- Minha amiga não gostou muito você. Você foi grosso. - Naty dizia enrolando a língua..
- Também não fui com a cara dela e não estou nem aí. Olha pra você cara - Passei a mão nos seus cabelos - Tá um lixo.
- Assim você magoa - Ela fez beiço me fazendo rir. - Meu carro?
- Amanhã você pega um uber e vem buscar. Põe o sinto... - Ajudei a colocar - Você tem uma filha em casa Na. Não pode ficar saindo assim e dando pt. Os tempos mudaram.
- Ninguém mais me chama de Na. - Ela sorriu - Flavinha está com o pai hoje... minha cabeça está rodando...
...Natália fechou os olhos, ficou em silêncio por um tempo e pensei que tivesse dormido. Mas não demorou muito para ela abri-los e me encarar.
- o que foi? Pergunto olhando de lado ao mesmo tempo cuidando a estrada.
- Vamos relembrar os velhos tempos?
- Você mora no mesmo lugar ainda? - Mudei o assunto como se não tivesse ouvido. Ela assentiu com a cabeça.
- Henrique? - A olhei - Vamos, só por hoje.
- Para cara... - Neguei com a cabeça.
- Estou a 8 meses sem sexo, daqui a pouco crio teia. - Ela diz me fazendo rir. - Vamos? - Naty tirou o cinto e se aproximou beijando minha bochecha. - Vamos? - Sussurrou no meu ouvido e depois mordiscou...
...Um arrepio tomou conta do meu corpo, era como se eu perdesse o poder sobre ele.
- Tinha esquecido como você fica louca quando bebe - Digo e olho rapidamente sua mão que deslizava sobre minha calça jeans. - Para, chega Natália - a Repreendi firme - Eu sou casado, esqueceu?
- Ok - Ela levantou as maos e sentou novamente no banco.
Passou alguns minutos em silêncio e começou a levantar o vestido. Deixando o fio vermelho a amostra.
- O que você tá fazendo? - Me contorci dentro da calça apertada. A cabeça falava não mas o corpo não obedecia.
- Tá calor. Posso ficar a vontade ou vai me deixar passar mal?
- Você ta me provocando Natália?. - pergunto encarando seus olhos.
- Não. Estou bêbada você não percebeu? - Num passe rápido tirou o vestido. Deixando os seios livres. Doida doida. Realmente sempre foi assim. Quando namoravamos evitava de dar bebida destilada para ela. Pois perdia a linha toda vez sem sombras de dúvida.
- Paro. - Parei o carro. O que eu estava fazendo? Tenho família. Desce do carro. - Naty me encarou incrédula. - Desce logo.
- Tá. - Pegou o vestido na mão e abriu a porta..
Olhei para os lados, para trás e estava no meio do nada. Nenhuma luz pra contar a história. Antes que ela pudesse sair a puxei de volta, fechei a porta e tranquei todas e a beijei ferozmente. Talvez pudesse me arrepender. Mas naquele momento só conseguia lembrar como seus lábios deslizavam sobre os meus feito manteiga. A sua respiração realmente pedia muito mais que aquele beijo. E suas mãos me puxando pela camisa para perto estavam me deixando louco... Livrei daquele beijo quando o meu celular tocou, era Juliano. Desliguei a ligação. E dei tempo pra nós dois nos recompor. Naty me olhava ofegante, parecia não saber o que dizer. Foi como se naquele momento tivesse voltado em si.
- Vou te levar pra casa.
- Uhum - Ela respondeu passando os dedos nos lábios encarando a estrada escura... Nesse tempo procurei pela conversa com Mariana, como sempre, em toda briga ela havia me bloqueado...
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