Atravessou o jardim, vendo as crianças brincando com os animais, passou pelo chafariz e entrou no castelo.
Seus passos não faziam ecos, já que o chão era uma composição sólida das nuvens. Ali, era calmo e acolhedor, quente, um calor agradável como amor de mãe, como o sol que beija as flores. E tudo isso emanava dela.
Ela sorria e batia palmas pelos belos pássaros de fogo que Chanyeol fazia. Não pode deixar de admirar a beleza celestial dela que parecia intensificar-se com o largo sorriso que exibia em seus lábios carnudos.
Os cabelos azuis como o céu limpo da manhã parecia mais forte em contraste com o vestido longo que cobria e delineava o seu corpo.
- Ah! Você chegou, Junmyeon!
- Eis-me aqui, majestade.
- Conseguiu resolver o problema das queridas orcas?
- Sim, majestade.
- Então, junte-se a nós para assistir o espetáculo de Chanyeol.
Junmyeon assentiu, curvando-se em respeito e juntou-se aos cavaleiros, ficando entre Minseok e Yifan para assistir Chanyeol.
- Sikxy!
- O que foi, Noirkye?
- Precisamos conversar.
Chanyeol cessou seus pássaros quando viu a rainha levantar e seguir seu irmão pelo corredor. Junmyeon olhou para seus outros onze irmãos, encontrando o olhar indagador de sua metade, Minseok.
£
Kyungsoo sentiu como se o sol tivesse lhe despertado com seu calor cálido da manhã. Sentia-se feliz, sentia que o vazio estava sendo preenchido; por memórias, por amor.
£
A rainha parecia um pouco aflita, pensativa; era claro que havia algo que estava lhe incomodando.
As forças olharam entre si, decidindo quem iria ser o porta-voz.
- Majestade - começou Luhan -, se não for de desacato meu… O que tanto lhe aflige?
Seus olhos se encontraram com os de Luhan, deixando nítido que não havia lhe ouvido.
- Sim?
E Junmyeon viu o olhar de súplica de Luhan, pedindo ajuda para um de seus irmãos.
- Parece preocupada, majestade. - disse Yixing.
- São muitas coisas para pensar… Quero que cada um de vocês, cuide de nossas crianças, se não, nem as crianças mundanas terão chance.
£
Zitao respirou profundamente, tentando manter-se calmo. Sabia que não tinha chances de sair dali, pelo menos, não sozinho. A entrada do labirinto estava a sua frente, no entanto, apenas sentou-se e abraçou as pernas, deixando que as lágrimas molhassem seus joelhos.
£
- Vocês têm alguma ideia do porquê ela pediu isso? - questionou Baekhyun, quando voltavam depois de suas missões.
- Não faço a menor ideia, mas deve ser realmente importante. - disse Kyungsoo.
Yifan lançou um olhar aflito para Junmyeon, que suspirou inaudivelmente.
- Eu vou a frente… Talvez eu descubra algo. - disse Jongin.
E antes que alguém pudesse impedi-lo, o mesmo desapareceu.
- Espero que Sikxy não o descubra. - disse Jongdae.
- E se ele descobrir algo? - indagou Sehun.
Mas ninguém soube responder se queriam saber ou não sobre esta hipótese.
£
- Sikxy, majestade, ainda não consigo entender…
- Você irá entender, logo. Eu prometo.
£
Junmyeon percebeu que Jongin estava estranho e que não estava comendo direito, mal respondia Sikxy quando a mesma perguntava sobre a ocorrência de suas missões.
Por isso, esperou o jantar terminar e enquanto todos estavam ocupados preparando a mesa para o chá, Junmyeon o perguntou:
- O que foi? Você está assim desde que sumiu aquela hora. - murmurou - Por acaso… descobriu alguma coisa?
- E-eu… não tenho certeza… - disse, fitando longinquamente a bandeja que Noirkye havia trazido.
£
Junmyeon mexeu-se, incomodado. Minseok sabia que ele estava vendo algo que não estava certo.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.