História Fake girlfriend - Hwang HyunJin fanfic. - E qual seria o problema?!

P.o.v's HyunJin

9:04 da manhã 

Estava tendo uma longa discussão com minha mãe, apenas por quê ela tinha na cabeça a maldita ideia de que eu era gay.

— Hwang HyunJin, você não precisa mentir para mim, eu sou sua mãe! — Disse ela novamente, girando lentamente a colher de prata dentro de sua xícara, misturando o açúcar junto ao seu café.

— Mas mãe, que droga! — Exclamo revirando os olhos — Por que você não confia em mim?! Eu não sou gay! Você sabe o que estava realmente acontecendo quando eu abracei Jeongin?! Eu estava chorando, por quê o merda que você escolheu para ser meu pai tinha me batido! — Falo e vejo seu olhar pasmo. — Você não cogitou a ideia de eu realmente ter me magoado, não é?! — Rio cínico, pegando meu celular, abrindo na notícia.

Dou zoom na foto, mostrando a pequena parte de meu rosto que aparecia de relance.

— Vamos, você que é minha mãe e me conhece... — Entrego o celular na mão dela. — Por um acaso, parece que eu estava apaixonado enquanto abraçava ele?!

Pergunto cruzando os braços, enquanto cerrava um de meus punhos com certa força.

Aish, o título é tão grotesco que eu não achei que ela iria acreditar! — Penso bufando em seguida. — "O filho da estilista mais famosa da Coréia do sul é gay! Vejam as fotos" — Lembro da notícia. — Sério isso mãe?!

Ela me entrega o celular de volta, então me olha apreensiva, pensando no que falar.

— Seu pai quer te ver, esteja arrumado as 20:00, você vai dormir na casa dele nesse final de semana. — Ela diz e eu me levanto com brutalidade.

— Você consegue estragar o meu humor bem facilmente, é impressionante, até de férias você não me deixa longe desse traste. — Falo e pego uma caixa de suco de limão e um copo, levando salgadinhos comigo. — Finja que eu não moro nessa casa até às 20:00.

Digo seriamente, então saio dali, indo para meu quarto.

eu odeio ele, ela é cega ou burra?! — Penso frustrado, deixando as guloseimas em minha cama e indo trancar minha porta.

20:00

Lá estava eu, sentado no banco do carro do meu pai, com os fones altos tocando uma música qualquer do "Panic! At the disco.

20:40

Estava enfim sentado no sofá de um jeito desajeitado, assistindo um documentário sobre o caso de Mary Bell.

Meu pai adentra a sala, junto a minha madrasta e meus irmãos de consideração.

    Lá vem o chá de bosta. — Penso e rio fraco, me ajeitando.

— Precisamos conversar. — Ele diz e se senta no sofá em minha frente, então reviro os olhos.

Minha irmã e meu irmão de consideração se juntam a ele, logo em seguida, minha madrasta também se senta.

— HyunJin, você é gay? — Ele pergunta, então e cruzo os braços, revirando os olhos.  — Eu vi sua foto abraçando o garoto, a notícia não me parecia falsa. — Seu tom de voz agora era sério, o que me faz revirar os olhos novamente.

— Você não pode ser gay, isso te tornaria a escória da família. — Minha madrasta diz. — Eu digo isso pelo seu bem... Eu sou como uma segunda mãe para você... — A mesma diz em tom meloso e me faz revirar os olhos.

— Você não é como uma segunda mãe para mim, você é apenas uma interesseira que está com meu pai pelo dinheiro. — Falo e então ela se levanta bruscamente, se aproximando e desferindo um tapa em minha bochecha.

— Não fale assim comigo! — Ela grita histérica, então meu pai e meus irmãos se levantam, segurando a mesma e afastando ela.

— Ya! Não fale assim, ela só quer seu bem! — Meu pai se altera — Você é gay, não é, Hwang HyunJin?!

— NÃO, EU NÃO SOU! — Grito assustando eles.

— Não grite com mamãe e papai, HyunJin. — Meus irmãos dizem em uníssono.

— CALA SUA BOCA! — Grito para eles. — EU JÁ DISSE QUE NÃO SOU GAY, E QUAL SERIA O PROBLEMA?! — Meus olhos marejam, então eu pego meu moletom na mão, junto ao meu celular.

— VOCÊ É MESMO UM GAY REPRIMIDO?! EU NÃO ACEITO UM FILHO GAY! — Ele grita, então me dá um soco forte no rosto.

Sinto o gosto forte de sangue em minha boca, então o mesmo escorre pelo canto de minha boca.

Saio daquela casa rapidamente, sentindo os pingos de chuva tocarem meu rosto, então me permito chorar.

Eu odeio ele, eu simplesmente odeio aquele cara que é... Meu "pai" — Engulo seco, começando a andar rápido.

Começo a soluçar por conta do choro, enquanto corria rápido para a casa da minha mãe que era consideravelmente longe.