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História Fairy Tales They Are True - Capitulo 4 - How Could I Know That There For You Passionate?


Escrita por: Alis_Green

Notas do Autor


Boa noite minhas leitoras e leitores lindos <3 espero que gostem desse capitulo.

Capítulo 5 - Capitulo 4 - How Could I Know That There For You Passionate?


Fanfic / Fanfiction Fairy Tales They Are True - Capitulo 4 - How Could I Know That There For You Passionate?

    Eu estava sonhando? Tinha um ser que estava me beijando, justamente aquele que me vigiava e que eu julgo ter matado Siwon. O garoto se separou de mim com um sorriso malicioso no rosto. As garotas que estavam surpresas eram espantadas pelo meu vizinho que continuava a rir de mim. Apenas fiquei parado fitando aquele garoto. Ele desviou o olhar para mim, dessa vez havia um brilho em seu olhar que me fez refém dele.

    Afastei-me dele entrando em minha casa. Se ele me seguia eu não sabia, apenas tentei achar um jeito de me acalmar. Estava com uma grandiosa vontade de bater nele. Aquele garoto não fazia ideia de como tinha sorte de eu ter desistido da ideia da vingança, mas não seria problema fazer com que aquela raiva me venha novamente, fazendo-me desejar seu corpo totalmente sem vida.

    Fui direto para a cozinha, peguei de um pequeno pote e enchi de água. Tomei a água respirando fundo e me acalmando. Sentei-me no sofá jogando a cabeça para traz, encontrando o garoto que me encarava. Levei um susto me levantando do sofá enquanto encarava sua face divertida. Ele estava gostando daquilo, mas não demoraria um minuto para eu sair com a vassoura atrás dele.

   - Quem é você?

    - Oras quem sou, não creio que não me conheça.

    - Achas que se te conhecesse te perguntarias meu rapaz? Fale logo quem é você.

    - Nossa, onde fora parar o pequeno garoto pelo qual me encantei.

    - Aham tá certo, não vai me falar quem és, então saias de minha casa.

    - Não quero.

    - Não te pergunto se quer ou não, estou te mandando.

    - Podes ser mais velho, porém és fraco Sungmin.

     - Se não sair te pego na vassoura.

    - Irás imitar uma bruxa e tentar voar? – O garoto sentou no sofá como se fosse o dono da casa. – Essa eu quero ver.

    Fui até os fundos da casa onde havia uma vassoura grande, que serviria para dar-lhes uns bons tabefes. Entrei novamente vendo que o garoto não se mexera. Sorri-lhe torto, ao arremessar a vassoura em sua direção. O garoto se mostrou surpreso, talvez achasse que eu seria fraco, mas não era se ele não tivesse se movido rapidamente a vassoura teria pegado em seu rosto. Corri para pegar a vassoura, vendo o garoto tentar pular a janela que ainda estava quebrada. Tentei ser rápido e lhe atirei novamente, acertando suas costas, fazendo-o cair no chão.

    Caminhei até ele, pegando a gola de sua camisa e o joguei para o lado de fora. Mas o ser estava atrás de mim novamente, como em um passe de mágica. Respirei fundo e resolvi ignorar aquela peste. Ele iria embora quando se cansasse. Pelo menos era o que eu achava.

    - Como sou ingrato, esqueci-me de apresentar-me.

    - Não precisa falar, não quero saber seu nome.

    - Mas terás de saber, pois um dia irás gritar por meu nome dizendo que me amas.

    - Garoto a única pessoa que é digna de meu amor fora Siwon e foi você quem o matou, então saia de minha casa antes que a minha vontade de te ver morto transborde.

    O olhar do garoto voltara a ser frio. Pude ver seus olhos que eram negros ficarem cinzas, iguais a do lobo que lutara contra Siwon, ele pegou o pote que eu havia tomado água anteriormente jogando-o no chão partindo a cerâmica em pedaços.

    - Não fales daquele traidor na minha frente. – Disse o jovem que se aproximava de mim aos poucos. – Não sabes quem ele era de verdade, então não digas que ele é digno de seu amor.

    - E você és? Não sei quem és tu, sempre me vigia, é o meu principal suspeito no assassinato de meu namorado. Queres que eu te abrace e te agradeça por algo? Veja tua posição, és um garoto não sabes o que faz nem o que falas, quem és tu para me dar lição?

    - Verás Sungmin. Aquele com quem dera tua pureza, aquele que um dia julgara ser o amor de sua vida, nunca foi assim. Você está no meio de uma guerra da qual não têm conhecimento. Irás precisar de minha ajuda para sobreviver.

    - Se não tenho conhecimento dessa guerra, então vivereis. Se morrer não me importo já tu me tiraste o que um dia me fora importante. Te digo garoto, não é a primeira vez que me meto uma da sua espécie. Meus pais morreram por causa de um dos seus. Quer travar uma guerra, fique a vontade serei o primeiro a querer matar todos vocês. – Dei-lhe as costas, mas o garoto segurou de meu pulso seu olhar frio era totalmente tenso, deixava a pessoa aprisionada nele.

    - Não irei me cansar de te procurar. És por minha causa que sofres hoje. E eu irei te proteger, queiras ou não. Posso parecer um garoto, mas um dia irei te fazer gemer por meu nome Sungmin. Um dia serás meu e nada será diferente.

    - Pode até que isso aconteça. Do jeito que usas suas bruxarias. Fique longe de mim. Dizes que vai me proteger então já te deixo claro, fique longe de mim tenho traumas o suficiente para a minha vida inteira.

    - Não ireis embora. Ficareis na sua casa até que me aceite sem eu coração.

    - Garoto saia daqui antes que eu pegue a adaga e te mate.

    - Não terias coragem

    - Você me subestima garoto. Vai para mata viva com seus amigos e me deixe cuidar da minha vida.

    - O quê? não me digas que irá seguir o conselho de sua irmã em esperar por outro amor. – Fitei-lhe assustado como saberia sobre Min Ki. – Eu vou te dizer, sua vida está sendo totalmente controlada Sungmin. Você não é assim. Você é um garoto puro, um garoto que só sabe amar, como todo humano dessa aldeia. Pense no momento em que se perdera. Vingança? Não é algo que seus pais gostariam de ver em ti.

    - Não digas o que não sabes garoto. Não digas.

    Larguei-me dele caminhando até meu quarto enquanto trancava da porta e da janela. Que garoto abusado, mal o conheço e ele já me manipula em seu jogo. Eu ser puro, meus pais não gostarem de minha escolha, vingança? O que ele sabe, é apenas um garoto imaturo que nem primeiro amor deve ter tido, quando ele sofrer porá mor saberás o que sinto, para poder assim me apontar um argumento que fosse de seu conhecimento.

    Mas uma parte estava certa. Eu era puro quando pequeno, mas tentar conviver com a solidão era algo perturbador. Todos os dias você ter de sorrir para seus vizinhos, para não preocupa-los pois o tratam como um filho era uma tarefa difícil. Não queria sorrir queria chorar, sentia saudades por isso tinha pesadelos. Sentimentos que me eram guardados apenas eu sabia sua existência. Eu já fui um garoto puro, mas tenho de encarar a realidade, minha vida continua.

    Mas ver Siwon morrer por minha causa fora demais. Aquilo fora um marco para mim. Como se o destino me dissesse, não ames saíras machucado. Queria poder viver a felicidade pelo menos uma vez, se é que isso poderia ser possível para mim. Mas como fazer isso sendo que as pessoas das quais crio um laço forte, sempre morrem pelas garras daqueles lobos? Como não sentir raiva deles?

    Lágrimas fluíam de meus olhos e escorriam pelo meu rosto. Sentei-me na beirada da cama que uma vez fora de meus pais. Queria poder receber um abraço naquele momento, um ombro para chorar. Queria me sentir amado, como sentia quando estava com Siwon. Todos os dias ele me dizia que me amava, e aquele frio na barriga como era de ser sentido. Queria sentir aquilo de novo, queria poder viver ao lado de alguém que me ame incondicionalmente, que pudesse ser o meu ponto de calmaria. Mas como?

    Estava desapontado comigo mesmo, aos poucos perdia a esperança de ser feliz novamente. Estava vivendo um verdadeiro pesadelo. Senti um par de braços me envolverem em um abraço forte. Sabia que era aquele garoto de olhos frio. Mas eu estava tão fraco, tão vulnerável que perdera minhas forças para expulsá-lo de lá. Sem contar em como seus braços eram quentes, pareciam cobertores para mim. Apenas chorei mais, soluçando tão alto que fizera o garoto apertar mais o abraço, deixando seu peito esquentar minhas costas.

    Em um movimento único ele conseguira me virar, deixando minha cabeça em seu ombro. Pude ouvir seu coração bater bem rápido. Seus dedos longos e finos massageavam meus cabelos enquanto a outra mão segurava de minhas pernas. Estava sentado em seu colo, como uma mãe segura seu filho.

    - Chore o que for preciso, sempre estarei aqui.

    Sua voz era fraca, ela soava como musica em meus ouvidos me deixando totalmente à vontade em sua presença. Apenas segurei a gola de sua vestimenta e chorei como uma criança que acabara de ser abandonada pela mãe. O garoto apenas me apertava em um abraço singelo que me deixara quente e confortável. Assim peguei no sono.

 

    Acordei ao sentir uma brisa gelada bater em mim. Eu estava deitado em minha cama e na minha frente estava o garoto que dormia tranquilamente. Estava com preguiça de me levantar mas não queria ficar na cama com aquele garoto. Acabei por começar a analisar sua feição, cada detalhe de seu rosto.

    Tinha belos traços, sua boca era bonita e pouco rosada. Seus olhos bem delineados com cílios grandes e bonitos. Sua sobrancelha não era escuras, mas eram um pouco grossas, a linha de sua mandíbula era bem desenhada em suas mãos e braços as veias eram bem destacadas deixando um ar de masculinidade nele. Seus cabelos eram negros e lisos, também tinha um perfume gostoso sem contar que parecia ser bem macio. Seu ombro não era muito largo, mas bom para o corpo magro dele. Em si o garoto era bem bonito.

    Apenas me sentei na cama e me levantei. O garoto segurou meu pulso fazendo-me cair na cama novamente. O fitei imaginando se aquela peste não estaria dormindo ainda. Ele abrira os olhos que eram negros, mais negros que os de Siwon, se é que poderia ser possível. Ele sorria fraco, admito que fosse bonito seu sorriso. Mas o que eu estava pensando?

    - Obrigado.

    - Hã?

    - Por pensar que meu sorriso é bonito.

    - Não creio que lê pensamentos.

    - Veias masculinas, cabelos brilhantes e sedosos, sorriso bonito, olhos mais belos que os de Siwon, olhos delineado.

    - Que invasão de privacidade.

    - Que fofo estais ficando vermelho. Sungmin não creio que se apaixonou fácil por mim.

    - Garoto. – Suspirei não havia nenhum argumento para aquilo. – Me solta vou preparar o café da manhã.

    - Quero salada de fruta, por favor.

    - Não sonha.

    - A você dá para o Siwon, mas para mim não néh?

    - Siwon era meu namorado, meu amante. Você é um garoto intrometido que lê mentes. Não vejo motivos para lhe preparar de meu prato preferido.

    - Se eu virar seu amante me dará?

    - Não vai virar. És muito jovem para mim.

    - Sou dois anos mais novo que você.

    - Um pirralho então. Siwon tinha minha idade.

    - Quer me comparar com aquele ignorante?

    Fechei os olhos enquanto soltava de um suspiro. O que teria de fazer para aquele garoto me deixar em paz? Será que um beijo seria o suficiente? Não, lá estava ele me manipulando. Belisquei sua pele, mesmo assim não me soltara. Realmente teria de fazer aquilo para me soltar dele? Mas nem morto, a única pessoa que eu ofereço meus beijos era Siwon, agora morto ninguém os teria.

    - Só unzinho.

    - Garoto.

    - Kyuhyun. Não me chame de garoto. Tenho nome e é Kyuhyun. Cho Kyuhyun.

    - Kyuhyun?

    Assustei-me por um breve momento. Dei um jeito de me largar dele, mas o único jeito fora o mordendo. Assim pulei em cima dele, vendo seu sorriso malicioso nascer em seus lábios. Ergui de sua camisa, vi a cicatriz que tinha em sua barriga. Era ele mesmo. Afastei-me dele sentindo meu rosto ficar totalmente rubro de tanta vergonha. Novamente sentia aquilo, coração batendo fortemente, respiração sendo cortada. Corri para o banheiro me trancando lá. Não poderia ser ele, não poderia.

    Antes de meus pais morrerem houve uma época em que me distanciei deles por causa de uma briga que tivemos. Por eu ser criança acabei sendo influenciado por dois jovens que havia na aldeia naquela época, os dois tinham a mesma opção sexual que eu tenho hoje. Mas naquele tempo era horrível ver aquilo, era considerada coisa do próprio diabo, como aqueles dois jovens haviam sofrido na mão da sociedade que lhe cercava.

    Mas eu tinha amizade com eles, eram boas pessoas, corações puros e cheios de amor, sem nenhuma malicia. Um amor que eu acreditei ser digno nos olhos de Deus. Um deles tinha um irmãozinho pequeno, ele era dois anos mais novo que eu, mas não me aguentei ele era tão fofo que eu cuidava do pequeno enquanto os outros dois se escondiam na mata para terem o momento de paz para se amarem. Mas como eu tinha pouca idade, não sabia o que sentia, contei aos meus pais sobre aqueles sentimentos, e fora aí que eles me proibiram de ficar muito tempo longe de casa.

    Era para chegar antes do jantar ou então seria abandonado pela família. Mesmo que eu tinha começado a trabalhar que gerou certo orgulho para meus pais, eu queria cuidar do pequeno garoto, ele sempre me procurava e eu respondia aos seus caprichos. Mas justamente no dia em que meus pais foram mortos, o pequeno garoto sumira. Fiquei tão preocupado que faltei ao meu trabalho do gado para procurar por ele. Mas quando começou a escurecer, algo me dizia que a atmosfera estava negra para o meu lado, que tinha algo de ruim para acontecer.

    E fora como tudo aconteceu. Agora que me lembro do garoto havia se machucado, tinha a cicatriz na barriga. O pequeno garoto havia caído no rio que havia por perto do vilarejo vizinho. Eu saltei na água e o salvei, mesmo sem saber nada. Ele acabou se machucando quando passou em uma árvore de espinho, ficando assim com aquela cicatriz.

    Agora que me lembro do que ocorrera em meu passado vejo tamanha semelhança entre os dois. O pequeno garoto de mesmo nome, mesma cicatriz, mesma aparência. Agora o encontrara dezoito anos depois. Ah como posso controlar o que sentia antes?

    Sentei-me no chão analisando cada sentimento estranho que sentia naquele momento. Era o mesmo que sentia quando estava com Siwon, porém mais forte? Estaria eu apaixonado.... Não era possível, não por aquele idiota que batia na porta do banheiro ameaçando entrar pela janela. Teria de fazer um teste, seria a única coisa que poderia me dizer o que eu sentia.

      Abri a porta do banheiro encarando o garoto que me olhava assustado. Segurei seu rosto e selei nossos lábios. Prestei atenção no que eu sentiria. Como havia pensado antes. Kyuhyun se aproveitou daquele momento, segurou minha cintura e aprofundou o beijo. Deixei com ele me levasse, queria saber até onde eu iria. Com Siwon fora assim eu retribui seu beijo e no final eu me apaixonara por ele, mas esse garoto?

    Ele pedira permissão para invadir minha boca e eu a concedi, assim aprofundando nosso beijo. Meu coração batia bem rápido, minhas mãos agiam por conta própria assim alisando seu cabelo que de fato era macio. Seus braços apertavam nossos corpos deixando-os colados um contra o outro. Mas o que diabos estava acontecendo ali, eu estava amando aquele garoto de dezoito anos atrás, que agora era um baita pervertido? Não acredito nisso, ele estava certo quanto á fazer-me cair em seus braços, que estúpido eu fui.

    Paramos o beijo fitando ao outro, ele sabia o que se passava na minha mente, entendia a confusão que eu sentia.

    - Sim Sungmin sou o garoto pelo qual foi o seu primeiro amor. – Ele sorria triunfante. Ah como eu queria mata-lo naquele momento, odiava quando alguém se gabava de algo para mim. – Ta bom irei parar.

    - Invasão de privacidade, saia da minha mente.

    Kyuhyun me pegou no colo e quando pisquei estávamos sentados no sofá e eu em seu colo. Fiquei vermelho ao ver a situação em que me encontrava.

    - Por que demorou tanto para perceber heim? – Disse ele.

    - Me conte. Me conte tudo o que sabe.

    - Sobre o quê?

    - O que aconteceu no dia em sumistes, quem era o Siwon e porque o chama de traidor.

    - Mas antes me dá um beijinho.

    - Quer que eu pegue a vassoura?

    - Tudo bem vou contar.


Notas Finais


confuso não??? pois bem serei malvada essa paixão que o minnie sentia pelo kyunnie quando novos vai ser explicada amanha ^^


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