1. Spirit Fanfics >
  2. Explicit Line >
  3. Descoberta

História Explicit Line - Descoberta


Escrita por: maracujah e cajuz

Notas do Autor


hey bitchessssssssssssssssssssssss!!!! tava com xodonas de vcs!!!
NÃO riam dos gravetos!!!! a drii riu e eu to achando idiota até agr kkkkk buttttttttt
espero que gostem!!!

Capítulo 23 - Descoberta


Eu não confiava nela. Não, de jeito algum.

Tinha que deixar que aquela página de minha vida fosse virada, rasgada, queimada e esquecida completamente. Por mais que doesse e machucasse pensar nela presa e longe de mim por mais tempo que eu possa imaginar, tinha que de alguma maneira, esquecer e tira-la do meu coração.

E para isso, precisava a voltar a estaca zero. Ao inicio de tudo. Onde o seu papel era ser um assassina e eu o detetive que a investiga. Era isso que eu faria, ainda que fora do papel de um policial, mas como um detetive individual.

Eu tinha que descobrir e saber tanto quanto ela sabia sobre mim. Era uma troca de direitos. Era minha vez de estar no poder.

E com o distintivo enfiado no bolso da jaqueta, estacionei em frente ao endereço que se retorcia no papel. De maneira nada legal, consegui – por meio de um amigo policial – todas as informações que Rick tinha dela.

E não era muito, realmente.

Endereço e telefone de sua antiga escola – onde eu consegui endereço do orfanato onde ela viveu por anos – e seu nome completo. Edline Elizabeth Lawrence.

O lugar parecia abandonado, ainda que tenham me garantido que funcionava, com as paredes acinzentadas e descascadas pelo tempo, chamuscos de podridão e mofo nos recantos escurecidos. Respirei fundo, apertando a campainha.

Quando a porta finalmente abriu, surpreendi-me por ser uma freira. O que?

- Eu... Desculpe-me, mas aqui é o Orfanato Sistema Unitário? – perguntei, franzindo as sobrancelhas e olhando mais uma vez para o papel na minha mão. – Meu nome é Justin Bieber e sou detetive. – mostrei o distintivo.

Ela observou-me cuidadosamente e depois assentiu, dando espaço para que eu entrasse. Observei, notando o piso quadriculado em preto e branco e diversas imagens de santos espalhados pelo local. Acima da escada, uma cruz imensa trazia Jesus Cristo pregado nela.

- O que o senhor deseja em nossa humilde casa?

Ela era velha. As rugas e a sobrancelha grisalha davam todos os sinais.

- Imagino que saiba sobre os casos de morte que rondam a cidade e quem os provoca. A serial killer. – inicio – Bem, estou investigando sobre ela e pelo o que descobri, ela viveu aqui por anos.

- A tal mulher da noite? – indaga. Assinto. – Pobre alma. Mas como saberei se ela foi uma de nossas crianças? Ninguém sabe sua identidade.

- Ela foi presa há uma semana. O nome é Edline Elizabeth Lawrence.

A mulher levou as mãos à boca, espantada, surpresa e completamente amedrontada.

Ela a conhecia.

- Meu Deus! – exclama. – Eu... Venha comigo, rapaz.

E sobe o lance de escadas, caminhando por um extenso corredor e adentrando uma sala estofada e com uma enorme mesa de madeira talhada. Senta-se, abre uma gaveta e busca arquivos empoeirados. Puxa um e pede para que eu me sente no sofá.

- Aqui. – me entrega os papéis – Ela veio para cá quando tinha 12 anos. A mãe tinha morrido num incêndio e o pai desapareceu. A policia a encontrou furtando frutas numa conveniência e a trouxeram para aqui. Ela ficou até os 18 anos. Numa noite estava e na outra tinha sumido.

- E como ela era? Digo, o comportamento? Você e as outras cuidadoras perceberam algo? Ela tinha amigas? – perguntei, procurando me aprofundar cada vez mais nos mistérios da vida daquela mulher.

A madre pensou e depois deixou um suspiro escapar. Encarou-me.

- Sabe, meu rapaz, a Edline sempre foi uma menina fechada. Desde que chegou aqui. Ela tinha aquele olhar maldoso e triste e não gostava de participar dos momentos de orações e xingava a Deus. Eu e as minhas companheiras tentamos batiza-la, rezar por ela, leva-la ao caminho certo, mas ela esperneava, gritava, se machucava e machucava a quem chegasse perto.

- E sobre as outras crianças?

- Ela era cruel. – falou, quase que tristemente. – Não fazia amizade com ninguém e quem mais sofria era sua colega de quarto, Hayley Campbell. Teve uma vez que a pobre Hayley estava dormindo e Edline... – deixou uma lágrima escapar, enxugando-a rapidamente.

Retirei um lenço do meu bolso, entregando-a.

- A senhora se sente bem? 

- É tão triste ver alguém ser levado pelo mal caminho... Principalmente Lisa. Ela era uma boa menina, só sofreu muito na vida. Tenho certeza que o carrasco do pai batia e a molestava. E a mãe era uma da vida. Ela só encontrou um conforto que não fosse o amor de Deus para seguir.

- A senhora tem pena dela?

- Como não ter meu, rapaz? É triste. – choramingou mais uma vez. – Eu só espero que o Pai tenha pena de sua alma.

E ela me contou.

Tudo que ela sabia sobre Edline na infância e adolescência, ela me disse. E percebi que sua maldade e crueldade era por puro prazer, não traumas camuflados como eu e a Madre supomos. Ela simplesmente queria fazer aquilo. Era dela. Era ela.

Edline era o mal. O próprio demônio em pessoa.

A madre contou-me como ela matava os bichos que eles tinham no orfanato – um tempo depois eles pararam de criar por conta dela. Simplesmente os envenenava ou cortava as gargantas ou apertava até asfixiar – no caso de pássaros e ratos. E as crianças sofriam mais ainda. Ela as batia, machucava com agulhas e tesouras e ameaçava se essas contassem sobre tudo isso.

E no caso da pobre Hayley – na qual era cheia de machucados – Edline fez a maior crueldade que já esteja em sua lista. Havia entre elas uma diferença de três anos, Lawrence 14 e Hayley 11.

- Numa noite, Hayley dormia e então Edline sem conseguir dormir, diz ter descido de sua cama e tampado a boca da colega para que ela não gritasse. A pobre criança esperneou, com medo do que lhe seria feito. E... Lisa a molestou. Ela arrancou suas roupas e enfiou vários gravetos nas partes intimas de Hayley. Diz ter ficado colocando e tirando várias vezes com força até que sangrasse... – a madre respirou fundo, claramente dolorida com a história. – E depois Lisa diz ter feito sexo com a colega.

Claramente a colega de quarto de Edline contou tudo e eles a chamaram para contar a história. O que surpreende é que Edline realmente disse tudo, contando cada detalhe e sem se arrepender em qualquer momento.

No final, tiraram Hayley do quarto e buscaram psicólogos para Edline.

Não funcionou em nenhum momento.

POV Edline

Os blocos de cela eram divididos por gravidade do delito. O meu setor era o de segurança máxima. Quase me vi rindo daquilo. Era muita pomposidade para alguém como eu. Eu não tinha uma colega de cela, apesar de querer uma. Seria bom gastar um pouco do extenso tempo aqui com ela.

Mas o gastava pensando em Justin.

Como o queria ali para que pudesse me deleitar com seus braços fortes e seu pau gostoso se encontrando em meu corpo. Suas mãos fortes agarrando meu cabelo, enquanto seus olhos queimam em mim com desejo. Além das minhas brincadeiras.

Ah sim, eu adoraria machuca-lo. Usar minhas ferramentas nele, ver o sangue explodindo para fora do corpo e o grito de dor rasgando pela garganta. Tão perfeitamente lindo e machucado.

Como eu era fissurada nele. Meu brinquedo. Apenas meu.

Despertei com o ranger da grade da cela sendo empurrada mecanicamente, arrastada no chão. Uma voz mecânica dizia que era hora do banho de sol.

Lá fora, o sol brilhava fortemente, como se fosse rachar a cabeça de todos. Minha calça de lã e a camiseta com as mangas rasgas ajudavam a melhorar o fato do calor e de que naquela porcaria, o banho era somente uma vez na semana.

Delegado Rick tinha que dar um jeito naquilo.

Ah, delegado... Aquela boca dele iria me matar.

Senti dedos enrolarem em meu cabelo e virei-me calmamente, observando a mulher alta e com dreds no cabelo me observar. Ela sorria maldosamente. Mais outras detentas a rodeavam, fazendo um circulo ao meu redor. Elas faziam poses bravas e os músculos dos braços saltando.

Afastei seu dedo de perto do meu cabelo bruscamente.

- Não gosto que toquem no meu cabelo. – declarei seriamente. – Então acho melhor não colocar tirar essas salsichas gordurosas dele.

Elas riram.

- A patricinha já está se achando a Rainha do pedaço?

Sorri maldosa, aproximando-me dela.

- Por que? Você é a rainha? Eu não sabia que elas podiam ser tão feias.

Ah, eu adorava aquilo. Mexer com mulheres era tão melhor do que homens. Elas se incomodavam com tudo e era divertido ser uma adolescente de filme de vez em quando.

- O que você disse? – a alta indagou, claramente irritada. – Está querendo aprender uma lição das minhas amigas?

Ri sarcasticamente, observando-a.

- Eu acho que você não sabe quem eu sou. – aproximei-me, agora séria, levantando-me nas pontas do dedo para falar em seu ouvido. – Talvez nunca tenha ouvido meu nome, mas se você não calar a sua boca, eu acabo com você. E pode ter certeza de que você não vai querer ser acabada do meu jeito.

Afastei-me dela. Pelo canto do olho, observei-a ir embora, misturando-se com outro grupo, completamente cabisbaixa.

Imbecil.

Relaxei em um dos bancos, o sol recaindo sobre meu rosto e aquecendo a pele. Mas um minuto depois, lá estavam me perturbando mais uma vez. Tocando meu ombro com o dedo, chamando-me.

Quando levantei, completamente impaciente, uma mulher forte e negra me observava de volta, a raiva queimando no rosto. Eu teria mesmo que deixar um aviso para essas inoportunas?

Arquei a sobrancelha.

- Soube que você está querendo mandar no pedaço, - faz gestos – e bom, eu não gosto de patricinhas como você. Principalmente aquelas que mexem com a minha namorada.

Gargalhei alto.

- Vocês namoram? – ri mais uma vez. – Que belo casal, não?

Ela estalou os dedos, aproximando-se, seu rosto quase encostando-se ao meu. Uma rodinha formava-se ao meu redor.

- Você está tirando uma comigo, branquela? Eu sei quem é você. Mas deixa eu dizer uma coisa, Beleza Negra: seu reinado aqui não tem nenhum poder.

E antes que eu pudesse ao menos raciocinar, lá estavam aqueles brutamontes me empurrando para uma parte mais escondida, longe dos olhos dos policiais, puxando meus cabelos e braços e quando chegaram, me jogando ao chão e tudo que consegui sentir foram chutes, socos e puxões de cabelo.

E eram três delas e tudo que eu conseguia sentir era o sangue e a dor caminhando pelos meus músculos. A maldita apenas observava.

- Já chega, meninas. – ela diz quando eu já estou devidamente fodida e rastejando no chão por que não sentia minhas pernas. – Eu tenho outra coisa para a boneca.

E ela abaixou-se, sentando-se em minha barriga, observando-me poderosa e vencedora. Tocou em meu cabelo, alisando. Sorriu, mostrando os dentes amarelados com ouro falso.

Num minuto, abaixou minha calça, observando-me.

- Olha que bocetinha rosada... – ela diz e todas riem. Levantou minha blusa, expondo meus seios. – E que tetas... Entendo por que esses caras caem na sua.

Ela os apertou fortemente.

- Vaca.

A raiva era como um sopro na fogueira acesa, aumentando o calor e o tamanho das chamas dentro de mim. Caminhando por cada veia e artéria do meu corpo, comendo cada pedaço de carne que encontrava.

- Quer apanhar mais, patricinha?

Uma voz soou grossa atrás dela, fazendo-a levantar no mesmo instante. Três policiais estavam ali, observando a cena e com ordens e gritos, a puxaram de volta para suas celas e me algemaram, colocando minha roupa de volta no lugar e me empurrando para a enfermaria.

A raiva explodiu dentro de mim. Como uma bomba.

Eu iria matar todas elas.

 


Notas Finais


quem tem shots??? julps, fiz ontem, mas me sigam cachorras!!
comentem e essas merdas ai, amo vcs e até depois!! <3
e ah, me desculpem pela demora do capítulo passado. Eu tava com um bloqueio filho da puta e a minha salvação foi a gostosa da drica que fez ele para mim!!! Espero que tenham gostado! <3


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...