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História Faded - Aconchego


Escrita por: CarolKido

Notas do Autor


Boa noite, amorzinhos!
Aqui vai o segundo capítulo, muito obrigada por me acompanharem e pelos comentários do capítulo anterior.
Sem mais delongas.
A história é original e me pertence, bem como os personagens, espero de coração que apreciem. Arigatoo!
Obs.: As imagens não me pertencem.

Capítulo 2 - Aconchego


Fanfic / Fanfiction Faded - Aconchego

Hana on

Deixei meu desânimo de lado e me concentrei no trabalho, a manhã seguiu tão rápida e nem percebi as horas passando,  olho no relógio de um tom rosa chamativo demais, pendurado na parede a minha frente, e vejo que já passa de uma hora da tarde... Eu realmente amo o que faço, sou designer chefe na agência de publicidade onde trabalho e a liberdade que tenho aqui para extravasar minha criatividade é incrível. Quando estou aqui eu até me esqueço ~dele~ 

Quanto tempo faz, um ano? Um pouco mais do que isso, talvez ? É, já faz quase dois anos. E eu te esqueci? Não, claro que não, vida que segue, ou não. Última opção, claro. Talvez seja porque as coisas não acabaram como deviam, ou porque não acabaram, você ~simplesmente~ foi embora.

Chacoalho a cabeça na tentativa de me livrar desses pensamentos que sempre me bloqueiam. Não posso permitir que isso continue me afetando tanto, mas claro, falar é bem fácil do que aceitar e fazer.

Sou desperta de meus devaneios assim que Maggie surge entrando em minha sala sem bater, como sempre e, como sempre eu não me importo e fico feliz que esteja ali.

_ Você ainda não almoçou, né? 

– Você sabe que eu não consigo parar até terminar tudo o que tenho que fazer, certo?

Sinto seu abraço de urso quase me esmagar. Maggie é bem mais alta e mais robusta do que eu. Não tenho certeza se ela é tão mais alta assim, mas pareço uma anã perto dela com os meus míseros 1,58m. Mas altura nunca foi um problema pra mim, sou totalmente satisfeita, mas fico irritada em algumas situações. Hoje seus longos e ondulados fios castanhos estão soltos e numa sintonia perfeita com o tom castanho claro de seus olhos.

– Meus Deus, que chapéu mais século passado é esse?

Falou tomando o chapéu da minha cabeça e contendo o riso assim que se deparou com o motivo do adereço.

– Realmente é melhor ficar com ele.

 Riu do próprio comentário.

– Acho que mexi demais enquanto dormia hoje, e definitivamente, amanheceu frio demais e não tive coragem de enfiar a cabeça debaixo do chuveiro.

– E essa cara amassada às 13h da tarde?

– Não dormi muito essa noite, dá um desconto. 

– Dou, se o motivo for que passou a noite fazendo sexo selvagem com um boy gostoso.

Lhe lancei um olhar de reprovação.

 – Credo Maggie, até parece.

Tenho certeza que estou vermelha como um tomate.

– Enfim, vamos logo, daqui a pouco o horário de almoço acabar e estou morta de fome.

Nem discuti, com certeza não adiantaria e ela me arrastaria da sala. Levantei e peguei minha bolsa que por estar jogava no chão debaixo de uma pilha de papéis, me fez perder pelo menos cinco minutos procurando-a.

...

No final da tarde... Voltando para a casa tive aquela impressão estar sendo observada, chegava a me sentir constrangida, acho que estou pirando, sério, sempre que podia, olhava para trás disfarçadamente, mas não, não havia ninguém ali, infelizmente não, acho.

Depois de um dia cansativo, concluo que, anos de faculdade e especialização valeram a pena, eu já disse o quanto amo o que faço, certo?

Chegando a meu quarto, estranho o fato da janela estar aberta, o que era realmente estranho, já que meu TOC me faz conferir janelas e portas antes de sair, uma, duas, sei lá quantas vezes. Enfim, não dou muita importância, devo ter me esquecido de fechá-la e pronto. Despi-me e segui para o banheiro, tomei um banho maravilhoso, mas deixei para lavar os cabelo pela manhã, espero que não esteja tão frio quanto hoje. Desci na cozinha e fiz um lanche rápido, e voltei para meu quarto ~meu aconchegante refúgio~. Conversei com meus pais via Skype, como fazia quase todas as noites.

Me deitei e logo adormeci.

Narradora on

Aquela sensação de estar sendo observada a dominava, juntamente com um medo, medo de perder algo que pra ela era como o próprio ar necessário para respirar...

Hana on

Acordei ofegante demais e com dificuldade para respirar, não era a primeira e sabia que não seria a última vez que isso aconteceria. Meu cabelo colado em meu rosto evidenciava o quanto tinha suado enquanto dormia. Sim, dormia, me dei conta então que era mais um sonho.

Ouvi um leve ruído vindo da janela, olhei em sua direção imediatamente. Fiquei estática com o que vi, certamente era um devaneio de minha mente querendo pregar-me uma peça, mas parecia real demais para meu gosto. Talvez ainda estivesse dormindo e sonhando, ele não voltaria e eu sabia disso, não depois de tanto tempo. Esfreguei os olhos, sem aplicar muita força, balancei um pouco a cabeça, como se isso fosse me ajudar a afastar aquela imagem de minha mente. Reabri os olhos e para minha surpresa, ele estava mesmo ali, de pé diante de mim.

CONTINUA...


Notas Finais


Heey, muito obrigada por lerem até aqui, espero que estejam gostando.
Comentários e críticas construtivas são sempre bem-vindos. XOXO


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