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História Excentricidade Lapidada (Omegaverso) - Vestido e gravata


Escrita por: Agata_Arco-Iris

Capítulo 9 - Vestido e gravata


Estávamos no carro, minhas mães na frente, e Bryanna e eu no banco de trás, íamos até o shopping vermos roupas para a festa de noivado que ainda era no mês seguinte. Minha mãe Dennise fez questão disso, estava entusiasmada com o casamento, talvez só ela estivesse realmente curtindo o momento.


Como ela conseguiu fazer mãe Winny nos levar pela estrada dirigindo, aí eu não tenho a menor ideia. Mas pela forma desconfortável que ela se sentava, eu desconfiava que tinha a ver com sexo, e pelo visto não foi muito bom para mamãe. Mãe Dennise no caso, porque mãe Winny estava séria, mas seu olhar não era de total desespero e angústia, como geralmente é nessas ocasiões "fúteis", como ela mesma classificaria.


Não gosto muito de pensar nisso, porque acabaria chegando na mesma conclusão: mamãe Dennise deu o cu pra minha mãe White, e eu definitivamente não quero nem pensar e acabar isso isso.


Urghh!! Mães não deviam transa, só a gente deveria fazer isso, ok?!


Mas voltando, para não perder o foco e nem imaginar coisa...


Estávamos em silêncio, mamãe White diz que no carro não é momento pra conversar, e sim para ter concentração e silêncio. Nunca discuti sobre isso, para mim este hábito sempre foi normal.


—Não precisam ficar acanhadas com a minha presença, podem conversar — Bryanna falou vendo a situação silenciosa.


Mamãe Winny fechou as feições, logo de cara já deu pra se perceber isso. Pobre Bryanna, não sabe as manias da minha família ainda. Me senti no dever de informar.


—Não conversamos no carro, nem no avião, enfim, basicamente nenhum veículo em movimento.


Bryanna parou, pensou, então novamente indagou:


—Entendo… Ou melhor, não entendo muito bem, por que fazem isso?


Mamãe White não estava gostando nada daquilo, e Dennise estava atônita, fingindo que nada de mais acontecia, basicamente.


—Para não atrapalhar a motorista, é um ato de solidariedade que fazemos — Falei amistosamente — Afinal, segurança sempre.


Bryanna é muito inteligente, e sagaz tbm, mas acho que ela não percebeu que mamãe não estava gostando nada daquilo.


—Com todo respeito, mas a senhora Winny é uma Alpha de grande porte, ela não consegue ver objetos à 100 metros de distância?


Mamãe só acalmou um pouco ao ouvir Bryanna a chamar de "Alpha de grande porte", mas mesmo assim falou séria:


—Costumes são costumes, e devem ser respeitados, minha jovem.


Bryanna enfim calou-se, pegou o celular e começou a ler um PDF enquanto estávamos no carro.


Foi uma viagem tranquila até o shopping, chegando lá, recebi uma mensagem muito animadora, Henry havia tido o sangramento anal que o enfermeiro havia dito à nós, aconteceu como ele disse que iria acontecer. Sorri para o celular, mas logo que entramos na butique de roupas de alta costura, mãe White me puxou para dentro de um dos provadores e sussurrando séria ela falou:


—Eu sei que eu disse pra você ser agradável com a Bryanna, fazer ela querer ficar com a gente — Ela olhou para os lado e então me disse séria, olhando no fundo dos meus olhos —Mas isso é sério, você precisa se impor como a Alpha da relação. Se você diz que não pode conversar no carro, não pode conversar no carro, ela não deve questionar sua lógica. Acho bom você começar a deixar isso bem claro desde agora, senão você vai ser comandada por uma ômega — mamãe revirou os olhos — O que é vergonhoso para qualquer Alpha de responsabilidade. Você tá me entendendo, Hellena? 


Fiquei atônita por um momento, mas após alguns segundos eu respondi com a cara fechada, mostrando seriedade o máximo que conseguia.


—Sim senhora — Foi tudo que eu consegui falar.


Talvez o fato de Bryanna ser criada e educada por alphas, fazia ela ser diferente das outras alphas que eu havia conhecido. Na verdade não sei dizer, mas acho que ela também não me vê, assim como vê os outros alphas.


Ou isso, ou o incidente com Henry está me  sensibilizando. 


Após aquele rala que levei de mamãe, passeamos um pouco pela butique de dois andares, subia as escadas e quando pensei estar longe, sentei num dos banquinhos de lá. Mas então do nada esbarrei com minha noiva, na verdade ela veio até mim. Sentou-se ao meu lado e então disse:


—Eu ouvi sua conversa com sua mãe. Queria deixar algo bem claro, acho que você sente o mesmo. Não estamos casando porque nos amamos, é só um contrato entre nossos pais. Então eu vou ser o que eles esperam em público, ok?


Não sabia o que dizer, mas então ela continuou.


—Eu passei minha vida inteira sendo subjulgada por meus pais. Sinto muito, não vou fazer isso com você. Temos nossas vidas, eu sei que você tem namorada, eu tenho meus estudos, nem tenho motivos pra dever nada pra você.


—E nem eu à você, eu acho… E eu não tenho namorada não — Falei meio no impulso — Perdão, estou meio passada, mamãe pegou pesado comigo — Coloquei a mão em minha nuca.


—Tudo bem, se sua mãe perguntar… você já falou comigo.


Ela sorriu e então beijou minha testa.


—Podemos ser amigas, você sabe disso, neh? — Ela disse sorrindo — Agora vou lá descer, porque sua mãe beta tá doida para escolher roupas comigo. Minha mãe nunca fez isso comigo, você tem muita sorte, sabia?


Talvez Yellow nunca havia visto assim, mas ficou tentada. Desceu e sentou-se noutro lugar. Ela olhava Bryanna de longe, escolhendo seus vestidos, conversando com sua mãe beta. As vezes ela sentia que se tivesse nascido beta, ou talvez ômega,seu vínculo com Denise seria muito maior. Dennise era uma mãe maravilhosa, adorava o apoio e todo amor que recebia dela.


Mas mesmo assim, tinha algo em White, uma energia, talvez, que a fazia sempre querer agradar White. E não adiantava, mesmo que negasse, ela mal pensava em Dennise quando pensava em fazer algo que deixasse "as suas mães orgulhosas".


Sempre era Winny, afinal, ela nunca sentiu que conseguia agradar propriamente sua mãe alpha.


Porém, naquele momento, ela foi até a mãe, e deixou que ela dedilhasse as roupas nas araras da butique, e se deixou imaginar vestindo todas aquelas roupas horríveis. Sempre quis usar vestido, mas isso era algo que tinha suas regras para White e ela, alphas da família.


Vestidos só formais, saias só sociais. Terno e macacões longos, eram liberados em ocasiões formais. Mas naquele momento, naquele dia, ela se permitiu experimentar alguns vestidos curtos e cheios de glitter que sua mãe insistiu que ficariam bonitos nela.


Realmente ficaram, muitos deles a própria Yellow amou, mas guardou isso apenas para si e sua mãe no provador, ao longe White a olhava com cara de desaprovação. E Yellow sabia muito bem disso. Então ela se conteve, pegou apenas uma camisa social amarela, uma gravata preta e estava ótimo. Tinha calça e sapato novinhos em casa.



—————————————— 


Ouviam-se gemidos estridentes do banheiro feminino do estádio do colégio de alphas, mas já não havia ninguém para ouvir, a aula havia acabado fazia uma hora e meia.


Gael e Yellow estavam num dos inúmeros gabinetes do chuveiro. Yellow pressionava sua colega contra uma das paredes do box, a água do chuveiro escorria sobre seus corpos atléticos e esbeltos, delineando suas curvas e seios. Yellow segurava as pernas de Gael com força, e metia seu pau com muito vigor no interior da gótica Alpha.


Ela não estava se sentindo bem, nem estava concentrada, mas era agora ou agora o momento para pegar sua amiga. Então se concentrou em não broxar até que Gael gozasse.


Como sempre, Gael usava supressores de ereção, além de tanto ela quanto Yellow usarem camisinha. Afinal, alphas tem muita virilidade e também fertilidade, não queriam correr o risco de engravidar, nem podiam pensar em passar por aquilo.


Yellow usava a coleira que Gael havia lhe dado, enquanto sua amiga gótica abraçava seu pescoço e gemia languidamente. Estava gostando, mas não era pra tanto, porém, sabia que Yellow achava gostoso ouvi-la gemer. Então continuava.


Foi assim até Gael gozar, e então, para não ficar feio, Yellow também se permitiu ejacular dentro de sua amiga. Mas não foi tão interessante, só fingiu que havia sido algo especial.


Então, Yellow soltou as pernas de Gael e continuaram a se beijar depois do sexo. Isso com certeza foi mais interessante que a transa. O que surpreendeu Yellow, que dias atrás estava sedenta por fuder sua amiga gótica.


—Onde está sua cabeça, senhorita Diamond? — Gael perguntou fazendo "toc toc", batendo na cabeça de Yellow.


—Hã?... — Estava um pouco longe, mas resolveu brincar mesmo assim — Se for a cabeça do meu pau, ainda tá na sua ppk. Lance do nó e tals… Cê sabe disso.


Não tinha engatado, mas gostava de deixar dentro mais um pouco mesmo assim. Era legal, ficar beijando após o sexo. Pelo menos, era o que achava.


—Tô falando da sua massa cefálica, ôh garota. Fala, o que houve?


—Minha noiva… Daqui duas semanas é o meu jantar de noivado, que minha noiva vai ser apresentada pra minha família.


—E daí? Você foi no meu jantar de noivado. Não é grande coisa.


—Ela é ômega mas… Ela meio que me deu uma ordem, quer dizer, eu não sei, mas mamãe diz que tenho que ser mais firme e eu..eu…


Gael a beijou novamente, a calando.


—Você é uma grande Alpha, Hellena, não pense que não. Mas você não é igual aos outros, pra você ver, você não para até eu gozar… Os outros alphas são egoístas no sexo, tô cansada de ficar com um Alpha e sair ainda com vontade — Gael revirou os olhos — Enfim, você é firme e atenciosa. Às vezes você exagera, mas no geral, você é equilibrada… Ah, quer saber, nem sei mais o que eu tô falando, eu só queria dizer que… — Ela ficou vermelha — Eu gosto de você do jeito que é. Você é incrível, garota.


Yellow ficou olhando Gael atônita, então mudando de assunto, ela perguntou:


— Se os alphas não satisfazem, porque fica com eles então?


—Porque eu sou humana, tenho um puta desejo e eles gostam de fuder comigo. E você, por que gosta de ômega hein? — Gael devolveu a pergunta séria.


—Hã?! Mas eu não gosto, querendo ficar comigo, não querendo me comer, eu fico, só isso.


—Então… Eu também. Mas eu gosto de dar, de receber e eu não tenho vergonha disso.


Gael meio que sabia o desejo de Yellow de criar vida dentro de si.


—Aí tá pegando pesado, eu não tenho vergonha de dar… — Yellow falou calma — Eu só não quero um pau dentro de mim, é diferente. 



Gael então sorriu:


— E quanto à uma tesoura? Tipo, como as fêmeas beta fazem.


—Hã?! Tesoura?










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