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História Explosive Nany! - Bakudeku - Parque;


Escrita por: Nayomiwa

Notas do Autor


Ok, eu n curto postar capítulos tão tardes, mas como eu terminei esse agora e tô a quase cinco dias sem postar, vamos de excessão.

Eu tô bem na correria, mas aqui está entregue bonitinho! Vou responder os comentários de vcs tudo (ou boa parte ainda hj) então tratem de comentar o que acharam desse capítulo!

Não revisada. Desde já peço perdão por qualquer erro ortográfico, logo estarei corrigindo.

Capítulo 9 - Parque;


Katsuki nem lembrava como a situação aconteceu tão rápido. Mas apenas sabia que já estava com Izuku, que segurava sua mão fortemente, enquanto entravam no parque de diversões.

Por sinal, por ser quinta-feira, e era parcialmente duas da tarde, não estava ocasionalmente tão movimentado. O que era até bom, já que a criança que andava, iria querer ir em todos os brinquedos e mais um pouco se desse a devida liberdade.

Naquele momento, tinha um pequeno Midoriya com os olhos brilhando, olhando para todos os lados do parque. Os pés batiam freneticamente no chão, enquanto um sorriso imenso era formado em seus lábios.

Bakugou estava amando aquela cena.

— Kacchan! Onde a gente vai primeiro? — perguntou eufórico, mesmo que já estivesse óbvio pelos olhos dilatando direcionados ao carrossel.

Katsuki sorriu levemente com aquela cena tão óbvia do que o outro queria. Izuku sempre foi tão fácil de ler em alguns momentos, que era um tanto quanto hilário. Mas não iria reclamar das reações tão genuínas, ele era assim até com quase dezoito anos, não queria alterar isso.

— Por que não vamos no carrossel? 

— Eu queria mesmo ir nesse! — ditou animado, apertando a mão do outro para sinalizar para andarem. — Como você sabia?

— Eu tenho meus truques. Mas vamos, quero chegar antes das oito em casa. 

Os passos dos amigos eram tranquilos e o carrossel parecia estar prestes a parar para outra rodada de crianças. Bakugou estava gostando da sensação da pequena mão de Midoriya junto a sua.

Ela era macia e pequena, dando a sensação de conforto e de querer protegê-lo. E iria fazer isso até que ele voltasse à forma comum. Mas, às vezes, a ideia de querer ter as mesmas sensações que sentia com o mais novo quando ele voltasse ao normal, era decorrente de sua cabeça.

— Para quê? — a pergunta do mais novo o fez sair de seus pensamentos desconexos.

— Para dormir. Que horas você dorme? — Era incrível como a pergunta saísse óbvia. Como se todos devessem dormir às 20:30 da noite.

— Minha mãe sempre me colocava às dez. — A resposta sincera de Deku com o sorriso genuíno, fez Katsuki revirar os olhos. Dez horas era muito tarde.

Bakugou foi poupado de dizer alguma coisa, a chegada no carrossel foi rápida aos seus olhos. Tão rápida, quando sentiu a mão de Midoriya separar da sua. Mesmo sendo para ir ao brinquedo, o vazio ficou um tanto incômodo.

Mas ao focar seus olhos em um pequeno Deku subindo em cima de um unicórnio, totalmente feliz por apenas girar por poucos minutos em cima de um brinquedo um tanto quanto idiota. Aquilo o fez sorrir em leve, ato que o fazia tão Idiota quando o outro.

Observando o carrossel girar e girar, com Deku totalmente animado por aquilo, o fez pensar em muitas coisas. A mente de Bakugou revirava em memórias antigas, as quais fazia questão de deixá-las mais que escondidas em sua mente. Não queria admitir o quanto apaixonado estava, mas era particularmente difícil.

Principalmente quando você não sabe se poderá ser correspondido. Fazendo a curiosidade predominar, com o medo da rejeição de uma pessoa que sempre foi importante para si. Por que tinha que ser tão idiota ao ponto de demonstrar o sentimentos de forma tão agressiva?

— A velha me paga por me dar esse temperamento. — Reclamou baixinho, observando agora o pequeno carrossel parar lentamente de girar. Seu transe tinha sido tão longe assim?

Saindo desajeitadamente, Deku foi ao seu lado para pegar em sua mão novamente. Kacchan pagou o moço do carrossel e saíram à procura de outros brinquedos. Afinal, não saberia muito bem por onde começar.

Midoriya ao contrário, tinha a cabeça a milhão, ele não sabia para onde olhar primeiro, tendo a cabeça quase girando pelo monte de pessoas indo e vindo, vozes mostradas e até mesmo muitas atrações.

Deku estava quase a perguntar qual brinquedo Kacchan iria gostar de ir mas os seus pensamentos foram totalmente ofuscados quando viu uma película em formato de granada em algumas das barracas.

Aquele era o objeto perfeito do qual lembrava seu Kacchan, lembrar daquele dia que estava sendo muito bom, - mesmo que mal houvesse começado - e a empolgação por tê-lo foi inevitavelmente e genuína.

Nem notou o puxão que tinha dado com força no braço de Bakugou para poderem caminhar naquela direção. O mesmo ficou mais confuso por está sendo praticamente arrastado por uma criança da altura de seu joelho.

— Mas que porra-

— Eu quero tentar ganhar aquilo! — Izuku disse sem contestar, parando em frente a barraca da película desejada  e a apontando.

Katsuki franziu o cenho com aquela empolgação toda repentina, observando a direção que o esverdeado apontava de dando cara com a película que lembrava um dos acessórios de seu uniforme. Corou um pouco com aquilo.

— No que eu posso ajudar? — Uma jovem com um sorriso radiante, que deveria ter praticamente a idade de Bakugou os atendeu.

— O idiota aqui, quer tentar ganhar aquela película. — Bakugou disse indiferente olhando para o menor ao seu lado, e apontado por objeto no qual, nem parecia que o tinha feito seu coração falhar uma batida segundos atrás.

— Ah, claro! — a garota que tinha os fios vermelhos curtos, continuou a sorrir, enquanto pegava cinco bolas para o verdinho. 

O que não foi difícil de entregar, mas Bakugou fez questão de pegar duas para ele. Não sabia que Izuku conseguiria acertar com aquele tamanho, e não queria ver seus olhos esmeraldinos cheios de água.

Katsuki pegou Midoriya no colo, que foi surpreendido pelo ato repentino o fazendo encarar o amigo surpreso. Desde que seu pedido de colo havia sido negado pela primeira vez, não quis pedir mais com medo de ser tratado grosseiramente novamente.

— Não me olhe assim! — Reclamou o loiro. O olhar do mais novo o penetrava em dúvida com sua atitude e não gostava daquilo.  — É só para te ajudar a acertar os alvos, não se acostume com isso.

A justificativa foi entendida, o que fez Midoriya acabar tendo um pouco de mais determinação com aquela situação que passava. Tinha o objetivo de conseguir aquela película, e tê-la como sua posse.

— Ok, vamos começar! — A desconhecida falou ao arrumar o que fazia, e se pôr ao lado dos seus clientes. — Acerte o alvo do prêmio que quiser, e se conseguir derrubá-lo na cesta abaixo, ele será todo seu.

A explicação era breve, mas já era o suficiente. Izuku respirou fundo antes de jogar a primeira bola, observando o alvo à sua frente como se fosse o maior vilão que já enfrentou em toda sua vida.

O problema foi que sua concentração toda foi cortada pela atendente.

— Você é solteiro? — perguntou a menina, fazendo Midoriya errar a mira do alvo e não acertar nada além do chão, e deixar um Bakugou um tanto quanto surpreso.

Não que Katsuki fosse alguém tímido, mas normalmente as meninas ficavam vermelhas e coradas antes de lhe perguntar qualquer coisa relacionado a isso. Então, ver alguém sendo tão direito o deixou um tanto quanto surpreso.

— Estou sim, mas-

Sua fala foi simplesmente interrompida pela garota com um sorriso um tanto animado, pegando um bloco de notas de seu bolso juntamente com a caneta, começando a anotar alguma coisa.

Izuku que ouvia toda a cena e observava de canto de olho, engoliu a seco. Seu coração batia acelerado e sua garganta fazia questão de arder com aquela situação que, para si, era devidamente desconfortável.

Sacudiu a cabeça para tentar não focar na cena ao seu lado, e tentar novamente agora, acertar a bola na qual tinha errado da última vez.

— Ah que bom, então você não se importaria se eu te passar meu número, certo? — o rasgo de papel foi escutado e a garota fez questão de pôr por si própria no bolso de Bakugou.

Aquela ousadia definitivamente irritou Katsuki, mas ela novamente desconcentrou Izuku. Maia uma bola foi perdida, juntamente com sua segunda tentativa. Pena que Bakugou não prestava atenção tanto quanto Midoriya.

— Você não pode simplesmente me dar seu número, como se eu fosse simplesmente aceitar por eu dizer que estou solteiro. — Ditou ríspido, com a intenção de afastar a garota que dava em cima descaradamente de si.

Mas ao contrário do que queria, o efeito foi totalmente o oposto. Sentiu as mãos da ruiva tocarem seu ombro e observou a face da mesma, consequentemente se aproximando da sua. 

— Pare de ser tão difícil, juro que não iria se arrepender. — A voz sussurrada de forma sexy, e o cheiro do gloss de morango misturado com o hálito de menta, fez Katsuki contorcer o nariz. Não que fosse ruim, mas não tinha gostado da atitude.

Midoriya, que até agora apenas escutava tudo, teve um surto interno quando observou o rosto da menina tão próximo de Bakugou. Seu corpo se encheu de fúria, e nem notou quando jogou a última bola que tinha em mãos com força.

Só teve a reação de não ter mais nada em mãos, para poder se virar freneticamente para Katsuki, o abraçando forte e fazendo questão de pôr sua cabeça no meio daquela cena horrorosa para seus olhos.

Nem se importava mais, só queria aquela intrometida longe de seu Kacchan.

— Meu Deus, o que houve, Deku? — perguntou o loiro saindo do seu transe, sentindo os braços pequenos em volta de seu pescoço apertar mais.

— Kacchan é meu! — Deku fez questão de afirmar isso, virando seu rosto para a menina para dar e entender que falava sério. — Só meu!

Bakugou sentiu seu rosto esquentar com aquela atitude tão repentina. Apesar de Midoriya se portar como uma criança birrenta naquele momento, não poderia brigar. Ele estava com ciúmes, e tinha gostado de vê-lo agir daquele jeito.

Apesar do aperto no seu pescoço, ele não era um incômodo. Seu olhar apenas foi para a ruiva, e um sorriso debochado se formou em seus lábios ao ver as sobrancelhas da mesma franzida de raiva. Desviou seu olhar por um momento para ver se Izuku tinha conseguido o que queria, e para sua sorte, ele tinha.

Talvez na hora da raiva e desespero, Midoriya seja bom de mira.

— Pode buscar meu prêmio? — perguntou satisfeito, vendo a desconhecida morder a bochecha inferior em raiva, e ir em passos pesados pegar a pelúcia. Nunca quis tanto sufocar uma criança com ela.

Bakugou pôs Midoriya no chão, que mesmo sendo contra seu gosto, iria cumprir a palavra de não mimar demais. Agora o menor que mesmo frustrado de ter saído dos braços de Katsuki, estava ansioso, pois nem tinha reparado de ter conseguido acertar o que queria com a bola.

— Aqui, tenham um bom passeio. —  Entregou indiferente, vendo os olhos verdes da criança brilhar ao recebê-lo. O aperto que Deku deu na pelúcia foi tão forte, que Bakugou jurava que ela iria explodir.

Assim como do último brinquedo, Bakugou pagou a menina e lhe entregou as bolas que não foram necessárias serem utilizadas. Observando o esverdeado encantado com o que tinha ganhado.

— Obrigado moça. — Agradeceu doce, como se nem a poucos tempos atrás o seu olhar fosse mais mortífero do que tranquilo. — Vamos Kacchan!

Assim, mais uma vez naquele dia, Bakugou teve sua mão junto a de Midoriya, que dessa vez foi apertada um pouco mais forte pelo mesmo, que andava alegremente com o seu prêmio em mãos.

Katsuki fez questão de olhar para trás, vendo a ruiva o observar um tanto frustrada. Ainda com a intenção de provocar, tirou o papel que estava em seu bolso e o amassou, o envolvendo em seu punho.

Uma pequena explosão foi solta de sua mão, fazendo o papel que estava dentro dela, virar apenas cinzas. Que foram soltas ao abri-la, e cada grão foi sumido com a ventania.

Mesmo que Deku não visse, Bakugou ficou feliz com o olhar indignado que o foi direcionado. Ela o tinha o provocado de um jeito que não havia gostado, e ele faria questão de devolver na mesma moeda.

E no fim, não se importava, pois aquele dia, sua atenção iria especialmente para Deku, e não fazia questão e nem usaria o contato da mesma nem se lhe pagassem.

---

Chegaram nos dormitórios era oito horas em ponto da noite. Bakugou abriu a porta com Midoriya nos braços, pois ele tinha dormido no Uber que os levava. O mesmo tinha aproveitado tanto os brinquedos, que quando menos notou, o esverdeado dormia em seu colo.

Não quis acordá-lo, principalmente quando o mesmo dormia agarrado com a pelúcia do parque. Então, o pegar no braço foi uma decisão, e agora tentava torcer para os seus colegas de classe não fazerem muito barulho.

Abriu a porta tranquilamente, escutando as vozes misturadas e o cheiro da comida pairando no ar. Mesmo que fosse agradável, não estava com fome, pois tinha comido fora junto com Deku.

— Já chegaram? — Kirishima perguntou surpreso, indo até si. Sorrindo com a cena do menor dormindo no colo de Bakugou e a granada em mãos.

— Eu durmo às oito e meia. — Óbvio foi dito, o que fez o amigo ruivo revirar os olhos. — Vou o pôr na cama e depois vou para minha, já comemos fora.

Nenhuma resposta foi esperada, pois Katsuki já foi direito para os dormitórios. Não queria mais ninguém o parando no meio do caminho para pergunta do passeio ou alguma coisa do gênero.

Seus passos foram ágeis e certeiros, chegando na porta do quarto de Deku e não demorando para adentrar no local. Indo sem enrolação até a cama, não demorou para tirar Deku de seus braços e o pôr deitado na cama, tirando apenas seus sapatos, para assim o poder cobrir com as cobertas.

Observou a cena admirado por um tempo, e um pouco aliviado por o ter visto sorrir tanto durante o tempo que ficaram juntos. O cansaço consumiu seu corpo, mas ele ainda parecia sorrir enquanto dormia.

— Boa noite, Deku. — A sua voz saiu mais serena que costumeira, e um sorriso também brotou em seus lábios.

Se virando para ir embora, escutou murmúrios, mas pelo outro normalmente ter esse costume, nem ligou. Mas parou, pois novamente sentiu a mão pequena e macia tocar a sua. Seus olhos foram em direção aos do outro, que estavam em uma luta para continuar abertos.

— Fica Kacchan, deita comigo até eu dormir. — Pediu em um grunhido cansado.

— Deku-

— Só hoje Kacchan, por favor.

A insistência de Deku, e o corpo exausto de Kacchan foram o combo pela decisão do mesmo. Pois, só um murmurou em seus lábios foram escutados, e quando menos percebeu, seus sapatos e meias já eram tirados de seus pés para deitar ao lado do menor.

— Só vou ficar aqui até você dormir. — Falou sério, sentindo o colchão de Izuku macio enrolar em seu corpo e o aconchegar mais que em sua própria cama.

— Tudo bem, só quero você comigo, Kacchan. 

Izuku não notava a situação que metia Katsuki, pois agora fazia questão de se enfiar nos braços do outro. Como se pedisse por um cafuné, ou até mesmo mais acolhimento. Bakugou não conseguiu negar novamente.

O trazendo mais para perto de seu peito, um cafuné foi iniciado nos fios verdes, que ainda cheiravam ao xampu de erva-doce que Izuku usava. Aproveitava o cheiro, enquanto seus dedos se emaranhavam nos fios para os dar a atenção que era lhe pedida.

— Eu te amo, Kacchan. — Disse sonolento, não demorando para cair no sono logo em seguida. Talvez o carinho que recebia o ajudasse para aquilo. Ou até mesmo, a pessoa que estava com sigo.

Katsuki ficou sem ar por alguns segundos, tendo que racionar como se respirava ao escutar aquela frase que nunca esperaria escutar. Seu peito acelerou e seu rosto esquentou, como uma garota idiota apaixonada.

Mas apesar de todas as sensações que sentia, seu corpo pesava cada vez mais e mais, juntamente de seus olhos exaustos. Tanto que seu último momento lúcido, foi apertar mais Deku em seus braços.

— Eu também te amo, Deku. — Sussurrou em resposta do outro. Pondo pela primeira vez o que seria para fora.

Naquela noite de declarações, - quais foram totalmente espontâneas e inesperadas - os dois dormiram juntos e abraçados, consumidos pelo cansaço que sentiam, mas também pela desculpa de querer continuar perto um do outro.

No fim, Bakugou não queria que aquele dia tivesse um fim, assim como Midoriya tinha o mesmo sentimento.


Notas Finais


Eai?? Midoriya com ciúmes é um amor né?!
E o Bakugou coração mole hj, olha que coisa mais fofa aaaaaa eu não aguento!
Menina descarada? Sim, mas quem tbm não tentaria dar em cima do Bakugou, pfv em!
Ele é um pecado de homem!

Alguma angústia, lamentação ou opinião construtiva? Me digam o que acharam nos comentários. Vocês sabem, amo ler eles ;3

Até a próxima🤍✨

Meu twitter para você ainda quiser interagir comigo, lá posto uns Headcanos ^-^: https://twitter.com/Nayomiwa_?s=09


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