1. Spirit Fanfics >
  2. Fake Wife >
  3. Sete

História Fake Wife - Sete


Escrita por: 0hmygloria

Notas do Autor


Hola

Capítulo 7 - Sete


A tarde estava quente e ensolarada em São Paulo, depois de vestir seu macacão marrom, Paola passava uma camada de protetor solar sobre as maçãs de Fran.

- Você se lembra que tem que chamar o Henrique de pai né?

- Sim eu lembro - ela sorriu para a mulher que estava cada minuto mais preocupada com aquela situação.

- Se você não gostar ou se sentir incomodada me fala, que vamos embora na hora.

- Eu vou gostar, quero brincar com a Granola.

- Voy matar o Henrique por levar aquela cachorra enorme - ela sussurrou consigo mesmo.

- Eu gosto dela mama, queria um cachorro também.

- Já conversarmos sobre isso, quando eu achar que é a hora eu adoto um, cachorro não é brinquedo.

- Eu sei.

- Agora pega lá sua mochila - a morena apontou para o objeto que estava sobre o sofá e levantou.

Dirigiu com a menina no banco de trás que falava o tempo todo sobre ter um cachorro de estimação.

Chegaram no Ibirapuera que estava retalativamente vazio, avistou Henrique sentado com Carine num banco, acenou para o casal e logo Francesca correu para os braços do homem.

- Oi princesa - ele disse a pegando no colo.

- Hola pai - ela disse automático fazendo Paola sorrir involuntáriamente.

- Essa é a Carine - ele botou a menina no chão e apontou para a mulher ao seu lado - namorada do seu pai.

- Você é a linda - ela se abaixou para cumprimentar a menina.

- Obrigada, cadê a Granola? - ela olhava em volta procurando a cadela.

- Ta ali - a loira apontou para próximo de uma árvore onde ela brincava com uma bola.

- Posso ir lá brincar com ela? - ela disse olhando para a mãe.

- Pode sim mas aqui perto da gente - Paola retirou a mochila das costas dela e deixou que ela brincasse de jogar a bola para a cadela.

- Eu quero te agradecer por trazer ela Paola, mas acho que ela tem que conhecer a namorada do pai né?

- Yo compreendo, claro... - ela disse sentando e sem tirar os olhos da menina que ria a cada vez que a cachorra devolvia a bola. - Henrique vai comprar algo pra gente comer - ela disse batendo no braço do homem.

- Eu?

- Ta vendo outro Henrique por aqui? - ela ironizou olhando em volta - compra algo pra Fran também papai.

- Achei que me falir era trabalho dos seus advogados...

- É, mas eu dou uma ajuda - ela soltou uma piscadela para ele que fez seu corpo se arrepiar por longos segundos.

- Quer alguma coisa Carine? - ele voltou a atenção a sua namorada.

- Não, estou bem - ela comentou vendo o homem se afastar. - sua filha é linda Paola, de verdade mas não se parece muito com Henrique.

- No, ela se parece com minha família, minhas tias... Soy argentina mas minha família é toda italiana.

- Entendo, mas ela é uma boneca, amo criança, estudo pedagogia.

- Que legal - Paola continuou de olho em Francesca que corria com a cadela.

- Quero ter filhos, não vejo a hora de ser mãe.

- Você é nova ainda... Tem muito o que fazer antes de ser mãe. 

Durante a conversa das mulheres Fran se aproxima correndo até próxima a loira.

- Tia, vem brincar comigo - ela disse puxando a mulher.

- Francesca - Paola diz a em tom de repreensão.

- Ela é namorada do meu pai né? Então pode brincar comigo.

- Deixa ela Paola - Carine disse segurando a mão da menina - vou adorar jogar bola pra Granola com ela.

- Ta vai lá, mas se comporta - ela disse olhando pra menina que puxava a loira.

Paola ficava cada vez mais tensa sobre algo da errado, observava sua filha brincando não muito longe de sí e a risada dela lhe trazia paz, como se toda loucura que estava fazendo valesse a pena só pra vê-la sorrindo daquele jeito.

- Pensando em algo Carosella? - Henrique se aproximou entregando-a um saco de pipoca e uma garrafa de água com gás.

- Fran gostou da sua namorada, elas devem ter quase a mesma idade mesmo - a mulher disse irônica.

- Ta com ciúme de mim?

- Yo? Com ciúme de você? Me poupe Henrique, to com pena dela de ter que te aturar - ela começou a comer a pipoca sem tirar os olhos de Fran

- Tenho que dizer que to gostando de ser seu marido, nós sempre tivemos uma relação de casamento.

- Um casamento sem sexo - ela comentou.

- Porque você mesmo não quer - ele a olhou e ela revirou os olhos.

- Nem que você fosse o último homem da terra, eu não transaria com um homem mentiroso e cafajeste como você.

- As palavras são dolorosas Chef...

- Sou cruel mas falo a verdade - ela disse levando outra mão de pipoca aos lábios.

- Mas me diz, você não tem saído com ninguém?

- Posso saber o motivo da pergunta? - ela levantou a sobrancelha

- Curiosidade, aquele velho lá do seu livro? Vocês se pegaram?

- Jason?

- Esse o nome do fulano... vocês passaram muito tempo juntos.

- Tempo juntos fotografando, não transando... E ele voltou pra Londres.

- Ah sim - ela suspirou aliviado - que continue pra lá.

- Você fica feio com ciúme.

- Quem ta com ciúme? Você que ta com ciume da Carine.

- Cala a boca - ela disse

- Tem um jeito melhor de calar minha boca - ele ironizou e ela deu um tapa em seu braço.

- Você é um tarado.

Paola voltou a atenção a Carine e Fran que brincavam com a cadela de Henrique quando de longe avistou longos cabelos castanhos e uma face conhecida de antigos tempos.

- Droga a Laura tá aqui - ela disse tentando esconder o rosto.

- Aquela da sua amiga/inimiga da época do Julia?

- Sim ela mesmo, acabou com todos meus namoros daquela época, sempre competia comigo, dizia que a confeitaria dela era melhor que meu restaurante, não a vejo desde que voltei pro Brasil - ela tampava com a mão a face - soube que ela abriu uma confeitaria em Paris, o que essa sonsa ta fazendo aqui?

- Eu não sei mas acho que não adianta se esconder ela ta vindo pra cá, fica difícil querer se esconder quando se tem dois metros de altura.

- Não piora meu humor Henrique, juro que te dou uma... - antes dela terminar a frase Laura se aproximou da mulher.

- Paola, cherri, quanto tempo - ela deu um beijo no rosto da chef forçando um falso sotaque francês.

- Laura, quem diria, você por aqui.

- Tinha esquecido como esse país é quente, que saudade da minha europa - ela dizia se abanando - mas é bom te ver, ta mais bonita, soube que você ta fazendo TV né? Mas ainda não assisti, não gosto de nada na programação desse país.

- Não gosta do clima, da programação o que a trás aqui então? - Paola perguntou irônica.

- Vou me casar, ele é embaixador em Paris mas quis casar aqui porque a família dele toda é brasileira.

- Felicidades então - ela sorriu sem mostrar os dentes.

- Já sou bem feliz, não tenho do que reclamar, sempre me dei bem amorosamente. Lembra de quanto saímos? Você nunca conseguia manter um namorado muito tempo.

- É verdade - ela respondeu com desdém.

- Encontrei a Tamires que trabalhava com você, ta separada, cria a filha sozinha, passou por um divórcio, acho isso tão sem classe, acabar brigando na frente de um juiz por dinheiro. Tão fim de carreira - Paola engolhia seco a cada palavra da mulher - E você? Casou?

- Casei - Paola olhou para Henrique e o puxou passando a mão pelos ombros dele - lembra do Henrique? Então agora somos marido e mulher. Henrique encarava a mulher sem compreender.


Notas Finais


Comentem, mandem sinal de fumaça, sigam o baile, beijos


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...