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História Faith (HIATUS) - Eclipse lunar.


Escrita por: dickgrayz

Notas do Autor


Hello pessoas, hoje é noite de cap novo! Tudo bem? Então, espero que gostem deste cap e perdoem os erros, ok? Nos vemos nas notas finais!
Relax and enjoy.

Capítulo 37 - Eclipse lunar.


Fanfic / Fanfiction Faith (HIATUS) - Eclipse lunar.

Capítulo 37 – Eclipse lunar. 
Alison Faith Adams.

Eu sentia todo meu corpo vibrar.

Eram como se todas as minhas células e partículas tremessem à medida que a adrenalina e medo iam chegando ao meu cérebro. Eu olhava para Sam com a lâmina celestial tão próxima a seu pescoço e a agonia me sufocava. Não poderia deixá-lo, não poderia perdê-lo. Virei-me para Dean vendo-o com a expressão impassível, mas os olhos levemente arregalados. Eu sabia que ele estava com medo – afinal, era o irmão dele ali, tão próximo de dar o último suspiro.

Dois demônios com Sam; três espalhados pela sala; e Crowley.

Um dos que segurava Sam mexeu a lâmina em seu pescoço e eu trinquei meus dentes, piscando os olhos e ao abri-los deixando a cor alaranjada tomar conta. Dean mantinha as mãos fechadas em punho, apertando-as numa forma de tentar manter a calma.

— Vamos fazer assim – o loiro começou. – Vocês soltam meu irmão, e eu mato vocês bem rápido, será indolor. – Ele emendou com a voz lenta, se arrastando em cada palavra.

— Não estão em posição de fazer tratos! Vocês invadem meu reino, tentam soltar uma prisioneira, matam meus demônios e acham que podem sair numa boa? – Crowley perguntou.

— Se você não quiser ser o próximo a morrer é melhor soltar o Sam, Crowley. – Eu falei cruzando meus braços e arqueando uma sobrancelha.

— Seus olhos alaranjados não me assustam, demoninha! – Ele gritou e eu soltei uma gargalhada, sentindo todo medo e agonia torna-se raiva por aquele rei maldito ter me prendido por incontáveis dias ou semanas.

— Acho que teremos que dar um jeito nisso.

— Nós não temos medo de você, filha de Lúcifer. – Um demônio atrás de Crowley se pronunciou e um sorriso insano cresceu em meus lábios.

— Deveriam ter. – Eu murmurei estalando meus dedos, fazendo três demônios espalhados pela sala e os dois que seguravam Sam agonizarem e caírem de joelhos enquanto a fumaça negra saía de seus corpos e afundava no chão. – Você está bem, Sam? – Eu perguntei para o moreno, que me olhou assustado e assentiu, então voltei minha atenção para Crowley.

— Foi rápido – ele resmungou batendo as mãos no terno, como se quisesse limpá-lo.

— Não se preocupe, ao matá-lo serei mais lenta. – Ameacei andar em sua direção, mas sinto a mão de Dean me segurando. – O que foi?

— Ele nos ajudou.

— O que? Ajudou? Apontando uma lâmina celestial para o pescoço de Sam?

— Eu precisava manter minha pose de rei do inferno, demoninha. – Crowley respondeu revirando os olhos.

— Você me prendeu por semanas neste inferno maldito! – Eu gritei tentando mais uma vez avançar nele, porém a mão de Dean mais uma vez me impediu.

— Alison você não é assim. – O loiro murmurou parando em minha frente.

Eu o olhei e ao fitar seus olhos verdes, sinto os meus alaranjados voltando ao castanho. Pisco várias vezes antes de passar os olhos para Sam e correr até ele para abraçá-lo o mais apertado que eu consegui, mesmo que não fosse tão assim.

— Eu fiquei com medo. – Murmurei somente para ele ouvir.

— Relaxa, eu estou bem vivo. – O moreno respondeu.

— Acho que devemos te deixar por dentro das novidades, não acha? – Dean perguntou interrompendo meu abraço com Sam e eu o olhei, confusa. – Castiel arrumou um jeito de acabar com Raphael e a guerra no céu, só não será nada agradável. Foi por isso que Crowley a prendeu aqui, a pedido de Castiel. Ao que parece o anjinho sabia que não iria conseguir esconder algo assim de você, então preferiu te prender de forma que você não, bem, atrapalhasse. Crowley somente aproveitou a chance para prevenir a maldição. 

— O que? Como assim? O que ele fez? Como descobriram?

— Crowley nos contou, ele estava ajudando Castiel. Cas quer abrir a porta do purgatório, pegar as almas de lá para deixá-lo mais forte. – O Winchester mais velho respondeu.

— Castiel é louco? Quando ele pretende fazer isso? – Eu perguntei arregalando meus olhos.

— Para abrir a porta do purgatório é necessário um eclipse lunar. Bom, péssimas noticias, Alison, hoje é noite de eclipse lunar.

 [...]
                   Crowley – Louisiana.

A porta da casa de Pedro se abriu e eu saltei em seu corpo, abraçando-o o mais apertado que consegui. De inicio, ele se assustou, mas logo retribuiu ao abraço, afundando o rosto em meu pescoço. Ficamos alguns minutos abraçados, até que sinto patinhas arranhando minhas pernas e quando olho para baixo vejo Hunter com a língua para fora e cabeça jogada de lado. Ajoelhei-me no chão pegando-o no colo e abraçando-o enquanto acariciava-o. Mais alguns minutos matando saudade do meu cãozinho e o soltei, vendo-o pular nas pernas de Dean, que estava apoiado no Impala, ao lado de Sam.

— Seu traidor! – Eu resmunguei revirando os olhos e sorrindo de lado.

— Você está viva. – Pedro falou me observando e eu sorri, assentindo várias vezes.

— Não irá me perder tão fácil, queridinho. – Debochei balançando os ombros. – Eu só queria te ver, não tenho muito tempo. – Completei, segurando seu braço e o apertando.

— Como assim? Acabou de sair do inferno e já está partindo para outra missão? Está recebendo por isso? – Meu amigo perguntou com seu típico tom sarcástico.

— Não, Pedro, Castiel está com problemas, eu preciso ajudá-lo. – Respondi apoiando-me no batente da porta.

— Castiel? Espere, Dean já sabe que vocês... –

— Blá, blá, blá! – Interrompi-o rapidamente, levando as mãos até as orelhas. – Ele sabe, mas não precisa ficar repetindo. – Eu murmurei revirando os olhos.

— Arrepende-se?

— De quer? De ter ficado com Castiel? Não, eu... Não... Olha só o assunto aqui não é isso, eu vim ver você e Hunter, agora que já vi, tenho que ir. Tenho um anjo para salvar. – Resmunguei virando meu corpo para voltar ao carro.

— Alison – Pedro me impediu, segurando meu braço e me puxando para me abraçar novamente. – Você não precisa bancar a invencível comigo, eu sei que você sente medo e sei que está assustada com tudo que vem acontecendo. Você precisa descansar. – Ele completou.

— Pedro, não posso me dar o luxo de descansar. Passei incontáveis semanas presa no inferno, preciso voltar ao trabalho. Tenho uma maldição para acabar, um anjo e um mundo para salvar, sem contar o relacionamento que tenho que cuidar. – Eu falei partindo o abraço. – Eu tenho que ir. Vou ficar bem, eu prometo. Não demorarei a voltar novamente. Eu amo você. – Soquei seu ombro, abrindo um sorriso de lado.

— Porque tenho a impressão de que isso é um adeus?

— Porque estou indo embora. – Respondi rindo e me afastando.

— Hoje é noite de eclipse lunar, Ali, os monstros estão à solta! Eu também amo você e ah, adorei o modelo de vestido. – Meu amigo gritou e eu revirei os olhos fazendo careta. – Dean e Sam cuidem da minha garota! – Pedro tornou a gritar e eu gargalhei com a careta dos garotos. – Vem Hunter! 

Aproximei-me dos Winchesters e abaixei-me para acariciar novamente Hunter. Eu abri um sorriso quando ele lambeu minha bochecha e fiz um carinho atrás de sua orelha.

— Desculpa estar indo novamente. Cuida do atrapalhado, ok? Eu amo você, Hunter. – Murmurei abraçando-o e depois o observando indo até Pedro. Adentrei o Impala, sentando-me no banco de trás. – Ei. – Eu chamei a atenção de Dean e Sam. – Onde está meu carro? – Perguntei.

Os Winchesters se entreolharam e pude ver Dean mordendo o lábio enquanto Sam abaixava a cabeça, coçando a nuca.

— Ficará de carona por um tempo. – O moreno respondeu.

— O que aconteceu com meu carro? – O tom ameaçador de minha voz saiu automaticamente.

— Você bateu o carro quando Crowley te pegou, na interestadual, então vai demorar um pouco para que ele fique pronto. Deixamo-lo com Bobby. – Dean respondeu dando de ombros.

— Só assim para eu surtar de vez. – Resmunguei jogando minha cabeça para trás.

— Tem uma muda de roupas suas aí, vamos parar num hotel e você toma banho, certo? Depois disso, vamos seguir viagem até East St. Louis. – O loiro falou apontando para um bocado de roupas que havia num canto do banco.

— Castiel está em East St. Louis? – Eu perguntei, arqueando uma sobrancelha, sentindo a pancada de lembranças.

— Sim. – Sam respondeu olhando-me pelo retrovisor.

Eu sorri tentando transparecer que estivesse bem, mas era claro que eu não estava nada bem. Eu estava péssima. Ir para East St.Louis, cidade onde perdi meu pai, não me parecia nem um pouco confortável. Será que Castiel estava fazendo isso de propósito? Ele sabia que minha coragem de voltar naquele lugar eram poucas, e se o anjo não queria plateia para sua armação, definitivamente faria num lugar onde sabia que as chances de eu me aproximar eram mínimas. Esperto, Castiel, eu pensei, porém não o suficiente.

— Tudo bem, vamos logo. – Eu falei, dando de ombros.

[...]
            East St. Louis – Illinois.

Estávamos chegando no local indicado por Crowley. Era um tipo de galpão. Quando estacionamos ergui meu olhar para o céu, podendo claramente ver a escuridão da noite e do eclipse que se aproximava. Castiel não poderia fazer algo assim sem nos consultar, somos amigos, somos família, ele deveria conversar conosco. Suspirei seguindo Dean e Sam até a entrada do galpão e olhando em volta quando entramos.

Por um momento, minha respiração travou. As imagens do sonho que tive em que Aurora e Lúcifer me faziam matar Dean invadiram minha mente – era exatamente este galpão. Olhando todo local, eu podia reviver os terríveis momentos daquele sonho. Recuei dois passos, sentindo a porta atrás de mim. Eu estava tão assustada com o que poderia acontecer ali, que não me dei conta de que minhas mãos estavam apertando a maçaneta com uma força descomunal.

— Alison? – Dean me chamou, virando-se para mim. – Você está bem?

— Eu... Eu estou... Eu... Eu não posso fazer isso. – Murmurei as palavras, abaixando minha cabeça.

— O que disse? – O loiro perguntou.

— É incrível não é? – A voz de Lúcifer me assustou, fazendo-me saltar para o lado. – Incrível como tudo se encaixa certamente, formando seu inegável destino. – Ele comentou, andando até ficar bem próximo a mim. – Você não pode fugir do que te aguarda, Alison. Não pode fugir de mim. Tente fazer isso, tente fugir, e eu te importunarei pelo resto dos seus dias medíocres. – Seu tom era agressivo e seus olhos quase saíam faíscas.

Eu nunca havia me sentido intimidada próxima a Lúcifer, mas neste momento, por algum motivo que eu não conheci, eu me senti. Eu senti medo. Pavor. Terror. Algo dentro de mim dizia que aquela noite não iriamos apenas impedir que Castiel fizesse alguma burrada. Algo dentro de mim dizia que aquela noite iria nos marcar de algum modo, eu só não conseguia sentir se era de forma boa ou ruim. 


Notas Finais


O QUE ACHARAM DO (POSSÍVEL) PENÚLTIMO CAP DA PRIMEIRA TEMP? Castiel vai abrir a porta do purgatório, como será isso? Ele irá conseguir? Não percam no próximo cap hahaha! Espero que tenham gostado e por hoje é só bebês. Comentem o que acharam e até logo ♥
https://twitter.com/yeahcaptain


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