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História Everything Has Changed - A volta


Escrita por: DrewDeeh

Notas do Autor


Sinopse feito por Ifvcked do Fairy Edits e por Smoak Queen do Haunting Edits.
Personagens:
-Aria Petrova como Selena Gomez
-Theo Petrova como Ansel Elgort
-Dave Petrova como Jeremy Jordan
-James Petrova como David Schwimmer

Capítulo 1 - A volta


Fanfic / Fanfiction Everything Has Changed - A volta

Estava na arquibancada do colégio assistindo ao treino de basquete do meu irmão. Estávamos na cidade a apenas duas semanas e ele já era o capitão do time. Queria ser tão descolada quanto ele, por mais que dissessem que gêmeos são iguais, éramos totalmente diferentes e não parecíamos tanto.  

—Vai ficar só olhando? — Theo perguntou segurando a bola, o suor pingava de seu cabelo castanho.  

—Sim, sabe que não sou esportiva. — disse entediada.  

—Devia fazer amizades. — sorri para ele e me levantei jogando minha mochila no ombro.  

—Ser a filha do chefão não serve para mim. Seguirei seu conselho. — bati em seu ombro e ele sorriu.  

Sai da quadra indo até minha sala favorita, a de biologia. Tranquei a porta assim que passei por ela e sorri maliciosa para o professor de óculos de grau em sua mesa.  

—Aria, deseja algo? — o senhor Wiliam perguntou, me fazendo sorrir maliciosa. Coloquei minha bolsa em uma carteira e tirei o casaco que usava. Ele não era sexy, nem bonito, mas eu adorei seu jeito desengonçado, nunca tinha pegado um assim. Seu cabelo é preto, um pouco longo enrolado, totalmente bagunçado.  

Ele me olhava atentamente cada movimento que eu fazia. Tirei a blusa e me sentei na escrivaninha colocando os pés na cadeira. Wiliam deslizou suas mãos pela minha perna até chegar na minha cintura.  

—Você é bem ousada, Aria. — falou próximo do meu rosto, mordi seu lábio inferior e me sentei no seu colo começando a tirar seu cinto. Suspirei no seu ouvido ao sentir seus dedos a procura do fecho do meu sutiã.   

[...] 

Fechei a porta do apartamento em que estava vivendo com meu irmão, desde que voltamos da Suíça e acabei sendo surpreendida com uma intensa movimentação. 

—O que aconteceu? — perguntei alto para que todos escutassem e olhando para eles, a governanta parou na minha frente sorrindo gentilmente.  

—Seu pai voltou, vocês voltaram para a antiga casa. Iriam a um restaurante hoje à noite, ele tem algo para contar. Seu pai mandou a roupa e ela está no quarto.  

—Claro. — revirei os olhos indo até meu quarto, na cama tinha um vestido vermelho cheio de brilhos. Joguei minha mochila ali seguindo para o banheiro. 

Levou pelo menos duas horas para que eu ficasse pronta e mais duas pessoas para me ajudarem. Sacudi minhas mãos as expulsando do quarto e andei até minha penteadeira, pegando meu perfume favorito.  

Voltei para frente do espelho ajeitando meu cabelo que estava com babyliss. Enquanto ajeitava meus fios na posição que eu desejava, vi a figura do meu irmão aparecer atrás de mim.  

—O que quer? — perguntei me aproximando do espelho o suficiente para checar minha maquiagem.  

—Precisamos ir, o carro já chegou. — Suspirei me virando para ele e sorri de lado.  

—Sabe do que se trata isso? — questionei fitando seus olhos, o moreno negou e eu fechei os olhos por alguns segundos, assim recarregando minhas forças para enfrentar o que tivesse por vim.  

—Vamos. — Assenti e peguei minha bolsa saindo do quarto na frente do meu irmão.  

Como ele tinha avisado o carro nos esperava. O segurança abriu a porta e eu apenas o cumprimentei com um sorriso. Sentei na ponta apostada do banco e fitei a janela. Minhas mãos suavam e meu coração batia freneticamente com o medo do que poderia acontecer. Por conta do nervosismo eu mexia em meus dedos, puxando e batucando na minha perna. Meu pai é bem direto, por isso um jantar após sua chegada da Suíça é algo bastante estranho.  

—Vai dar tudo certo, Aria. — O fitei e dei um pequeno sorriso.  

—Você disse o mesmo quando ele nos contou que iria se casar novamente.  

—No final, deu tudo certo. — apenas suspirei, não queria começar uma briga por nossa madrasta.  

Levou mais um tempo até chegarmos ao restaurante mais luxuoso de Atlanta. Como de esperado o segurança abriu a porta para nós e nos conduziu até a mesa mais afastada do local, onde se encontrava meu pai e meu outro irmão, Dave tem 25 anos e é o primogênito, por isso o queridinho do papai.  

—Crianças! — meu pai exclamou soltando sua taça de vinho e vindo nos cumprimentar. — Bom vê-los novamente.  

—Oi, pai. — disse o abraçando e logo me afastei parando ao seu lado. — Oi, Dave. — sorri sem mostrar os dentes para ele que por sua vez apenas balançou a cabeça.  

Olhei em volta atrás de uma dica do que poderia ser tudo isso, mas nada me dizia.  

—Vamos nos sentar. — meu pai falou gentilmente apontando para a mesa com cadeiras em excesso para esse jantar.  

—Então do que tudo isso se trata? — perguntei após me sentar, então direcionei meu olhar para ele que sorriu brincalhão.  

—Não posso jantar com meus filhos? — ele perguntou colocando sua mão entrelaçada com a outra em cima da mesa.  

—Pode. — respondi repetindo seu movimento e me inclinando para frente. — Mas isso nunca me fez ganhar um vestido novo ou uma mesa enorme para quatro pessoas.  

—Você sempre querendo ser a mais esperta. — Dave falou e balançou a cabeça negando, pude até escutar uma risadinha, ele me olhou e pelo seu olhar sabia que algo bom não viria daí.  

—Por que não vamos direto ao ponto? — perguntei intercalando meu olhar nos dois velhos.  

—Onde está a Krystal e a Charlotte? — Theo perguntou tentando mudar o clima da mesa e eu o encarei com raiva.  

—Ainda na Suíça. Logo estarão de volta. — meu pai respondeu tranquilo e isso estava me deixando agoniada.  

—Pensei que apenas eu e o Theo ficaríamos aqui. Já que CIA, FBI e Interpol estão atrás de você, papai. — falei sarcástica e ele assentiu.  

—Não exatamente de mim, querida. Por isso, voltei. Nada melhor do que reunir minha família. — revirei os olhos, por mais que eu o amasse, ele não sabia o que era isso.  

Meu pai e sua atual mulher tinham uma cervejaria, ou melhor uma fachada para todo o tráfico que faziam, até que um dia algo deu muito errado e ele nos levou para a Suíça começando um outro negócio por lá, que está indo muito bem por sinal. Foram ótimo anos por lá, a única parte ruim era que não podíamos sair, então estudei em casa juntamente com o Theo. Ficar em casa por tanto tempo tinha me mudado, para mim não é tão fácil fazer amizades com pessoas normais, o que faz Theo ser meu oposto. Isso acabou me causando alguns problemas com meu pai, que acabou me mandando para cá como "punição".  

—O que o senhor quer de nós? —Theo perguntou sem muita paciência e meu pai suspirou.  

—Já que não podem esperar até o jantar, vamos começar. Eu e Dave conseguimos uma incrível proposta de negócio que me fez voltar, vocês sabem o quanto maravilhoso é trabalhar aqui. Então, hoje fecharemos o negócio e sei que preciso levar vocês. 

—Para que? — Theo questionou confuso. — Não fazemos ideia de nada do seu negócio.  

—Porque vocês são parte do negócio. — meu irmão me olhou aflito, meu pai continuava com uma expressão de tedio. — Essa é uma família bastante tradicional na nossa área e por conta disso, seguem uma tradição ao fecharem negócios. — Theo segurou minha mão com medo do restante da frase, por mais insano que tudo isso parecesse eu sabia que ele não iria nos matar e isso já era um grande alivio.  

—Eu não quero fazer parte disso. — falei me levantando, Theo fez o mesmo. — Seu queridinho está bem e ele é muito melhor que nos dois, por isso se satisfaça com ele. — disse apoiada na cadeira de Dave, que sorriu convencido.  

Theo me acompanhou para sairmos dali, mas os seguranças vieram para nossa frente, bufei me virando e agora os outros dois estavam de pé.  

—Não perguntei, Aria. — ele falou firme, olhei para Theo e sabia que ele estava com medo, tanto quanto eu.  

—Nem eu, James. — rebati e ele sorriu de lado.  

—Você é sempre tão audaciosa. Por que não pode ser como seus irmãos? — ele perguntou se aproximando.  

—Porque não o temo como eles. — respondi com uma cara de debochada o fazendo ri.  

—Eu sei e isso é o que eu mais amo em você, borboletinha. — engoli a seco dando um passo para trás com meu apelido de criança. — Acho que a escolhida será você para isso, seu irmão nunca teve jeito mesmo. —  olhei em seus olhos e ele parecia orgulhoso da escolha.  

—Já lhe disse que não quero fazer parte do seu negócio. Você já me tirou muita coisa por causa dele, não acha? — questionei olhando diretamente para seus olhos castanhos escuros. Meu pai desviou e me deu as costas tomando seu lugar na mesa novamente, Theo estava sem reação, já Dave se sentou.  

—Acho que... Foi na mesma proporção, o que lhe foi tirado e dado. — gargalhei sem acreditar em suas palavras e me voltei a mesa, apoiando minhas mãos nela para o olhar.  

—Eu não tenho mãe desde que tenho 5 anos, eu nunca tive um amigo de verdade, porque você não deixou, passei a maior parte da minha vida presa dentro da minha própria casa, além de ter um enorme alvo na minha cabeça só por ter metade do seu DNA. O que eu ganhei em 17 anos de vida? Ainda não vi nada. — ajeitei minha postura e cruzei os braços o encarando. Ele não conseguia me olhar, nunca foi bom em lidar com a verdade. —Eu preferia morar em uma casa de um quarto, alugada, mas ter amigos e uma mãe, além de saber que se eu for só na esquina não serei morta por seus inimigos. — senti uma lagrima descer e a limpei rápido, apenas Theo me olhava, afinal compartilhávamos o mesmo sentimento.  — Mais uma vez, eu não vou fazer parte disso.  

—Você não tem escolha, Aria. Já está feito. — meu pai falou antes que eu me mexesse. — Você tem uma vida invejada por tantas pessoas, por essas pessoas que você tanto diz que queria ser. Apenas agradeça tudo que lhe dei. Você está dentro do negócio assim como seus irmãos. Não tem mais nada para ser discutido.  

—O que o você me deu mesmo? — questionei aproximando minha cabeça fingindo que iria escutar melhor.  

—Eu não te matei por ter ido para a cama com mais de 20 seguranças meus. — gargalhei o encarando.  

—Mas o Theo pode dormir com a nossa professora de matemática? O Dave dormiu com a governante 3 da Suíça. Ate você já pulou a cerca que eu sei, mas eu tenho que ser agradecida por estar viva? Por favor, papai, faça algo para ter algum argumento. Até lá, não lhe devo nada, por que pela lei tudo que me deu é obrigação sua e se eu agi de tal modo deve ter sido por algo que você fez, já pensou?   

—Não irei repetir, Aria Kimberly Petrova. — ele me encarou e eu apenas sorri, por mais que aquela sua expressão fosse assustadora, não deixaria ele ganhar.  

—Como ela vai ajudar, pai? Para que precisa de uma adolescente de 17 anos? — Theo perguntou, por mais que ele odiasse nosso pai, sempre o temia. Afinal tínhamos a prova da raiva dele em nossa pele.  

—Logo saberão, não irei discutir os detalhes assim. — ele falou chamando garçom, eu continuava em pé olhando todo aquilo sem acreditar que ele venceria. Seu exército cercava a área da mesa sem me dar espaço para fugir.  

Bufei sem esperança e segui na direção do banheiro, mas um segurança me parou.  

—Não posso ir ao banheiro, James? — perguntei alto fazendo ele me olhar confuso.  

—Claro que pode, querida. Mas sabe por precaução, vá acompanhada. —sorri maliciosa para ele e analisei o segurança na minha frente. — Theo, vá com ela. — ele disse com raiva e isso me fez abrir um sorriso ainda maior.  

Passamos pelo pessoal e eu me dirigi ao banheiro com meu irmão atrás de mim. Ao entrarmos me virei para ele desesperada.  

—Não podemos ficar aqui, Theo. — disse segurando seu terno. — Precisamos sair ou vamos acabar dentro de algo muito errado.  

—O que você quer fazer? Fugir pela janelinha? Você é magra, mas não tanto. Sabe que quando ele nos achar vai ser pior, Aria.  

—Por que você tem tanto medo dele? Passei pelo mesmo e mesmo assim consigo enfrentar ele.  

—Então, é porque ele não te bateu tanto. — balancei a cabeça negativamente.  

—Bem mais do que você imagina. — suspirei e apoiei minhas mãos na pia tentando pensar em algo, mas nada saia. Acabei por aceitar e voltei a mesa esperando que tudo isso acabasse logo. 


Notas Finais




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