História Fábulas de Percas Preciosas - Percas Preciosas: Capítulo Único

Percas Preciosas:

Chega em uma pequeníssima floresta dentro da savana africana, a primavera, todas esperam época de flores, de frutos, de filhotes, de felicidades e borboletas.

Mas nessa primavera algo terrível acontece, as fêmeas grávidas estão doentes e não conseguem ter filhotes, os passarinhos recém-nascidos não conseguiram sair da casca, as flores e os frutos não desabrocharam e todos os animais estão preocupados, todos, do beija-flor ao tigre, estavam tentando descobrir o que está acontecendo, até que em um vôo rasante um corvo chega com notícias. 

Um pequeno macaco, logo fica agarrado de cara com ele e pergunta: 

Uma águia surge e tira uma pena dele:

O macaquinho volta para sua casa, olha para sua mãe com um olhar triste, mas logo escuta o corvo:

Todos os animais se surpreendem. Então a coruja pergunta:

O corvo responde, praticamente tirando a palavra do leão:

A raposa o provoca:

O corvo se ofende e tentando se defender, mas o leão toma a palavra:

O jabuti concorda:

Então todos os animais concordam, adentram suas casas e vêem suas famílias, incluindo o pequeno macaco.

O macaquinho olha melancólico, pensa em chamar seu pai para ir, mas logo desiste, está segurando a mão de sua mãe e do filhote que está gerindo.

O tempo para os animais sempre parece mais curto e logo o macaco deve ir para a caverna.

Ele começa caminhando com os outros animais, mas à medida que o tempo vai se passando o macaquinho fica cada vez mais maravilhado com a trilha enquanto cada vez ela é mais estreita. 

A elefanta se preocupa:

Alguns momentos depois, o macaco distraído e maravilhado com a paisagem cai e é levado para longe floresta adentro.

Mesmo assim não conseguia deixar de observar quão belas eram as várzeas, as plantas e os animais que viviam ali, mesmo que estivessem, na mesma situação da sua floresta, ele para por um momento, já pensando em desistir quando de repente ele vê uma pequena borboleta, procurando uma flor. Ele coça a cabeça, tem uma ideia e diz:

Eles andam pela floresta, indo em direção a caverna, eles passam por alguns animais, tristes por seus parentes doentes, mas dispostos a lutar por eles. Quanto mais o macaquinho via aquelas situações, mais triste ficava, se perguntava se poderiam vencer, ele se lembra de casa, então ele simplesmente para e pergunta a borboleta:

Ela responde:

Eles chegam na caverna e todos os animais já estão lá. 

Eles não esperavam que quem quer que estivesse de tocaia, descobrisse a borboleta, mas a raposa era muito esperta.

Todos entram dentro da caverna, o leão e os outros animais, apenas observam o grande e poderoso escorpião, aquela criatura era enorme, nem um exército de elefantes conseguiria derrubá-lo. Tinha presas do tamanho de leões, felizmente seu ferrão estava sob a terra, senão teria graves problemas. 

Logo, cansado do silêncio dos animais, o caco começa a jogar pequenas coisas, pedras, banana, terra, o que enfurece um pouco o monstro, mas não o suficiente para fazê-lo se mover.

O macaco fica com raiva, pensa em todos filhotes dos animais que viu doentes, em todas as flores que não desabrocharam e os ovos que não se racharam, então em um lapso de raiva ele iria partir para cima do Escorpião Negro, mas é salvo pelo leão. 

O Leão pergunta: 

O macaco responde:

O leão ruge e manda o escorpião parar, mas não apenas ele se incomodou as aves, uma delas, furiosa, ordena:

As aves dão um vôos rasantes no escorpião, até o corvo os ajudou, os animais de manada, cavalos, zebras e elefantes, correndo em círculos como uma manada e batendo nas laterais do grande escorpião, lutaram por último os grandes caçadores, como a raposa, os coiotes, as hienas, o tigre e finalmente o leão também abandonam a defensiva e partem para cima, tentando morder e arranhar o animal em todos os ângulos, inclusive subindo no animal.

Mas logo os animais diminuem as suas forças, alguns até deitando no chão, o escorpião absorve as energias deles enquanto lutam e é difícil desviar das grandes garras.

Mas então um animal intervém: 

Começam a surgir diversos animais, sapos, moscas, louva a deus, formigas, abelhas, entre outros animais menores, que aparentemente não tem força, mas que juntos são a própria força. 

Os animais o cobrem quase que o completam, porém ele derruba todos de uma vez. Finalmente a voz diz:

Suas asas caem sobre o escorpião o deixando imóvel, e por fim o matando, mas matou também todas as borboletas. O macaco olha vendo a pequena antena da borboleta e diz:

Quando disse isso, porém se assustou com outra voz.

O macaco corre atrás de seus parentes já melhores, logo se percebe que a voz de que se escuta é da mariposa, a emissária tanto do mundo onde vivos e mortos se convergem e o mundo onde a mãe natureza se personifica e ganha vida, mesmo mundo das borboletas, o mundo belo e maravilhoso que faz outro valer a pena. 

A mariposa finaliza:

Moral da história: Quando desejamos que algo aconteça, devemos sempre dar o máximo de nós, por isso, esta é a definição da maternidade e o princípio para ser eterno para outro alguém.