História Fall - Proof of love

Paige Campbell Point Of View

— Deixe-me ser seu príncipe encantado por uma noite... — disse baixinho com um sorriso irônico no rosto. 

— Mas se eu esquecer o meu sapatinho de cristal, você irá atrás de mim? — perguntei entrando na sua brincadeira. A música terminou e Justin se afastou para pegar seu celular. 

— Depende, você irá me prometer outra coisa depois? — perguntou com malícia e eu o olhei espantada. 

— Justin! — ele riu. 

— Estou brincando, vamos, irei te levar pra casa — falou já se retirando da sala e me deixando pra trás. Menino educado. 

Justin dispensou os seguranças que o acompanhavam diariamente para termos mais privacidade. Pensei o quanto deve ser desconfortável e estranho.

No caminho até o carro, um pequeno grupo de fãs esperava pelo Justin na grade. Já era final da tarde e logo anoiteceria. 

— Você pode esperar um pouco? — perguntou o Justin para mim. 

— Claro — respondi sem escolha e não compreendendo muito bem. Justin andou em direção até a grade e os gritos começaram, quando elas o viram se aproximando não conseguiram se controlar, foi engraçado. 

— Por favor, não gritem! Vim conversar com vocês — disse o Justin já bem próximo delas. Eram cinco meninas no total. — Como vocês estão? 

— Bem! — responderam todas juntas. Justin sorriu. 

— E você, Justin? — perguntou uma loira bonita. Ele parecia pensar na resposta. Sua demora me incomodou.

— Estou bem, querida — respondeu com uma expressão no rosto já familiar por mim, então não acreditei em suas palavras. — Estou de férias e aproveitando esse tempo para relaxar — falou e elas gostaram daquilo.

— Quem é aquela moça com você? — perguntou uma morena apontando com a cabeça para mim. Recebi olhares que não foram muito simpáticos, apesar disso acenei. 

— É uma colega, estou ajudando no primeiro álbum dela — respondeu sem rodeios. — Meninas, eu já preciso ir — todas reclamaram e pareciam tristes, queriam ficar mais alguns minutos com ele. 

— Tire uma foto com a gente, por favor — pediram. 

— Tudo bem — Justin respondeu e tirou foto com cada uma, pela grade.  Ele estava sorrindo e parecia feliz, logo distribuiu beijo em todas. 

— Nós te amamos! — gritaram juntas quando ele se afastou.

— Eu também amo vocês! — gritou de volta.

— Não conhecia esse seu lado simpático, é mais agradável assim — falei enquanto entrávamos no carro. 

— Isso porque você ainda não conheceu o meu lado safado — disse pervertido e eu fiz cara de nojo. Esse menino era completamente bipolar, uma hora parecia o rebelde da vida e na outra um ninfomaníaco.  

Justin ligou o carro e dirigimos pelas ruas turbulentas de Los Angeles. 

***

Morava perto do estúdio, logo chegaria então tinha que perguntar agora. 

— Você está bem? Sei que mentiu para os seus fãs, fez a mesma expressão quando meu pai mente — falei e ele permaneceu em silêncio prestando atenção no trânsito. — Justin — chamei. Ele tirou os óculos e olhou brevemente para mim. Seus olhos estavam um pouco vermelhos e inchados, não sabia dizer se era de choro ou por causa de alguma droga. Ele obviamente não estava bem, apesar de parecer que já estava melhorando. — Justin... — suspirei triste, conhecia ele há pouco tempo, mas não gostaria de ver ninguém assim. Ele colocou os óculos novamente. 

— Não conte isso a ninguém, Paige! — falou quase como uma ordem.

— Você precisa de ajuda — falei sem pensar e ele me olhou com nojo. 

— Não sou um doente para precisar de ajudar! Não se meta nos meus problemas, entendeu? — fiquei totalmente sem reação, estava constrangida para falar qualquer coisa. 

— Desculpa... — foi só o que eu consegui pronunciar. Ele bufou estressado e parou com o carro em frente ao meu apartamento. 

— Tchau — disse grosso. Desci do carro e bati a porta com força. Sentia-me completamente humilhada. 

 — Estúpido! — falei sozinha enquanto ia em direção ao elevador. Eu estava certa, ele estava mal e precisava de ajuda, faltava apenas ele perceber isso. Saí do elevador ainda com o sentimento de humilhação dentro de mim, eu me rebaixei.

Abri a porta do apartamento e qualquer pensamento em relação ao Justin se dissipou igual área ao vento. Palavras se enrolaram na minha boca e uma expressão de surpresa se formou no meu rosto. 

— Oi, princesa — disse o Jack segurando um buquê de Brunnera que o seu azul simbolizava intelecto e espiritualidade, que é misterioso, mas importante. Minhas favoritas.

Olhei melhor para o meu apartamento e percebi que ele estava decorado com velas, havia um caminho das mesmas flores até o meu quarto e um forte aroma doce.

— Jack... — sussurrei sem saber o que dizer. Ele colocou o buquê no sofá e veio em minha direção. 

— Prometi uma surpresa para você. Gostou? — falou sorrindo e a batida do meu coração aumentou de velocidade. Joguei minha bolsa no chão e enrolei meus braços no seu pescoço. 

— Eu amei — não consegui pronunciar mais nada, sua língua invadiu minha boca e suas mãos firmes apertaram minha bunda. Assustei-me com a mudança do clima, antes romântico e agora agressivo. Ele me deu impulso nas coxas e eu subi no seu colo sem me importar com o fato que estava de vestido e ele havia subido até minha cintura. Minha calcinha rosa delicada estava totalmente aparecendo. Nunca havia me mostrado tanto assim para ele.

Jack andou pelo caminho de flores comigo no seu colo sem parar o beijo assustadoramente intenso. A adrenalina me impedia de pensar, mas quando fui jogada na cama com violência e vi-o tirando sua roupa, primeiro a camisa polo e depois sua calça jeans, meu cérebro pareceu finalmente funcionar. O desespero invadiu meu corpo quando percebi no que aquilo levaria, ainda não estava preparada. Ele deitou em cima de mim e começou distribuir beijos pelo meu pescoço. Estava tensa demais para sentir algum prazer. Seus joelhos imobilizavam o meu corpo, suas mãos tentavam arrancar meu vestido com brutalidade. Meus olhos se arregalaram quando senti algo duro em minha barriga, ele estava excitado e isso era um mau sinal. 

— Jack, não... Eu não quero — consegui confessar quando já estava quase de roupa intima. Minhas bochechas pareciam queimar de vergonha pelo meu corpo magrelo e imperfeito. Ele me olhou desapontado e irritado. 

— Você tá brincando, né? Faz isso comigo e depois quer parar? — disse segurando seu membro sobre a cueca preta. 

— Eu ainda não estou pronta... — mordi os lábios. 

— Sou o seu namorado e você me ama, não é? Fazer amor é algo natural, Paige. Entregar seu corpo é uma prova de amor — disse quase rindo e depois continuou enquanto tirava completamente o meu vestido. — Prove que me ama, Paige, me faça um homem feliz — olhou nos meus olhos esperando por alguma oposição. Apesar de está morrendo de medo, não o fiz. Ele sorriu como tivesse ganhado um brinquedo tão pedido e desejado. As dores e arrependimentos deixariam para manhã, agora eu seria sua boneca e ele brincaria do jeito que quisesse comigo.

 Em poucos segundos os meus seios estavam livres e o sutiã jogado no chão. Jack parecia analisá-los e sua expressão descontente me fez tentar escondê-los com o braço, porém Jack os abaixou e sorriu forçado. Tocou sua boca na minha e depois foi a arrastando pelo meu corpo. Sua saliva parecia brilhar em minha pele, um leve suspiro escapou dos meus lábios quando senti seus dentes no meu mamilo, doeu, mas eu ignorei. Nunca alguém havia mamado em mim, pensava que só os meus filhos fariam aquilo. Seus dedos gelados tocaram minha cintura e me deixaram mais tensa, não tinha mais como fugir. Minha calcinha rosa clara deslizou pelas minhas pernas e eu fechei os olhos de vergonha, não queria ver sua reação. Eu estava completamente nua e entregue. 

— Abra os olhos, meu amor, quero que nunca se esqueça de quem foi o primeiro a tocá-la. Nunca se esqueça de quanto potente eu fui — abri e comecei a tremer. Ele não estava mais de cueca e seu órgão reprodutor estava rígido e com as veias inchadas. Mesmo nervosa eu sorri, ele parecia desesperado por mim, queria preencher o meu corpo. — Começarei com calma, mas me diga para parar se eu perder o controle, ok? — perguntou enquanto colocava uma camisinha e posicionava seu membro na minha intimidada. Balancei minha cabeça concordando e segurei firme o lençol. 

Um grito agudo raspou minha garganta. Tudo que eu havia imaginado foi destruído, não era pra ser assim, não era pra doer tanto. Seu membro era grande demais para pouco espaço, parecia que algo havia rompido dentro de mim, senti algo fino escorrendo pela minha coxa. Era sangue?

— Jack...Jack, para... Por favor — supliquei de olhos fechados, porém ele continuava entocando cada vez com mais força. Suor escorria pelo seu rosto e ele parecia delirado, não pararia até quando ele estivesse satisfeito. Não tinha forças para impedir. Após alguns minutos de dor e lágrimas sendo escorridas, ele parou e se deitou ao meu lado da cama. Seu peito subia e descia aceleradamente. Tirou o plástico que protegia o seu órgão e jogou no chão, estava completamente sujo de líquido branco e vermelho, fluidos dos nossos corpos. Ele cobriu meu corpo com o lençol e me abraçou contra o seu. 

— Me desculpe por não ter parado, não consegui me controlar... Você foi incrível, agora eu acredito no seu amor — beijou meu pescoço e eu chorei mais ainda. Não conseguia pronunciar nenhuma palavra, queria apenas dormir e esquecer aquela noite, mas as dores musculares e emocionais me diziam que seria impossível.