pergunta. Justin bate as mãos uma na outra e acena para o banheiro, perguntando se podia lavar as mãos e anda até ele.

- Eu queria te ver. Você fugiu do bosque – percebi que ele estava meio receoso ao dizer isso.

- Hum... – foi tudo que consegui responder. Ele aparece de novo. Eu fico parada esperando ele falar, mas ele simplesmente me encara, por um momento também consigo encará-lo, mas depois olho para baixo e sinto minhas bochechas corarem.

Escuto-o se aproximar.

- Será que seria possível você parar de agir como se eu fosse qualquer garoto que estivesse te encarando? – ele diz perto do meu ouvido e sinto os pelos dos meus braços se eriçarem. Mas o que eu podia fazer? Passei 5 anos sem o ver, me convencendo que ele não voltaria, isso até esquecê-lo e um dia, ele simplesmente aparece na porta da minha casa. Sem se lembrar de mim, assim como eu não me lembrava dele.

E era como se fosse outro garoto qualquer. Ele estava diferente, mais alto e mais musculoso, mais maduro, seu cabelo não tinha mais a franja e seus braços tatuados... Era como se fosse um novo garoto chegando, ou melhor, um homem.

Eu não havia mudado tanto, era quase a mesma garotinha, mesmo com 17 anos. Eu também havia amadurecido, mas eu vivia longe da cidade o que me deixava mais ingênua do que as outras garotas da minha idade.

- No que você pensa tanto? – ele pergunta.

- Nada.

Eu não queria conversar com ele e resistia ao impulso de abraçá-lo. Meu coração doía com a surpresa que havia me causado e eu sentia que pudesse começar a chorar a qualquer momento.

- Por favor, sabe como foi difícil para mim? Eu não queria ter feito aquilo, eu...

- Então, Justin, por favor, só me diz por que? Por que você não se despediu ao menos? – digo levantando meu olhar para o seu e uma lágrima escorre pelo meu rosto.

- Meu pai não deixou. Ele me obrigou a não contar nada. Eu queria ter ficado aqui, com você.

- Você podia ter me contado, ele não iria desconfiar. Sabe como passei mal por sua causa? Foram meses, foram dois anos sofrendo por você, Justin! – digo tentando manter minha voz calma. E lágrimas descem pelo meu rosto.

- Para mim foi a mesma coisa – ele disse calmo, pegando meu rosto com as mãos, fazendo-nos olhar nos olhos um do outro. – Eu sofri também. Eu estava a quilômetros de distancia com meu pai gritando comigo porque eu queria desistir de viver.

Uma lágrima escorreu pelo seu rosto e a sequei.

- Eu voltei, eu estou aqui. Por favor, me perdoa, Katy? – ele disse. Passei meus braços em sua cintura o abraçando e ele passa seus braços ao meu redor.

- Ok. Eu te perdôo.

Ele me põe na cama, e se senta na poltrona do meu pai, que também o pertence, quando vem aqui. Ele apaga luz e consigo somente ver seu olhar com a pouca luz que vinha da lua.

- Durma – ele sussurra.

- Tenho medo de que tudo não passe de um sonho.

- Eu irei estar aqui amanhã, Katy.

Um silêncio se segue.

- Justin?

- Sim?

- Você poderia dormir comigo?

O escuto se levantar da poltrona e dou um espaço para ele na cama. Ele se deita ao meu lado, por cima da colcha. Abraço sua cintura e coloco minha cabeça no seu peito.

- Eu te amo, Justin.

- Eu também te amo, Katy – ele diz, me dá um beijo na testa e depois sussurra: Sempre.


Notas Finais


Eles são muito do tipo 'felizes para sempre' não?
Espero que tenham gostado!


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