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História Everything You Are - Capítulo 56


Escrita por: divergentmars

Notas do Autor


Boa tarde, tchutchucas!
Mais um capítulo sem demora para compensar
Boa leitura <3

Capítulo 56 - Capítulo 56


Fanfic / Fanfiction Everything You Are - Capítulo 56


De vez em quando as estrelas se alinham
O rapaz e a moça se conheceram dessa forma
Será que você e eu somos os sortudos?

(Lucky Ones - Lana Del Rey)

Depois de um café da manhã resultante de sexo e conversas, Ric deixou-me na estação do trem. Ele tem uma moto, mas como bebeu ontem à noite, não quis que me levasse – e também não me sentiria confortável.

O que dizer dele? É um doce de homem. Foi gentil o tempo todo, bom de cama como há tempos não tinha experimentado, cavalheiro. Trocamos nossos telefones, vá que o destino faça com que a gente se esbarre novamente. Tomara!

Cheguei no hotel de sorriso estampado no rosto. Tenho impressão que minhas bochechas ruborizadas, o sorriso largo e o corpo posto de forma sexy, denunciavam que sim, eu tinha tido uma noite maravilhosa.

Abri a porta do quarto com o meu cartão e encontrei Bruno desenhando com a Lana no chão. Há folhas riscadas por toda parte e a luz que entra dentro do quarto é a da janela, que está de cortinas abertas para aproveitar o sol que resolveu aparecer hoje, como não é de costume aparecer muito nessa época do ano.

-Bom dia. – Largo minha bolsa sobre uma das poltronas da pequena sala que há no quarto e me abaixo, cuidando para que meu vestido não levante. – Tudo bem? – Dei um beijo na bochecha de Lana, que se gruda em meu pescoço.

-Tudo, mamãe. Por onde andava? – Sua sobrancelha arqueou exatamente como Bruno faz com a dele quando está questionando algo.

-Desculpe! – Ergo as mãos. – Não sabia que tinha uma guarda-costas.

-Dois. – Bruno põe-se na conversa. – Lana, meu amor, pode ir ao banheiro, por favor?

-Mas eu não estou com vontade, papai. – Ele a olhou e acho que deu para entender o recado. – Já volto.

-Onde estava? – Torna a perguntar o que Lana tinha perguntado antes. – Você sumiu e nem me atendeu.

-Resolvi dar uma de Bruno. – Dou de ombros, com um risinho bobo. – Estava conhecendo Nova Iorque.

-Você já conhece... – Me encarou por um tempo e, por fim, ofereceu um sorriso. – Desculpa. Gostou de ontem?

-Foi maravilhoso. – Respondo, e dou por conta que respondi referente a Ric e eu. Balanço a cabeça e tento manter o mesmo tom, mas de forma que eu não parecesse deslumbrada por alguém. – O show! Foi ótimo.

-Tirei as pessoas do chão, das cadeiras... As modelos! Eleanor, precisava ver a loucura que estava o backstage.

-Eu imagino. O coquetel já dizia muito do sucesso que foi.

Nem percebi que falei isso. Mas creio que ele não percebeu que havia um certo pesar em minha voz. Pois ele sorriu e começou a falar sobre as modelos. Não processei uma palavra sequer. Nada entrava na minha cabeça. Senti-me como quando ele fazia comigo, quando eu contava as histórias da Lana de quando ele estava fora e ele simplesmente ignorava.

-Onde está a Umma? – Observo os meus lados e lembro que ela estava ali ontem a noite.

-Deixei que fosse dar uma volta por aí. Ela merece.

-Ah, claro.

Nosso tempo em Nova Iorque será curto. Como hoje é uma sexta feira, ficaremos até domingo para aproveitar e iremos embora pela tarde. Bruno viaja na segunda feira logo pela manhã, com mais entrevistas e divulgações do CD que será lançado em um mês.

Mas por hoje não tínhamos nada programado, então foi quando, depois de muita conversa, recebo um convite.

“Eu amo essa mulher. Ela é muito engraçada. Já que disse que não irá fazer nada hoje, que tal darmos uma volta? Posso te levar para conhecer alguma parte de Nova Iorque. Qualquer uma que queira.”

Quero conhecer mais da sua casa e da sua vida, posso? Ri sozinha, de nervosismo. Peguei o canto da unha e coloquei na boca. Olhei para o Bruno que mexia em algo na sua mochila. Ele não se importaria se eu saísse, e nem tem haver com o que irei fazer, então estou desocupada e posso sair com ele.

Só de pensar na ideia já fiquei com altos sorrisos.

“Claro que podemos. Conheço um pouco de Nova Iorque, mas seria melhor uma pessoa que conhece a mais tempo me apresentando. Aonde vamos?”

Bruno Pov’s

Quando eu estava tentando conversar com a Eleanor, que estava impossível, eu me vi a beira de um ataque. Tive logo que começar a fazer outra coisa para me distrair. Odeio que não me deem atenção e ela parecia estar fazendo de propósito no inicio. Mas só no inicio. Pois logo deu pra perceber que os sorrisos e risadas para aquele celular não eram propositais, eram reais.

-A loira de vestido verde não me falou seu nome, uma pena, mas trocamos nossos números... – Digo para tentar chamar a sua atenção pra mim. Lea me olha, franze o cenho, seus cílios semicerrados diz que ela está pensando em algo.

-Loira? De vestido verde?

-Sim. Uma modelo linda e com um corpo do caralho.

-Ah sim, Grace.

-Grace? – Agora é minha vez de assumir a sua expressão facial.

-Ela faz o seu tipo, salve o nome dela pra não esquecer.

-Como... – Tentei lembrar algum momento que Eleanor tenha tido com as modelos, mas foi uma rápida apresentação, nem sei se essa Grace estava junto. Mas também não fiquei na cola dela a noite toda, tinha muitas mulheres para cuidar também. – Como a conheceu?

-Não conheci. – Deu de ombros, coçando uma parte da sua bochecha.

-Ah, claro. – Ela é modelo, no mínimo já deve ter a visto em algum programa, rede social ou algo do tipo. Esqueço como Eleanor é conectada.

Essa foi a última vez que ela me deu moral durante a manhã. Não largava aquele maldito celular e isso estava me estressando. Estressando por não falar comigo sem largar aquilo e porque eu não sabia o que estava rolando ali, não sabia o motivo das risadinhas e eu queria saber.

-Não é assim, papai. – Lana me ensinava uma nova brincadeira com os dedos que Umma ensinou para ela.

-Mas foi assim que você ensinou pro papai.

-Ai. – Suspira, teatralmente e faz um sinal com as mãos. – Vamos novamente, ok?

-Ok! Você que manda.

Brinquei um pouco com a minha filha e quando Umma chegou, ela ficou grudada nela, já que Lea não deu muita bola pra ela.

O único momento que Eleanor largou o celular foi quando disse que iria tirar um cochilo. Foi quando eu esperei um pouco e fui até seu celular. O peguei em mãos e pensei mil vezes antes de olhar algo. Acabei apertando o botão e a tela de bloqueio ligou, tentei a senha de sempre, mas não deu. Respirei fundo e tentei mais duas vezes, não deu. Ela havia trocado a bendita senha.

-O que você está escondendo, Lea?

π

Umma saiu com Lana para dar uma volta pelo hotel. Eu encontrei com os caras e juntos combinamos uma boate para a noite. Voltei para o meu quarto e enquanto separava a roupa para sair, Eleanor acordou, com a cara amassada e cabelos emaranhados, mesmo assim conseguia ser sexy.

-Bom dia, Bela Adormecida.

-Boa tarde. – Coçou a cabeça e pareceu processar o que estava fazendo.

-Vamos a boate essa noite? Megan falou com os caras e topou. – Largo as roupas e a sigo até o frigobar.

-Vou sair daqui a pouco. – Se abaixa para pegar algo e com uma água na mão, ela abre e toma uma boa quantia. – Mas vão e aproveitem por mim.

-Aonde você vai? – Ela não me responde, continua tomando a sua água. Não quero ficar perguntando que nem um idiota, então contorno o assunto. Se é assim... – Quero ver se tenho a coincidência de encontrar a modelo que foi pra cama comigo ontem. Caralho, Eleanor. Eu comi uma Angel. Quando pensei que isso fosse acontecer? – Passo a mão pela minha cabeça e rio, lembrando da noite passada e da bela modelo que peguei.

-Deve ser muita sorte. – Ouvi um tom de quem não estava nem aí para minha notícia. Isso teria que atingir ela, não? Do tipo que um cara que já ficou com você dizer que pegou uma menina melhor, não atinge as mulheres? Pois os homens atingem.

-Ela desfilou ontem. – Tentei falar algo que prendesse o assunto.

-Hmm. – Caminhou para a sua mala e a abriu. – O que vestir, roupa básica ou vestido?

-Depende de onde vai.

-Acho que uma roupa básica fica melhor. – Retirou umas peças da sua mala. – Onde está a Lana?

-Deu uma volta com a Umma.

Estava cedo para começar a me arrumar. Me toquei na frente da enorme televisão e ali fiquei perambulando canais para achar algo que prestasse. Eleanor tirou a sua roupa e envolveu-se no roupão branco do hotel. Droga.

Foi pior quando ela saiu do banheiro, com uma calça jeans grudada no seu corpo, cabelos soltos e molhados, blusa básica preta de manga comprida, marcando toda sua curva da cintura.

Eleanor Pov’s

Richard buscou-me no hotel de moto. Fiquei nervosa ao subir na sua carona e grudar-me em sua cintura. A maravilhosa sensação de estar andando pelas ruas de Nova Iorque de moto, com um belo motorista.

Nova Iorque é uma cidade onde o dia e a noite são movimentados igualmente. Pessoas para todos os lados, transito quilométrico, luzes e mais luzes. Esse é o ponto, Nova Iorque é uma cidade que nunca morre. Turistas andam pelas ruas e tiram fotos, táxis lotados buzinando uns para os outros, pode parecer chato para muitas pessoas, mas é magnífico pra mim. Eu amo Nova Iorque como eu amo Honolulu e Los Angeles.

As decorações para natal realmente começam cedo demais. Um prédio lá que outro já há uma luz ou um pequeno enfeite.

-Chegamos. – Richard diz depois que estaciona a moto. – Essa é uma das melhores épocas em Nova Iorque. – Tirou seu capacete e virou pra mim. Ajudou-me com o meu e rapidamente eu ajeitei meu cabelo, seu sorriso foi terno pra mim e ele virou-se novamente. – O Rockefeller! Essa pista de patinação é minha vida.

-Meu Deus. Nós vamos patinar? – Já me imagino caindo e pagando mico em sua frente.

-Vamos. – Disse empolgado.

-Eu não sei patinar.

-Eu te ensino. – Puxou minha mão. – Quando cheguei aqui também não sabia. Fui aprendendo com as pessoas e olhando. Ás vezes vinha pra cá somente para olhar o quão bonito isso é.

Não é mais bonito que você, pode acreditar.

-Eu vou cair e... – Deslumbrei-me ao chegar mais perto e poder ver melhor. Muitas pessoas ali, observando a algumas dentro da pista, caindo e levantando rapidamente, mas não deixando de aproveitar. Pessoas que sabem o que estão fazendo, outras que caíram de paraquedas assim como eu. Apertei a mão dele e tenho certeza que meu olhar estava brilhando. – É lindo.

-Você precisa ver quando eles montam a árvore de natal. Ela é gigante, Lea. – Apontou para um local e nos seus olhos vi apenas uma criança que ama o natal e espera ansiosamente todos os dias do ano para que esse dia chegue.

-Eu estou... – Não tinha nem palavras. Saquei meu celular e tirei algumas fotos. – Isso é lindo.

-Se estiver aqui pelo natal, não esqueça de me chamar para que eu lhe acompanhe. Se quiser, é claro.

-Irei tentar vir. – Ofereço a ele um sorriso. – Estou nervosa. – Passo a mão na lateral da minha roupa.

-Não fiquei. O segredo de ser um bom patinador é cair, Lea. Apenas isso. Relaxe, não tente imitar ninguém, apenas tome seu tempo e faça como acha que é melhor. Ok?

-Ok.

Ric puxou-me novamente pela mão até pegarmos os patins. Eu tremia toda, estava com medo de cair e de errar, mas como ele mesmo disse, eu preciso cair para aprender. Prendi meu cabelo com um elástico e entrei com ele na pista. Fiquei toda nervosa, mas ele segurava minha cintura firmemente, passando-me confiança.

Tocava uma música no fundo, alta, e pode ouvir pessoas cantarem e conversarem. Um casal passa por nós patinando como se estivessem correndo nas nuvens e logo atrás vem outro, um pouco desengonçado, mas que conseguiam parar em pé e andar um pouquinho.

-Confiança em você mesmo. Primeiramente.

Richard foi me levando em frente, puxando-me enquanto ele patinava pé por pé para me ensinar. Prestei atenção em cada palavra dita e repassava as regras em minha cabeça. Regras não, dicas.

Tentei dar meus primeiros passos sozinhas e consegui, mas quando empolguei-me tentando ir um pouco mais rápido, eu caí e ele riu. Mas não riu de mim, riu da forma com que eu pensei que poderia fazer. Novamente ele repetiu para que eu tirasse meu próprio tempo.

Depois de que consegui dar uma volta ao seu lado por toda a extensão da pista, ele ficou em minha frente dando alguns passos e fazendo algumas coisas, passo por passo, para que eu imitasse e aprendesse.

Quando consegui dar um giro em cima do patins, gritei pra ele e pulei em seu colo de felicidade. Estava me sentindo uma criança. Nós caímos no chão e rimos, no meio de tantas pessoas e do gelo, demos um beijo rapidamente e nos levantamos.

Tirei muitas fotos na pista, muitas fotos da paisagem, muitas e muitas fotos mesmo. Quando tivemos que sair, tempos depois de estarmos brincando na pista, só faltei chorar para voltar. Ric contava suas experiências das primeiras vezes que teve ali e disse que sou uma boa aluna, caí várias vezes, mas faz parte da magia da patinação.

Atravessamos a rua correndo dos carros e entramos em um pequeno restaurante. Sentamos ao lado de uma janela de vidro onde podíamos ver a pista de alguma forma e o resto que compõe a imagem. Tirei outra foto por ali mesmo.

-Quero tirar fotos com você também

Minhas bochechas ruborizaram e meu sorriso era tímido nas fotos, mas ele fez com que eu ficasse mais a vontade e tirássemos fotos lindas. Nós comemos algo em meio de muitas conversas e risadas. Foi maravilhosa minha noite e no fundo, eu nem queria voltar pra casa.

-Vou postar alguma foto, pra você ver como estou contente com isso.

-Sério?

-Claro. - Tirei os olhos do meu celular e dei de encontro com os seus. Eles estavam sorrindo pra mim, nem sei como isso é possível. - Eu não posto muitas fotos, até para preservar nossa privacidade. Já somos perseguidos demais. Digo, Bruno é perseguido, eu sou apenas por estar com ele.

-Estar com ele? - Arqueou uma sobrancelha. - Não entendi ainda esse seu lance com ele…

-Ah. Nós temos uma filha. - A reação dele foi memorável. Seu peito pulou e inflou, seus olhos se arregalaram e a mão esquerda fechou num punho. - Calma. - Começo a rir. - Ele é meu melhor amigo de infância. Ela é filha dele, mas eu a tenho como uma.

-Que susto. - Riu, levando a mão no peito que subia e descia rapidamente. - Então, como é ser amiga de um cantor famoso?

-É a mesma coisa, porém com urubus em cima, não tem tempo integral com ele, é difícil pararmos para conversar ultimamente. É bom, mas sinto falta do tempo de antes.

-Ele parece ser bem legal.

Clico numa foto em meu celular e ajusto um efeito. Havia ficado linda, eu estava sobre os patins, com a cara assustada - mas até que bonitinha - e atrás de mim está o pessoal meio desfocado. Meus braços estão abertos e da pra perceber que eu não sei fazer aquilo direitinho.

-Ele é. - Lembro-me dele e olho para o horário.

-Você pode ir lá pra casa novamente, uh? Ou seria exigir demais?

-Hm. – Toco no seu braço, por impulso, tirando uma pequena sujeira que repousava no casaco. – Na verdade eu queria muito ir, mas não posso chegar de manhã no hotel, pois partiremos pela manhã e eu nem arrumei minhas coisas. – Passo a mão sob meus cabelos, rindo da minha desorganização.

-Então você pode ir comigo, ficamos um tempo juntos, depois largo você no hotel. Hoje eu não bebi. – Abriu os braços em rendição. – E eu dirijo bem, pode dizer.

-Você se acha.

-Se eu não me achar, quem procuraria?

-Hm. – Torço os lábios. – Talvez eu.

-Mas você já achou, não tem nada pra procurar mais. – Puxou-me para um abraço. – Talvez há algumas partes para explorar.

-Falando dessa forma é quase impossível que eu diga não.

-Vamos, então. Posso te mostrar alguns pontos turísticos...

-De Nova Iorque? – Arqueio minha sobrancelha e ele ri, baixando a cabeça e olhando sob suas sobrancelhas, um ar misterioso e sexy.

-Não. Os do meu corpo.

Ri como uma idiota e peguei sua mão que estava a convidar a minha. Segurei-a e corremos juntos até a sua moto. Estávamos rindo para o nada. Poderia eternizar meu momento por ali, somente eu e ele parecendo adolescentes. Me sentia segura com ele, por mais que tenhamos nos conhecido a menos de 48 horas. Mas ele passava isso, passava segurança e confiabilidade.

Subimos para o seu apartamento e eu não pude deixar de olhar para as coisas arrumadas. Ele estava planejando me levar para a sua casa antes de sairmos, ou ele realmente é organizado dessa forma?

-Pode largar as suas coisas. – Ficou parado no meio da sala, olhando-me. Larguei minha bolsa sobre uma cadeira e tirei meu casaco, o largando no mesmo local. – Agora venha aqui. – Estendeu a mão.

-Costuma trazer todas aqui?

-Todas não, só você.

Dei uma gargalhada alta.

-Ok. Conte-me mais sobre minha exclusividade.

-Sério, você e mais duas, foram as únicas.

-Obrigada. – Não sei se caía naquele papo, mas naquela altura o papo nem me interessava, queria mais ele dentro de mim.

Aceitei o seu convite para me aproximar mais e colamos nossos lábios, pouco a pouco introduzimos nossas línguas e sua mão já foi parar em minha nuca, puxando de leve meu cabelo com seus dedos que entravam entre os fios. Lambeu meu queixo e mordeu meus lábios. Ataquei seu pescoço e beijei com vontade, dando mordidas de leve e soprando, causando nele uma reação maravilhosa que eu sentia crescer em minha barriga.

Ric é um pouco mais alto que eu, então a sua ereção bate um palmo acima da minha virilha. Ela estava crescendo e isso estava me deixando excitada. Minha intimidade já pulsava aos poucos.

O beijo estava nos levando até a ponta da cama. Subimos sob um palanque do tamanho de um degrau, onde estava a tão esperada cama box, pronta para nos abrigar. Encostamos nossas canelas nelas e ele já ia me empurrando para cima dela, quando segurei seus ombros e troquei de lugar com ele, empurrando-o para cima.

-Oh, gostei disso. – Abriu o botão da sua calça.

-Vai gostar do que vem agora.

-Deus, eu aposto que sim. – Mordeu seus lábios.

Passei a mão por cima de suas pernas torneadas sob o tecido jeans. Mordi meus lábios levando minhas mãos até a parte interna de suas coxas, subindo perto de sua ereção, mas passando-as pelo lado. Ordenei para que ele tirasse a sua camisa e quando ele se ajeitou para tira-la, aproveitei para mexer em sua calça, abrindo a braguilha do zíper.

-Você... – Jogou sua cabeça pra trás e ouvi o barulho dos seus sapatos caindo sob o chão. – Eu amo isso.

Passo a mão sob a cueca roxa boxer e chego perto para cheira-la. Tiro sua calça até a altura dos seus joelhos, com a ajuda dele levantando o quadril. Termino de retira-la e jogo-a pra trás. Tiro minha blusa, tocando para o mesmo local, ficando com meu sutiã. Atrevi-me a unir meus peitos e oferecer para ele, mas quando ele esticou a sua mão – distante demais para me tocar -, comecei a rir e voltei ao meu trabalho.

Tirei sua boxer e prestei atenção na ereção que pulou dela. Seu pênis era digno de paisagem. Depilado, bem cheiroso e lindo. Suas veias estavam soltadas e suas bolas inchadas. A quanto tempo ele estava com tesão? Coloco minha mão na base dele e deslizo até a ponta. Molho a coroa dele com meu cuspe e sinto o gosto salgado da sua pre ejaculação. Que delícia, meu Deus.

Abocanho-o de vez por todas, mantendo meus olhos fixos no seu rosto, conforme aprendi que os homens gostam e dei a ele o que queria. O chupei com vontade, de cima para baixo, com o auxílio de minha mão. Coloquei o que pude dentro da minha boca até ouvir o barulho do meu engasgo. Lambi suas bolas e brinquei um pouco com elas. Bati seu pênis sob meus peitos e sorri pra ele, mordendo de leve o lábio inferior. Ric arqueia a cabeça, gemendo.

-Pare. Antes que eu goze na sua boca.

-Não seria de todo mal.

-Quero deixar pra fazer isso dentro de você.

Levantei da cama e tirei minha calça rapidamente. Tirei o fecho frontal do meu sutiã nadador e o toquei para o lado. Cuspi sobre a palma da mão e esfreguei sob os peitos, enquanto via a adorável visão de Ric colocando a camisinha em seu pau.

-Você gosta dessa calcinha?

-Hm. – Olhei pra baixo. – Um pouco.

-Queria rasgar ela.

-Que animal.

-Com a boca.

-Estamos começando a falar minha língua.

-Falando em língua, a minha está doida para explorar você.

-E o que ela está fazendo longe de mim? – Aproximei da cama. Subi e fiquei de joelhos assim como ele estava.

Nos beijamos rapidamente e Ric foi descendo seus beijos até se inclinar para beijar o inicio de minha virilha. Ele deitou-se por baixo de mim, afastando minhas pernas, deixando a sua cabeça presa no meio, dando total acesso em minha intimidade. Sua língua começou a fazer o trabalho, realmente, com todo o vapor. Lambendo, beijando e chupando, minhas pernas ficavam bambas, como ele conseguia sem apenas um dedo? Também sinto que, se ele enfiar esse dedo em minha boceta, eu caio dura de orgasmo ao seu lado e seria um desperdício não sentir o seu pau dentro de mim.

-Ric. – Imploro, chamando o seu nome. – Me foda.

Richard ameaçou levantar, mas não permiti. Saí de cima de sua cabeça e espalmei minhas mãos em seu peito, levando minhas pernas uma para cada lado do seu corpo. Sua ereção roça em minha intimidade, me fazendo tremer na base. Tenho que me concentrar em não gozar logo agora.

O posicionei na minha entrada quente, úmida e inchada, e ele ficou tendo a visão perfeita do que estava acontecendo por ali.

-Implore por isso.

-Vamos, Lea. Quero foder com você. – Ouvir isso bastou. O empurrei pra dentro de mim, senti alguns poucos centímetros entrarem e estacionei. Ele falou algum palavrão e eu pus mais alguns. Ric disse mais algumas coisas e eu terminei com tudo, deixando-o completamente dentro de mim. Dolorido um pouco, pois minha boceta não está arreganhada e sempre foi apertadinha dessa forma. – Puta que pario, Lea. Você é gostosa pra cara... lho. – Gemeu.

-E você também.

O ouvir gemer e me juntei a ele. Gemi alto e em bom som, não estava nem me importando se alguém ouviria, o que acho impossível, apenas me entreguei, subindo e descendo sob seu pau maravilhoso e que me enchia de tesão.

Meu corpo quase nem obedecia meus sentidos, queria gozar sobre ele. E foi quando Ric colocou seu dedo sobre o meu clitóris inchado, eu desfaleci em seu colo. Joguei-me sobre o seu corpo, tremendo e sentindo minhas pernas virarem gelatinas.

-Você gozou. – Mordeu minha orelha e soprou meu rosto. – Sinto um molhado lá em baixo.

-E quero gozar mais. –Digo, com a voz arrastada.

Levantei, por ordem dele e escorei minhas mãos na ponta da cama, dando total acesso a minha bunda para trás, com pernas afastadas. Ric se posicionou atrás e passou a mão por toda a extensão, sob minha intimidade e o dedo indicador sob meu anus, o que me fez suspirar e esquivar por puro reflexo.

Baixei minha cabeça e ouvi o pacote de outra camisinha ser rasgado, ele a pos e logo senti a cabeça do seu pênis em minha boceta. Caralho.

Richard deslizou para dentro e gemeu na mesma hora em que eu também. Suas mãos pararam em meus quadris e ele dava estocadas intercaladas, ora fortes ora fracas. Sentia às vezes suas bolas baterem em minha pele. Sua mão apertou minha barriga e ele moveu-se, atingindo algum ponto estratégico que me fez gritar de tesão.

-Isso, Ric. – Joguei minha cabeça pra trás e as estocadas permaneceram no mesmo lugar, só que bem fortes.

-Caramba, Le. – Gemeu alto. Senti seu corpo se contrair, seu membro também. Deu mais duas ou três estocadas fortes e parou freneticamente, tremendo o corpo e puxando-me para perto dele. Ele chegou ao seu clímax.

Caí sobre a cama fofa e ele caiu junto, ao meu lado. Passou a mão sob minhas costas nuas e o vi observar meu corpo.

-Você é gostosa demais.

-Te digo o mesmo.

-Sua bunda é incrível.

Senti um frio percorrer meu corpo. Que horas seriam? E o Bruno que deve estar me esperando ou a Lana. Meu Deus. Levantei abruptamente e procurei meu celular dentro da bolsa.

-Desculpa, mas lembrei da Lana. – O peguei em mãos e constei sete ligações perdidas. – Meu Pai.

-O quê?

-Nada não. – Balancei a cabeça. – Tenho que retornar as ligações. – Balancei o celular.

Retornei para o número do Bruno e em pouco tempo ele me atendeu.

-Até que enfim. – Podia vê-lo em minha frente levantando a mão para os céus, exagerado. – O que estava fazendo que não pode me atender?

-Ah. Está tudo bem?

-Sim, está, só que estávamos esperando você para jantar e Lana esperou para por ela na cama, mas ela acabou pegando no sono já.

-Ih, desculpe. Coitadinha.

-Pois é, mas onde está que não pôde me atender?

-Hã... – Olhei para o Ric, deitado na cama, nu e me olhando com um sorriso nos lábios. Seus dentes brilham de longe. Ele é lindo e essa daria uma bela pintura. – Eu estava conhecendo alguns pontos turísticos de Nova Iorque. Aproveitando o que ela tem de melhor para me dar. – Soltei uma risada que não estava no script.

-Ah, claro, e eu preocupado. – O ouvir bufar de raiva. – Vai voltar hoje?

-Estarei em menos de meia hora ai.

-Ok. Tchau, Eleanor.

-Tchau.

Ele havia ficado bravo? Que se rale, eu tenho um homem lindo numa cama maravilhosa e muito para aproveitar ainda. 


Notas Finais


Nem demorei né <3 Tô tentando me redimir com vocês <3
Aproveitem muito do lindo do Ric e a felicidade da Lea! Obrigada pelos comentários e por estarem comigo.
Comentários?
Beijos, até mais <3


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