1. Spirit Fanfics >
  2. Everything Has Changed >
  3. Lua de mel

História Everything Has Changed - Lua de mel


Escrita por: DrewDeeh

Capítulo 39 - Lua de mel


Fanfic / Fanfiction Everything Has Changed - Lua de mel

Eu não tinha tomado um gole de nenhuma bebida por conta da gravidez falsa, o que fez eu ter uma longa noite, enquanto meu marido tomava todas. Já passa das 3 horas da madrugada e ele estava na pista tentando dançar, mas ele estava muito bêbado para isso.  

—Melhor leva-lo para o quarto. — Diego falou e eu o olhei. — Para a suíte de núpcias, no último andar. — ele me estendeu o cartão, peguei da sua mão e sorri.  

—Não acho que ela vai querer ir. — disse, Diego olhou para o filho que apenas se balançava de um lado para o outro sem ritmo algum.  

—Você é a esposa dele, ele não tem de querer. — Diego falou apertando meu ombro levemente, saindo de perto de mim. Me levantei indo até meu esposo.  

—O que de irmos pro quarto? — perguntei segurando os ombros dele, que sorriu.  

—Vamos transar? É tão bom! Talvez fazemos outro bebê. — ele levantou os braços e eu dei um passo para trás.  

—Claro, vamos lá. — estendi a mão e ele a segurou, andei na frente sem me importar com ele cambaleando atrás de mim. Sorri para quem encontrava no caminho até o elevador.  

—Você é tão gostosa! — Samuel disse alto me abraçando por trás, ele tentou beijar meu pescoço, mas acertou meu ombro.  

—Eu sei. — falei andando com dificuldade. Apertei o botão do elevador.  

—Eu odeio crianças, sabia? — ele falou com a cabeça em meu ombro, virei o rosto sentindo seu hálito pura a álcool. — Não sei como teremos um. Eu já pensei em como me livrar dele. Você eu aguento, mas um bebê chorão? Não! — ele balançou a cabeça e isso fez ele cair do meu ombro. Observei o moreno caído no chão.  

—Levanta, Samuel! — pedi sem paciência, ele sorriu e tentou se levantar sem sucesso. Então, tive que levantar ele, para minha sorte o elevador chegou e eu apenas o puxei para dentro, apertei o último andar e durante o percurso tentei levanta-lo quase sem sucesso.  

—Eu estou feliz de ter você ao meu lado. As outras esposas eram horríveis. — ele falou enquanto eu o arrastava até o quarto, coloquei o cartão na fechadura abrindo a porta. — Nunca transei com as outras noivas, já com as irmãs delas. — ele riu, revirei os olhos.  

—Você pesa sabia? — perguntei sem olha-lo, tentando puxar ele para entrar.  

—Sim. Acho que isso não faz bem ao bebê. — ele se endireitou e ficou no meio da porta, seu corpo começou a inclinar para trás e eu o puxei pela blusa o fazendo cair no chão novamente. Chutei suas pernas para dentro do quarto e fechei a porta. — Acha que isso pode te fazer perder? Ia ser incrível! — Samuel disse animado, mas então se ajeitou no chão para dormir.  

—Você realmente odeia crianças. Quer me fazer perder a todo custo, hein.  

—Você entendeu! Deveria abortar e dizer que perdeu. Já estamos casados mesmo. — revirei os olhos e puxei ele para perto da porta do banheiro, então segui para a cama, onde estava cheia de pétalas, uma garrafa de champanhe estava ao lado da cama e eu sorri. Agora poderia beber. Tirei meu salto e abri a garrafa, joguei um pouco em cima de Samuel que já estava dormindo, então dei longos goles antes de tirar a tiara da cabeça. Parei na frente do espelho descendo o zíper do vestido e o deixando cair nos meus pés. Peguei a garrafa indo até a janela, apreciar a vista.  

—Eu... Vomitar! — me virei vendo Samuel tentando chegar ao banheiro, bufei indo na sua direção, deixando a garrafa na estante. Guiei o moreno até a privada e empurrei sua cabeça na direção certa.  

Sai dali voltando a beber o champanhe, precisava ficar a mínimo bêbada para esse dia acabar logo.  

—Aia! — ri do jeito que ele me chamou e eu andei até o banheiro, sem a garrafa.  

—Que foi agora? — questionei parando na porta, ele tentava tirar a gravata, que ficou presa no meio da sua cara. —Você vai se lembrar disso? — perguntei e ele balançou a cabeça negando. Sorri com isso e o ajudei a tirar a roupa.  

Ele andou até o box e abriu o chuveiro, apenas observei ele tentar ficar reto no chuveiro, voltei para o quarto pegando meu celular e filmando a cena, poderia ser útil.  

[...] 

Acordei sozinha na cama, assim como fui dormir. Me levantei indo até o banheiro encontrando Samuel abraçado na privada sem roupa, ri sem piedade da cena e peguei novamente meu celular para registrar o momento. Mandei para Shay e Caroline.  

—Ei! Acorda! — disse cutucando Samuel. — Eu preciso usar isso e você está segurando muito forte. — falei me abaixando para cutuca-lo melhor.  

—Me deixa! — ele me bateu tentando me afastar.  

—Ai! — disse caindo e batendo meu cotovelo no batente da banheira. —Idiota! — falei rude, isso fez o moreno levantar a cabeça quase sem abrir os olhos, me levantei olhando meu braço que sangrava. — Você quer mesmo me matar, não é?! — perguntei indo a pia limpar meu braço.  

—Matar? Do que você está falando? — ele perguntou enfim se levantando. — Por que estou nu? Transamos? — perguntou assustado.  

—Não. Você tomou banho e precisou vomitar. — falei desligando a torneira, peguei a toalha de rosto pressionando no corte.  

—Eu não lembro de nada. — Samuel saiu do banheiro e eu comemorei internamente por esta só no banheiro.  

Tirei a toalha vendo que tinha parado de sangrar e fui fazer minhas necessidades, seguida de um banho.   

[..] 

Estava tomando café da manhã com minhas amigas.  

—Melhor noite de núpcias. — Shay disse rindo. — Os vídeos e fotos foram a melhor parte. — sorri e vi meu pai vindo na minha direção.  

—Preciso de você. — ele falou parando do meu lado. — Oi, meninas. — James sorriu para elas e então me olhou. — Vamos. — olhei para elas e me levantei seguindo ele até a mesa em que Diego estava sentado.  

—O que quer? — perguntei me apoiando na cadeira.  

—Esse é seu contrato de casamento. Eu e seu pai estávamos trabalhando nele desde o noivado. Preciso que você assine.  — Diego falou virando contrato para mim.  

—Sem ler? — perguntei me sentando e pegando o contrato.  

—Pode ler, mas ele foi feito com seu pai, não acho que tenha nada para lhe prejudicar. — Diego falou e eu olhei para meu pai segurando o riso. 

Comecei a ler o contrato, falava que eu era membro valioso da gangue, que meu papel era ser esposa de Samuel, assim cuidar e gerar herdeiros. Divorcio não existe após o contrato assinado. Eu não poderia fazer nada sem o consentimento do Samuel. Seguiria as regras da gangue, sem quebrar uma única regra. Além de muitas outras baboseiras.  

—Então, se eu assinar tenho que seguir tudo isso? — perguntei olhando para o Diego.  

—Sim, mas não. Isso é apenas por garantia. Isobel também assinou, é apenas formalidade.  

—Eu não estou certa sobre isso. Isso aqui não me protege em nada. Se o Samuel me bater o que acontece?  

—Ele não vai fazer isso.  

—Nem eu vou me divorciar e se eu pedir vocês podem me prender em cativeiro. — falei jogando os papeis na mesa. — Eu não vou assinar isso, já me casei com ele, estou gravida e isso não me garante nada. Além de que qualquer coisa que eu faça dar o direito do Samuel ficar com a criança.  

—Podemos rever alguns pontos. — Diego falou. — Devido aos recentes acontecimentos.  

—Obrigada. — me levantei saindo dali e voltando para a mesa com minhas amigas.  

—O que ele queria? 

—Que eu assinasse um contrato de submissa ao Samuel, mas eu neguei. Sabia que eles têm uma cláusula que diz que se eu pedir o divórcio serei trancada em um quarto. — disse e elas me olharam assustadas.  

—Você assinou? Não pode fazer isso. Ou não valeria? — Shay olhou para Caroline que me olhou.  

—Como você fez para casar sem casar? — Caroline perguntou e eu arregalei os olhos.  

—Eu deixei isso com vocês, avisei segunda à noite. Estava atolada de detalhes do casamento. Vocês não fizeram nada? — perguntei sem acreditar, senti meu coração acelerar e eu engoli a seco. — eu estou casada? — intercalei meu olhar nelas que se olharam.  

—Eu não fiz nada. — Shay falou.  

—Acho que você está, porque eu também não fiz nada.  

—Vocês só podem estar brincando! — me levantei sem acreditar. Precisaria arrumar um jeito de anular isso. Andei para longe dali tentando pensar.   

—Você anda dizendo que eu te bato? — Samuel perguntou segurando meu braço. 

—Que? — perguntei confusa. — Está doendo! — disse me referindo a sua mão que apertava meu braço.  

—Eu posso te bater e você não tem que reclamar disso. Se você faz algo errado eu tenho que te mostrar que está errado. Já não basta ter falado para o meu pai que eu uso drogas? Agora vai dizer para ele que eu te bato? Você não acha que arruinou minha vida o suficiente com a merda dessa gravidez? — ele perguntou antes de me dar um tapa na cara, logo levei outro e acabei indo parar no chão. — Você tem que ficar fora da minha vida, Aria! — Samuel levantou sua perna, fechei meus olhos tentando me encolher, mas ele foi mais rápido em me chutar. Esperei outro chute, porem escutei Samuel gemer de dor.  

Abri meus olhos vendo ele tonto no chão, Zack estendeu a mão e eu sorri segurando, ele me ajudou a levantar.  

—Você está bem? — ele perguntou e eu assenti. O abracei por impulso e virei meu rosto para o outro lado. — Eu estou aqui. Nada vai acontecer com você.  

—O que aconteceu? — James perguntou e eu me afastei de Zack, olhando para ele.  

—Ele me bateu, eu disse que precisava disso no contrato. — falei fazendo as lagrimas descerem. — Ele quer que eu perca a criança. Se não fosse pelo Zack, teria perdido. — meu queixo tremeu e eu sai dali sem esperar ninguém falar nada. Enxuguei as lagrimas, respirei fundo tentando me acalmar.  

Meu corpo todo tremia com medo de apanhar novamente, isso me fez lembrar daquela noite. Seria um bom momento para me fazer perder a criança falsa. Procurei alguém que pudesse me ajudar e achei Justin, ele arregalou os olhos vindo na minha direção.  

—Me leva para o hospital. — pedi quando ele chegou perto. Me curvei com a mão na barriga, fingindo uma grande dor, para caso alguém nos visse.  

—O que aconteceu? — Justin perguntou aflito. — Ele te bateu.  

—Apenas me leva. — pedi novamente, seguindo o caminho, Justin veio atrás. — Me leva e eu te conto. — disse, ele passou meu braço pelo seu pescoço e me levou até o carro, onde me ajudou a entrar e partiu bem acima da velocidade permitida.  

—O que aconteceu, Aria? — Justin perguntou pausadamente.  

—Samuel me bateu porque eu falei que queria uma cláusula no contrato que me protegesse dele se ele me batesse, ele disse que eu arruinei a vida dele com a gravidez e então me bateu. Ele me chutou, Zack apareceu e socou ele. Então me pai apareceu, mostrei que estava certa e sai de lá.  

—E agora? — ele e olhou preocupado.  

—Estamos indo para o hospital perder uma criança. Espero que tenha dinheiro vai ter que subornar algum médico. — ele riu e concordou.  

—Você está bem?  

—Sim, me deu muito medo, me lembrei daquela fatídica noite, mas estou bem.  

—Então, Zack? — ele me olhou com a sobrancelha arqueada e eu dei de ombros.  

—Não sei, Isobel deve ter convidado o pai dele, mas eu não o vi na cerimônia.  

—Você ainda sente algo por ele, Aria? — Justin perguntou, segurei seu braço.  

—Não, acabou a muito tempo.  

—E a Itália foi o que? — senti a dor em sua voz. 

—Um fim adequado. Ou uma última conversa. Algo assim, tudo relativo ao fim. Tirei qualquer esperança dele de ter algo comigo.  

—Ele entendeu?  

—Isso não é comigo, eu deixei bem claro, assim como deixei para você que não teríamos nada.  

—Não deu certo comigo e acho que nem com ele. — respirei fundo e balancei a cabeça.  

—Ambos são teimosos. — disse e ele me olhou sério. — Não estou te comparando. Mas eu avisei que era um grande risco e você continua me querendo, ele foi o mesmo.  

—Você vale a pena. — ele sorriu e eu retribui. 

Ficamos em silencio até chegarmos no hospital. Entrei com Justin e ele conseguiu que nos levassem para uma sala particular, onde um médico veio nos atender e entendeu perfeitamente nosso pedido, além de concordar a ajudar. O médico me internou para fazer parecer real, então Justin ligou para Diego avisando que eu estava no hospital e segundo o médico em uma avaliação rápida, estaria sofrendo um aborto.  

O médico me ajudou a sujar o short que usava de sangue e então falsificou exames e tudo mais que fosse necessário, além de me deixar no soro. Ele me explicou o que eu precisaria dizer quando perguntasse como foi e eu concordei, Justin o pagou.  



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...