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História Excentricidade Lapidada (Omegaverso) - Amor próprio e respeito


Escrita por: Agata_Arco-Iris

Capítulo 32 - Amor próprio e respeito


Doeu em mim a minha própria palavra, logo após ela sair da minha boca. E Blue também chorou ao ouvir aquilo, não fiquei com dó, mas logo falei:


—Eu até gosto de você… Mas você não gosta de mim, não precisa se forçar, sabe. Mas eu vejo que também está se reprimindo, por quê não procura alguém pra você?


—O quê?! Que ideia é essa, eu nem posso sonhar com isso.


Peguei a minha toalha seca, e joguei sobre Blue, que se cobria sua nudes com seus braços e pernas cruzados sobre seios e sua intimidade. Ela se cobriu melhor, eu me sentei ao seu lado. 


Me abri com Bryanna, as palavras saíram rasgadas de mim:


—Olha, eu percebi ontem que eu quero um relacionamento, eu quero estar com alguém, eu quero pertencer a alguém, ok? — Fiquei sem jeito, mas falei — Sabe, a gente casou, mas você não quer nada comigo e eu… Eu acho que eu poderia ter uma namorada, mesmo que ela fosse considerada minha amante, e mesmo assim poderíamos manter esse casamento, sabe. Aí você também poderia fazer o mesmo, e talvez fossemos mais felizes juntas.


Ela ficou boquiaberta me escutando e chorando enquanto falava. E depois de uns segundos que tinha falado, ela ainda continuava em silêncio. Eu já ia me levantando quando ela enfim falou:


—Eu não quero ver você com mais ninguém. E a gente já não tava namorando, Yellow?


Realmente, eu até pedi pra ela, mas sinceramente, não mudou nada entre a gente. Só foi fofo no dia. Fechei a cara, e pensei um pouco:


—Você não entendeu, neh? Eu estou infeliz, e eu sei que não é você que vai preencher esse vazio que eu tô sentindo. 


Blue desabou a chorar, e fazer uma cara emburrada, quando vi, ela estava pulando em cima de mim. A segurei pelos braços, estava sem sem entender a reação dela, e estava passada demais pare esboçar qualquer reação também.


—Não… Não… Eu não aceito, se você quiser arrumar uma amante, problema seu, faça o que você quiser. Mas não joga na minha cara que você é casada e vai ter uma namorada… Se for pra namorar alguém, me namora, porra!!


Eu fiquei em silêncio, a olhando, sem entender, eu só pensava: O que ela quer de mim?


Depois de uns segundos naquele silêncio, do nada ela bateu na minha cara.


—Ei, o que você tá pensando?


Estava fechando a cara, mas ela não deixou, já veio me beijando, me sufocando de certa forma.


—Me beija, me fode, me come!! — Ela sussurrava trêmula — Eu não vou deixar você arrumar uma outra qualquer pra fazer isso com você.


Parei, a empurrei para trás, e então fiquei segurando Blue pelos ombros, fiquei olhando desconfiada para Bryanna.


—O que tá acontecendo com você?


Ela pegou minha mão e levou até seu peito.


—Eu estou tentando… Me entregar para você — Ela falou e foi ficando vermelha de vergonha.


—Não precisa fazer isso.


—Eu quero… Eu quero muito, só… Tenho medo — Ela veio e se sentou em meu colo, colocando sua intimidade encostada na minha coxa — Mas eu não sei nada disso, e na verdade depois que eu vi o que você tem entre as pernas, acho que fiquei com medo de ter isso dentro de mim. Eu menti, tá, eu achei grande, isso vai me machucar, eu sinto que vai.


—Tudo bem, nada que um supressor não resolva. 


Ela me beijou, e lentamente foi tentando colocar a língua na minha boca, eu acariciei suas costas, senti os pelos de sua nuca se arrepiarem quando passei a mão.


—Veste a roupa, Blue… — Sussurrei entre um beijo e outro.


—Não, eu quero que você vá até o final hoje — Ela respondeu.


—Isso não vai me fazer gostar mais ou menos de você, veste a roupa vai, depois volta pra cama, a gente beija um pouco e vê no que isso vai dar — Falei abrindo os olhos — Tô meio sem graça com você assim.


Ela ficou me olhando, eu apenas tirei suas mãos de cima de mim, depois beijei uma delas, fiquei esperando ela sair de cima de mim. 


Nos trocamos, colocamos nossos pijamas habituais, então por fim voltamos para a cama. Estávamos sem graça.


Puts, em pensar que ela me deu a chance de comer ela, e eu recusei… Ou eu sou muito frouxa, ou eu fui muito correta agora… Talvez até demais na verdade.


Me movi até seu lado da cama, então comecei a beijar seu braço e lentamente fui subindo até seus lábios, ela estava tênue comigo.


Acariciava seu corpo, passando a mão sobre a lateral de suas costelas, subindo e descendo até suas coxas.


Ela acariciava minha nuca, e tava até bom, não vou mentir, cortei o cabelo a pouco tempo, o cabelo curtinho quando tá nascendo, combina bastante com um cafuné.


—Chupa meu peito? — Ela perguntou, levando minha mão até o mesmo.


Fiquei meio sem entender, mas então respondi calmamente:


—Claro… Se você quer.


A deitei de forma mais confortável na cama, então comecei a levantar sua blusa. Seus mamilos estavam com o bico dos seios bem ouriçados, minha boca encheu d'água ao ver aquilo.


Então me deitei sobre seu corpo, e comecei a beijar ao redor de seu peito, seguindo um movimento circular ao redor de seus mamilos, sem tocar neles.


Agarrei seu peito com cuidado, então chupei com força sua pele, segurei o fôlego também. Queria marcar Bryanna, pra ela olhar no espelho aquilo e se lembrar de mim na hora.


Ela levou a mão até minha cabeça, e começou a acariciar. Comecei a lamber seu mamilo esquerdo nesse momento, jogando o sensível e pequeno bico de seu seio de um lado para o outro, fazia isso usando minha língua e minha vontade própria.


Também fiz isso com o outro, então sem avisar eu retornei e comecei a chupar seu seio esquerdo. Blue agarrou meus cabelos nesse momento.


—Aaiiww… Humm, isso é bom… — Ela falou manhosa.


—É, é mesmo… — Falei, então continuei a chupar.


Estava bem leve, suave e serena, queria pouco a pouco aumentar a velocidade daquilo. Mas em meio a minha mamada no seio farto de minha esposa, meu pau apareceu, e eu mal percebi a presença dele. Minha calcinha o sufocava, mas Blue sentiu quando encostei meu quadril em sua perna.


—Ei!! Você disse que não queria me… — Nem deixei ela terminar a frase.


—É só uma ereção, Bryanna! Não significa que eu vou te comer, nem que eu quero isso… Só mostra que eu tô excitada — Falei meio séria, me postando firme.


Ela ficou sem graça, não liguei pra isso, só continuei a chupar.


Depois de um tempo ela até ficou confortável com aquilo, com meu pau, então comecei a puxar mais forte. Relaxou enfim.


Ela agarrava meus cabelos conforme chupava mais forte.


—Awwwhh —Do nada ela soltou um gemidinho baixo.


Achei fofo, admito. Foi espontâneo, mas mesmo assim parecia um som meio acanhado, saiu meio sem jeito. Acho que ela talvez estivesse com vergonha.


Não falei nada, apenas dei liberdade para ela extravasar como quisesse. Acho que ela entendeu, passou um pouco e comecei a ouvir mais gemidinhos acanhados.


Vendo aquilo, fiquei chupando e movendo rapidamente minha língua sobre o bico de seu seio, estimulando Bryanna mais ainda.


—Owwn... Mais... Mais.. — Ela pediu depois de um tempo naquilo.


Estava toda trêmula, suada por tanto esforço físico. 


—O que você quer? — Perguntei ao parar pra respirar.


—Eu... Quero mais...


—Mais o que? — Perguntei e então abocanhei seu seio.


—Eu não sei, eu só quero... Só sei que eu quero.. — Ela falou manhosa, quase como um gatinho miando.


Ela queria algo em sua ppk, eu sabia disso, meu pau até latejou com a ideia.


Sinceramente eu não sei se consigo me segurar se começar a mexer na ppk dela. Então parei naquele momento mesmo, e fui saindo para o lado.


—É... É melhor a gente parar aqui — Falei com coração exaltado.


Virei de lado na cama, ficando de costas para Blue.


Ficamos em silêncio um tempo, então do nada ela veio até mim. Olhou meu corpo e acabou apalpando meu pau, passando a mão sobre minha roupa.


—Opa! — Falei fechando as pernas.


—O que foi, ficou com medo? — Ela perguntou meio meiga.


—Não posso garantir que vou me controlar se eu continuar te estimulando assim. Eu quero muito te tocar, mas... sinto muito...


Ela ficou em silêncio, mas então falou:


—Se alivia então... Me ensina a te tocar — Ela chegou no meu pescoço, então continuou falando. Ainda acariciou meu pau novamente — Vai, mostra ele, me ensina.


Me virei assustada, e ainda perguntei:


—O que você fez com a minha mulher?


Ela riu, então me beijou, e ficou acariciando meu membro sobre a roupa.


Lentamente fui me deitando com as costas na cama. Ela ainda invadiu minha calça enquanto nos beijávamos, ficou passando a mão sobre minha calcinha.


—Você ontem usou lubrificante... Quer que eu pegue? — Blue perguntou.


Fiquei sem reação, não esperava aquilo da Blue, então apenas acenei com a cabeça e fiquei sem jeito vendo ela se levantar.


Quando percebi, tinha uma mão pequena puxando minha calça para baixo, eu segurei por reflexo mesmo, mas logo deixei ela continuar.


Até ajudei, desci a calça de moletom um pouco, junto a minha calcinha de lycra cor preta. Expondo assim meu colo para minha esposa pela segunda vez.


—Quando você não está excitada é igual ao meu? — Blue perguntou curiosa.


Demorei um pouco a responder, mas então consegui raciocinar que ela falava do meu pau de Alpha.


—Sim, sem tesão eu tenho uma ppk como a sua.


—E dói? Sabe, quando "ele" sobe — Ela perguntou receosa.


De onde ela tirou isso? Sério, se dá prazer, como iria doer?


—Não... — Falei quase automaticamente — Só queima às vezes, mas é bom. 


Ela segurou meu membro com receio com a mão em forma de pinça, então levantou o mesmo.


—Hum... Entendi... E como você usava aqueles vibradores? — Ela falou, hipnotizada com o que eu tinha entre as pernas. Devia ser muito esquisito para ela... Até para mim também, na verdade, mas por outro motivo — Desculpa a indiscrição, mas tô curiosa.


—Bom... Eu gosto de usar supressores, aí "ele" não sobe e com lubrificante entra.


Ela pegou o lubrificante e colocou na ponta dos dedos, espalhou um pouco o mesmo nos dedos, sentindo a viscosidade.


Então colocou um pouquinho na cabecinha do meu membro, e com a pontinha do dedo começou a espalhar pela glande fazendo movimentos circulares.


Admito, tava gostosinha a sensação.


—Qual a sensação quando entra? — Blue perguntou — Sabe, o vibrador em você.


—Hum... Que tem algo dentro de mim.


—Não, é sério Yellow... Qual a sensação? — Blue falou fazendo cara de birra — Mas antes de me falar, me mostra como você gosta.


Blue começou a fechar a mão em forma de O, e virando de lado. Peguei o lubrificante e coloquei no meu membro, espalhei e então falei quando senti que já estava tudo úmido:


—Pronto, pode descer, mas não aperte, é sensível ok? 


Ela desceu devagarinho, encostando de leve os dedos ao redor do meu membro. Ia subindo e descendo devagar, não era tão interessante do jeito que ela tava falando, mas estava legal também.


Apreciei a boa vontade de minha esposa, tenho que admitir. Me senti desejada.


—Assim tá bom? — Ela ainda perguntou.


—Sim, tá ótimo assim... — falei e então coloquei a mão em seu ombro, acariciei o mesmo — Mas respondendo sua pergunta, eu sinto bem, é como se fosse uma massagem, é relaxante, eletrizante, não sei explicar ao certo. Mas gosto, isso é certeza. Só que eu não faço isso com outra pessoa, sempre sozinha.


—Hum... Interessante, parece bom.


—É bom porque eu tenho vontade — falei sincera — Eu procurei a primeira vez, e fui aos poucos aumentando minha resistência também.


—Entendi... Acho que não tenho essa vontade, não senti ainda pelo menos.


"Mas ela tava pedindo por mais..." Pensei, então perplexa tentei entender o que ela realmente queria então. Por fim eu concluí que ela também não sabia.


—Tudo bem, quando você quiser, vai falar e procurar.


Ela sorriu meiga, e continuou mexendo em mim, me estimulando. O momento estava gostoso, então me movi um pouco em direção a ela, mostrando que queria beijar.


Automaticamente ela entendeu, e veio se aproximando de mim também. Quando vi estava com a mão em sua nuca, beijando minha esposa, e aquilo foi ficando quente rapidamente.


Estava bom, aquela punheta e aquele beijo estava tão suave e gostoso, que eu me sentia no céu.


Depois de um tempo naquilo, parei de beijar sua boca, então comecei a beijar e a chupar seu pescoço.


—Ownn... Por que isso é tão bom? — Blue falou calma.


—Por que eu sou foda — Falei me gabando, então mordi seu ombro — E não é querendo me gabar não, mas eu sou "boa de foda!".


—Hummm... Que bom.


Com a mão livre, ela levou até seu peito, e começou a mexer no bico de seu seio.


Aquilo estava mexendo comigo, levei a mão por debaixo de sua blusa, então comecei a estimular seu peito livre enquanto chupava seu pescoço.


Ela acelerou a punheta, enquanto eu fazia isso. Estava começando a retorcer as pernas e Blue arfava de leve também.


—Owwnn... — dessa vez eu gemi — Isso tá gostoso, Yellow.


—Sim, tá mesmo.


Depois de um tempo eu acabei sentindo que aquilo estava pouco, coloquei a mão sobre a mão de Blue, pedindo e guiando para ela ir mais rápido.


Enquanto isso comecei a chupar mais forte, mexendo minha língua de um lado para o outro, estimulando o seio de Blue mais forte e rápido. 


Minha esposa arfava, e com a mão trêmula agarrava minha nuca. Eu também estava ficando trêmula, estava gostoso aquele momento.


—Issooww... Issoww... — Ela falava sussurrando, em estase.


Continuei, estava chegando perto de um orgasmo. Mas então do nada ela parou, parou de arfar e até de tremer, eu sinceramente não sei se gozou ou se cansou.


Parei de chupar porque ela me pediu isso, então perguntei:


—Tá tudo bem?


—Sim... Me beija?


Sorri, então subi para beijar Blue, ela aumentou a velocidade com que me punhetava. E perto de um orgasmo eu falei sussurrando:


—Para! Eu tô quase... — Falei sussurrando.


Ela sorriu, então falou de olhos fechados.


—Tudo bem, pode gozar... Eu quero ver, tudo bem.


Não consegui dizer nada contra, então quando senti que iria gozar, tapei a cabeça de meu membro para não sujar ela.


E realmente deu certo, melequei minha mão toda, mas não sujei a Blue.


Parei de beijar, estava arfante.


Me limpei e depois voltei pra cama, fiquei olhando ela, meio jogada na cama.


Não conseguia dormir depois do que aconteceu.


—Você ainda vai procurar uma namorada? — Ela perguntou meio sem graça.


—Talvez sim... — Respondi seca.


—Entendi... Tudo bem, eu acho que não preciso me preocupar em te agradar então — Blue falou tênue.


—Nunca precisou... — Me aproximei, então beijei sua testa — Eu gosto de você, ok?


Ela ficou em silêncio, não me disse nada. Ela não gosta de mim, não sei porquê eu disse isso, nada vai mudar no que ela sente por mim. Sinceramente, deve ter feito isso hoje só por culpa. Não deveria ter aceitado o sexo.


Mas tudo bem, não vou me sentir culpada por isso. 


Ainda quero uma namorada, uma de verdade, pra conversar,sair, trepar e usar roupas combinando.



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White e Dennise estavam em seu quarto, Dennise lia seu livro na esperança do sono chegar.


White havia acabado de chegar, e com impulso começou a falar:


—Eu não falei com a nossa filha... Ela me procurou e eu não consegui falar com ela, tava muito ocupada e... E... E agora eu tô me sentindo mal por isso.


Dennise parou de ler, então encostou a mão em seu ombro.


—Tudo bem... Eu conversei com a Blue.


White virou na hora, e surpresa perguntou:


—Como assim, conversou com a Blue? O que você teria pra falar com ela?


—Sobre a nossa filha, ou você acha que eu estou feliz vendo nossa filha cada vez mais perdendo o brilho no olho? Cada vez mais triste — Dennise comentou calmamente.


— O que você falou pra ela? Deu uma "dura" nela por acaso?


—O quê?! Claro que não, Winny. É uma criança, a Bryanna também é uma criança — A Beta e a Alpha viam as coisas diferentes, e Denise comm certeza tinha mais paciência — Eu conversei com ela como se fosse uma mãe, e acho que acalmei um pouco a garota.


—Acalmar como? — White falou meio revoltada — Aquela piranhinha tá brincando com as emoções da nossa filha e você chama ela de criança?


—Amor, ela nunca teve liberdade alguma... Olha a mãe da garota, mal deixava ela ir ao quintal aqui em casa sem ter segurança. O que você acha que aconteceu? Nossa filha é muito bem educada, não forçou a nada, a menina aproveitou a liberdade... E acabou indo longe demais por essa liberdade. Eu acho.


White balançou a cabeça, e ainda meio revoltada ela falou:


—Só você mesmo para ter empatia por uma ômega soberba como aquela garota.


—Não, amor, eu só entendi ela. Ou você acha que eu queria ser mãe tão jovem? Não sei você, mas eu sei que nos impuseram isso desde muito novas — Dennise falou normalmente, e White ficou em silêncio — Não tivemos muita escolha, tivemos que seguir os costumes, casamos e tivemos uma filha tudo porque nossas famílias impuseram isso a nós. Então de certa forma, eu entendo ela. Mas falei também que não vai mudar nada ela lutar contra a maré, esss é nossa realidade e talvez fugir disso, desse casamento, da Yellow, não vai ajudar em nada. E falei também que se ela deixar, a Yellow seria uma ótima companheira pra ela. Afinal, nossa Helena é uma Alpha muito empática, e muito cuidadosa com a família — Dennise falou olhando nos olhos da esposa — Protetora como a mãe Alpha dela, do tipo que não deixa ninguém falar mal da família dela.


O coração de White deu um palpitar, ela então desviou o olhar.


—Bom, eu devia ter conversado com a Yellow, mas a droga do empresário não deixou. Ele veio de Castella, só tinha hoje pra conversar comigo. 


—Tudo bem... — Eu falei com a Bryanna — Dennise falou abraçando sua esposa — Amor, não fica com raiva dela não, ela gosta da nossa filha... Só acontece que a menina é muito marrenta, nossa, isso ela é. Acho que puxou da mãe, só pode... Mas é uma boa pessoa também, amor. Acho que agora ganhamos uma outra "filha", afinal, são duas crianças na nossa casa.


White riu, então falou:


—Só você pra ver uma coisa dessas, assim, Dennise.


Dennise beijou a testa de sua esposa, então voltou para seu lado da cama.


—Elas ainda vão se entender... Mas não espera uma netinha por agora não, porque não vai vir.


—Hã?! — White se levantou e foi tirar sua roupa — Mas por que?


—Porque a Bryanna usa bloqueador de cio.


White se virou na hora e rosnou, abriu um sorriso meio malicioso. Ela logo pensou: é isso... Não tem como a Yellow e a Blue aguentarem os próprios hormônios. As duas se entendem na cama, e de quebra eu ainda ganho uma netinha.


—Bom... Então a Blue usava bloqueador de cio?


—Sim, e acho que ela usa muito, sabe... Talvez a libido dela não deve ser as melhores por conta disso. Ao que eu entendi, ela só entrou no cio uma vez, ela sempre usa dois dias antes para não começar a sentir nenhum sintoma.


—Nossa, mas isso faz muito mal — White falou assustada — O recomendado é usar aos primeiros sinais, que geralmente é o inchaço na intimidade, que geralmente acontece de 12 a 18 horas antes do cio chegar — White falou, nunca tinha sentido isso, mas trabalhava com sexo, então sabia de cór e salteado com aquilo.


—Pois é, faz mal mesmo amor...


White não tirou aquilo de mente "a Blue precisa entrar no cio", a Alpha ficava martelando isso em sua mente.



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Acordei no dia seguinte, e Blue ainda estava no quarto, estava escovando o cabelo, eu acho.


—Ué... Acordou já? — Blue falou olhando meu reflexo ao longe no espelho.


—Sim sim... Acho que vou pra faculdade com você também.


—Ué, por quê?


—Meu avô me convidou — Levantei, sentando na cama, minhas costas doíam — Ele me chamou pra assistir uma aula dele, e eu acho que vou. 


Estava com sono, e cansada fisicamente, acho que de tanto pensar, eu esgotei.


—Hum... É bom estudar, realmente.


—Sim, bom que eu conheço mais pessoas também, e aí dá pra aumentar meu network sabe.


Blue parou, então me olhou diretamente nos meus olhos:


—Você vai realmente procurar namorada.


Estava meio dormindo ainda, demorei um tempo a pensar:


—Vou sim?


Ela ficou em silêncio, foi até o banheiro, então do nada saiu já reclamando do banheiro.


—Pô, mas ontem a noite não muda nada na nossa relação? — Blue falou revoltada.


Me levantei fechando o cenho, fui até o closet pensando, então falei depois de tirar minha blusa eu falei:


—Não muda nada, eu sei o que você sente por mim, você sabe o que eu sinto por mim. Então não muda nada — Trocando de roupa eu cheguei na porta e olhei para o rumo do banheiro, ela tava na porta — Bryanna, sexo é só sexo, a gente faz porque sente vontade. Não pensa que isso é algo muito importante, porque é só uma coisa que acontece na vida.


Ela ficou revoltada com aquilo, colocou as mãos na cintura, ficou me olhando meio baixo, brava.


—Não vêm me dizer que sexo é só uma coisa que "acontece", porque muita gente já quis comigo e eu nunca nem deixei ninguém tocar no meu corpo — Ela então fechou a porta, ficou revoltada.


—Não tô falando disso... — falei tranquila, tentando não me exaltar — Você perguntou se ontem a noite, se a gente ter ficado mudou algo na nossa relação... E não mudou, você é minha esposa, acho que é minha amiga também... Bom, eu pelo menos sinto que é minha amiga. Bryanna, sei que você vai demorar pra entender, mas eu preciso de uma namorada, e amiga nenhuma vai ocupar isso.


Do banheiro eu só ouvi um "tá". Não forcei mais a barra depois disso, saí do quarto, nem ofereci carona na verdade, fui pra faculdade sozinha.


Não vou ficar na mão dessa mulher, sério mesmo. Eu nunca quis, mas agora quero, eu quero um relacionamento, e eu não vou sair mendigando atenção... Porque eu também não preciso disso.


Mais cedo ou mais tarde eu sei que vou encontrar uma mulher que goste de mim, e eu vou namorar essa mulher, a gente vai se dar bem.



Notas Finais


What you want, baby, I got it
What you need, do you know I got it? [...]


Elas ainda vão se entender, mas sinceramente. Deixe-me curtir esse momento também com essa fabulosa música de Aretha Franklin.

Enfim, comentem o que estão achando, meu povo.


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