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História Everything Has Changed - Uma semana depois


Escrita por: DrewDeeh

Capítulo 45 - Uma semana depois


Fanfic / Fanfiction Everything Has Changed - Uma semana depois

Meu novo apartamento estava pronto, com um enorme cofre em um dos quartos. Era um enorme duplex, com cinco quartos, porem agora só resta três, já que um eu transformei no escritório com o cofre e outro em um closet.  

—Pronto, tudo nos lugares. — Justin falou descendo as escadas, sorri para o mesmo, já que eu estava assistindo um filme besta enquanto ele organizava tudo.  

—E o trabalho? Tudo certo lá? — perguntei o observando vim na minha direção.  

—Sim, as tatuagens estão sendo removidas. Algumas sessões e as serpentes não existiram mais. Falando nisso, quando vai começar a sua remoção? — Justin se sentou do meu lado e ficou me olhando.  

—Não sei, o mais rápido, quero tirar o leão e a cobra, os dois de uma vez só.  

—Vai demorar, mas conseguimos.  

—Por que? Quanto tempo? — o olhei confusa.  

—O pessoal está precisando em medida de 5 a 10 sessões para remoção completa, só que leva no mínimo um mês entre cada sessão.  

—Que divertido. — revirei os olhos — Faremos uma tatuagem menor para a gangue.  

—Então, você já pensou no que quer fazer agora? — encostei minha cabeça em seu ombro e passei minhas pernas por cima das dele. 

—Mais ou menos. Acho que Shay está feliz por ter se vingado deles, afinal agora Diego vai pagar pela morte dos pais dela. Eu não quero fugir de tudo, minha vida é aqui, não me vejo em outro lugar.  

—Você quer resolver? — ele alisou minhas costas, assenti beijando seu pescoço.  

—Não posso fugir para sempre. Quero ter uma família e fugir não combina com isso. 

—Então, vai enfrentar seu pai? — perguntou me olhando, respirei fundo me afastando dele.  

—Sim, de certo modo.  

—Tem certeza de que não quer se mudar? — segurei seu rosto distribuindo vários beijos por ele.  

—Não, mas nesse momento quero continuar aqui, talvez ano que vem eu queira me mudar. — disse entre os beijos fazendo ele ri.  

—Estamos quase no final do ano. 

—Estamos mais próximos do halloween. — falei fazendo ele ri, me sentei em seu colo me apoiando no sofá.  

—Faltam 40 dias para o halloween. 

—Podemos fazer uma grande festa na casa do Diego. — disse sorrindo travessa. 

—Não será uma boa. Podemos achar outro lugar ou ser convidado para uma festa dessa.  

—Tudo bem, a fantasia não vai mudar. — murmurei em seu ouvido.  

—Você está bem-disposta depois de tirar os pontos. — ri, mordi o glóbulo da sua orelha, ele subiu minha blusa, me afastei o ajudando a tira-la.  

Tirei meu sutiã, o beijei com intensidade fazendo uma guerra com nossas línguas, a cada segundo o clima ficava mais quente, tudo que eu conseguia pensar era em tirar aquele short que parecia ser a coisa mais apertada do mundo. Me afastei dele puxando sua blusa com força, ele reclamou, mas eu não dei importância, abri o cinto que ele usava e logo o botão da calça.  

—Você está com o gás todo. — Justin falou me deitado no sofá.  

—Estou livre agora, posso fazer o que quiser com você. — falei abrindo o meu short, ele sorriu tão malicioso quanto eu.  

Justin começou a beijar meu pescoço e foi descendo até meus seios, onde os apertou enquanto me olhava.  

—Vamos direto ao assunto, baby. — falei me sentando e o empurrando para trás, me levantei o suficiente para tirar o short junto com a calcinha e o joguei, puxando a calça que ele usava.  

—Temos tempo, para que a pressa? — ele perguntou e eu o olhei com os olhos cerrados.  

—Vai me contrariar agora? — questionei me sentando sobe minhas pernas e o olhando. 

—Eu seria estupido. — ri e concordei, ele tirou a cueca e veio até mim, me beijando. 

O contato pele com pele estava me deixando ainda mais excitada. Ele me deitou novamente no sofá, logo me penetrando, com a surpresa cravei minhas unhas em seu ombro. Justin juntou nossos lábios em um beijo desajeitado, abracei seu pescoço o trazendo mais para mim. Desci os beijos até seu pescoço onde dei um chupão no lugar, o que fez ele reclamar.  

—Você está muito devagar. — reclamei o fazendo sentar, me ajeitei em seu colo cavalgando o máximo que conseguia. Suas mãos foram para minha bunda, apoiei minhas mãos em seus ombros me ajudando no movimento.  

A campainha tocou me fazendo olhar na direção da porta, diminui a velocidade e olhei para o loiro confusa.  

—Quem deve ser? — perguntei parando de me mexer. 

—Não sei. Não estamos esperando ninguém. — ele falou desconfiado. — Eu vou... — interrompi ele com meu dedo em seus lábios.  

—Não vai sair daí não, vamos acabar. Quem for vai esperar. — falei fazendo ele me olhar surpreso.  

Dito isso voltei a me mexer e rebolar em seu colo, Justin me ajudou com o movimento, a campainha tocou novamente e isso só me fez ir mais rápido. Ele colocou meu seio esquerdo na boca o sugando com força, joguei minha cabeça para trás e apertei seus ombros com força, Justin foi subindo os beijos até meu ombro, já que era o máximo que ele conseguia ir. Atingi o clímax, mas não perdi o ritmo fazendo ele conseguir o dele. A campainha tocou mais vez e isso estava me irritando.  

—Já vai! — gritei vestindo a blusa e o short e indo atender.  

—Não! — ele gritou, parei o encarando por alguns segundos antes de voltar a andar até a porta. Vi seu vulto passar correndo para o andar de cima. Abri a porta sendo surpreendida pelo meu pai.  

 —Pai! O que faz aqui? — perguntei me apoiando na porta, umedeci meus lábios tentando não mostrar o quanto estava ofegante e suada, o que me deixou inquieta.  

—O que fazia? Levou um enorme tempo para abrir a porta. — ele entrou sem ser convidado e eu fechei a porta, respirando fundo.  

—Estava lá em cima. — disse olhando para o sofá, Justin tinha levado as peças de roupa.  

—Malhando? Está suada. — ele disse olhando o lugar.  

—Isso, estava fazendo yoga, com os fones, achei que era parte da música. — falei sorrindo sem mostrar os dentes com a mentira. — O que quer? — perguntei o observando andar pelo corredor, logo ele entrou na sala e eu o segui.  

—Vim te levar para comer. — ele se virou, estreitei os olhos confusa.  

—O que você quer de mim? A verdade! — emendei sem dar chance de ele responder, o olhei firme tentando saber a verdade no que ele fosse dizer.  

—Nada, apenas um lanche com minha filha. — James sorriu e colocou as mãos no bolso.  

—Você veio tentar me convencer a aceitar casar com o Zack? Depois de tudo, você vai apelar para mim? — perguntei cruzando os braços.  

—Não é apelar. Você o ama, certo? — James me olhou com a cabeça torta e eu ri.  

—Você sabe o que isso significa? — ele respirou fundo e voltou a andar pela sala.  

—Claro que sei. Você está me enrolando. — James respondeu e eu revirei os olhos.  

—Pai, eu não vou me casar com ele só porque você quer. — disse me encostando no batente da entrada da sala.  

—Então, você só gosta dos caras que eu não aprovo? — James abriu um enorme sorriso e eu balancei a cabeça negando.  

—Eu gosto de quem se importa comigo, diferente do senhor. Estou recusando tal coisa por não ser algo que eu pedi e sim algo que novamente você está me forçando a fazer. Algum momento da minha vida eu vou ter escolha? Ou o senhor vai sempre decidir com quem eu caso? — perguntei fazendo ele bufar.  

—Não começa, você fugiu com ele, deveria casar com ele. Zack é o amor da sua vida.  

—Quanto mais insistir menos eu vou querer.  

—Então, você está recusando porque eu quero isso? — ele se aproximou novamente curioso.  

—Isso. Deu para entender? Eu amo o Zack, ou já amei. Como eu poderia saber o que sentir se o único amor que eu tive foi o seu ou se você está sempre me usando para ficar com alguém do seu interesse. — disse o olhando, que fitou o chão.  

—Casar com o Samuel foi a única vez que te obriguei a algo. — ele respondeu baixo e eu ri.  

—E o cara que você me apresentou antes de eu ficar com o Zack? Você queria que eu ficasse com ele a todo custo, lembra? Porque queria fazer um negócio milionário com o pai do menino e ele não falava com ninguém.  

—Por que eu sei que você consegue. — James sorriu como se tivesse orgulhoso.  

—Não faça essa cara, não tem nada do se orgulhar. Você sabe que é um péssimo pai. Nem preciso te dizer isso. — sua expressão mudou para a de raiva. — Sai da minha casa. Eu tenho mais de 18 anos, não moro mais com você, sou casada e tenho meu próprio dinheiro.  

—Tudo isso graças a mim. — ele rebateu e eu gargalhei.  

—Acha mesmo que foi graças a você? A única coisa que você fez foi escolher meu alvo. Acha mesmo que eu deixe você me enganar a esse ponto? Eu estou cansada de você a anos, você acabou comigo quando me arrancou um filho na porrada! Lembra? Aquela cena nunca sai da minha mente. Nunca! — gritei cerrando minha mão pronta para soca-lo.  

—Você não tinha condições de ser mãe, eu te fiz um favor.  

—Você sempre me faz um favor, você sempre está fazendo o melhor por mim. Só que isso não é normal! Tudo está na sua mente! — gritei pulando no lugar, em uma tentativa de extravasar minha raiva.  

—Não, eu estou fazendo o melhor para você 

—Para de se enganar, James! Você só faz o melhor para você. Ninguém acredita mais nisso. — respirei fundo tentando me acalmar. — Me esquece! Eu não sou mais sua filha!  

—Você é sim! Não pode me renegar! Você tem que me salvar, Aria! — meu pai veio na minha direção. — Só você pode me tirar da falência. — ele falou desesperado segurando meus braços e me sacodindo.  

—Você tem mais dois filhos que pode vender. Usa eles uma vez na vida.  

—Não tenho, só você está solteira. — lagrimas desceram pelo seu rosto e eu revirei os olhos. — Não faça isso. — ele disse batendo no meu rosto. Soltei um braço e soquei sua cara.  

—Não me bata! — gritei — Eu estou solteira porque você tentou matar todos que eu namorei! Você não tenta matar as mulheres que meus irmãos pegam! Só eu que sofro. Sempre!  

—Você tentou me matar, já não teve sua vingança besta? — ele perguntou bravo, ri balançando a cabeça.  

—Eu teria se você tivesse morrido. Eu não tenho culpa de você não saber manter um negócio. Então, para de me usar! — berrei fazendo ele dar um passo para trás.  

—Eu não estou atrás de negócios, apenas de dinheiro. Ações, Aria. — ele disse calmamente. — É a última vez que eu te peço isso. — ri balançando a cabeça 

—Nunca vai ser a última vez. Você não tem fim. Sabia que você pode trabalhar? Sua mulher tinha emprego antes de casar com você, então pode começar daí.  

—Você poderia me dar dinheiro. Imagino que Diego deixou você com as contas. — ele me olhou esperançoso.  

—Não! Para de pedir. Meu Deus! Vai embora, James. — apontei para a saída  

—Você tem que me ajudar. Não pode deixar seu pai morrer de fome. E seu irmão? E a Krystal? Para de pensar só em você, comprando casa e tudo mais, enquanto não temos dinheiro para comprar comida. — respirei fundo fechando os olhos.  

—Tudo bem, eu vou dar dinheiro para o senhor e nunca mais me peça nada, ok? — ele sorriu largo e concordou.  

—Vai me dar agora?  

—Não, vou mandar deixar na sua casa. Até amanhã chega. Não se preocupe. Agora vai embora. — pedi apontando para a porta, ele andou até la, saindo da casa. Tranquei a porta após isso e me subi as escadas indo até o quarto, Justin estava sentado na cama olhando para os seus pés, sorri com a cena e parei na frente dele passando minha mão em seus fios.  

—Deu tudo certo? — Justin perguntou levantando a cabeça.  

—Na medida do possível, preciso que você leve um dinheiro na casa do meu pai. — Justin arqueou a sobrancelha se levantando.  

—Agora você vai dar dinheiro a ele? — respirei fundo me afastando dele. — Aria, não me deixa sozinho.  

—Ele ficou fazendo drama do quanto está falido, que eu tenho muito dinheiro e ele não tem o que comer. Eu disse que ia dar em vez de me casar com o Zack, e que ele me deixasse em paz.  

—Sabe que isso não vai acontecer. — me virei para ele assentindo e o abracei.  

—Talvez eu repense em nos mudarmos. — disse fazendo ele ri.  

—Acho que seu pai não vai mudar. Talvez seja o melhor ir para longe dele.  

—Tenho que levar o Theo comigo, não posso deixa-lo com meu pai. Se fosse possível levaria até a Krystal.  

—Apenas o Theo, ela tem mãe. — concordei e beijei seu peitoral.  

—Mesmo assim eu fico mal pela família que ela tem. Krystal não sabe o que a vida aguarda para ela.  

—O que quer fazer agora? — Justin questionou, abracei sua cintura fitando seu rosto e sorri.  

—Comer, estou morrendo de fome. — ele riu da minha resposta e assentiu.  

—Quer comer o que? — pensei por um tempo e sorri animada.  

—Mc donalds. Vamos lá. — o soltei indo para o banheiro.  



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