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História Fairy Tales They Are True - Epilogo


Escrita por: Alis_Green

Notas do Autor


Ultimo capitulo que triste não T T espero que gostem ^^

Capítulo 17 - Epilogo


    Quinze anos havia se passado da forma mais rápida e aproveitadora, diante dos meus olhos. E pensar que fora ontem quando havia desistido de minha vida ao perder a pessoa que julgava ser o amor de minha vida, sendo que ela estava viva ao meu lado sempre me vigiando e pedindo para que olhasse para si. 

    Foi o que fiz, abri meus olhos para um mundo que fugia daquilo que chamava de realidade, e acabei por relembrar uma parte de meu passado que havia um grande poder sobre meus sentimentos. Parei para pensar o que havia acontecido com aquele jovem garoto pelo qual acabei por me apaixonar em minha tenra idade? Ele havia ido para um lugar melhor, se preparando para me receber em seu coração.

    Anos depois ele apareceu em minha casa de forma invasora, pensei que ele seria o tipo de homem que nunca iria gostar. E olhe onde parei. Passamos por brigas, discussões, duvidas e ganhamos o fio mais forte de nosso amor. Acabei por engravidar, ganhando meu príncipe, o orgulho dos pais. Agora eu estava mais velho, mas ainda cheio de amor.

    No quarto onde durmo com Kyuhyun, vejo pendurado nas paredes os desenhos de quando o nosso lobo era jovem, que não se permitia vir falar comigo, apenas podendo desenhar vários de meus retratos. Seu talento é grande que fora passado para nosso pequeno garoto que naquele dia completava seu vigésimo aniversario.

    Senti um par de braços rondarem minha cintura, aquele calor conhecia de longe. Sorri ao sentir seus lábios roçarem em meu pescoço, me deixando levemente arrepiado. Virei-me para fitar aqueles olhos negros que sorriram para mim selando nossos lábios. Apesar de estarmos envelhecendo a cada dia, o nosso amor era tão forte e presente, que eu me sentia com vinte e seis anos novamente.

    - Donghae está te procurando.

    - Disse á ele que eu estava aqui?

    - Hum... Não.

    - Posso saber por quê?

    - Porque quando você está aqui só penso em uma coisa. – Sorrira maliciosamente.

    - E eu sou como você?

    - Omma. – Gritava Donghae á minha procura.

    - Estou aqui filho. – Gritei de volta, vendo Kyuhyun fazer um leve bico nos lábios.

   Donghae entrou no quarto mostrando a língua ao pai que havia lhe enganado. Veio ao meu lado segurando minha mão me puxando para sentar na cama ao seu lado. Olhou para o pai que ainda estava presente no quarto, em sinal de que queria conversar em privacidade.

    - Vou ter que sair? – Perguntou Kyuhyun.

    - Quer que eu pegue a vassoura? – Perguntei.

   - Vai voar? – Donghae soltara uma pequena risada abafada, olhei feio para Kyuhyun fazendo-o entender que a vassoura lhe acertaria a cabeça caso não saísse de lá naquele momento. – Tá bom estou saindo.

    Assim que Kyuhyun saiu Donghae pareceu um pouco receoso. Como se decidisse se iria ou não conversar comigo. Sabia o que se passava na mente dele, havia ficado assim um tempo.

    - Omma, como é estar apaixonado? – Perguntou Donghae um pouco corado. Como havia suspeitado.

    - Depende da pessoa. Comigo, foi quando me pegava pensando em seu pai, desejando beijar ele, amava quando ele me abraçava, sentia-me totalmente seguro em seus braços. Tudo o que ele fazia, para mim era perfeito.

    - Omma, e se eu disser que sinto isso... Eu estaria apaixonado?

    - Pelo Hyukjae? – Donghae levantou o olhar ficando mais corado do que podia. Olhava para os lados tentando disfarçar a emoção que transbordava em seus olhos. – Sou seu pai e sei muito bem o que se passa em seu coração.

    - Como você sabe que é ele?

    - Pelo seu jeito de falar de Hyukjae, sei que se dependesse de você passaria dias e noites acordado apenas para vê-lo.

    - Appa já se sentiu assim?

    - Na minha época tivemos complicações. Eu era sozinho no mundo e seu pai queria me proteger de tudo. Sabe que foi, e conseguimos estamos felizes hoje.

    - Omma como você se declarou? – Parei para pensar, como eu havia me declarado á Kyuhyun?

    - Para ser sincero fora apenas uma vez que eu disse, eu te amo para seu pai. Nunca fui de repetir tais palavras por acharem sagradas demais. Apenas me dei conta de que o amava e fiz aquilo que julgava ser certo, e de fato fora. Ficar ao lado dele.

    - Quer dizer que não foi omma que se declarou? Appa sempre diz que foi você.

    - Não, fora ele. Kyuhyun sempre me disse que amava, e fora em momentos de discussão. Teve uma vez que brigamos feio, fiquei com medo de perdê-lo, eu estava no meio da gravidez. Cogitei a ideia de esperar até você nascer, para tirar minha vida.

    - Tudo isso por medo de perder appa? Que romântico.

    - Mas depois deu tudo certo, voltamos mais firmes e fortes e estamos juntos até hoje. – Sorri abraçando o mais jovem que imaginava tais cenas.

    Naquele momento me senti mal, realmente nunca fui de expressar meus sentimentos. Isso deve ter deixado Kyuhyun um pouco chateado. Ele merecia, por tudo que havia feito por mim e por nosso filho, ele merecia ouvir aquelas palavras que me traziam tamanho significado. Donghae levantou o rosto e me fitou, um pouco corado talvez por pensar em algo que não devia.

    - Omma, eu deveria me declarar para Hyukjae?

    - Não sei porque?

    - Assim como omma, meus sentimentos são muito grandes para caber em mim. Quero que ele saiba, mas tenho medo de não ser correspondido.

    - Acredito que é melhor tentar, se não der certo omma vai estar aqui para te ajudar, certo?

    - Certo. – Donghae parecia mais confiante. Ele sorriu estalando um beijo em meu rosto e saiu.

    Levantei-me da cama e caminhei até a sala vendo Kyuhyun sentado no sofá enquanto parecia emburrado. Parei na sua frente e estendi a mão, ele virou o rosto parecendo não aceitar de primeira.

    - Não quer ir ver seu filho ir se declarar para o seu primeiro amor? – Perguntei. Kyuhyun levantou o olhar assim segurando a minha mão.

    Encontramos Min Ki e Heechul escondidos atrás de uma árvore de tronco grosso. Aproximamos-nos deles e olhamos ambos nossos filhos um de frente para o outro. Min Ki era maluca para que os primos ficassem juntos, sempre soube que existia algo forte entre eles, desde que Donghae estalou um beijo na testa de Hyukjae quando o mais novo havia nascido.

    Ficamos os quatro escondidos apenas olhando aquela cena. Kyuhyun segurou minha cintura, e pulou em um galho acima da árvore, sem que ninguém percebesse. A visão era melhor e os meninos não iriam nos ver de lá.

    Donghae estava corado demais, parecia nervoso. Hyukjae lhe olhava esperançoso, como se soubesse o que o mais velho estava por lhe dizer. Em minha mente, rezava para que o meu pequeno conseguisse dizer todas as palavras, afinal ficar com aqueles sentimentos guardados para si não o faria bem.

    - Hyukjae, eu te amo. – Disse o mais velho com a cabeça baixa temendo a reação do outro que parecia estar totalmente surpreso.

    Segurei forte a mão de Kyuhyun que me abraçava, de cima pude ver Heechul segurar a esposas que estava louca para dar pulos de alegria, em saber que estava certa em sua decisão. Voltei a ver os dois, ficando feliz com a reação do outro. Hyukjae sorrira enquanto levantava i queixo de Donghae e selava os lábios de um jeito fraco, para não assustar o moreno.

    Olhei para Kyuhyun, tínhamos de dar privacidade aos meninos. O moreno segurou de minha cintura e pulou para o chão, assim voltamos para nossa casa. Nos sentamos no sofá, onde fiquei totalmente apoiado em seu peito, enquanto entrelaçava nossos dedos.

    - Isso me lembra a nossa época. Quando você se declarou. – Murmurei.

    - E até hoje continuo a dizer isso.

    - E eu quero te dizer também Kyunnie. Nunca duvide de meus sentimentos.

    - Se não vai sair com a vassoura na mão?

    - Isso mesmo. – Sorri-lhe selando nossos lábios. – Eu te amo  Kyunnie, ontem, hoje e sempre.

    A visão mais perfeita de todas pude presenciar, o seu sorriso se alargara, aquele sorriso pelo qual havia me apaixonado perdidamente. Kyuhyun me pegou no colo me levando até o quarto. Já sabia o que aconteceria e não poderia negar, afinal ele estava feliz em ouvir aquelas palavras de mim.

      - Fala de novo? – Pedia ele enquanto distribuía selares por meu pescoço.

    - Eu te amo Kyunnie.

    - De novo.

    - Eu te amo Kyu.

    - Mais uma vez. Por favor.

     - Eu te amo, Cho  Kyuhyun.

    - Eu te amo Sungmin, meu Minnie.


Notas Finais


como sempre eu gosto de agradecer o carinho de vocês, espero encontrá-los em outras fics minhas ^3^, realmente muito obrigada, amo muito vocês sinceramente falando >.<


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