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História Falling - Segunda Temporada - Capítulo 2


Escrita por: rezpectjb

Capítulo 2 - Capítulo 2


Alguns dias depois.

Ashley Wayne P.O.V

Estava sentada na poltrona que havia na sala, de frente para a porta de vidro, fazendo eu ter toda visão da praia. As ondas estavam agitadas e chuvia muito. Por está sozinha em casa, eu pude pensar em todos os momentos que tive com Annie. Apesar de temos se afastados muito, ela continuava sendo minha melhor amiga. 

Não consigo entender como uma pessoa foi tão cruel ao ponto de fazer isso. Tinha tantas perguntas sem respostas. Já havia perdido tantas pessoas importantes na minha vida, e agora fazem novamente isso comigo. - Não é o bastante?

A porta da sala foi aberta rapidamente, fazendo eu olhar. Justin acabará de entrar, ele tirou os sapatos e a jaqueta que estavam molhados. - O que ele estava fazendo em casa? 

- Por que chegou cedo? - levantei-me.

- Você precisa arrumar suas coisas. - ele andou até o corredor, fui logo atrás.

- Por que? - franzi a testa. 

- Vamos voltar para Miami. 

- Miami? Por que? Justin, você não pode voltar para Miami!

- Eu preciso voltar. - ele entrou no quarto. - Você pode arrumar minhas coisas? Tenho que resolver algumas coisas antes de ir.

- Que horas vamos? - perguntei enquanto via ele andar de um lado para o outro. 

- Temos que sair daqui de madrugada. 

- Como vamos entrar nos Estados Unidos? 

- Você vai entrar normalmente, mas eu preciso de falsificar algumas coisas. - disse. - Eu encomendei algumas lentes, falsifiquei meu DNA e vou precisar mudar meu cabelo. 

- Pelo menos com isso, você vai cortar esse cabelo feio. - ri baixo. 

- Cala a boca! - ele disse e riu. - Pegue tudo que for necessário. - ele andou até mim e beijou minha testa. - Te vejo a noite!

 

Faltava alguns minutos para dar meia noite e eu não tive nenhum sinal de Justin. Todas as coisas já estavam prontas. Havia colocado as malas na sala e fechado tudo. Conferi se não havia esquecido nada pela décima vez, e enquanto fazia isso, tomei um susto ao ver a porta se abrir e Justin entrar. 

- Que susto! - disse alto, levando a mão até o peito. Ele riu e andou até as malas.

- Pegou tudo? - perguntou.

- Sim, eu acho. - observei a sala. - Precisamos mesmo ir? 

- Sim, amor. - ele saiu da casa com duas malas. 

Andei até as duas últimas malas e as peguei. Quando estava preste a sair, Justin apareceu novamente. Avisei que havia uma caixa, mandei que apagasse as luzes e trancasse a porta. Fui até o carro que ele dizia ser um carro careta por ter aparecia de carro de família. Um Land Rover Evoque era lindo e eu não via nada disse que ele dizia. 

Após colocar as malas no porta-malas junto das outras, entrei no carro e me acomodei. Justin colocou a caixa no banco de trás e também se acomodou. Ele me olhou de lado e ligou o carro. Assim como ele, eu também estava nervosa. Se ele fosse descoberto, ele iria preso novamente e eu não queria ver minha vida voltar a ser como antes. 

Está indo embora do Brasil me deixava triste. Foi o único lugar que aceitou nossas dificuldade, pois assim que chegamos nossas vidas estavam exatamente como metade da população daqui. Apesar de Justin ter trazido dinheiro,  parecia que não rendia. Eu conheci as favelas, durante um tempo vivi lá, foi uma época boa. Ajudei algumas mulheres que engravidaram de traficantes, ajudei crianças... Todos aqueles que podia ajudar. Porém houve alguma confusão e todos aqueles que não tinham uma vida considerada honesta, tiveram que fugir, então eu e Justin fugimos. 

Então eu vi a realidade ainda mais cruel passar sobre meus olhos. Justin me enfiou em um prostíbulo e durante alguns meses eu vendi meu corpo, só para pagar o aluguel. Justin começou a contrabandeava cocaína e maconha para outros estados, e até mesmo para países vizinhos. Começamos a ter a mesma vida de merda que estavamos tendo em Miami. Eu me sentia suja e por isso, voltei a me drogar, foi a única forma que achei. Porém um dia, estava com um dos clientes e ele me apresentou o tal "lança-perfume", mal eu sabia que aquilo quase me levaria a morte. 

Tive algumas paradas cardíacas e pensei que finalmente estava na minha hora. De alguma forma, o jogo pareceu virar. Quando sai da droga do hospital, Justin prometeu que jamais faria eu me vender e que nossas vidas mudaria. E eu de certa forma... mudou. 

Um dia, ele chegou em casa todo desconfiado e após eu tanto encher o saco dele. Me revelou duas alianças. Foi o melhor dia da minha vida! - Não somos oficialmente casados, pois os documentos de Justin são falsificados. Mas o que vale é que para nós, existe realmente um casamento. Desse dia em diante, Justin passou a usar o meu sobrenome para tudo. Até mesmo para abrir uma empresa de carros, que tecnicamente é uma loja. Mas isso era apenas uma faixada, porque ele continua contrabandiando drogas. 

- Justin, o que você fez com a empresa? - o olhei.

- Eu mandei todo mundo embora e fechei ela. - ele disse sem me olhar. 

- Mandou todo mundo embora? 

- Sim. - ele me olhou. 

- Dó das famílias das pessoas que trabalhavam lá. - sussurrei.

- Não tenha dó, eu dei uma quantidade de dinheiro para cada um que vai durar até arrumarem outro trabalho. - disse.

 

No estacionamento do aeroporto, Justin parecia negociar algo com um homem, após alguns minutos, ele veio até mim e me entrou um pacote. Abri e havia dinheiro, o olhei e ele ria. 

- Pode ficar para você. - ele disse. - É duzentos e vinte quatro mil, ok? 

- Tá tudo ok. - disse rindo. 

- Coloca dentro da bolsa. - assim fiz.

Ele havia colocado as malas em um daqueles carinhos, então fomos para dentro do aeroporto. A pior parte havia chegado. - Odeio isso! - Minhas mãos soavam e Justin percebendo meu nervosismos, pegou em minha mão e caminhou comigo para comprar as passagens. 

- Quero passagens para Miami. - disse. 

- No momento não temos passagens para Miami, Senhor. - a mulher atrás do balcão disse. 

Ele me olhou e parecia pensar. - Vocês têm Jatinho? - ele olhou para a mulher.

- Só um segundo... - ela observava o computador em sua frente. - Temos, Senhor! 

- Vou aluga-lo. - disse convencido. 

- Estão com os documentos em dia? - perguntou ela. Justin pegou e os entrou para ela, após analisar, ela devolveu. - Qual é a forma de pagamento? 

- Dinheiro. - todas as vezes que ele falava algo, eu o olhava com os olhos arregalados. 

Ele pegou a minha bolsa e procurou por algo. Pegou o pacote e antes de pegar o dinheiro, olhou para a mulher, a mesma o olhava. 

- Quanto? - disse ele.

- Quarenta mil, Senhor. - ela disse. 

Ele pegou uma quantia sem contar e entregou para a mesma. A mulher parecia perdida, olhando para outra  mulher que estava ao seu lado, pediu ajuda para contar. 

- Podem ficar com o que sobrar. - ele pegou mais uma quantia no pacote. - Se estiver faltando... - ele entrou o dinheiro. - Eu estou com um pouco de pressa, Senhoritas. 

- Só um minuto. - ela disse se apresando. 

Ela imprimiu alguns papeis e entregou para Justin, o mesmo assinou e sorriu ao entregar os papeis de volta. Tínhamos agora os documentos e os que precisamos para ir embora. Seguimos para Check-in, foram questões de minutos, logo fomos direcionados para a sala de embarque. Informaram que o jatinho ficaria pronto em algumas horas. Eu daria mais ou menos poucos minutos para Justin dormir e me deixar sozinha, sem nada para fazer. 

 

O voou havia ocorrido tudo bem. O comandante já havia avisado que desembargariamos. Estava aliviada, não aguentava ficar mais sentada. Todas as vezes que eu comentei com Justin sobre está cansada de ficar sentada, ele se oferecia para fazemos algo diferente, eu jurei em mata-lo se tocasse em mim. - Que homem safado! - Resolvi resmunga para mim mesma, para não escutar as ideias estranha que Justin tinha. 

Assim que desembargamos de vez, fomos direcionados para o setor de imigração. O pior momento. Justin tentou não demostrar qualquer sinal de nervosismo, mas eu já não conseguia. Havia algumas pessoas estavam em nossa frente. E quando chegou nossa vez, Justin mandou que eu fosse primeiro, assim fiz. Entreguei meu passaporte e o resto dos documentos necessários. Olhei para Justin e ele tinha algumas gotas de suor na testa. 

- Senhora Wayne, seus documentos. - o homem atrás do balcão me entregou meus documentos. - Seja bem-vinda novamente! 

- Obrigada! - disse. 

De longe fiquei esperando Justin. Ele olhava algumas vezes o polícial e sorria para o mesmo. Não demorou muito para o ele ter seus documentos de volta e passar outra vez despercebido. Sorri ao vê-lo se aproximar de mim, quando senti seu corpo próximo ao meu, o beijei. 

- Meu Deus! - disse sorrindo.

- Depois a gente comemora isso. - ele mordeu os lábios. - Precisamos ir, os meninos estão esperando a gente. 

Após pegamos as malas, fomos diretamente para o estacionamento. Justin falava com Ryan no celular, ele o indicava onde estava o carro que haviam deixado lá para nós. Ao acharmos, Justin se abaixou e retirou as chaves que estavam grudadas na parte de baixo do carro. - Inteligentes. - Ele abriu o porta-malas e colocou nossas coisas lá. Acomedei-me no passageiro e suspirei aliviada. 

- Você está bem? - ele perguntou ao se sentar.

- Acho que sim. - o olhei.

- Vai ficar tudo bem... - ele segurou minha mão. - Eu prometo.

 

Uma das minhas pernas batiam sem parar, meu coração batia fora do normal, minhas mãos soavam e eu estava quase roendo minhas unhas. Depois de umas meia hora que havíamos saído do aeroporto, Justin virou na velha esquina, pouco movimentada e foi até o final. Deu uma parada e permaneceu com os faróis ligados. 

- Sentiu saudades? - ele me olhou. 

- Um pouco. - sorri de lado. 

Ele se aproximou para me dar um beijo, mas foi interrompido com a gritaria e o barulho do portão do galpão. Olhávamos e vimos os meninos vindo na direção do carro. - A animação deles, fizeram com que eu me sentisse em casa outra vez.

- Saiam desse carro! - gritou Ryan. 

- Seja educado com as visitas, querido. - Chris afinou a voz e riu em seguida. 

Justin foi o primeiro a abrir a porta e sair, eu fiz em seguida. Os meninos vieram correndo para cima dele, a única coisa que escutava era gritaria, eu ria com a situação. Se livrando dos braços dos meninos, Justin me olhou e riu, agora seria minha vez de ser atacada. 

- Um de cada vez, por favor. - disse rindo. 

- Você não cuidou direito do meu amigo, - disse Chris, ele me abraçou. - Veja como ele está magro. 

- Eu tentei. - ri. 

- Como você está vermelha e com todo respeito, ainda mais gostosa. - Chaz disse, me abraçando também.

- Espero que o Bieber não tenha escutado isso. - disse baixinho. - E Ryan, não vai me abraçar?

- Claro que sim, mas estava esperando a autorização de Justin. - disse enquanto me abraçava. 

- Não sou propriedade de ninguém. - olhava para Justin enquanto dizia. 

- Nem chegamos direito e você já está ousada desse jeito. - ele se aproximou. - Melhor tomar cuidado, querida. 

- Ok, chega disso tudo. Vamos comer! - disse Chaz. - Não estão sentido o cheiro? 

- Se foram vocês que fizeram a comida... Eu já comi. - disse. 

- Entrem para ver. 

Passamos pelo portão do galpão e eu avistei os carros dos Justin que estavam cobertos, observei cada detalhe. O mesmo sofá velho, mas a TV já não era a mesma. As escadas de ferro que pareciam ter enferrujado ainda mais. E a cozinha, que me chamou atenção ainda mais... Sophie estava lá e observava a gente. 

- Sophie! - disse me soltando de Justin e indo até ela, a abraçando. 

- Como você mudou... - ela me analisou. 

- Quando você me falou que havia arrumado uma mulher, eu não pensei que tivesse sido ela. - Justin brincou. - Quantos anos ela tem? 16?

- Cala a boca, Bieber. 

- Você pode ser preso por se aproveitar de uma criança, Ryan. - disse.

- Para a sua informação, eu tenho 19. 

- 19? Porra! - Justin disse, fazendo todos rirem. - Você tinha 17 quando eu achei você naquela... - ele não terminou. 

Foi então que tudo aquilo que ocorreu a dois atrás passou como um filme. Eu havia matado o tio dela. 

- Que clima estranho. - ela disse. - Não precisam ficar assim, eu sei de tudo e não tenho revolta ou algo do tipo. Tudo bem! - ela sorriu de lado.

- Bom, vamos comer. - gritou Chris, quebrando o clima que havíamos criado. 

Todos se sentaram na mesa que antes vivia cheia de papeis e mapas. Era bom está de volta. Enquanto nos servíamos, Justin e Ryan pareciam brigar pelo maior pedaço de frango, só para acabar com a briga deles, eu peguei antes que eles saíssem no tapa ali. 

- Não é justo! - gritou Ryan.

- Se eu fosse você, não falaria nada. - Justin disse para ele. - Não mexa com a comida dela. 

- Tem outros pedaços, Ryan. - Sophie disse. 

- Tanto faz. - ele revirou os olhos. 

Por minutos os únicos barulhos eram de todos comendo. Mas parece que Justin não gosta de ficar em silêncio durante uma refeição. 

- Chris e Chaz, só faltam vocês dois. 

- No que? - Chaz perguntou. 

- Vocês são os únicos que não tem uma mulher, ou algo assim. 

- Eu tenho minha vadia em casa. - Chris disse, revelando o que parecia mais um segredo.

- Desde quando? - perguntou Ryan, o olhando.

- Desde de ontem. - todos riram. 

- Você só fala merda, cara. - Ryan disse. 

- E você? - Justin olhando para Chaz. 

- Eu? 

- Não, seu merda. Eu. - eu ri baixo.

- Mulher veio para deixar a gente doidão. - ele olhou para mim e Sophie. - Desculpem meninas, mas é a verdade. - Os meninos começaram a rir. - Já viu o que as mulheres são capazes de fazer? Se a gente se divorciar, quem fica com a casa e o dinheiro? Se eu ficar com o carro já é muito. - ele balançou a cabeça negativamente. - Mulher não é para mim, quero saber disse não. Quando quero foder, vou até alguma esquina que sempre vou achar. 

- Pensa só, Chaz. O quanto você vai gastar até você morrer indo até esquinas para foder, quando você pode ter uma em casa que está disponível a qualquer hora. - disse. 

- Idiota! - Sophie sussurrou. 

Em seguida os meninos começaram a rir dele, eu e Sophie se juntamos. E foi assim, conversar vai e conversa vem. Após ajudar Sophie a tirar a pratos da mesa, também ajudei com a louça. Os meninos conversam alto, ainda sobre o papo de mulher. Eu odiava a forma que eles diziam que mulher deveria ser superior. 

- Vocês falam muita merda. - me aproximei. 

- Amor, é conversa de homem. - Justin disse. - Mulheres sempre são superiores aos homens.

- Machistas! - disse. - Você se acha tão foda, amor. 

- Os homens são melhores em tudo. 

- Serio? - disse. - Me diga algo. 

Ele olho para os meninos antes de dizer algo. - Por exemplo no racha... Já viu como as mulheres são horríveis no racha? 

- Querido, acho que você está enganado. - disse. - Posso garantir que mulheres são bem melhor que homens no volante. 

Eles riram. - Eu sei de um racha que está acontecendo aqui perto. - Chris disse.

- O que acha? - Justin me olhou. 

- Por mim tudo bem. - sorri.

Continua...


Notas Finais


Eu nem demorei tanto assim, não é?! haha Espero que tenham gostado do segundo capítulo e o próximo espero que gostem ainda mais pois vai ter mais uma pitadinha de ação. Eu sei que vocês gostam! HAHAHA Vejo vocês...


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