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História Excentricidade Lapidada (Omegaverso) - Mas e se você estiver grávida, Blue Diamond?


Escrita por: Agata_Arco-Iris

Capítulo 64 - Mas e se você estiver grávida, Blue Diamond?


Estava concentrada em meu trabalho quando meu avô, Dagmar, entrou na sala mal-humorado, resmungando algo incompreensível sobre um cliente e a morosidade da justiça. Ele parecia agitado, e eu sabia que algo estava prestes a explodir.

 

— Hellena, você já viu essa situação? Esse caso está empacado há mais de um mês nas mãos do juiz, sem nenhuma audiência marcada. Isso é um absurdo! — Exclamou ele, jogando alguns documentos na minha mesa.

 

— Calma, vô, o que está acontecendo? Por que está tão irritado? — Perguntei, enquanto examinava os papéis espalhados.

 

— Esse juiz está fazendo jogo sujo, e eu estou cansado dessa espera! — Ele bufou, irritado — E sabe por que o caso está assim? Porque o juiz é seu sogro, e ele parece ter alguma birra comigo!

 

Engoli em seco, surpresa com a revelação. Meu avô sempre conseguia transformar uma situação rotineira em um drama.

 

— Como assim, vô? E que caso está com o senhor Brightshaster ? — Questionei, tentando entender a situação.

 

Meu sogro é um cara relativamente importante no meio que eu trabalho, Beethoven Brightshaster é um juiz renomado que exerce suas funções no Tribunal Superior de Justiça do Estado. Quando entrei aqui, meu avô me fez questão de contar sua carreira de forma leviana, e como ele se estabeleceu como uma figura de respeito e autoridade no meio jurídico. O Tribunal Superior de Justiça, ao qual meu sogro está vinculado, é conhecido por lidar com casos complexos e significativos, muitas vezes envolvendo questões legais de grande relevância.como o caso do desvio de verba do prefeito Pakkas para a conta de uma ex-amante

 

— “Não, porque o juiz Beethoven tem uma reputação impecável no meio jurídico” — Meu avô falou parecendo imitar alguém que eu não conhecia — Pois é, e ele é o juiz responsável pelo caso dos Villa Monterel (meu avô nomeia os Casos que cuidamos no escritório, conforme o nome da família). A ironia é que ele é considerado o juiz mais justo do estado, mas o que está fazendo comigo não tem nada de justo! — Resmungou Dagmar, visivelmente indignado.

 

Fiquei olhando com cara de paisagem, nem sabia que cliente era esse para começo de conversa, nem do que se tratava o assunto em questão.

 

— Você tem o telefone do Beethoven? Preciso falar urgentemente com ele. — Meu avô pediu, já impaciente.

 

— Não, vô, eu não tenho. Por que você precisa falar com ele? — Perguntei, ainda tentando entender a situação.

 

— Essa situação precisa ser resolvida, e ele precisa saber o que está acontecendo. Isso está prejudicando não só o meu trabalho como também meu pagamento, era pra esse cliente já ter me pagado no ano passado pra você ter noção . Não podemos deixar que isso continue assim. — Ele argumentou.

 

— Se eu tiver que falar com alguém, acho que seria melhor falar com a mãe da Bryanna, ela é mais fácil de achar, mas eu odeio conversar com ela, e acho que o ranço é recíproco também — Falei sem graça.

 

— Te entendo, ela já era difícil na época que trabalhava para mim, imagina agora então… — Meu avô falou passando a mão no rosto e arfando.

 

Dagmar andou de um lado para o outro, olhou os livros, então tirou os óculos escuros enquanto limpava os mesmo na barra de camisa social, ficou me olhando como se esperasse algo de mim.

 

— Você quer que eu resolva isso, não quer? — Perguntei com certo desconforto — Mas eu sou só uma estagiária, ainda tô no primeiro período de Direito inclusive.

 

Ele veio até mim, passou o braço ao redor do meu pescoço e me puxou mais pra perto, então falou animado:

 

— Demorou pra entender hein, tava esperando mais iniciativa tua — Vovô falou levantando os braços — Qual é Hellena, você dorme com a filha do cara toda noite, se tem alguém que pode conseguir conversar com o homem, esse alguém é você…

 

Dei um sorrisinho torto, ouvir um “dorme com a filha do cara” me fez sentir como se estivesse fazendo algo de errado, mas aí lembrei que sou casada com essa mulher em questão… Que loucura.

 

— Tá bom… Eu acho…

 

Meu avô se afastou de mim, então bateu as mãos animado:

 

— Beleza, até segunda-feira você resolve essa questão, então neh? E me dá o parecer de quando vai ser a audiência.

 

— Mas vô… — Tentei falar.

 

— Aliás, sua mulher ainda não entrou no cio não? — Meu avô me perguntou, me fazendo sair de meus pensamentos por um momento.

 

— Não vô, ainda não….

 

A cara dele me fez duvidar como se tivesse feito algo de errado… Novamente, pelo visto. Vovô tá brincando muito comigo, ou é só impressão minha?

 

— E ela não está grávida? Isso não é normal não hein, cio geralmente não atrasa não, é suspeito isso — Vovô falou um tanto indignado com a situação.

 

— Mas os hormônios dela estavam descontrolados, o doutor falou que isso poderia acontecer mesmo — Respondi com tranquilidade.

 

— Ainda assim… Estranho, se tem duas coisas que não atrasam elas são boleto cobrando a gente e cio de ômega — Vovô falou animado, então no novamente se levantando ele falou se direcionando à saída da sala — Aliás, obrigada por fazer meu trabalho… Agora vou lá tomar café da tarde com seu avô.

 

— Espera… Como assim? 

 

Meu avô saiu e por um momento eu me perguntei: Será que fui enganada por meu avô? Se bem que ele é meu chefe, poderia só ter me mandado fazer isso, só invés de disparar a falar, sem me dar chance de raciocinar uma resposta descente.



 

———————————————————



 

Cheguei em casa aquela noite, pensando em como perguntar à minha mulher: Ei, qual o telefone do seu pai, é que ele é o juiz do caso de um cliente do  escritório e pelo visto conversar com ele vai ser a chave para encaminhar uma audiência que meu avô está esperando… Mas não soube esperar, e tá me mandando ir atormentar o seu pai.

 

A verdade era essa, mas obviamente não dava para dizer nada disso.

 

Principalmente porque quando eu cheguei, minha mulher já foi pulando nos meus braços e dizendo toda manhosa, quase fazendo biquinho:

 

— Compra morango? Tô morrendo de vontade de comer morango — Sua manha quase exalava dos poros — Pooor favooorrr!!

 

— Mas acabei de chegar — Falei ainda cansada e meio distante da situação inusitada.

 

Bryanna, no entanto, não se deixou deter. Ela continuou com seu charme irresistível, beijando meu pescoço e abraçando-me com força.

 

— Por favoooorrr, meu amor, só uma ida rápida ao mercado! — Ela implorou, agora com os olhos brilhando como se fossem estrelas.

 

Acabei arfando, fazendo corpo mole, não queria sair, tinha acabado de chegar em casa.

 

— Por favooorrr, só um caixinha de morangos…— Ela pediu com olhos brilhando — Você acha na lojinha do Posto perto da rotatória, não é nem dez minutos de carro.

 

Ela se pendurou com tudo em meu braço, e eu enfim falei:

 

— Tudo bem, vou lá buscar. Mas você está muito manhosa hoje, caralho Blue, meu braço vai deslocar se continuar jogando seu peso nele — Questionei, cedendo ao pedido e imaginando se havia algo mais por trás dessa súbita vontade de morangos.

 

— Nada, só tô com vontade mesmo. Vai lá, vai, vai ser rápido! — Ela disse me dando um beijo rápido antes de me soltar.

 

As palavras e desconfianças de meus avós logo me abateram ao ver o sorriso largo e genuíno de minha esposa com seu “desejo por morangos”, ela anda comendo mais frutas ultimamente, mas não tinha associado nada disso a gravidez.

 

Afinal, sou alpha, eu sei que eu saberia só de sentir o cheiro dela se ela estivesse grávida. E como eu seria pai dessa criança, sei também que o cheiro dela seria maravilhoso o meu olfato. Olhava para ela, tentava me concentrar em seu cheiro.Olhava para ela, tentava me concentrar em seu cheiro, e tudo estava normal. Blue com certeza não parecia estar grávida.

 

Eis que enquanto saía das escadas, um cheiro muito doce de café, que me lembrava quase o meu café favorito com uma pitada de açúcar invadiu minhas narinas.

 

“Cara, ela tá grávida?” Me perguntei olhando para trás meio assustada, Blue apenas coçava a nuca e com surpresa me perguntou:

 

— Ué, o que foi? Viu um fantasma? 

 

— Senti cheiro de café… Sabe, aquele meia torra, que dá até pra tomar sem açúcar, mas eu sempre coloco um pouco porque acho maravilhoso também — Falei meio sem graça.

 

— São sete da noite, ninguém tem hábito de tomar café aqui em casa… — Blue falou me olhando de forma meiga e até estranha.

 

— Pois é… Esquisito neh — Respondi, logo entendendo que ela não sabe o que se passa na minha cabeça.

 

Nem deveria, é particular, afinal de contas, isso é particular, não é mesmo?

 

Saí do quarto e no corredor eu encontrei minha mãe Dennise, que estava sorridente olhando a vista da janela.

 

— Já viu como as tulipas são lindas nessa época do ano? — minha mãe me perguntou, chamando minha atenção.

 

O seu cheiro, doce e delicado vinha com a brisa do vento, que invadia o corredor e adentrava a casa.

 

— Não vi… Você deve estar muito satisfeita então… — Falei me aproximando — Adora tulipas…

 

O sorriso de mamãe fez minhas energias carregarem rapidamente.

 

— Sim, plantei algumas perto da piscina, são brancas… Pensei na sua mãe, ela gosta de tomar café na varanda perto da piscina aos finais de semana — Mamãe falou toda meiga — Espero que ela goste…

 

— Não quero ser ignorante, mas…. Provavelmente não vai nem notar — Falei me escorando na janela rapidamente ao lado de mamãe — Desculpa, mas eu mesma nem tinha visto, não por maldade e sim porque eu não enxergo bem esses detalhes, imagine ela que mal para em casa, provavelmente ela não vai notar… Mas não fica triste não, agora vi, e vou achar lindo de hoje até o dia que as suas tulipas murcharem.

 

Minha mãe riu meu comentário, abaixei a cabeça, e tentei abaixar junto o corpo também. Recebi um cafuné na cabeça, de minha mãe beta como recompensa.

 

— Cê sabe que eu te amo, neh filha? Não sei se eu lembrei de falar isso para você ultimamente — mamãe falou toda meiga.

 

— Também te amo, mãe — Respondi sorridente, meio boba com o carinho.

 

Saí até bamba, coração quentinho e toda sorridente para buscar os benditos morangos que minha esposa me pediu após ganhar um carinho de mamãe.

 

Fiquei pensando no cheiro aconchegante de café que senti com Blue por perto, e mais uma vez me questionei: Será mesmo?

 

Chegando no Posto de gasolina, me deparei com uma pilha de morangos frescos, expostos na vitrine dentro do mercadinho na loja de conveniências.

 

Nunca tinha nem reparado que tinha isso aqui, mas sorri ao ver que também tinha uma farmácia ao lado.

 

Acabei comprando três caixas de morangos, junto com um pacote de camisinha de morango (quero tirar onda com minha esposa essa noite) e uma garrafinha de água de coco.

 

Na farmácia ainda peguei um exame rápido de gravidez e voltei para casa, um tanto quanto ansiosa.

 

Foi mais rápido do que eu esperava, num piscar de olhos eu já estava em minha casa novamente. Bryanna estava em minha cama, só de calcinha e um de meus moletons, que roubou por motivos que desconheço.

 

Ela lia um livro, estava deitada de barriga para baixo, lendo um dos livros de sua vasta coleção. Sentei-me ao seu lado, e ela logo sorriu:

 

— Trouxe morango? — Bryanna me perguntou com um toque meio e até infantil da parte dela.

 

— Sim… Trouxe até isso aqui sabor morango — Falei apontando para a minha camisinha de morango — Caso você queira mais que só uma fruta, essa noite.

 

Blue me olhou com certo nojo e logo falou ainda desconfiada:

 

— Te chupei uma vez e você já tá achando que vai ter toda noite?

 

Ri de sua resposta:

 

— Eu te chuparia toda noite se você quisesse, cê sabe disso…

 

— Bom para você… — Ela me falou fingindo desdém, e logo entrou na brincadeira — Tenho certeza que a minha PPK é mais gostosa que a sua pika mesmo, mas colocar tempero no pau, é baixaria hein… 

 

— Melhor que Sazón, pelo menos — Acabei entrando na brincadeira — Que aí virava um miojo, e não seria nada sexy.

 

Percebi que ela segurou a risada e tapou a mão, foi uma boa piada então. 

 

— Eu ia falar outra coisa…. Mas deixa — Bryanna sorriu e logo me respondeu ainda segurando a emoção —  Pode deixar que eu mantenho a discrição culinária.

 

 — Mas falando sério, Blue, tem alguma coisa que você não esteja me contando? Seu desejo por morangos do nada, essa manha toda... Estou desconfiada.

 

Ela rolou os olhos e riu:

 

— Não sei do que você tá falando, Yellow. Estou só com vontade de morangos mesmo, nada de mais.

 

Sentei ao seu lado, então com calma eu coloquei a caixinha de exame de gravidez a vista sobre a cama. Blue olhou para a caixa, seus olhos se estreitaram com suspeita. Eu mantive meu olhar firme, observando cada expressão em seu rosto.

 

— O que é isso? — Ela perguntou, tentando manter uma expressão neutra.

 

— Um teste de gravidez. Sei que é cedo para afirmar qualquer coisa, mas o seu cio tá atrasado e você anda querendo comer mais frutas, quase como desejos, pensei que seria melhor verificar — Expliquei, deixando a caixa ao alcance de suas mãos.

 

Blue pareceu surpresa por um momento, mas então soltou uma risada nervosa.

 

— Você está brincando, certo? Isso é só mais uma das suas brincadeiras? — Ela perguntou, sua voz denunciando um misto de emoções — E você é alpha, seria a primeira a saber se eu estivesse grávida, não acha? E o médico falou que poderia atrasar mesmo, lembra?

 

— Não é uma brincadeira, Blue. Eu quero que você faça o teste. Eu sei que sou alpha, mas eu acho que o cio nem sempre é um indicativo claro de gravidez, tipo, seus hormônios estavam bagunçados. E se você já está grávida e a gente não tá sabendo?

 

Vi que ela arfou, balançou a cabeça e por fim falou:

 

— Vai te ferrar, Hellena… Eu não tô grávida… Não me sinto diferente — Minha esposa falou até calma.

 

— Eu entendo, Blue, mas quero ter certeza. E se estiver, queremos enfrentar isso juntas. Não é o fim do mundo, é o começo de uma nova fase para nós — Falei, tentando acalmá-la e a mim mesma.

 

Pensei que ela entenderia, mas não, minha esposa se levantou e foi caminhando para o banheiro, se trancando lá dentro e gritando:

 

— Não tô grávida!!! Vai te lascar!!! — Minha esposa falou de uma forma fofa, tentando me ofender — Não vou fazer merda de exame algum…

 

Não sei como ela conseguiu transformar uma situação tão séria em algo cômico. Fiquei parada do lado de fora do banheiro, sem saber se ria da atitude dela ou se me preocupava mais ainda. Ouvi o som da água correndo na pia, indicando que ela estava se lavando, e isso só aumentou a minha perplexidade diante da situação.

 

— Blue, isso não é engraçado! — Exclamei, batendo na porta do banheiro — Isso é sério, e você precisa fazer o teste.

 

— E quem disse que eu quero fazer esse maldito teste? — Ela gritou de volta.

 

Revirei os olhos, sentindo a ansiedade crescer dentro de mim. Entendi que ela estava nervosa, mas aquilo era importante para ambas, não apenas para mim. Respirei fundo antes de responder:

 

— Blue, precisamos saber se há a possibilidade de você estar grávida. Isso afeta nós duas, e não quero que você ignore algo tão importante.

 

— Te afeta, um caralho!!! Se eu tiver grávida, não é você que vai sentir o alien crescendo dentro de você, neh bonita… — Ela gritou como se eu tivesse culpa de algo.

 

— Amor, mas não é assim, a gente não tava falando de ter filhos e tals um tempo atrás? Pensei que você até gostasse da ideia — Perguntei quase rindo ao ver ela rosnar ao esbarrar em algo dentro do banheiro.

 

— AWWhh, que merda!! — Blue gritou — Bati meu joelho no armário!! Mas falando sério, Yellow, eu tava pensando em ter filhos quando a gente se formasse pelo menos, não agora. Como você pôde fazer isso comigo?

 

— Eu??!! Mas o que eu fiz? Apenas pedi para você fazer um teste de gravidez…

 

— Não tô grávida, mas na moral… — Ouvi ela se aproximando da porta — Você acabou com a graça e a vontade de eu comer meus moranguinhos em paz.

 

Ela abriu a porta, ainda visivelmente irritada, com o cabelo molhado pingando água no chão. Que diabos ela fez, afinal?!

 

— Eu não vou fazer esse exame sozinha. Se quer tanto saber, faça um para você também! — Ela falou, cruzando os braços.

 

— O quê? Isso é ridículo! Sou alpha, Blue, não preciso fazer teste de gravidez — Respondi, incrédula, com a proposta absurda — Além disso, quem “mete” aqui sou eu…

 

— Eu não ligo para isso! Se eu vou passar por isso, você também vai — Ela disse, desafiadora apontando o dedo para mim —  Quero ver se vai ser tão legal para você fazer xixi naquela porcaria, porque para mim eu tenho certeza que vai ser uma chatice.

 

Aquilo foi demais para mim. Blue estava claramente nervosa e agitada, e eu não sabia se ria da situação absurda ou se explodia de frustração. Até esqueci que precisava falar com o pai dela até segunda-feira…


 

Respirei fundo, tentando manter a paciência diante da teimosia da Blue. Não conseguia acreditar que ela estava fazendo daquilo um jogo de poder, mas sabia que não teria paz até concordar com sua proposta ridícula.

 

— Tudo bem, Blue — Respondi revirando os meus olhos —  Vou fazer o exame também, só para acabar com essa palhaçada. Mas quero que você entenda que isso é sério e que precisamos encarar a situação de forma responsável.

 

— Mas estou sendo responsável, estamos sempre usando proteção e eu sinto que não tô grávida… — Ela sorriu vitoriosa, como se tivesse ganhado a batalha, e isso só aumentou minha irritação — Ótimo, amanhã compramos outro e podemos fazer juntas na faculdade.

 

Ganhei um selinho e depois ela segurou minha mão:

 

— Ei, vamos deixar isso de lado e comer morangos juntas?

 

Acabei sorrindo, e desfiz a minha birra. Acenei com a cabeça e beijei sua testa.

 



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