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História Fairytale - O Mundo de Justin


Escrita por: beliveis

Notas do Autor


Se acharem qualquer erro de português me corrijam nos comentários por favor. As vezes eu escrevo, leio e releio e não percebo. Obrigada! Aproveitem a fic

Capítulo 6 - O Mundo de Justin


Fanfic / Fanfiction Fairytale - O Mundo de Justin

Abro meus olhos lentamente depois de algumas boas horas de sono. Chegamos aqui bem cedo e a vista da minha janela me mostra que o sol já está mais forte e o céu está totalmente aberto então provavelmente deve ser tarde. Esfrego meus olhos com os dedos, mas não me levanto. Viro para o lado encarando o espelho na porta do closet. Como eu vim parar aqui? Em Los Angeles, em uma mansão com um cara que eu acabei de conhecer. É tudo muito surreal, como em filmes.

Finalmente tomo coragem para levantar. Coloco meus chinelos nos pés e desço as escadas com minha camisola e um coque no cabelo.  Não tem ninguém na sala. Continuo andando pela casa e chego onde me parece ser a copa. Tem uma mesa grande com cadeiras ao redor..

Estou escutando alguns barulhos, está vindo da televisão que eu consigo avistar á minha esquerda.  Vou até lá e me deparo com Justin sentado no sofá vestindo uma bermuda jeans preta e uma blusa azul. Ele está passando os canais da TV. Sem tirar os olhos da TV ele pergunta:

- Dormiu bem?

- Ah... Sim. A cama é... Macia.

Que merda eu acabei de dizer?!

Justin da um sorriso torto.

- Estava esperando você acordar. Já são meio dia, deve estar com fome. Eu estou faminto. – diz ele.

- Ah, claro. Não como desde o almoço de ontem.

- Bom, eu não sei cozinhar. Quando estou aqui eu vou a algum restaurante ou eu peço comida pelo telefone. Você escolhe.

- Pra mim tanto faz.

- Vamos á um restaurante então. Assim você acaba conhecendo as ruas daqui um pouco.

A ideia dele é boa. Preciso conhecer o lugar que estou morando.

- Tá bom. Eu vou tomar um banho rápido e me trocar. O restaurante que nós vamos... É... – não consigo terminar a frase, pois não acho uma palavra adequada.

- Chique? – ele completa para mim.

- Sim.

- Depende do seu conceito de “chique”.

- Só me diga qual roupa é mais apropriada.

- Eu não sei... O que vocês meninas usam? Veste qualquer coisa. Vamos á um restaurante almoçar apenas. Não é nada do tipo almoço de negócios, garotinha.

Dou as costas e vou ao meu quarto me arrumar. Passo pelo closet para entrar no banheiro. Ligo o chuveiro e deixo a água esquentando enquanto tiro minha camisola e solto meu cabelo. Entro debaixo do chuveiro e deixo a água quente molhar meu corpo para me ensaboar. Pego o sabonete ao meu lado e passo por todo meu corpo, e a água leva todo o sabão para o ralo. Aqui não tem shampoo nem condicionador. Possivelmente porque ninguém vem aqui. Então só molho o cabelo. Pego a toalha que está do lado de fora o box e me enxugo da cabeça aos pés.

Enrolada na toalha escolho um short jeans, minha regata preta escrita LA Life e meu All Star branco. Pego minha escova e penteio meu cabelo até ele não estar mais embaraçado. Visto a roupa, escovo meus dentes e aplico um pouco de rímel nos cílios.

Desço as escadas e Justin já está na sala me esperando.

- Tanta demora pra isso? – ele diz me olhando de cima a baixo.

Olho minha roupa pra checar se está tão ruim assim.

- Eu to brincando garota. Se vamos conviver juntos você vai ter que aprender a entender minhas ironias.

Reviro os olhos e apenas digo:

- Vamos?

- Claro.

Justin vai até a garagem da casa onde encontramos três carros diferentes. Eu nunca entendi nada de carros, mas não é preciso ser um gênio para saber que esses carros são absurdamente caros. Justin caminha até o último carro, um preto de quatro portas. Entramos no carro, ele no banco do motorista e eu no banco ao lado. O cheiro do carro tem o perfume dele: Meio doce, meio amadeirado. Por dentro o carro é grande e espaçoso, tão grande quanto a vista de fora. Saímos pelo grande portão da garagem que abre á nossa frente.

Viramos a primeira esquina. Há várias casas grandes e bonitas aqui. É tudo muito diferente do que eu vivi com minha família. Éramos uma família de classe média baixa, morávamos em uma casa simples com dois quartos, uma sala, um banheiro, uma cozinha e um quintal nos fundos. Agora moro em uma mansão em um bairro de luxo em Los Angeles.

 Há um silêncio embaraçoso no carro. Tento quebrar o silêncio dizendo:

- Então... Sua casa é bem bonita.

- Obrigado. Mas ainda tem muito pra você ver. – ele diz sem tirar os olhos do caminho á nossa frente.

- É eu imagino que sim.  – digo.

- Você gostou do seu quarto?

- Sim, é ótimo. Um pouco exagerado pra mim, mas eu gostei. É confortável.

- Como era seu quarto na sua casa?

- Era um pouco menor que o meu atual. Eu o dividia com minha irmã, tínhamos uma cama para cada uma. Não tinha nenhum luxo, mas era minha casa, era confortável também. Você sabe né, lar doce lar.

- Entendo. O que achou do closet? Você só trouxe uma mala, não deve ter conseguido enche-lo.

- Sim, eu só tenho algumas peças de roupas. Não consegui encher nem a minha mala, pra falar a verdade.

- Nossa. – ele diz com um pequeno sorriso. – Podemos passar em um shopping se você quiser.

- Tudo bem. Eu não me sinto muito confortável gastando o dinheiro de Liam, pois é roubado. Mas precisei usá-lo para comprar as roupas, malas, táxis, hotel e a passagem pra cá.

- Posso pagar pra você. E não resista! Você fica chata quando banca a tímida e modesta.

- O que você quer? Que eu aceite tudo de você como se fosse uma sem teto, necessitada?

- Teoricamente você é.

- Justin! – chamo a atenção dele.

- Me desculpe, me desculpe. Eu não quero parecer metido, ou grosso demais, mas vamos encarar a realidade: eu sou rico e você precisa de ajuda. Não encare isso como se eu estivesse te tratando como uma sem teto ou sem dignidade.  Encare isso como se você fosse minha irmã. Eu pago coisas pra minha irmã e amigas.

- Nós somos amigos? – solto uma risada sarcástica.

- Quase. – ele diz com um sorriso.

- Tudo bem. Encarando a situação desse jeito... Posso aceitar sua “ajuda” – faço um gesto com dois dedos em cada mão movimentando-os para cima e para baixo como se fossem aspas. – Você tem irmão ou irmã?

- Sim, tenho uma irmã de dez anos e um irmão de seis. Jazzy e Jaxon.

- Você os leva na sua casa?

- Às vezes.

- E sua mãe?

- Mora no Canadá também, mas é divorciada do meu pai. Jazzy e Jaxon são filhos do meu pai com minha madrasta. Minha mãe vai lá também, mas é difícil.

- E seus amigos?

- Tenho amigos aqui em Los Angeles e no Canadá. Eu os levo pra casa quando faço festa.

- Ah sim.

- Você gosta de festas?

- Sim.

- Quando você fizer amigos aqui, sinta-se a vontade para dar uma lá em casa.

- É... Espero fazer amigos aqui.

Um silêncio se segue até Justin estacionar o carro na porta de um restaurante.

- Chegamos.

Descemos do carro e entramos no restaurante. Um lugar grande com várias mesas e cadeiras postas por todos os cantos. Á minha direita está uma maquina de sorvete e á minha esquerda está uma mulher no caixa. Escolhemos uma mesa com vista para a rua. Justin senta á minha frente. Ele levanta a mão para chamar o garçom e alguns segundos depois o garçom aparece.

- Pois não?

- Queria fazer um pedido. – diz Justin. – Quero uma porção de bata fritas, bife e arroz.

- Anotado. – o garçom olha para mim. – E a senhorita?

- O mesmo, por favor.

- Alguma bebida?

- Um suco de uva. – digo.

- Uma coca cola. – diz Justin.

O garçom assente com a cabeça e da às costas.

- Então, você pretende fazer amigos por aqui... – diz Justin dando continuidade á nossa conversa no carro.

- Sim, eu quero voltar a estudar.

- Isso é bom. Você parou em qual ano?

- Eu ia para o segundo ano do ensino médio. Sou adiantada por fazer aniversário em maio.

- Ah sim. Bom, estamos em Janeiro ainda, dá tempo de fazer matricula nos colégios.

- Você conhece as escolas daqui?

- Eu sei onde ficam algumas. Posso te levar amanhã.

Eu perdi a linha do tempo. Não sei que dia é hoje.

- Que dia é hoje?

- Domingo.

O garçom chega com uma bandeja com nossos pedidos. Quando põe os pratos, talheres e copos na mesa, começamos a comer. Comemos em silêncio e quando acabamos Justin pergunta:

- Quer sobremesa?

- Não, obrigada.

- Então podemos ir.

Levantamos-nos e após Justin pagar o almoço entramos no carro e vamos para a casa. Conversamos um pouco sobre as escolas daqui e ele disse que me levaria amanhã para conhecê-las. Em um momento eu o perguntei sobre o que ele vem fazer em Los Angeles e ele disse que me mostraria quando chegássemos em casa.

...

Sigo Justin em um corredor perto da copa, paramos em frente á uma porta de madeira branca.

- Pronta? – ele me pergunta.

- Sim. – respondo.

Ele abre a porta e eu me deparo com uma sala com decoração marrom e vermelha e vários equipamentos de música, uma cabine de vidro com um microfone e instrumentos musicais. Justin trabalha com música.



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