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História Fairy City - Salamander


Escrita por: Barthoviche

Notas do Autor


Salamander quer dizer Salamandra, um aquecedor.
Porém acho o apelido uma diminuição do poder de Natsu, pelo que resolvi deixar como END (FINAL ou Fim). Tipo... Aquele que acaba/finaliza/destrói todos!
😂😂😂
Já têm uma ideia do que está por vir.


(Inspirei na Obra Mine... De... Esqueci o nome da autora)

Capítulo 21 - Salamander


Fanfic / Fanfiction Fairy City - Salamander

Gangs, grupos de pessoas que normalmente se unem com um propósito. Possuem um chefe que os pode conduzir a vitória ou planear as ações que os podem levar ao sucesso. Mas muitos desses grupos têm objetivos maliciosos e muitos acabam por magoar as pessoas infringindo danos físicos, económicos e/ou psicológicos.


Ano 251 da Nova Terra

Verão em Fairy City

Subsolo [Arena de Luta Secreta]



Lucy, sentindo-se esgotada e culpada demais para dormir, telefonou as amigas depois de ver a mensagem de Erza. Elas forem busca-la ao cair da madrugada. Mesmo a contragosto, elas ajudaram Heartfilia a procurar pelo rosado, que não tinha voltado para casa. Depois de tanto andar, Levy sugeriu que fossem a Arena.

A loira não sabia do que se tratava, mas parecia ser interessante.

Mal ela sabia no que ia dar…

Naquele preciso momento, ouvia o grito de Erza e Levy sobrepondo as outras a volta. Já estava a meia hora assistindo a tudo aquilo, e os seus nervos já estava exausto. Sentia o coração na garganta de cada vez que um dos lutadores da arena secreta da escola colidiam. Iguais em altura e peso, massas de músculos que agrediam sem piedade.

Os espectadores assistiam tudo sedentos de sangue, menos ela.

Os seus ouvindo, capangas do seu terror, ficaram mais sensíveis para que ela pudesse ouvir o som dos socos contra a carne, estalando o osso. Ela arrepiou-se toda, vendo todos os pelos do seu braço ficarem em pé. Medo. Temia que um deles fosse cair e nunca mais levantar.

— Erza! — Levy gritou no ouvido da ruiva — Parece que ela vai desmaiar!

Voltaram os olhos para a loira tremula.

— Lucy! — Erza berrou ao pé dela — Eles gostam, ficam bem, são duros. — enumerava os motivos porque ela não devia preocupar-se, mas os olhos secos e a pele pálida da loira comprovaram que não acreditava nisso.

Levy ainda pulava quando um dos gigantes foi chão, produzindo um estrondo estalado no piso do ringue. O publico vibra com isso, mais feliz porque esse ultimo ataque custou os dentes e algum sangue do derrotado. Lucy desvia e reza que tudo termine rápido, porque ia bater a cabeça na parede de casa por ter aceitado ir.

De repente o locutor grita:

― O momento cool pelo qual todos esperavam! O matador que traz todos para a nossa amada Arena! Vocês sabem quem! O vencedor, nunca derrotado, o primeiro e ultimo: SALAMANDER!

O publico, antes histérico, agora parecia possuído.

Todos repetiam o nome varias vezes, como um canto saído do inferno. Logo os chamados misturaram-se com os gritos, quando uma figura corpulenta e alta surge, coberta por um robe de cetim vermelho com capuz. Sem Luvas, dedos flexíveis e longos fechando em punhos ao lado do corpo, mãos grandes e bronzeadas.

Cada passo que ele dava bombeava sangue para as suas veias, dilatando e fazendo o seu coração trabalhar para alimentar os músculos quentes. Concentrado em apenas atacar, destruir e ser intocado, invadiu o ringue pulando sobre a corda. Os holofotes fixaram-se nele. O seu nome na boca de todos. Entusiasmado, puxa o robe sobre a cabeça e a primeira coisa que vêm são as tatuagens tribais que formavam dragões nos seus braços.

Etherious Natsu Dragneel.

Ele disse algo para o locutor.

― O nome do nosso campeão é agora apto para ele: END!

E os espectadores começaram a entoar o novo nome com louvor. Natsu lentamente gira o corpo para adorar a coroa imaginaria que todos o põem. O rosto dele de repente para no dela. Lucy, que nem uma idiota, só consegue, novamente interessar-se pelo seu antigo objeto de estudo sob os holofotes.

O bronzeado divinal.

Ela fica embebedada quando o analisa sob as luzes, com o apelido na boca de todos e no meio do ringue como se fosse um maldito deus da guerra. Os seus cabelos rosa-salmão estavam mais selvagens, como se alguma mulher os tivesse penteado com os dedos, o que condizia com a marca de batom no seu queixo. O corpo longo e esguio, hipnoticamente perfeito, com músculos sólidos, grossos e num relevo, que faziam os cubos de chocolate parecem uma tabua em comparação com o pack de abdominais dele. Peitorais e bíceps perfeitamente desenhados, ombros larguíssimos e cintura estreita.

Vou foder-te, END! ― uma albina grita ao lado dela.

Natsu parece despertar também, lançando uma energia atordoante diretamente para ela. O sorriso que ele tinha desaparece, transformando-se numa expressão curiosa e extremamente intima.

Lucy ferve.

O seu útero contrai contra a sua vontade.

Ele parece adorar a cor vermelha que a face adquiriu e, ao que parecia, ela não estava zangada com ele. Os olhos verdes a analisam dentro das calças justas e da camisa de babados, que tinha, por acaso, um enorme decote. Os olhos de corsa correram também pelo seu corpo como se ela lambesse o seu pau, que despertou feliz.

Lucy, pareceu horrorizada, mesmo estando excitada.

Natsu sorriu para ela, voltando-se para o seu oponente, que acabava de remover a sua capa. Orga Nanagear. Natsu flexionou os braços, já sentindo a sensação de esmagar o esverdeado para que Lucy visse… Ele tinha desejado isso a tempo demais: moer Orga com um propósito. E seria tudo mais divertido, porque desde que Lucy zangou-se com ele, ele também ficou zangado, consigo mesmo! Odiava-se por não poder protegê-la da dor, como disse que ia fazer.

Os músculos agruparam, expelindo calor elas tatuagens. Ele era bom, o melhor e queria que ela visse. Queria que ela visse que ele podia ser bom em alguma coisa sozinho… E sentia-se muito possessivo, queria que ela olhasse só para ele. Que o visse como o único macho no mundo! Pulou sobre as próprias pantorrilhas, mesmo grande e musculoso, era surpreendentemente leve nos próprios pés – forte o suficiente para fazer um leve salto e manter no ar por alguns milésimos de segundo.

Orga também era grande e musculoso… muito mais do que ele. E era um dragão também. Mas era lento como um caracol, tanto que Natsu viu-o a partir do momento em que Orga pensou em mover-se. Natsu foge do ataque, abaixando-se com maestria e devolve o swing que acerta em cheio, chicoteando Nanagear. Ate Lucy recuou no assento com o poder daquele murro que estalou ossos. Os músculos contraindo e relaxando apos cada ataque. Ela sentiu os mamilos duros a cada passo que o rosado avançava rumo ao oponente, sentiu gotas de suor escorrerem no seu peito.

Antes que ela pudesse ver o que aconteceu, Orga caiu que nem um tronco. Isso faz a pulsação dela aumentar e o seu corpo formigar de uma forma que ela não quer. A sua tanga encharcada a contragosto quando o olhar verde volta para os dela, juntamente com um olhar feroz e um sorriso brilhante. O peito forte subia e descia, suor escorrendo entre os músculos e ela estupefacta.

Nunca apreciou violência.

E não sabia que porra é que estava acontecendo com ela agora.

O calor vinha diretamente dele.

Ela nunca admitiria, mas Natsu era o homem mais gostoso que ela teve o prazer de ver. E encarava-a, ignorando todos os que ecoavam o seu nome pelo subsolo – lugar apetrechado de placas metálicas com luzes forrando as paredes. Olhava apenas para ela, com o braço erguido em sinal de vitoria, e um olhar tão sexual que ela se sentia penetrada lá onde estava.

Outro apertão no seu útero a desperta.

E outro oponente sobe no ring, um tal de Caine.

Ela não iria suportar mais. Estava sobrecarregada. Tão excitada que balançou quando levantou e mal pôde falar a Levy que ia esperar la fora. Tropeçou quando saiu do seu lugar, não sem antes voltar-se para o ver… Natsu fica confuso, olhando em descrença assim que ela desvia e volta-se para correr dali para fora.

O sino da batalha toca

Natsu sabia que não podia sair da luta, mas também não poderia deixa-la sair naquele estado. Voltou-se para Zach Caine, que avançou a todo gás. Um no enrola no seu intestino, reconhecendo que deveria terminar a batalha rápido e deixar a diversão para mais tarde. E, com um ataque, Caine cai no tapete.

A multidão fica atordoada e ate Jason, o locutor, leva algum tempo para processar o que aconteceu. Natsu esperava frustrado pela contagem regressiva. Não queria ser desclassificado. Suou muito para chegar ate ao patamar em que estava e não deixaria que Caine o tirasse de la.

― KO! TEMOS UM KO! TEMPO RECORDE! O nosso vencedor e rei do ring: END! END…? ― Jason entoou inquisitivo, quando viu que o rosado já havia pulado do ring e corria em direção a uma loira.

O seu corpo gritava para que a alcançasse.

― Quê? ― ela engasga quando o vê mesmo atras de si.

A multidão que estava pronta para gritar o seu nome, caiu num silencio profundo, procurando sabe o que END queria. E a mão grande engolfa a dela, pequena, mas nem um pouco delicada – por causa dos trabalhos que ela fazia sempre. Ela é coberta pelo peito grande e masculino, suado, erguendo a vista para aqueles olhos verdes de matar.

O cheiro dela tirou todo o ar dos seus pulmões.

Aqueles lábios de marshmallow.

― Luce. ― disse ríspido, em voz alta, de forma lenta e profunda, torcendo a língua em torno do seu nome. Lucy sentiu que foi fodida apenas pelo nome.

― Natsu. ― arregalou os olhos em choque ― O que é isso? Porque estas a machucar-te por isso? O que queres deste lugar? ― o tom preocupado o deixou louco.

Queria toca-la… prova-la… protege-la!

Com o olhar ainda preso ao dela, inclinou-se e depositou um beijo na testa dela., lentamente para não a assustar. Era primeira vez que demostrava carinho a alguém que não era da sua família. Primeira vez que demostrava carinho em publico.

― Vai para casa. ― sussurrou contra a testa dela ― Volto daqui a pouco.

― Prometes?

― Prometo.

― Se chegar de manhã vai limpar a casa toda sozinho.

― Voltou antes que possas dormir. ― sorriu, soltando-a e deixando que ela seguisse o caminho de antes. Erza e Levy passaram por ele logo a seguir ― Depois nós vamos conversar melhor sobre esse passeio de vocês!

― Não temos nada para…

― Cala essa boca, Levy! ― rosnou ― Vocês não tinham o direito!

― Queríamos fazê-la notar o que és de verdade! ― Erza falou.

― Ela sabe agora. E vocês trouxeram a vossa melhor amiga para um local hediondo, nojento e onde pessoas podem lutar ate a morte? Estou orgulhoso de vocês. Aprenderam muita coisa comigo! ― dito isso, no costumeiro tom sarcástico, rodou os calcanhares e desceu para o balneário.

As outras, alertadas pela veracidade nas palavras do rosado, encaixaram no movimento da multidão e rapidamente contorceram ate a saída. Ele tinha razão. Elas praticamente a forçaram a ir, apenas para desmascara-lo e acabaram por deixa-la ansiosa e stressada.

Tinham de pedir desculpas!

Enquanto isso, Natsu moia os próprios miolos, tentando descobrir se ela só estava assustada com tudo ou se gostou mesmo de vê-lo ali. Ainda tentando clarear as ideias, alguém toca nas suas costas.

― END! Quero chupar-te! ― uma albina grita, era a irmã de Yukino.

― Nós queremos-te! ― outra morena diz, era uma das suas colegas.

― END!

O berro estridente acerou o seu ouvido em cheio quando voltou-se para as afastar. Mãos esfregaram no seu abdómen, incendiando o resto da sua paciência. Estendendo os braços e as empurrando, rugiu. Recuaram todas. As mesmas que fizeram vários comentários maldosos a seu respeito antes, na festa de Lissana.

Nojentas!

Frustrado, tentando recolocar os pensamentos…nela! Lucy, pelo olhar e a forma como ela corou, comendo-o com os olhos, queria-o perdidamente. Ela não tinha nada com August, mas disse que voltaria para ele quando pudesse. Mesmo que ela amasse outro, Natsu não podia culpa-la pela luxuria impregnada nos olhos castanhos, ele era irresistível e sabia disso.

E ainda não sabia o que sentia em relação a ela.

Mal alcançou o balneário, enterrou o punho fechado num dos cacifos, amolgando-o. Suspirou, um pouco mais calmo, vapor e fumaça preenchendo o espaço e o ar a volta de si.

― Amanha temos mais uma luta! Não te machuques por enquanto! ― Gajeel riu de um dos cantos, sentando numa das longas cadeiras de madeira. Digitava alguma mensagem no telemóvel.

Natsu não aceitava ordens de ninguém, pior ainda dos seus vassalos. Tentando deixar isso claro para o moreno, esmagou outro cacifo, assustando-o. Isso fez com que o moreno derrubasse o aparelho.

Sting gargalhou e Rogue prendeu o próprio riso.

— Esse KO foi inacreditável, meu, derrubaste o idiota do Zach dentro de três segundos! — Sting diz, rindo.

Natsu mal os ouvia, imaginando se Lucy já estaria em casa.

— Sim, sim, impressionante, mas porque raios foste atrás de Heartfilia? Vamos discutir o fato de teres ficado na casa dela pelo resto do trimestre também? — Luxus pergunta, surgindo de trás de um dos cacifos — O que é que se passa, Natsu?

— Eu não a quero aqui dentro outra vez. — ditou, feroz.

― Tu precisas de uma boa foda, isso sim! ― Gajeel debochou.

— Temos uma boa variedade para chegar. — Sting acrescenta — Uma loira, uma morena e uma ruiva. Comes essas e mais outras que vem atras dessas.

Mal o loiro fecha a boca e as meninas aparecem na porta do balneário. Esperando por Dragneel. Tons de cabelo diferente, altura e curvas também, trajando roupas próximas-à-nada. Os seus olhos brilhando quando o veem.

— Não me apetece! — rosnou categoricamente, metendo tudo dentro de uma machila de couro, enquanto metia a t-shirt preta.

— Seu gosto sexual mudou? — Gajeel indagou, estranhando o fato de Natsu, o macho com a maior taxa de testosterona no grupo, ter negado mulheres tão apetitosas.

Natsu riu, pegando uma garrafa de eletrólitos.

Apenas isso. E saiu.

A perguta do moreno o lembrou de Lucy. Certamente era o que ela diria, caso o visse dispensando alguma menina bonita. Não podia provar a ela que gostava de mulheres, uma vez que, para isso, teria de possui-la… não no sentido sexual, mas sim no amoroso…

Porra!

Agora estava pensando em amor!

Cruzando a porta que o leva diretamente para rua, Natsu ouve um grupo de meninas perto de um poste de iluminação. Soltavam risada contidas e comentavam algo que todas espreitavam no telemóvel. Apenas continuou o seu caminho, que por acaso passava perto delas. Estava um pouco distraído mais pode ouvir muito bem o nome: Heartfilia.

— Ela tremia que nem gelatina! — uma delas riu.

— Pensei que ela ia desmaiar quando Orga caiu no tapete.

— Maldita riquinha! Queria ouvi-la gritar.

— Eu também!

O estomago de Dragneel ferve.

Elas estalam em mais uma onda de riso e ele grunhe alto, atirando a sua bebida ruma a elas. A garrafa cruzou os vinte metros com tanta força que embateu no poste, curvando-o um pouco. As meninas, assustadas, estavam acocoradas em baixo do estrago.

Com um olhar desaprovador, deu as costas e afastou-se.

Luxus, bem atras dele, o segue com um silencio perplexo. O loiro já chegou a pensar que Natsu era uma espécie de Deus. Mas hoje, desde a luta ate agora que ele teve o ‘pequeno’ surto, parecia que ele tinha inventado o inferno. Não… Natsu podia ser o deus e o diabo, num só corpo.

As vezes era um deus.

Outras o próprio diabo.

Noutras um fodido génio da guerra.

O instinto de Dragneel estava no máximo. Lembrava-se do brilho dos olhos de chocolate, analisando-o como se ele fosse a porra de uma obra divina. A forma como a acalmou apenas beijando a sua testa. Nunca tinha feito isso, mas também nunca tinha visto semelhante olhar apenas para ele.

Luxuria. Medo. Curiosidade.

Não era medo dele. Medo da mesma força que o atravessou. A força do desejo que o fez ficar duro num segundo, com os músculos preparados para arrebatar o mundo.

Queria fode-la tanto!

Rezaria que não fosse mais do que isso…

Desejo!



Notas Finais


😘
Dois de uma sentada só!

Pedradas ou beijinhos?


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