1. Spirit Fanfics >
  2. Expectation Fails >
  3. Capitulo 1

História Expectation Fails - Capitulo 1


Escrita por: huntressglk

Notas do Autor


Já falei, mas repito, essa é uma tradução. É a minha primeira experiencia traduzindo uma fic, ou qualquer outra coisa, então eu espero conseguir fazer jus a historia, porque ela, pra mim, é realmente excelente.

Ela é no universo Dominante/submisso então eu deveria avisar que envolve sexo um pouco mais hard, humilhação, punições, etc.
Mas nada muito extremo - pelo menos não na fic em si, em algumas das oneshots da historia tem algumas coisas mais pesadas, mas isso é só pra depois - porque afinal de contas Kurt só tem 16 anos.

Eu espero que vocês gostem tanto quanto eu gostei e qualquer duvida é só me mandar mensagem no meu twitter que eu irei responder. :)

Capítulo 1 - Capitulo 1


Foi três meses antes de seu aniversario de dezessete anos quando o nome da alma gêmea de Kurt Hummel finalmente se revelou. Ele acordou em uma chuvosa manhã de quinta-feira com uma coceira irritante em seu pulso esquerdo. Ele a muito tempo parou de criar esperanças a cada contração ou pontada, então a principio ele não percebeu significado da estranha sensação. Ele estava muito mais preocupado com o significado do céu cinza e molhado do lado de fora de sua janela.

“Perfeito.” Kurt se alongou e grunhiu, e esticou o pulso distraidamente enquanto fazia uma cara para aquela manhã melancólica. A previsão do tempo não tinha mencionado nada sobre chuva. Agora ele teria que repensar toda a roupa do dia.

Foi só quando ele estava dentro de seu closet debatendo qual jaqueta proveria a combinação ideal entre estilo e função que a coceira inflamou-se o suficiente para tirar sua atenção de seus problemas de vestimenta. Seu pulso estava coçando. Seu pulso esquerdo.

Ele levantou seu braço na luz no closet, mas não tinha nada para se ver. Sua pele estava pálida e sem marca como sempre. Mas isso estava definitivamente formigando mais do deveria por uma simples coceira. Kurt tinha visto todos os seus amigos passarem por isso e ele sabia que o real aparecimento de um nome legível poderia e provavelmente levaria horas.

“Fique calmo. Isso pode ser alarme falso,” ele falou para o seu coração pulsando forte. Seu coração não o ouviu. Em vez disso o fez esticar o braço na prateleira de cima e procurar por ali até que seus dedos encontraram a caixa que seu pai tinha dado a ele no seu aniversario de treze anos. Ele trouxe a caixa para baixo e voltou para se sentar no canto de sua cama e levantar a tampa.

Descansando em um lenço de papel, o couro marrom escuro do bracelete brilhava tão lindamente quanto no dia em que foi comprada. Kurt passou um dedo por cima da fivela de prata antes de levantar o bracelete para fora da caixa. O pensamento de finalmente poder usar isso fez os batimentos do coração de Kurt se acelerarem. Ele algumas vezes sentia como se estivesse esperado uma eternidade. Não era algo inédito não estar marcado aos quase dezessete, mas era incomum. Todos os seus amigos tinham começado a usar seus braceletes a muito tempo atrás, em seus pulsos direito ou esquerdo significando dom ou sub, cobrindo e mantendo em segredo o nome de suas almas gêmeas.

Outra espetada forte em sua pele o fez pular tão forte que ele quase derrubou o bracelete. Ele estendeu a mão e acendeu a luz da parede para inspecionar seu pulso de novo. e então ele viu. Seu estomago deu uma reviravolta quando ele percebeu aqueles pequenos vergões vermelhos se formando em sua pele. Era isso. Tinha que ser isso. Ele poderia usar o bracelete e finalmente, finalmente, por um fim em todo o “Claro que você não tem uma alma gêmea, Hummel, quem iria querer você de joelhos com essa bunda estranha para eles?” que os jogadores comentavam. E seu pulso esquerdo. Dominante, ele pensou presunçosamente. Dominante. Coisa que ele sempre soube. Apesar de todo mundo e seus irmãos assumirem que ele seriam um sub. Ele era dominante e ele poderia usar o bracelete na escola e hoje seria perfeito apesar da inesperada chuva ter causado uma destruição nos seus planos da roupa do dia.

Exceto... bom, quem poderia esquecer o fiasco do Jacob Ben Israel no primeiro ano? Pessoas tinham literalmente caído de suas cadeiras (Puck caiu na aula de matemática) com a visão de Jacob, entre todas as pessoas, usando um bracelete antes de todo mundo. Em seu pulso esquerdo. Mostrando aos seus amigos incrédulos um pouco dos vergões que o bracelete cobria. Na hora do lanche até os formandos estavam cochichando sobre isso. Como diabos tinha o pequeno Jacob Ben Israel conseguido sua marca antes de todos de sua classe? E em que universo ele poderia se considerado dominante?

No final acabou que Jacob tinha pego impetigo. Ele também passou isso para a maioria das pessoas que ele tinha permitido tocarem sua “marca”. A única coisa pior do que o tratamento que Jacob recebeu quando ele retornou a escola, sem o bracelete, depois que os machucados sararam foi o tratamento que ele recebeu quando ele veio para a escola com o mesmo bracelete de couro em seu pulso direito. É, de jeito nenhum Kurt colocaria aquele bracelete até ele estar realmente, realmente certo de que era  isso.

Mas indo para a escola sem o bracelete era um problema também. Se isso fosse isso, bem, nomes de almas gêmeas eram confidenciais. Ver a marca de alguém era meio que intimo, como vê-los nus. Você talvez tivesse que mostrar sua marca para um médico, ou por alguma questão judicial, mas ter o nome finalmente se mostrando em seu pulso no meio da aula de francês era algo que Kurt não iria arriscar. Ele colocou o bracelete cuidadosamente de volta no lenço de papel e fechou a tampa.

Ok, plano. Ele iria tomar banho, fazer sua rotina matinal, se vestir, e então se ele ainda não tivesse certeza ele iria se sentar em seu quarto e esperar. Melhor chegar atrasado na escola do que ter mais uma coisa para ser ridicularizado pelo resto de seu ensino médio.

Mas ele não teve que esperar muito afinal de contas. Na hora que ele estava colocando seus braços nas mangas de sua camisa social azul escura a coceira inicial se transformou em uma dor mais profunda e outra inspeção com a sua luminária de parede mostrou mais vergões vermelhos aparecendo e alguns deles começando a discretamente tomar formas de letras. Ali definitivamente tinha um d, e o que parecia o começo de um n.

Kurt sentou por um longo tempo só observando aquelas duas pequenas letras. Era realmente isso. Ele era um dom, e em algum lugar do mundo (do país? Ohio?) tinha um sub com o nome de Kurt em seu pulso. E mesmo que ele estivesse esperando por esse dia desde seus treze anos, agora que a marca estava ali ele se sentia um pouco sobrecarregado. Colocando o bracelete de couro sobre os vergões e apertando a fivela deixou-o sem folego.

Em um todo, o dia passou mais rápido do que Kurt esperava. Sua família ficou surpresa e encantada quando ele veio tomar café com o bracelete em seu pulso. Carole sorriu para ele e prometeu coloca-lo nas classes para dom o mais rápido possível; Finn tinha apertado a mão de Kurt com um “Bem vindo ao clube, velho!” ridiculamente formal, então piscou e disse “Eu acho que nós dois surpreendemos eles!” balançando seu próprio bracelete em seu braço direito. Seu pai tentou sem nenhum sucesso esconder as lagrimas que começaram em seus olhos, mas ele também puxou Kurt para o lado logo depois que os meninos saíram para perguntar se ele tinha mesmo, mesmo certeza de que era isso. Quando Kurt assumiu que já estava vendo letras, Burt teve que esconder seu rosto novamente.

Todos os seus amigos estavam gratificantemente animados; embora o espanto universal que era ele ser um dom tinha começado a incomoda-lo lá pela hora do almoço. Estranhamente, somente Santana não ficou surpresa, menos prezando todos, exclamando com um simples “Por favor. Eu conheço uma alfa bitch quando eu vejo uma.” A parte mais difícil foi tentar se concentrar nas lições enquanto resistia a tentação de espiar em baixo de seu bracelete para checar o progresso do nome. Mas em geral o dia passou rapidamente, ele gostou de toda a atenção, e os jogadores de football estavam notavelmente silenciosos no que se referia a suas roupas. Talvez eles estivessem simplesmente muito atordoados para reagir.

Antes que ele percebesse ele estava de volta em casa naquela tarde, trancado seguro em seu quarto, abrindo o fecho do bracelete. Dessa vez as marcas avermelhadas das letras eram fáceis de ler.

Blaine Anderson.

A primeira coisa que Kurt sentiu foi uma pontada de alivio por realmente ser um nome de garoto. Ele realmente não tinha esperado que fosse uma garota – Miss Pillsbury assegurou a ele que já que ele era gay sua alga gêmea seria também – mas existiam algumas historias... bem, você nunca sabe que tipo de pegadinhas o destino poderia lançar.

O segundo pensamento foi que esse era um lindo nome.

Blaine Anderson.

Muito elegante. Kurt tinha certeza que ele iria amar sua alma gêmea mesmo se seu nome fosse Hugo ou Clyde, mas era bom ter um nome tão amável em seu pulso.

Blaine Anderson.

Sua alma gêmea. Seu sub. A pessoa cujo o bem-estar ele seria responsável um dia.  Ele passou os dedos sobre as linhas elevadas das marcas e se questionou onde Blaine Anderson estaria naquele exato momento. Ele estava afagando o nome de Kurt em seu próprio pulso? Ou talvez isso não tivesse aparecido ainda. Embora, a marca de Kurt tinha aparecido tão tarde que mesmo se Blaine Anderson fosse mais novo ele talvez já tivesse a sua marca a algum tempo. Era estranho pensar que nesse momento, em algum lugar, outro garoto – Blaine – podia estar olhando para o nome de Kurt em seu próprio pulso e se questionando as mesmas coisas que ele.

~~.~~

Blaine Anderson tinha, de fato, contemplando o nome em seu pulso direito desde que isso tinha aparecido quando ele tinha treze anos e meio. Em outras palavras, por quase quatorze anos – literalmente metade de sua vida. não era novidade ser marcado com uma idade tão pequena, mas certamente era raro. Ele ainda nem tinha arrumado um bracelete; ele tinha se atrasado para escola naquele dia porque sua mãe teve que fazer uma viagem de emergência para o shopping. Ele era tão novo que ele nem tinha nem chegado a um acordo com o fato que ele era gay, muito menos um sub, então o nome “Kurt Hummel” em seu pulso direito tinha virado seu mundo ponta cabeça de varias maneiras.

Ele não tinha certeza se o aparecimento do nome tinha estimulado seu senso de submissão que ele começou a sentir ou se isso teria acontecido eventualmente em qualquer caso. Antes de Kurt Hummel, as fantasias masturbatórias de Blaine tinham sido bem genéricas  como a de todo adolescente. Mas depois, ele se encontrou imaginando a voz de Kurt sussurrando em sua orelha, dando instruções, dizendo a ele o quão rápido ele deveria se massagear, aonde tocar, quando gozar. Isso era novo e sombriamente emocionante e Blaine não podia esperar Kurt fazer uma aparição no mundo real.

Todo mundo parecia pensar que ser marcado tão cedo significava encontrar sua alma gêmeas cedo também, mas meses e anos vieram sem nenhum sinal de Kurt Hummel. Quando ele começou seu primeiro ano no James Madison High School ele procurou em cada papel de assinatura de clubs, cada lista de esporte, e ainda passou horas na biblioteca olhando antigos anuários procurando pelo nome. Mas Kurt Hummel não era um estudando na Madison.

Mais tarde Blaine estava positivo de que ele encontraria Kurt na Academia Dalton. Dalton foi seu paraíso do bullying e homofobia e com certeza era para outros garotos também, incluindo Kurt. Mas enquanto ele esteve ali Dalton se manteve sem Kurt.

Ele tentou pesquisar na internet e até mesmo visitou um site “encontre sua alma gêmea” , sem sucesso. Por um tempo ele disse a si mesmo que era porque ele tinha sido marcado muito cedo. Mesmo que Kurt fosse um ano ou dois mais velho, era absolutamente possível de ele ainda não ter sido marcado. Mas eventualmente aquela esperança desapareceu.

Enquanto a realidade estava desapontando ele, a fantasia de vida de Blaine continuou ficando mais obscura e rica. Pela época que ele estava fazendo seus trabalhos de graduação no OSU ele sempre se masturbava enquanto estava ajoelhado, completamente nu, no chão duro do seu pequeno apartamento. Em sua cabeça Kurt estava atrás de si, sussurrando instruções em sua orelha e o levando ao seu limite de novo e de novo enquanto ele suplicava para o quarto vazio.

“Por favor. Por favor Kurt. Eu preciso disso.”

Ainda não, baby. Você consegue aguentar mais uma. Eu sei que você pode. Só mais algumas vezes.

E ele iria se massagear lentamente, arrastando isso até ele estar doendo com frustração e implorando por liberação.

“Por favor. Eu tenho sido tão bom. Isso é demais, Kurt. Por favor.”

Quando ele sabia que não poderia aguentar muito mais, quando seus joelhos estavam doloridos e lagrimas estavam aparecendo em seus olhos, o Kurt em sua cabeça iria finalmente ceder.

Tão bom, baby. Eu estou tão orgulhoso de você. Mais cinco e você pode gozar. Longo e lentamente, porém. Me mostre o perfeito sub que eu tenho.

“Obrigado! Deus, obrigado Kurt...”

Seu orgasmo passando por ele como um tornado,  estilhaçando seu corpo enquanto ele gozava em longos, rasgantes jatos no assoalho desgastado. Ele quase podia sentir os braços de Kurt se apertarem em volta dele por de trás, segurando ele junto quando o prazer ameaçava parti-lo ao meio. E depois, depois dele ter se limpado e se arrastado para cama, ele iria fingir que Kurt estava ali com ele. Envolvendo-o em um abraço forte e caloroso. Colocando  cabeça de Blaine em seu peito largo. Murmurando palavras bonitas em sua orelha.

Na faculdade Blaine tinha ido a cada mixer, cada festa de irmandade, se apresentando ao máximo de homens que ele podia. Assim que ele ficou maior de idade ele começou a sair todo final de semana, club atrás de club, procurando. Ele conheceria doms, sair com eles, trazar com eles algumas vezes. Ele necessitava sem dominado. Ele necessitava ser pressionado. Ele disse a si mesmo que ele estava praticando. Ficando pronto. Ele nunca saia com o mesmo cara mais de uma vez.

Eles tinham dito a ele na classe de sub, logo depois dele ter sido marcado, o quão importante era não ficar tão preso na ideia de sua alma gêmea e acabar deixando sua vida por você. A hora do encontro, assim como o nome, era decidido pelo destino; almas gêmeas achavam uma outra na hora certa e não antes. Mas isso não tinha parado Blaine de procurar e de fingir que cada homem que ele dormia com era seu Kurt. Ele trouxe suas fantasias de OSU para os ricos pastos da Universidade de Nova York. Ele se recusava a perder as esperanças.

Tinha horas que Blaine se ressentia por Kurt Hummel não aparecer mais cedo. Ele não era suposto estar explorando os pontos mais profundos de sua submissão sozinho. Ele precisava de sua alma gêmea. Era o trabalho de Kurt empurra-lo mais, faze-lo ir mais profundamente do que ele um dia pensou que podia ir e Blaine ansiava pelo dia em que isso aconteceria. No meio tempo, se eles tinham que esperar um pelo outro, Blaine se certificaria que ele valesse a pena. Ele se faria o mais perfeito possível. Obediente. Controlado. Então quando Kurt finalmente reclamasse ele, ele estaria pronto para satisfazer qualquer fantasias obscuras que seu dom vinha se masturbando todos esses anos.

Porém ele não podia manter isso para sempre. O fim veio durante o ultimo ano de seu trabalho de pós- graduação na NYU, quando ele se encontrou ajoelhado na cama, mãos presas na cabeceira, tomando um vigoroso tapa de um cara que ele nem era tão atraído por. Ele só tinha ido para casa com ele porque o nome do cara era Curt e Blaine não conseguiu resistir a oportunidade de clamar o nome de sua alma gêmea. Ajoelhado ali,  sua bunda ardendo e o suado Curt gemendo com o esforço acima dele, sem um mínimo de tesão, Blaine de repente percebeu que ele estava passando tanto tempo de sua vida procurando, esperando por Kurt que ele não estava vivendo ela. Podia levar anos antes de Kurt aparecer. Ele tinha se escravizado em uma fantasia e isso estava o fazendo miserável. Para o horror do ‘suado Curt’, ele tinha desmoronado em soluços no meio da cena.

Claro, ele tinha dito sua safeword, e ‘suado Curt’ acabou se mostrando ser um cara legal quem manteve sua mente no lugar e conversou Blaine acalmando ele, vestindo ele, e arrumando um taxi para leva-lo para casa dele.

Blaine sabia que ele teria que fazer algumas mudanças. Era hora de parar de perseguir uma fantasia. Era hora de descobrir quem ele era e o que ele queria, em vez de esperar por Kurt para descobrir essas coisas por ele. Na segunda seguinte ele tinha ligado para seu orientador e conversado sobre adiar sua admissão na pós-graduação (quando ele tinha decidido que queria ser um professor de faculdade de qualquer maneira? ) e começou a fazer novos planos. Ele voltaria para Ohio por um tempo. Ele só precisava de tempo para deixar as coisas irem. Ele tinha créditos o suficiente para uma entrar em uma instituição de ensino em que ele poderia se registrar com substituto e passar algum tempo sem pensar. Deixando Kurt ir de uma vez por todas. Aceitando que talvez, em seu caso, o destino cometeu um erro.

 


Notas Finais


Safeword - "palavra de segurança", na comunidade BDSM é uma palavra em que os participantes combinam com o significado de PARE quando o parceiro submisso não aguenta... seja lá o que eles estejam fazendo.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...