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História Experiment Inimeg - Jikook; Taeyoonseok; Namjin (REVISANDO) - Capítulo 22


Escrita por: SoloLunar

Notas do Autor


Oi, oi, oii!! Como vocês estão? Espero que bem. ❤️

Finalmente um novo capítulo. Creio que vocês ficaram tão ansiosos quanto eu, hehe.

Eu tô muito ansiosa com esse capítulo, então espero que gostem. Eu fiz 7K de palavras e não foi nada fácil KKKKKK, ainda mais na hora de ler tudo e corrigir os erros. Mas se houver algum, não hesite em me avisar. Agradeço ^^

Recomendo escutarem alguma música animada ou pesada, sei lá, enquanto lêem. Eu escutei uma (que estará na futura playlist) e recomendo: RISE de league of legends. Eu não jogo o jogo, entretanto me apaixonei nessa música e foi ótimo escrever com ela. ❤️ ;)

Boa leitura, anjos. ☕❤️

Capítulo 24 - Capítulo 22


Fanfic / Fanfiction Experiment Inimeg - Jikook; Taeyoonseok; Namjin (REVISANDO) - Capítulo 22

SeokJin arregalou os olhos quando viu que a porta de sua casa estava para ser arrombada, mas suspirou de alívio quando uma "segunda porta" de ferro apareceu e começou a fechar todas as entradas e saídas daquela casa, então ele soube que Yoongi tinha acionado o mecanismo de segurança. 

— Deus…! — seu corpo tremia e ele perdia a voz toda vez que imaginava um daqueles homens pondo as suas mãos em seus meninos e os levando para longe. Eles eram humanos, apenas queriam viver como tinham direito e não serem usados e testados como armas vivas. — Se escondam. — sussurrou deixando Jimin no chão e dando sua mão para Jungkook para então pegar Taehyung ainda desacordado no colo.

— PAI! — Hoseok apareceu lá em cima olhando para seu pai que levou o indicador aos lábios, pedindo silêncio, e o chamou. O menino pulou para o primeiro andar com suas asas ainda para fora, pegando Taehyung no colo. 

— Se escondam. — repetiu. — Em silêncio. — os garotos assentiram com suas cabeças e Hoseok logo tratou de ir para o segundo andar enquanto Jungkook ia em direção a sala de treino com Jimin, segurando sua mão e o puxando. Jin olhou em volta e correu até o seu quarto, encontrando Namjoon carregando uma das armas e todo equipado, olhando para si. — Querido… — seus olhos se encheram de lágrimas novamente, não acreditando que aquilo realmente estava acontecendo com eles. Namjoon negou com a cabeça e foi até o parceiro, passando o braço por sua cintura e encostando sua testa no ombro do mais velho, tentando não chorar também.

— Vai ficar tudo bem. — sussurrou para o marido, tentando acalmá-lo. SeokJin apenas colocou a mão em sua boca para tentar segurar o soluço que insistiu sair quando ouviram mais um baque vindo do primeiro andar. — Se equipa. Vamos proteger os meninos. — olhou para Jin o vendo assentir com a cabeça tendo seus olhos vermelhos e segurou o seu rosto. — Ei, não pense no pior. Nós não estamos sozinhos, Jin.

— E-Eu sei disso… — falou com a voz trêmula. — Sei disso… — repetiu em um tom mais baixo, como tentasse se convencer. — Não vamos deixar eles pegarem nossos filhos. — Namjoon sorriu assentindo com a cabeça antes de deixar um selar rápido em seus lábios e finalmente sair do seu quarto, apontando a mira da arma para o andar de baixo, verificando se tinha alguém lá ou se conseguiram arrombar algo. Jin por sua vez começou a se equipar, pegando as armas que ele sabia usar e também sua maleta com os calmantes dos meninos. Ele iria atrás de todos e pensar em um plano para saírem daquela casa sem que o vejam. Eles não poderiam demorar já que mais pessoas do governo poderiam chegar.

[...]

Jimin arregalou os olhos levando as mãos as suas orelhas quando escutou os primeiros tiros. Jungkook colocou a mão na boca do mesmo e na própria para tentar abafar os gritos que queriam soltar. Eles estavam na escada para ir a sala de treino, mas tiveram que parar e se abaixarem quando escutaram os tiros. 

— O P-Papai… — Jimin começou falando, olhando para Jungkook com os olhos marejados e o seu coração cada vez mais apertado. Jeon negou com a cabeça, deixando lágrimas caírem por suas bochechas, não querendo crer que algo tinha acontecido com um de seus pais.

— Não pense nisso. Tudo bem? — Jimin lentamente assentiu com sua cabeça. — Vamos! — segurou novamente sua mão e então, agachados no chão, entraram na sala de treinamento e fecharam a porta, imediatamente atraindo a atenção do irmão mais velho. Yoongi.

— Venham!!! — chamou com a mão, ainda falando baixo e olhando para as câmeras na grande máquina que tinha criado com ajuda de sua família ao longo dos anos, apesar da maior parte ter sido feita por ele mesmo, sozinho. Jungkook e jimin engatinharam até lá apressados, gritando quando ouviram um barulho alto no andar de cima. — Se escondam aqui! — os dois fizeram como mandado e ficaram debaixo da mesa, olhando para as câmeras preocupados. — Eles estão bem. — disse apreensivo, apenas para relaxar seus irmãos já sabendo que eles deveriam estar preocupados com Jin e Namjoon. Yoongi estava com os olhos marejados olhando alguns homens que estavam ao lado de fora com armas e equipamentos nunca visto antes por si, assim como encarava Hoseok em seu quarto debaixo da cama abraçando Taehyung ainda desacordado. — E-Eu preciso ir até lá e salvá-los… 

— Não, Hyung! — Jungkook prontamente foi contra, tremendo da cabeça aos pés e fazendo uma das escolhas mais difíceis de sua vida. — Lá em cima não está seguro. — negou com a cabeça, indo até Yoongi.

— Jungkook, eu não posso deixar Hoseok e Taehyung sozinhos lá em cima! — levou as mãos ao cabelo com os olhos arregalados, ofegante, puxando seus fios com força e o rosto vermelho em completo desespero. — E-Eu tô com medo de perdê-los! Eu não me importo comigo!! Eles não podem… — Jungkook respirou fundo e se levantou indo até seu Hyung, segurando seus ombros e tentando juntar o máximo de coragem e paz que restava em si para ajudar o outro. Jimin apenas observava os dois chorando, apertando seus punhos e gemendo baixinho de dor por conta da grande vontade de destruir algo. 

— Eles não vão, Yoon!! Hobi e Tata irão ficar bem. Olhe! — apontou para a tela mostrando os dois ainda escondidos. — Nossos pais nunca deixariam ninguém encostar na gente, vamos confiar neles. — ele engoliu em seco, sentindo o nó em sua garganta e a sensação agoniante se apossando cada vez mais de seu corpo. Yoongi olhou novamente para a tela, em completo desespero, desolado e dividido entre duas escolhas: ir ou ficar. — T-Tá? — nem mesmo Jungkook tinha certeza de suas palavras, estava com medo do que poderia acontecer pois mais uma vez ele não tinha controle da situação. 

— T-Tá bom… tá bom. — assentiu com sua cabeça, abaixando a mesma, tentando se controlar enquanto apertava seu punho. As suas unhas faziam marcas vermelhas em sua pele de tão forte que ele estava as pressionando e ele sequer ligava para aquela dor. Ela era pequena comparada ao que estava sentindo em seu peito. 

Os meninos olharam para o teto quando escutaram mais tiros e o grito de seus pais se fazerem presentes. Tinha vários sons altos misturados e isso deixava eles ainda mais aflitos. Seus pais estavam em perigo sozinhos e foi por isso que Jungkook tomou a decisão de ir lá. Só ele conseguia ajudá-los agora. 

— Yoongi, cuida do Jimin. — olhou para o esverdeado que arregalou os olhos e negou com a cabeça desesperado, se levantando e agarrando os pulsos de Jungkook, o impedindo de sair de perto de si.

— Não Jungkook! — ele negou com a cabeça, gritando com o garoto que apenas respirou fundo, olhando para Jimin agachado embaixo da mesa com os olhos brilhando por conta das lágrimas dolorosas. — Você não pode ir!! — como irmão mais velho e seu instinto protetor, não deixava de modo algum Jungkook tomar aquela decisão perigosa.

— Yoongi, nossos pais podem estar precisando de mim… — novamente olhou para Yoongi, deixando lágrimas descerem por suas bochechas com a voz trêmula assim como a ponta de seu nariz. — E-Eu sou o único que pode ajudá-los agora entre nós três… não podemos arriscar. Eu preciso ir! — Yoon olhou para ele sem saber o que fazer e levou sua atenção para a tela da máquina, vendo que não havia ninguém na sala e só então percebeu a porta principal arrombada e quebrada. A porta de ferro tinha sido tombada também. Seu coração falhou batidas naquele momento e ele não soube controlar sua respiração antes de olhar para Jeon. — Yoongi, por favor… — implorou com a voz trêmula com seu queixo também trêmulo. — Eu imploro!

— Vai. — disse por fim, sem olhar para Jungkook para não se arrepender da sua decisão final. Ele estava com medo de perder Jungkook, mas sabia que tinha chances de ele salvar seus pais, Hoseok e Taehyung se fosse. Tudo era muito arriscado. Jungkook sorriu entre as lágrimas e assentiu com a cabeça, feliz de seu irmão ter entendido e aceitado, mas também com medo do que poderia acontecer caso fosse. Com medo de não conseguir se controlar ou não ajudar seus pais. Medo de perder quem mais ama no mundo todo.

— Obrigado Hyung! — agradeceu sorrindo grande e então limpou suas lágrimas, finalmente se virando para Nini. Jimin começou a chorar ainda mais alto quando seus olhares se encontraram, negando com a cabeça enquanto tentava levantar, porém seu corpo ainda estava sem força e parecia mole por conta do remédio que Jin injetou nele. — Não, não chore. Eu vou voltar em segurança com todos, tudo bem? — Jimin levou sua mão para o pulso do outro quando Jungkook se abaixou em sua frente e tocou em seu rosto carinhosamente. — Você tem que ficar aqui com o Yoongi, em segurança. 

— Jungoo, por favor não vai! — Jimin negou com a cabeça enquanto chorava ainda mais. Seu irmão Yoongi estava com as mãos em seu rosto, chorando também, de costas para os dois enquanto seu coração se apertava ainda mais. Ele precisava ser mais racional do que emocional, mas não tinha como em uma situação como aquela. 

— Eu prometo voltar e te proteger. — deixou um beijo demorado na testa do outro que soluçou. — Ainda precisamos ver o mar juntos. — sussurrou para então sair dali às pressas, correndo até a porta principal e chorando em silêncio enquanto ouvia os gritos de Jimin chamando por si desesperadamente, tentando andar em direção ao outro mas sendo segurado por Yoongi que também chorava.

Jungkook finalmente fechou a porta e Jimin gritou alto até sua garganta doer, fazendo as luzes daquele cômodo piscarem assim como a máquina de Yoongi. Ele apenas ficou mais calmo com o abraço de seu Hyung, mas nem mesmo assim ele cessou o choro. 

Jungkook então subiu a escada e saiu no escritório do seu pai, verificando se o local não tinha ninguém para então sair do cômodo com cautela. Ele olhava para todos os lugares confuso e se surpreendeu quando uma mão tampou sua boca e outras tentaram segurar seus braços. Ele arregalou os olhos e os fechou novamente, fazendo seu corpo ficar quente enquanto focava em seu próprio poder. Os homens gemeram de dor indo para trás e Jungkook se virou para eles agora com suas íris em laranja fogo, pegando o cara e colocando a mão em seu rosto, o queimando vivo enquanto mirava em outro, isso enquanto o fogo saia de sua mão. 

Ele olhou para trás vendo mais um homem apontando a arma para si, mas antes que ele pudesse acertá-lo, um tiro foi dado em sua cabeça o fazendo morrer instantaneamente e o corpo cair no chão. Jungkook olhou para o lado, vendo seu pai Namjoon do outro lado da sala todo suado e com alguns machucados em seu corpo.

— Pai!!! — Namjoon respirava ofegante e assim que Jungkook deu um passo à frente, Namjoon gritou o mandando se abaixar, não demorando para começar a trocar tiro com outros caras na cozinha. Jungkook gritou desesperado e imediatamente correu para a portinha debaixo da escada, se escondendo ali enquanto tampava os ouvidos. 

— DEVOLVAM ELES! — gritou um dos homens. — Se devolverem, todos sairão dessa sem machucados e mortes. — Jungkook escutava tudo atentamente, esperando uma resposta negativa de seu pai. Jeon levou uma das mãos a sua boca enquanto observava os desenhos de Nini, vendo que tudo era perfeito antes deles aparecerem. O medo e desespero novamente se apossou de si. Ele não queria perder tudo. 

— NUNCA! — Gritou Namjoon novamente antes de mais tiros serem trocados. Jungkook levantou a cabeça quando não escutou nada, estava um silêncio perturbador naquela casa após a troca de tiros, e mesmo receoso, ele abriu a portinha lentamente já tendo visão dos vários corpos caídos no chão todos ensanguentados. Ele sabia como seu pai era bom com uma arma, afinal, seu tiro era na maioria das vezes certeiro e ele sempre calculava. 

— Pai…? — Jungkook sussurrou e gritou quando seu pescoço foi pego por alguém e foi prensado no chão com tudo. Ele viu a injeção na mão do outro com um líquido verde e estranho dentro e entrou em desespero. Quando viu, já tinha botado fogo no homem, o queimando vivo enquanto o assistia berrar.

— Jungkook! — ele virou o rosto para o lado, sendo levantado rapidamente e então se escondendo na cozinha juntamente com Namjoon. O outro ficou atrás da parede com Jeon ao seu lado respirando ofegante. Namjoon estava assustado com o que Jungkook tinha acabado de fazer, mas tentava não focar nisso já que tinha homens espalhados pela casa. — Quero que me escute. — sussurrou para o filho que olhou para si com o rosto todo suado. — Seus irmãos estão no andar de cima e SeokJin também, mas a dois cômodos de distância há três caras lá. Você consegue me ajudar? — Jungkook prendeu sua respiração e desviou o olhar para a mesa da cozinha, notando mais corpos mortos no chão. 

— E-Eu não consigo, pai… Tenho medo de sair do controle. — confessou agoniado, fechando seus punhos. Ele estava se xingando mentalmente por ter ido salvar seus pais e seus irmãos, deixando Jimin e Yoongi para trás para se arriscar e quando finalmente pode ajudá-los, ele simplesmente arrega e tem medo de continuar. — N-Nao dá… — abraçou o próprio corpo e Namjoon levou a mão para o seu rosto, tentando mostrar confiança. — Eu tenho medo… — sussurrou.

— E você acha que não estou com medo? — o garoto imediatamente olhou para o pai que riu soprado ainda tocando seu rosto. — Para falar a verdade, eu estou me cagando de medo! Meu corpo todo tá tremendo e sinto um frio na barriga sempre que penso que terei que matar pessoas para proteger quem eu amo. Isso não é injusto? Um ciclo sem fim? Digo, revidar ódio com ódio, violência com violência, pois isso vai gerar mais coisas ruins. — Jungkook escutava atentamente e os dois se assustaram quando viram mais homens entrando pela porta principal. Namjoon prontamente se escondeu do lado da geladeira assim como o filho, protegendo seu corpo e ficando preparado para atirar. — Mas eu preciso fazer isso por vocês. — continuou. — Eu tô com muito medo de algo dar errado, Jungkook. Eu poderia dar minha vida por cada um de vocês e pra isso eu não pensaria duas vezes. — olhou para o garoto. — Porque tô com muito medo de perder vocês. — Jungkook arregalou os olhos e abaixou a cabeça enquanto absorvia as palavras de seu pai. Ele se assustou quando ouviu um dos homens gritando enquanto apontava para os dois, chamando os outros. Jungkook mal pôde fazer algo pois ouviu o tiro do seu lado, sabendo que seu pai estava atirando neles. — SE ABAIXA! 

Rapidamente Jungkook fez como mandado e se abaixou, colocando as mãos na cabeça enquanto olhava os corpos caindo no chão assim como as balas já usadas. Ele estava ofegante, suando, e quando olhou para o seu pai debaixo, viu como o homem carregava seriedade, raiva e medo no olhar. Ali Jungkook soube que mesmo com medo, ele deveria fazer algo para proteger quem ama. 

Jungkook respirou fundo e se levantou. Namjoon percebeu a movimentação ao seu lado, mas não atreveu desviar sua atenção já que ainda tinha homens atirando em sua direção. Ele não pensava em nada além de seus alvos naquele momento e foi exatamente isso que Jungkook fez antes de estender a mão e então deixar que o fogo saísse de sua palma na direção dos homens desconhecidos, os queimando vivos de uma vez só. Eles gritavam de desespero sendo vistos em câmera lenta por Namjoon que abaixou a sua arma com os olhos arregalados enquanto observava aquilo assustado. Quando olhou para seu filho do meio, abriu e fechou a boca várias vezes observando o ódio em seu olhar. O vermelho e laranja se misturando em suas íris. 

Era extraordinário ao mesmo tempo que assustador. 

Jungkook abaixou o braço assim que os viu já mortos e olhou para o pai, tendo uma troca de olhares firmes com o mesmo antes de assentir com a cabeça e então começar a andar em direção para fora da cozinha, passando e pisando naqueles corpos queimados. Ele sabia que aqueles homens eram apenas uma preparação do que estava por vir. Tanto Namjoon quanto Jin sabiam que mais homens estavam a caminho e não tinham certeza se conseguiriam combater todos. Namjoon olhou para os corpos queimados, perdido em seus próprios pensamentos, mas voltou à realidade quando ouviu um grito de Hoseok do andar de cima. Rapidamente ele arregalou os olhos e subiu as escadas correndo junto com Jeon. 

— PAI!! — Hoseok gritou entre lágrimas debaixo da cama vendo Jin lutar com um cara em seu quarto. O homem tinha subido e procurando em todos os quartos as crianças e infelizmente, para a família, tinha achado o ruivo e o loirinho desacordado debaixo do colchão em um dos quartos. Jin, que observava o homem de seu quarto, saiu correndo quando o viu entrar no quarto dos filhos mais velhos e assim começou uma luta com o mesmo, felizmente conseguindo jogar sua arma para longe. 

Hoseok apertava Taehyung em seus braços. O menor acordava lentamente enquanto sentia a movimentação no quarto e abria e fechava os olhos diversas vezes, escutando os gritos e o choro de Hoseok ao seu lado. SeokJin ainda tentava lutar com o outro sem sua arma, ganhando socos e chutes e revidando como possível. Não era bom em luta corporal, porém fazia o seu melhor pensando em salvar suas crianças.

SeokJin ficou tonto e atordoado quando recebera um soco em seu queixo o fazendo virar o rosto e cambalear para trás, tropeçando em seus próprios pés e caindo no chão enquanto cuspia um pouco de sangue. Ele ouviu o grito de Hoseok de fundo, entretanto não conseguia se levantar ou pegar sua arma, só conseguiu visualizar a mesma que estava longe, jogada no chão perto da cômoda. Ele tossiu um pouco e esticou o braço tentando pegar, mas o outro chutou sua arma o fazendo gemer de dor e levantar o olhar em sua direção.

O homem sorria enquanto olhava para si, apontando a arma para a sua testa sem ao menos se importar em matar o "pai" daquelas crianças. Ele não estava se importando com aquelas crianças vendo a morte do homem e nem de tirar uma vida. Para ele o que importava era sua missão e ganhar dinheiro com aquilo, ele não se importava de acabar com uma família ou tirar vidas inocentes. Para ele, aquelas crianças eram apenas experimentos e nada mais do que armas. Somente isso.

Jin pôde ver o dedo do homem se mover para puxar o gatilho e naquele momento ele apenas pensava em sua família, então, olhou para os dois meninos que estavam debaixo da cama com expressões assustadas e desesperadas, com os rostos molhados e banhados de lágrimas dolorosas. Hoseok só gritou quando viu aquela cena antes de um tiro ser ouvido e logo depois um silêncio absoluto se fazer presente no cômodo. 

Jin estava com seus olhos fechados com força, mas abriu os mesmos quando não sentiu nada e focou no homem a sua frente que tinha um tiro acertado no meio da sua testa. Ele arregalou os olhos vendo seu corpo caindo para trás e logo Taehyung aparecer ao mesmo tempo, olhando para o corpo morto, então foi somente aí que ele percebeu a arma sendo sustentada no ar apontando para o homem já sem vida no chão. Taehyung estava com os punhos fechados e ofegante.

— JIN! — Namjoon chegou logo depois, vendo aquela cena e encarando com os olhos arregalados. — Tae… — ele olhou para seu filho que logo correu até os braços de Jin que o apertou enquanto deixava algumas lágrimas caírem. Namjoon prontamente se aproximou do marido e Jungkook de Hoseok que ainda chorava, passando mal. O mais velho tocou no rosto do moreno, vendo os machucados e sentindo seu coração se apertar, então o envolveu em um caloroso abraço juntamente com Taehyung, beijando seu cabelo e não querendo pensar no que teria acontecido caso Park não tivesse acordado a tempo.

— Está tudo bem agora, amor. — sussurrou para tranquilizar o mais velho que tentava parar de chorar, respirando fundo. Eles pararam de falar quando escutaram passos e vozes desconhecidas no andar de baixo. Logo sabiam que mais homens tinham chego e Namjoon tinha certeza que não iriam conseguir fugir sozinhos e sem ajuda. 

— O Yoongi e o Jimin… — Jin sussurrou arregalando os olhos e então olhando imediatamente para Namjoon. — O-Onde eles estão?! — Jungkook arregalou os olhos e olhou para a porta sentindo seus batimentos cardíacos falharem. 

Yoongi estava sentado em sua cadeira enquanto olhava para as câmeras. Seu coração pulava rapidamente em seu peito e ele sentia que perderia o ar, estava tremendo e temendo serem pegos. Se continuasse assim, iriam ser pegos em questão de minutos. Eles precisavam de ajuda e por isso Min tentava entrar em contato com Jackson e os outros, mas nenhum respondia e para piorar a situação, não tinha ideia de onde eles estavam. 

Jimin estava debaixo da mesa, perto de Yoongi e olhando para a porta, tentando escutar algo. Seu corpo ainda estava fraco, mas ele sentia que seu irmão tinha acordado e por isso estava mais aliviado. Ele segurava a mão de seu irmão que fazia carinho na mesma, não o deixando com tanto medo assim. Yoongi não deixava Jimin subir para ver as câmeras pelo medo de o menor ficar ainda mais apavorado e por isso estava sendo forte por ele e pelo Park, principalmente. 

— Não faça tanto barulho. — sussurrou Yoongi para o irmão mais novo enquanto o olhava debaixo da mesa. Jimin assentiu com a cabeça e deitou a mesma em seu joelho enquanto o via digitar algo no teclado de seu computador. 

As duas atenções foram levadas para a porta quando viram três homens entrarem armados e logo botarem os olhos nos mais novos. 

— Achamos dois. — Um deles disse para um aparelho que estava em sua roupa em seu ombro. Ele sorriu e logo os três foram em passos lentos até as crianças, sabendo o que cada um conseguia fazer. Eles olhavam muito para Jimin já que o plano era pegar ele primeiro por conta do seu tamanho poder. 

Jimin deixou lágrimas descerem por suas bochechas enquanto ia para trás se arrastando no chão. Yoongi prontamente o pegou no colo, o levantando e o deixando atrás de si, sentado no chão pela fraqueza, enquanto iam cada vez mais para trás. Yoongi olhava para eles com ódio, verificando todas as suas armas e sabendo o nome de cada uma. Sua mente fervilhava naquele momento atrás de um plano certeiro onde ele e Jimin sairiam dali vivos e juntos. 

— Fica atrás de mim e não faça nada até eu mandar. — falou baixinho sem olhar para Park, encarando os homens que tinham sorrisos em seus lábios.

— M-Mas… — tentou protestar, porém imediatamente fôra cortado pelo mais velho.

— Não, Jimin. — o menor apenas ficou em silêncio e olhou para os homens, indo para trás e ficando o mais longe possível deles. Ele rapidamente arregalou os olhos quando ouviu a voz de seu irmão perguntando se estava bem, por isso se encolheu enquanto se comunicava com o mesmo, ambos planejando algo. 

— Se entreguem, assim ninguém sairá machucado, criança. — um dos homens disse enquanto olhava na direção de Jimin e logo depois desviou sua atenção para Yoongi. 

Min sabia que não tinha nenhuma arma então sua única opção fôra de jogar a cadeira na direção dos mesmos enquanto os via se aproximar cada vez mais. Yoongi só não percebeu que o vaso de flores cheio de água acabou caindo na máquina e fez a mesma parar de funcionar, deixando apenas as câmeras ligadas já que faziam parte de outro equipamento. O sistema de segurança tinha falhado. Ele rapidamente avançou em um homem, conseguindo empurrá-lo e pegar sua arma. As aulas com Namjoon tinham servido muito bem e ele agradecia a cada minuto pelo outro não se cansar de si ou ceder pela sua preguiça. 

Rapidamente um dos homens mandou não usarem armas através de gestos e foi atrás de Yoongi tentando pegá-lo.

— Garoto, nos escute. Não quer proteger o outro? — falou baixinho para Yoongi, tentando negociar com o mesmo, escondendo seu sorriso ladino.

— Vou estar protegendo ele se eu o salvar de vocês! — Yoongi disse firme, apontando a arma para o mesmo e começando a atirar, fazendo Jimin gritar e se encolher mais ainda no mesmo momento com as mãos nos ouvidos, parando de falar com seu irmão gêmeo.

— Merda! — praguejou irritado, cansado disso e então partindo para cima do garoto que tentava bloquear a passagem dos outros dois até Jimin. Ele finalmente pegou o esverdeado que gritou tentando sair de seus braços, sendo prensado no chão com o peso do adulto. 

— JIMIN, CORRE! — gritou olhando para o garotinho que tinha seus olhos arregalados, olhando para si. 

— QUIETO! — gritou de volta, pegando algemas para prender o garoto já que não tinha a injeção naquele momento. Para si, Yoongi não precisaria de sonífero já que ele só tinha a inteligência e não a força, apesar de ser bom de mira e de luta corporal, mas não tanto. 

— JIMIN, VAI! — gritou novamente com sua garganta doendo de tanto fazer esforço, fechando os olhos pela dor que o outro estava causando em si. Rapidamente os dois homens se aproximaram do mais novo o vendo se encolher em seu lugar.

— Ei cara, vai com calma. — alertou um, tentando não demonstrar tanto o medo que estava sentindo da criança de treze anos.

— Está com medo de uma criança!? — riu negando com a cabeça. — É apenas uma porra de arma! — falou com raiva e então logo indo em passos apressados até Jimin. O parceiro o observou meio receoso, mas arregalou os olhos quando o outro parou de andar no meio do caminho, com seu corpo tremendo levemente.

— Hee? — chamou o mesmo, não obtendo respostas. Yoongi e o outro cara imediatamente olharam para eles tentando entender o que estava acontecendo ali. O homem olhou para Jimin que encarava o moço com o olhar sério, sem desviar. — Ei, cara? — se aproximou meio receoso, se certificando de ficar longe de Park. Seus olhos dobraram de tamanho quando viu seu colega de trabalho parado encarando o garoto. Sangue saia de seus olhos, nariz e ouvidos, e não demorou para ele começar a tossir sangue também. — C-Céus… — quase caiu para trás quando o corpo do homem caiu no chão, sem vida. 

— O QUE ESTÁ ESPERANDO?! PEGUE A CRIANÇA! — gritou o que imobilizava Yoongi, vendo o outro finalmente se mover para pegar a injeção com o sonífero. Jimin rapidamente se levantou, se apoiando na parede enquanto sentia seu corpo trêmulo. — Agora vocês vão com a gente. — sussurrou para Yoongi enquanto sorria de lado. 

— Você tem certeza com quem está mexendo? — perguntou ironicamente enquanto um sorriso crescia em seus lábios ao olhar o irmão mais novo. O homem imediatamente parou de sorrir e olhou para Jimin, se assustando e perdendo o ar quando seu corpo foi jogado para uma das paredes da sala de treino, livrando Yoongi. 

Jimin novamente tinha seus olhos em dourado e se comunicava com seu irmão que já estava ciente do que fazer. Park olhou para o outro quando esse avançou, para tentar aplicar o sonífero em si, a criança apenas segurou seu pulso e virou sua mão, a quebrando imediatamente, ouvindo um grunhindo de dor do outro que fechou os olhos com força, deixando a injeção cair no chão. Essa que Jimin faz questão de pisar e quebrar sem pensar duas vezes.

— Não encoste na minha família, Woong. — falou o nome do outro, logo olhando bem em seus olhos antes de ver sangue saindo dali também. Jimin virou a cabeça levemente para o lado, quebrando o pescoço dele imediatamente e largando seu corpo no chão. Jimin sentia que seu corpo demoraria muito para se recuperar daquele dia já que estava usando muito de seus poderes e energia, entretanto pouco se importava com as consequências naquele momento.

Jimin foi até Yoongi, o vendo se levantar e então correr até as máquinas, observando as câmeras com medo enquanto olhava para Jimin também, xingando todos por ver que tinha molhado a máquina e agora a casa já não estava tão protegida. Ele sabia que o garoto não estava mais em perigo, ele tinha dó do outro que se levantava do chão todo ensanguentado. Jimin caminhava lentamente até o mesmo, vendo seu olhar focar em si e seu corpo tremer em reação do medo. O menor não evitou sorrir e rapidamente o colou contra a parede, alguns metros acima do chão. Então, começou a pressioná-lo ali lentamente, o torturando enquanto ouvia os seus ossos se quebrarem lentamente. O homem gritava de dor, chorando e implorando por misericórdia, tentando chamar ajuda.

— Por que choras e implora por misericórdia? Eu não sou apenas uma criança? — perguntou subindo e descendo os ombros, tombando a cabeça levemente para o lado com seus olhos inocentes e um biquinho em seus lábios. O homem olhou para si apavorado, o xingando antes de seu pescoço também ser quebrado em uma movimentação com a cabeça de Jimin. 

— Cacete… — Yoongi olhou aquela cena completamente surpreso e assustado, engolindo em seco e olhando para as câmeras novamente. Seu coração falhou quando viu Taehyung caminhar sozinho no corredor com um semblante sério, sem olhar para trás. — Não, não, não!!

Taehyung tinha deixado seus pais, Jungkook e Hoseok no quarto, os prendendo dali por alguns segundos já que sabia que vários homens estavam entrando no andar debaixo, cercando a casa pelo lado de fora e também bloqueando entradas e saídas da cidade. Ele tinha noção de que Namjoon e Jin não poderiam dar conta daquilo e Hoseok poderia ser facilmente machucado por conta do tamanho de suas asas. Ele estava em casa e não em ar livre para poder voar e ter onde ir e se esconder. 

Então, não deixando que a voz de sua família saíssem de seus lábios enquanto estavam presos no quarto dos filhos mais velhos, ele caminhava no corredor tendo certeza que tinham pessoas em seus quartos. O primeiro quarto que ele entrou foi o de Jungkook e sorriu consigo mesmo ao ver uma mulher olhando debaixo da cama e outro homem checando o guarda-roupa. A porta lentamente se fechou atrás de si, fazendo pouco barulho para não atrair a atenção dos outros lá de fora. As duas pessoas que estavam no cômodo olharam para Taehyung e arregalaram os olhos evitando levantar as armas para não assustar o mesmo, e sim o trazer para si. Afinal, ainda era uma criança e eles sabiam o quanto eram facilmente manipuláveis.

Mas eles não eram crianças normais, talvez tenham se esquecido desse pequeno detalhe. 

— Ei pequeno, vem aqui. — a mulher disse com um sorriso caloroso nos lábios, olhando de relance para o colega.

— V-Vocês vão me machucar? — Taehyung disse com um beiço em seus lábios, brincando com seus dedinhos enquanto olhava para a moça. Ele era um bom ator. 

— Não, não. Claro que não! — suspirou aliviada quando viu que aquele gêmeo parecia inofensivo e com medo. Seria fácil de trazê-lo para seu lado. — Olha, vamos largar essas armas na cama, tudo bem? — Taehyung assentiu com a cabeça vendo a mulher deixar suas armas em cima da cama e fazer gestos para o outro colega fazer o mesmo. E com um pouco de relutância, ele fez. — Viu? Agora estou me afastando. Olhe. — se afastou da cama, indo para o outro lado enquanto Taehyung olhava para si. 

— Não vamos te machucar, Taehyung. — o homem falou, tentando acalmar a criança e mantendo uma expressão calma e preocupada em seu rosto. Metade de sua preocupação era estar cara-a-cara com um dos experimentos mais perfeitos que já fizeram. Ele era perigoso e sabia de seu tamanho poder. 

— Como você… sabe o meu nome? — a mulher suspirou de raiva, encarando o colega que engoliu em seco e sorriu nervosamente para Tae.

— M-Me contaram. Viemos aqui para resgatar vocês, Taehyung. — assentiu com a cabeça.

— Resgatar? — não era de demorar, mas atuar estava sendo divertido para o pequeno garoto. Ele indagou confuso, tombando a cabeça levemente para o lado.

— Isso! — sorriu confirmando. — Vocês precisam de nossos cuidados, Taehyung. — se aproximava lentamente do gêmeo mais velho. — Você e seu irmão tem uma grande ferida aí dentro e se não for tratada do jeito certo, poderão acabar morrendo. Ela irá crescer e crescer cada vez mais… — seu sorriso era grande e Taehyung ficou pensativo com suas palavras. — Precisamos levá-los. Você quer salvar seu irmão, não quer?

— Quero. — respondeu assentindo com a cabeça e o homem sorriu olhando na direção da mulher que também sorriu para si. — Por isso sinto muito com o que farei em diante. Sua família ficará arrasada. — sorriu pequeno dando de ombros vendo os dois arregalarem os olhos. As armas que estavam na cama agora flutuavam sozinhas, apontadas para ambos os adultos. Taehyung sorriu e assim que piscou, as armas atiraram diversas vezes, acertando seus corpos enquanto seus sangues eram espirrados por todos os lugares do cômodo, sujando até mesmo Taehyung que mal ligava para isso. — Desculpe-me. — Sussurrou antes de sair do quarto, fechando a porta logo em seguida.

Ele parou no corredor quando deu de cara com cinco homens e ele pôde ver e ouvir que o último cara, no fundo, falou no aparelho sobre ele estar ali, no segundo andar.

— Ei, criança… — o outro mal teve tempo de falar antes de ser jogado do andar, caindo no primeiro piso em cima de outros dois homens. Taehyung olhou para os outros dois e desfez suas armas, deixando todos surpresos. Eles logo ouviram um barulho alto de algo se arrastando, mas mal tiveram tempo de se questionarem sobre o que seria aquilo já que cadeiras que ficavam nas escrivaninhas de todos os quartos - menos de Yoongi e Hoseok - foram jogados nos mesmos, os levando a caírem no chão e dois rolarem escada à baixo.  Taehyung estendeu sua mão, tirando uma perna da cadeira e então fazendo a madeira perfurar o coração dos dois que sobraram, jogando a madeira ensanguentada no primeiro andar, vendo todos olharem para aquilo assustados. 

— A-Aberração!! — um dos homens garguejou, se odiando por estar naquele lugar e por ter aquele trabalho. Odiando ainda mais Park que estava no começo da escada, encarando todos lá embaixo. 

Jimin subia as escadas junto com seu outro irmão que ficava em sua frente, depois de tanto insistir, claro. Jimin sabia que tinha muitos homens lá em cima e seu irmão já tinha matado alguns. Quando saíram do escritório de Namjoon, Park se pôs na frente de Yoongi enquanto encaravam aqueles homens olhando para Taehyung lá em cima.

— Droga… — Yoongi xingou baixinho sem perceber, vendo algumas pessoas olharem para si no exato momento. Jimin olhou para Taehyung que devolveu o olhar enquanto se comunicavam.

— Saia de casa. — Jimin olhou para Yoongi que o encarou surpreso e confuso. — Precisamos tentar sair daqui. Eu e o Tata cuidamos daqui de dentro. — sorriu e quando viu alguns homens se aproximarem, prontamente estendeu os braços e os jogou para longe enquanto ouvia alguns gritos. 

Yoongi começou a correr, ainda mesmo relutante sobre isso, para a porta dos fundos. Jungkook olhava para Hoseok que estava do lado de fora da casa, voando perto da janela, tentando segurar Namjoon. O mais velho era pesado e grande para si, por isso a grande dificuldade em segurá-lo. Ele estava tentando soltar todos dali já que Taehyung não abria a porta de forma alguma e Jungkook não usaria seus poderes para piorar mais ainda a situação. 

— P-Pai… Merda! — xingou fechando os olhos com força enquanto segurava o mais velho que estava agarrado ao seu corpo. O ruivo com muita dificuldade olhou para o chão e começou a descer, mas se desequilibrou quando ouviu um tiro e algo passar perto de uma de suas penas. 

— HOSEOK…! — gritou Namjoon quando caíram no chão com tudo, ouvindo o ruivo gemer alto de dor enquanto uma de suas mãos estava em uma de suas asas. 

— Droga, droga, droga!!! — Jin falou lá de cima com os olhos marejados, olhando para os dois. Quando ele viu homens se aproximando, prontamente apontou sua arma a eles e começou a atirar, acertando alguns enquanto outros se escondiam e atiravam de volta. — JUNGKOOK! — chamou pelo mais novo.

— Pai??? — Jeon olhou para ele vendo o outro sequer olhar para si enquanto atirava, não desviando a atenção dos alvos.

— Quando eu mandar você fazer algo, você fará sem me questionar. Tudo bem? M-Merda! — Jungkook não sabia do que seu pai estava falando, mas apenas assentiu lentamente com a cabeça. — Jungkook! — o outro então lembrou que seu pai não estava prestando atenção em si e respondeu.

— Sim. — Jin não disse mais nada depois disso, pensando. Ele arregalou os olhos quando viu os homens escondidos serem acertados por tiros desconhecidos e logo um carro em grande velocidade ir em direção a uma das vans pretas. Namjoon, que estava ajudando Hoseok a se levantar, olhou na direção do carro e protegeu o filho de forma instintiva quando viu o veículo bater no outro com força, fazendo o mesmo capotar, parando a metros de distância de onde estava.

— Porra… — praguejou, mas se aliviou quando viu Jackson e os outros saírem daquele carro todos armados e com expressões sérias.

— Eu sempre limpo a sua barra, não é? E  você ainda tem a audácia de recusar um rolê comigo. — Jasckon chegou até Namjoon que sorria grande para si. Ele não sabia como podia agradecer aquele homem por tê-lo ajudado tantas vezes. Ele era um grande amigo e irmão. 

— No momento estou muito ocupado fugindo do governo, quem sabe outro dia? — brincou, descontraindo totalmente aquele momento enquanto via Jackson rir para si e se abaixar para ajudar Hoseok juntamente com Jinyoung. Namjoon voltou com a expressão séria depois de alguns segundos e olhou para o lado quando viu Yoongi correr até ele desesperado, com alguns homens atrás do mesmo. 

— Ah, não vão pegar meu menino não. — Mark disse e logo apontou a arma para o mesmo, juntamente com BamBam, atirando diretamente nos homens que caíram no chão, tentando se esconderem por terem sido pegos de surpresa. 

— Pai!!! — Yoongi gritou chegando até Namjoon e se ajoelhando ao lado de Hoseok. — Hobi, s-sua asa… — Ele olhava aquilo com os olhos arregalados, sentindo várias emoções naquele momento. 

— R-Relaxa, eu só caí por cima dela… não precisa se- aí!! — Gemeu de dor, mordendo o lábio para descontar ali. Yoongi fechou o punho e olhou para cima, vendo seu pai Jin apontar para outra direção enquanto atirava. 

— Não vamos conseguir se continuarmos aqui. — olhou para Namjoon. — Jimin e Taehyung estão lá dentro com muitos homens. — Namjoon arregalou os olhos.

— ...O que?! — Arregalou os olhos e rapidamente olhou para Jackson que arregalou os olhos enquanto o outro Park parou de respirar por alguns segundos.

Rapidamente Jackson e Jinyoung entraram dentro da casa, mal abrindo a porta e dando de cara com os corpos dos homens. Alguns tinham membros dos corpos arrancados, outros tinham tiros em todas as partes de seus corpos, mas todos tinham seus corpos banhados de sangue.

— Caralho… — Jackson olhou para aquilo assustado enquanto seu namorado levou a mão trêmula a boca, tentando abafar seus soluços. 

— E-Eles não são assim… — falou com a voz também trêmula, ouvindo um barulho alto no andar de cima. Rapidamente correram até as escadas, passando pelos corpos. Yugyeom e Youngjae entraram na sala logo depois e o medo se instalou em seus corpos assim que viram os mortos, vendo como Jimin e Taehyung eram.

Jinyoung sentia um nó em sua garganta e ele segurava a respiração enquanto se aproximava do quarto dos gêmeos, onde estava vindo os barulhos altos. Jackson apontava a arma, preparado para qualquer coisa, mas estando da mesma forma que Park, emocionalmente. Assim que entraram, arregalaram os olhos ao verem ambos os gêmeos sentados no meio do quarto com pernas de índio, olhando para os dois homens pendurados na parede. 

Jimin e Taehyung estavam banhados pelo sangue e tinham alguns machucados em seus corpos. Os dois homens tinham seus braços perfurados por canetas e lápis de colorir dos meninos assim como uma tesoura que tinham. Na frente dos Park's, tinha uma maleta com injeções e um líquido desconhecido de cor verde dentro deles.

— M-Meu Deus… — Jinyoung se segurou para não vomitar ali mesmo, com a mão ainda em sua boca, horrorizado pela cena. Taehyung olhou para eles e rapidamente se levantou, vendo Jasckon dar dois passos para trás. Assim que Taehyung viu aquilo, ele parou no mesmo lugar e franziu o cenho encarando o mesmo, não entendendo o porquê dele se afastar.

— Tio J-Jack… — Chamou-o baixinho, se sentindo mal. Ele olhou para Jiny e deixou uma lágrima cair quando um dos homens - ainda vivo - gritou desesperado por ajuda aos dois adultos, implorando misericórdia. 

— T-Tae… não. — Jinyoung implorou, tentando se aproximar, mas foi impedido quando seu pulso foi segurado levemente pelo namorado Wang que não deixava de olhar as crianças. — Jack? — encarou o mesmo confuso. 

Jimin então se levantou com uma das injeções e se virou para os dois com uma expressão triste. Ele sabia que os dois estavam temendo a natureza dele e de seu irmão, mas não faria nada já que aquele era o seu real eu. Ele e seu irmão eram armas e monstros, foi bobo acreditar no contrário por um longo tempo. 

Jimin estendeu o objeto para Jiny, não ousando se aproximar enquanto ouvia os gemidos dolorosos dos dois homens.

— Eles carregavam isso e tentaram nos acertar. — falou. — Não sabemos o que é e eles não falam. — Jimin finalizou, respirando fundo e deixando que o objeto fosse até o mesmo enquanto o conduzia no ar. Taehyung abaixou o olhar não aguentando ver o olhar assustado dos dois amigos. Dois membros da própria família que sempre conviveram e que os salvaram. 

Nesse momento ele abriu a porta onde estava Jin e Jungkook presos e quando ambos perceberam, rapidamente saíram dali e ficaram confusos ao verem Jackson e Jinyoung na porta do quarto dos Park's. Jin arregalou os olhos assim como Jeon enquanto olhavam para os homens no quarto e também no corredor. Jin foi tomado pela culpa por deixar tudo isso chegar nessa situação. Seus filhos tiveram que matar para sobreviverem. 

— Por isso são inúteis. — finalizou Taehyung e logo o pescoço dos dois foi quebrado, fazendo os outros se assustarem. Taehyung apertou os punhos e levantou os olhos para os mais velhos. Seu irmão encarava os corpos, sedento por mais já que sentia o seu poder apossar de seu corpo e mente. — Nós… m-matamos… desculpa. — abaixou a cabeça se sentindo culpado.

— Não filho. — Jin empurrou Jackson e Jinyoung, passando por eles e correndo até Taehyung, se ajoelhando na frente do mesmo. Park e Wang olhavam aquela cena ainda divididos e sem saber o que sentir, ainda mais Jinyoung, quem tinha um laço sanguíneo com os mesmos. Seok segurou na mão de Jimin, chamando sua atenção. — Vocês fizeram isso por defesa. Eles queriam machucar vocês. — limpou um pouco o rosto ensanguentado das crianças, com sangue que não era delas. Sua mão estava trêmula enquanto chorava baixinho, tentando se controlar. 

— Eles falaram que iriam matá-los… — Jimin disse, atraindo a atenção de todos para si. Seus olhos ainda estavam em dourado e os adultos estudavam o mais novo, não entendendo porque ele tinha essa coloração nas íris e Taehyung não. — Ninguém vai machucar vocês. — falou antes de cair no chão de joelhos ao sentir seu corpo enfraquecer. 

— Nini! — Jinyoung prontamente correu até Jimin e segurou seu rosto, ajoelhado em sua frente. Ele simplismente deu um foda-se para o medo, ele sabia que as crianças não tinham culpa. Isso tudo era uma reação do que aqueles homens tinham criado. — Eu sei que está sendo d-difícil agora, mas você tem que se manter acordado! Você e seu irmão. — olhou para Taehyung que olhava para si, tendo seu corpo segurado pelo pai. — Tá tudo bem. Nós também matamos pessoas, mas eram pessoas ruins.

— Com famílias e vidas… — complementou Jimin enquanto olhava para baixo. — Estão vindo mais. — informou, mudando completamente o assunto. 

— Inferno! — Jackson xingou e pegou Taehyung no colo, o fazendo se assustar surpreso. — Precisamos sair daqui o mais rápido possível!! — Jin assentiu com a cabeça, vendo Jinyoung pegar Jimin em seu colo. O gêmeos estavam tontos, mas como estavam usando seus poderes, ainda conseguiam se manter acordados. 

— Jungkook. — chamou o outro que estava um pouco afastado, encarando os corpos com sangue e perdido em seus pensamentos. O menino prontamente olhou para si para então levar o olhar para Jimin que também o encarava. — Eu preciso que você faça uma coisa quando eu mandar… — Olhou para o Kim, estudando suas expressões.

[...]

— PORRA! — Mark gritou de dor quando foi acertado por um tiro no braço, se sentando novamente e ficando virado para frente, com a mão na região onde foi acertado para tentar estancar o sangue. Eles estavam escondidos atrás do carro enquanto trocavam tiros com os outros. Eles sabiam que Yugyeom e Youngjae estavam lá dentro com os outros, fazendo algo que eles não tinham ideia do que era. — N-Não dá mais… — Falou ofegante com seu rosto todo sujo e suado. 

— M-Merda… — BamBam tinha vontade de chorar enquanto encarava mais homens vindo assim como vans e carros. — São muitos! Não vamos conseguir nesse ritmo, Namjoon. — Se abaixou, se escondendo e olhando para Hoseok que olhava para sua asa machucada. Yoongi o ajudava enquanto estava abraçado com o mesmo. Hoseok estava rezando baixinho para que os outros estivessem bem.

— Eu não vou desistir. — falou o mais velho depois de olhar para seus filhos. — Não vou desistir até salvar meus filhos e meu marido. — segurou fortemente no braço do amigo que suspirou frustrado. — Nem que isso custe minha vida. — sussurrou. 

— Nós não… — Mark fora interrompido quando ouviram uma explosão um pouco longe de onde estavam e rapidamente se abaixaram, protegendo uns aos outros. — Mas que porra foi essa?! — Se levantou sentindo o calor aumentar e arregalou os olhos ao ver dois carros pegando fogo na entrada do terreno, bloqueando a entrada dos outros. 

— Porra…! — BamBam arregalou os olhos ao ver que um carro mais diferenciado dos outros estava parado um pouco longe dos veículos que tinham explodido. 

— Os aparelhos pelo visto funcionaram. — os homens arregalaram os olhos quando ouviram uma voz feminina atrás deles.

— Eu falei que você é melhor nisso do que o Yug, Jisoo. — Zombou a outra. Assim que os homens escutaram as vozes familiares e também o nome, se viraram e seus corações falharam uma batida naquele exato momento.

— Sentiram nossa falta, meninos? — Lisa se curvou enquanto sorria para os outros com equipamentos em seu corpo assim como as outras meninas. Elas estavam ali… vivas.

Lisa, Jennie, Jisoo e Rosé estavam uma do lado da outra enquanto encaravam os homens com sorrisos em seus rostos. Agora que elas chegaram, as mulheres ajudariam os homens, afinal, o que os homens não tinham conseguido antes, elas conseguiriam agora. 


Notas Finais


Oi! Eu preciso saber, vocês estão gostando??

Eu não estou muito bem então tive que terminar de corrigir esse capítulo às pressas já que é aniversário de um membro da minha família hoje. Me desculpe os erros, sério mesmo. :((
Desculpa a demora também!

Espero que vocês tenham gostado. ❤️

Se tiverem alguma música para recomendar para a playlist da Fanfic, deixe sua sujestão aqui, por favor. Eu lerei todas! 🥺

Não se esqueça de me seguir: @SoloLunar

Até o próximo sábado!
Amo-te infinitamente. ❤️


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