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História Explicit Desire - Chapter I


Escrita por: Sobeziki e ShuppoLarry

Notas do Autor


Hey babys! Demoramos, mas chegamos! Hahahaha
Os próximos capítulos provavelmente não vão demorar tanto para serem postados u.u
Bem, espero que gostem, a Sophis (~ShuppoLarry) escreveu esse capítulo com muito carinho para vocês <3
Enjoy it! <3

Capítulo 2 - Chapter I


Fanfic / Fanfiction Explicit Desire - Chapter I

San Diego, Califórnia, USA – 12 de novembro de 2016

 

Justin Bieber afastou-se com a cadeira da mesa de mogno, alongou as costas e as pernas. Deveria estar preenchendo relatórios de seu antigo caso (que era uma merda, na sua opinião). Ele queria estar na rua resolvendo seu caso atual. Ou alguém que era de seu caso atual. Alguém muito específico. Ele suspirou, exasperado. Por Deus, seu dia monótono como agente de FBI não poderia ser pior?

E era tudo culpa de uma única pessoa. A única pessoa que conseguia mexer com sua cabeça como ninguém mais conseguia. Chegava a ser desesperador parecer que estava tão perto, mas mesmo assim continuar tão longe de algo que estava óbvio demais.

– Bieber? – Ryan entrou pela porta se seu cubículo, com alguns papéis nas mãos. Ele esperava que não fossem mais malditos formulários. Tinha tantas coisas mais úteis do que ficar ali, mexendo em relatórios.

O celular de Justin tocou na mesma hora, e ele agradeceu mentalmente. Talvez, teria um pouco de ação. Qualquer coisa era melhor do que ficar ali parado, como se não estivesse fazendo nada.

– Bieber – tentou soar o menos animado possível.

– Justin, é o agente  Hemmings. Aconteceu outro roubo – a voz do chefe falou, do outro lado da linha –  Union Bank, Quinta avenida, número 1201.

Como um flash, Bieber lembrou de algo. Algo que seria impossível não se lembrar se você fosse Justin Bieber. Aquele banco trazia muitas memórias. Foi nele que sua pior dor de cabeça começou. Pior dor de cabeça não, estava mais para um desejo insaciável por uma mulher que ele se quer conhecia. Ele e milhares de outros homens que tiveram acesso aos vídeos da misteriosa ladra que só fazia crimes perfeitos.

– Sim, estamos a caminho – ele respondeu rapidamente, dando um aceno a Ryan e pegando as chaves do carro.

– Justin – o cara do outro lado da linha o chamou, meio apreensivo. Todos sabiam o quão Justin era fissurado no que ele diria. Mas era inevitável. Justin precisava estar dentro de tudo. Se ele não estivesse, seria muito pior.

– Sim?

– Tem um vídeo.

– Filha da puta esperta – Bieber fechou seus olhos com força, quase esmagando o celular com as mãos.

 

***

 

O que dava mais raiva ao agente, é que ele estava nesse bendito caso a um ano. Todos já sabiam os hábitos dela. Justin, de todas as pessoas, sabia os hábitos dela. Ele é quem tinha acesso aos vídeos. Câmeras roubadas, celulares descartáveis e até iPods. Todos esses aparelhos tinham somente um vídeo. E todos esses vídeos eram de ninguém menos que Annabelle Desiree, uma das criminosas mais procuradas dos Estados Unidos. Desde quando ela começou a cometer crimes, ela fazia esses vídeos. Vídeos que ela dirige a Justin. Ele não sabia quem ela era, nem como ela conhecia ele. Ele até se lembrava do primeiro vídeo que ela havia enviado a ele, mesmo que não quisesse falar sobre isso.

– Atrasados, novamente – o oficial James murmurou assim que Justin saiu de seu suburban preto.

– Nós não fomos os primeiros a serem chamados, James – ele quase o mandou o homem ir para a merda. Justin, honestamente, achava que os policiais deviam  ir embora e deixar o trabalho para profissionais.

– Estamos recolhendo as digitais – James prosseguiu, indo atrás de Justin.

Típicos sinais de Annabelle. Nenhuma janela, porta ou cadeado quebrados. Ela era a porra de uma sombra que se passava despercebida até por câmeras.

– É realmente necessário fazer isso, quando nós já sabemos quem é pelas evidências? – Justin revirou os olhos – Sério, James, você e sua equipe já podem ir embora. Podemos lidar com isso.

O oficial riu. Em resposta, Bieber apenas o encarou com cara de poucos amigos.

– Onde está sua equipe?

– Sou eu – Ryan o interrompeu – Você está livre para ir embora, oficial.

James revirou os olhos e saiu resmungando "Malditos federais que se acham tudo de bom".

– Você está atrasado – Justin olhou para seu parceiro de equipe.

– Fiquei preso no tráfego – ele disse, dando de ombros.

–  Sim, ok. Vou pegar o vídeo e fazer um relatório com a mulher que percebeu o roubo.

No fundo, Bieber só queria sentar a assistir mais um dos inúmeros vídeos que era direcionado para ele. A desgraçada o seduzia e a pior parte era que ela sabia disso. E mal Justin sabia que ela sempre estava mais perto do que ele imaginava. Sempre havia a sombra de uma mulher ao longe, olhando para cada uma das pessoas que investigavam mais um crime.

– Eu posso pegar o vídeo para você.

Ele quis recusar, mas era necessário. Quanto mais rápido resolvessem tudo, mais rápido ele poderia se sentar e por o maldito vídeo da vez para ser reproduzido.

– Ótimo. Espere por mim para assistir o vídeo, entendido? - Justin disse, olhando de soslaio para a atendente que estava impacientemente irritada com todos ao seu redor.

– Não vou deixar rodarem o vídeo sem você, Justin – Ryan disse, suavemente.

– É Bieber quando estamos no trabalho – ele apontou o dedo para Ryan, se virando para a mulher logo depois. Ela o inspecionou de cima a baixo.

– Gostaria de lhe fazer algumas perguntas, madame – Justin disse, suavemente, oferecendo uma mão para ela. Ele precisaria tirar algumas informações dela, apesar dela estar irritada e que não fosse tentar dar em cima dele, como todas as mulheres faziam.

A mulher bufou e apertou a mão do agente.

– Susana Will. E depende da pergunta. Os policiais já perguntaram tudo o que eu sabia.

– Vamos para aquela parte do prédio comigo? - ele perguntou gentilmente e ela concordou lentamente.

Eles saíram daquela área onde estavam todos os oficiais e foram para um local mais deserto. Ali ambos puderam finalmente respirar fundo e ver toda a correria das pessoas para lá e para cá tentando executar sua parte do trabalho.

Susan respirou fundo e decidiu começar a falar logo. Tudo que ela mais queria era ir para casa e poder descansar de tudo aquilo. Chegava a ser surreal tanta gente envolvida em um único caso e nenhuma delas sabia por onde poderia começar, fora o vídeo, obviamente. A mulher fez o máximo para não se perder na beleza do agente e repetiu as mesmas palavras que dissera a pouco para os policiais.

– Eu não estava aqui na hora da invasão. Já estávamos fechando, mas eu havia esquecido minha bolsa em um dos armários. Então eu não estava esperando nada de mais.

– Você tem acesso as câmeras de segurança? – Justin já não possuía tanta paciência.

– Eu terei assim que o banco abra novamente, amanhã.

– O que você fez para perceber que o banco havia sido assaltado?

– Eu fui destrancar a porta dos fundos, só que acabei trancando.

Justin franziu o cenho. Annabelle era boa. Como ela iria conseguir destrancar a porta de um banco sem as chaves? Se fosse uma porta qualquer, mas não. Era a droga da porta de um banco com segurança máxima.

– Então a pessoa já tinha as chaves.

– A pessoa precisaria do código de segurança também.

– Quando tivermos as gravações será mais fácil de entender – Justin suspirou. Ele sabia que talvez não seria assim tão fácil – quanto foi roubado?

– Apenas as primeiras fileiras dos armários do cofre. Por que um ladrão que tem um cofre inteiro decide roubar apenas as primeiras três fileiras?

Em um caso qualquer, poderia ser por falta de tempo; o ladrão poderia ter pego somente o que conseguisse e sairia correndo. Mas esse não era um caso qualquer, e Justin sabia disso. Esse era mais um caso de Annabelle. Tudo que ele desejava era sentar-se em seu escritório e assistir mais um dos incontáveis vídeos que a mulher dirigia a ele. Somente ele.

– Só as três primeiras?

– Sim. Mas eu não tinha percebido até que eu sai da sala dos armários. Pensei ter ouvido um barulho, como se alguém tivesse entrando. Até então pensei que fosse os seguranças, até que decidi passar pelo cofre, e a porta estrava entreaberta, e tinha uma câmera lá, nas prateleiras vazias. Foi ai que liguei para a polícia. A câmera com o vídeo vai ajudar em algo, agente Bieber? – a mulher perguntou, curiosamente.

– Nós planejamos assistir assim que chegarmos na agência – ele disse, sem querer dar mais informações que o necessário - Achamos que é uma grande pista para a pessoa que cometeu o roubo. Acredito que você já disse tudo o que sabia, obrigado pelo seu tempo. Tenha um bom dia, Senhorita Will.

Ryan estava procurando pela loja por alguma entrada visível ou alguma prova deixada para trás. Ele segurava o vídeo em um pequeno saco plástico, e reparou enquanto Justin observava a porta novamente.

– Quem quer que tenha sido, é muito bom. Não consegui achar nenhum lugar onde ela poderia ter entrado. Ou saído – Ryan se agachou olhando por uma visão diferente. Nada. – Ele, ela... Não vamos começar a dar gêneros.

– A câmera, Ryan. É ela. E é muito boa, se não fosse, já teria sido pega.

Ryan ignorou o companheiro. Bieber já estava fissurado de mais para continuar dando corda a suas palavras. O melhor agora era se concentrarem em seu trabalho. Depois eles poderiam discutir sobre isso. E foi então que algo chamou a atenção de Butler.

– Bieber, olhe. Não tem parafuso na parte esquerda – Ryan apontou para o duto de ventilação.

Justin atravessou a sala rapidamente, usando sua altura e força para abrir o duto. A trave caiu e ele abriu.

– A passagem é muito estreita. A pessoa teria que ser muito delicada. - Justin disse, olhando para a entrada escura.

– Com um corpo feminino – Ryan observou – agora que ela descobriu esse método pode querer usar mais vezes. Mas já faz um ano. Se ela não foi pega até agora com certeza continuou aprendendo. E obviamente, mudando seus métodos.

– Nós vamos pegá-la – Justin disse, determinado – vamos voltar para a agência.

 

***

 

Em seu escritório, Justin e outros oficiais envolvidos no caso, juntamente com Ryan, estavam na mesa enquanto o agente colocava o vídeo no computador. O vídeo abriu e Justin não pode conter um sorriso discreto quando viu a imagem focada apernas no lindo par de olhos azuis de sua atraente assaltante.

Espero que esteja ansioso, Justin – ela foi se distanciando da câmera. Justin pôde notar o local; era a parte de dentro do cofre. Entretanto, a voz rouca e suave da garota chamou-lhe a atenção. – Estou assumindo que você verá esse vídeo a noite. Espero que sonhe comigo. Todas as noites. Com minhas mãos passeando pelo seu corpo... – ela ronronou. – Ou até mesmo com minha língua na base do seu pau... – sua roupa preta colada não ajudava. Justin sentiu uma fisgada em seu pau. Puta merda. Por que aquela  assaltante tinha que ser tão gostosa? – Lembra daquela entrevista em que você disse que ainda colocaria algemas em mim? Sei que eu adoraria que você me prendesse a sua cama com essas algemas a noite – ela disse com sua voz ficando mais rouca e lenta a cada palavra, passando a mão pelo seu corpo, e apertando seu seio. – Esses policiais são meio lesados, não? Ah, Justin, você com certeza é melhor que eles... – ela deu uma piscadinha para a tela. – Me desculpe Justin, vou ter que lhe deixar apenas com isso hoje, amor. Até logo, meu querido agente Bieber.

O vídeo terminou e um dos agentes suspirou.

Seria muito mais fácil deixar Justin fora desse caso, mas Annabelle insistia que ele ficasse. Essa era sua condição para não piorar a situação. O superior de Bieber já tentara tirá-lo do caso, mas Annabellle, horando suas palavras, havia feito o dobro do estrago em um de seus assaltos. A mulher era obcecada por Justin, isso ninguém tinha dúvidas. Entretanto, seus crimes eram tão perfeitos que não havia nem chance de se quer saberem o nome dela.

– Como sempre, nenhuma pista – Ryan quebrou o silêncio pós-vídeo.

Como acontecia em todas as vezes, um a um agente foi se retirando da sala. Justin tinha a impressão que ele não era o único afetado pelo vídeo. Todos eles sempre saíam estranhos depois de mais um vídeo assistido.

Justin foi deixado sozinho em sua sala, e com um puta tesão.

Como ele odiava  aquela atraente assaltante. Ele se sentia como a indefesa chapeuzinho vermelho, e ela era como a porra do grande lobo mal.

Suspirando, ele lembrou-se da promessa que havia feito a si mesmo há um ano atrás. Não importa quanto tempo demorasse, ele iria capturar aquela mulher que ele tanto desejava.


Notas Finais


Então, o que acharam? Espero que tenham gostado :3

A Bet With A Virgin - https://spiritfanfics.com/historia/a-bet-with-a-virgin-4602870
Missing Mirror - https://spiritfanfics.com/historia/missing-mirror-6771875

Comments? xx


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