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História Falling - Segunda Temporada - Capítulo 15


Escrita por: rezpectjb

Capítulo 15 - Capítulo 15


Fanfic / Fanfiction Falling - Segunda Temporada - Capítulo 15

Ashley Wayne P.O.V.

Michigan – Detroit

Aqui estou eu, em um quarto de hotel barato. - Minha única opção por falta de dinheiro. – Incrível como a vida é... Uma hora estou em uma mansão e na outra estou bem aqui. Mas está tudo bem, fui criada em uma casa totalmente pior e só vim conhecer essa vida quando me juntei a Justin.

Estou aqui porque preciso de um lugar para ficar por enquanto que tento estabelece minha vida na cidade, vai ser temporário. Afinal, é vida nova e com isso temos novos hábitos. Mas tenho certeza que em breve, estará tudo em perfeita ordem.

Enquanto arrumo minhas roupas em uma das gavetas da cômoda que havia no pequeno quarto, escuto atentamente a TV que no fundo estava ligada.

Justin Bieber, suspeito e condenado à prisão de Megan Cooper, foi visto circulando pela cidade de Miami ontem.”

“Pessoas que o viram, afirmam que ele andava como se não tivesse preocupação.”

“Viaturas estão agindo 24 horas para que o suspeito seja preso novamente.”

Meus olhos agora estavam arregalados e meu coração batia descontroladamente. – Eu pedi tanto para que ele tomasse cuidado, era só isso que eu pedia. Agora, todos sabem que esse cretino está de volta de novo em Miami. Meu Deus! Se ele for pego, não sei o que eu faço.

Simples, você pode seguir em frente como se nada tivesse ocorrido entre vocês. – Não, não é simples assim. Estou carregando um filho dele, e garanto não ser fácil olhar para a criança todos os dias e ver cada detalhe dele. - Já posso até imaginar como será lindo, dizer para minha filha ou filho que seu pai está preso porque matou uma pessoa. Mas eu sei que ele não matou, então posso deixar isso de lado.

- Merda! – sussurrei sozinha.

Levantei-me e sai do quarto de hotel, observei a movimentação na avenida que ficava pouco a frente. Desci as escadas e andei até a recepção, onde um senhor que havia me atendido horas atrás, sorriu gentilmente a me ver.

- Posso dar um telefonema? – perguntei, sorrindo em seguida.

- Claro. – ele andou até a porta de madeira, a abrindo para que assim pudesse passar. Adentrei o pequeno cômodo e procurei pelo telefone. – Fica logo ali. – ele disse, apontando para o mesmo.

Assim que o peguei, disquei o número de Sophie que tocou durante alguns segundo quando finalmente sua voz soou do outro lado da linha.

- Alô?

- Sophie? – o outro lado da linha ficou mudo durante alguns segundo.

- Ashley é você? – ela parecia surpresa. – Onde você está? Todos estão procurando desesperadamente por você.

- Está tudo bem. – sussurrei. – Você não está na mansão, não é?

Ela demorou um pouco para responde. – Sim, estou. Mas estou na praia agora, ninguém irá escutar nada.

- Ótimo. – suspirei aliviada. – Preciso falar como você.

- Pode dizer...

- Eu realmente estou? – só queria garantir.

- Sim, Ashley... Você vai ser mãe!  

- Eu já desconfiava. – disse, abrindo um sorriso. – E... Justin? Ele está bem?

- Sim, ele está bem. – sua voz saiu tão estranha, que me fez franzi a testa.

- Ele andou me procurando?

Pude escutar ela suspirar. – Ash, vou te contar uma coisa, mas não me mata. Ele te procurou porque descobriu...

Sabe quando você se sente sem saída? Então, era assim que eu estava me sentindo agora. Sinto algo entranho percorrer sobre meu sangue, fazendo meu coração bater na garganta. Olho para os lados e procuro um lugar para correr, mas parece que todas as saídas sumiram, até mesmo o senhor que minutos atrás estava ali. Levo a mão até meu peito e tento recuperar o folego que por algum motivo havia perdido.

- Preciso desligar.

- Você está bem? Ashley, realmente me desculpe, não era minha intenção.

- Não se desculpe Sophie. Está tudo bem!

- Você vai ficar... – ela não terminou de falar porque foi interrompida, e no fundo podia escutar outras vozes, até que outra voz soou na linha e eu reconhecia aquela voz perfeitamente.

- Ash... Amor, por favor. – a voz que ele fazia partiu meu coração. – Eu te amo, Ashley. – era voz de choro? Serio mesmo que eu estava escutando isso? – Volta para nossa casa... Quero viver ao seu lado, quero ver esse bebê crescer.

Então quando ele disse aquilo, sem pensar duas vezes, desliguei o telefone na cara dele. – Não estava preparada para isso... Talvez para escuta-lo dizer aquilo.

Justin Bieber P.O.V.

- Inferno! – gritei e logo passei por Sophie, levando o celular da mesma. Entrei na casa e gritei por Chris, até que ele apareceu na sala. – Pega a droga desse celular e rastreia a última ligação.

Ele franziu a testa antes de pegar o celular. – E por que eu faria isso?

- Porque a ligação foi da Ashley.

Então para completar tudo, Ryan apareceu. – O que está acontecendo? Por que tanta gritaria?

- Foi por causa dela. – Chris disse olhando para Ryan. – Ele quer que eu rastreie a ligação.

- O que está fazendo com o celular da Sophie? – ele perguntou para mim.

- Ela ligou para Sophie e eu as peguei conversando. – disse passando a mão no cabelo e me jogando no sofá, me afundando no mesmo.  – Chris, faz logo isso...

- Não, Chris! – a voz de Ryan soou no cômodo fazendo eu o olhar franzindo a testa.

- O que? – gritei. Essa porra deve ter cheirado pó barato, só pode. – Vai se foder, Ryan. – olhei para Chris. – Faz logo! – ordenei.

- Ele não vai fazer nada porque se você ficar sabendo onde ela está, vai querer ir atrás agora. – ele disse alto. – E se você esqueceu, temos um roubo para fazer em mais ou menos duas semanas. – olhei para Chris, que mantinha os olhos arregalados e logo para Ryan. – Não podemos acabar com o plano só por causa dela. – ele suspirou. – Temos carregamentos para receber essa semana e precisamos de você aqui.

Voltei a olhar para Chris. – Ele está certo, Bieber. – o mesmo comentou.

Era verdade... Não poderia acabar com tudo simplesmente assim.

- Já que acabaram, pode devolver meu celular. – Sophie disse, chamando nossas atenções para ela.

- Não vou devolver nada. – disse serio. – Só vou devolver quando descobri onde Ashley está.

- O quê? – ela perguntou intrigada.

- Foi isso mesmo que você escutou. – me levantei. – Quando é mesmo que o carregamento irá chega? – disse para Ryan.

- Em dois dias. – respondeu.

Dois dias depois.

Nossos carros pararam e todos saíram, observamos o local e se entre olhamos. Ryan jogou uma mascara que cobria tudo, menos a região da boca e dos olhos. A coloquei e eles fizeram o mesmo. Peguei a bolsa no carro e o fechei, caminhei até os meninos e abri a bolsa.

- Será que esses explosivos são suficientes? - perguntou Chris.

- Não vamos explodir todo o porto. – disse serio.

- Vou colocar isso na posição, aviso quando tudo estiver no lugar. - disse Ryan. - Se virem à polícia chegando, vamos meter o pé daqui. - ele pegou as duas bolsas que havia ao meu lado e se afastou com alguns seguranças.

Chaz pegou a bolsa no carro de Ryan e depois em seu carro, se aproximou e as jogou no chão, revelando as armas. Já havia algumas armas em meu corpo, de reserva, apenas peguei uma maior para poder começar o trabalho. Chaz e Chris fizeram o mesmo e assim finalmente estávamos prontos.

Eu estava um pouco receoso em relação a isso, pois eu sabia que John estava na minha cola. Ele poderia muito bem aparecer aqui e acabar com tudo. - Por esse motivo me preparei, mandei espalhar explosivos pelo porto e trouxe mais armas para garantir. E eu optei em usar mascara porque o maravilhoso Chris resolveu fazer a nossa encomenda de armação com um dos amigos de Logan. – O famoso Jamie com certeza deve me odiar e para evitar desperdício de balas, tive a ideia das marcaras.

- Ao sinal de Ryan, nós entramos e vamos até o meio do porto, provavelmente onde Jamie deve está nos esperando. - disse Chris, observando o celular e depois olhando para nós.

- Sempre atentos a qualquer movimento suspeito. - disse para todos. - Não tenha medo, isso só prejudica. Faz você imaginar coisas. - olhei para o relógio de pulso. - Estamos indo apenas pegar a cagar, mas sempre fiquem atentos a qualquer movimento que seja suspeito.

- Isso ai, pessoal. - disse Chaz.

- Onde está o dinheiro? – um dos seguranças me entregou a malheta. – Ótimo.

Escutei um ruído em minha escuta e então a voz de Ryan pude escutar. - Era agora ou nunca. - Ele havia dado o sinal. Todos destravaram suas armas e apontaram diante de si, assim como planejado, alguns seguranças fizeram nossa proteção. Enquanto dava passos lentos, observava cada canto. Estávamos na parte fácil, com visibilidade, queria ver quando estivéssemos no meio das cargas.

Após andamos, finalmente avistamos dois caminhões parados e alguns homens posicionados. E entre eles, estava Jamie, mandei com que meus homens abaixassem as armas e fizessem o mesmo que os homens de Jamie.

- Olha quem finalmente apareceu... – Pude ver o sorriso de Jamie aparecer. – O incrível Bieber.

Entre olhei Chris, que estava ao meu lado, o mesmo também me olhou. Como ele sabia quem eu era?!

- Deve está se perguntando... Mas como? – ele riu baixo. – Bieber, não sou trouxa. Sempre irei precisar saber para quem estou encomendando armas. Por isso, tenho um bom sistema caso um cliente não esteja a fim de se identificar. – ele se aproximou. – Podem tirar essas mascaras, não irá ocorrer nada.

Retirei minha mascara e, Chris e Chaz fizeram o mesmo.

- Vamos logo com isso. – andei até ele com a malheta na mão. – Meu tempo é precioso.

- Ótimo! – ele veio até mim e então eu abri a malheta, revelando os bolos de dinheiro.

- 15 mil. – ele me olhou franzindo a testa. – Eu quero os caminhões também. - disse, fechando a malheta e estendendo até ele. – São verdinhas verdadeiras e novas.

- É assim que eu gosto! – ele pegou da minha mão. – Só irei conferir, antes de vocês pegarem os caminhões e vazarem daqui.

- Mas antes, é claro, preciso ver a carga. – ele me olhou.

- Não confia no meu trabalho?

- Nunca encomendei nada com você. – disse serio.

Ele deu as costas e andou até um carro, onde entrou e parecia conferir as notas em um contador de cédulas. Após alguns minutos, ele voltou e sorriu.

- Vamos conferir as cargas. – olhei para alguns seguranças e escolhi alguns para quem fossem fazer isso. – Então Bieber, o que achou de está no lugar de Logan?

Travei o maxilar e o encarei. – Não estou no lugar de ninguém.

- Mas não é o dizem de estado a fora. – disse ele. – De onde eu vim, todos comentam de você.

- Eu fiz aquilo por vingança. – disse, convencendo a mim que eu realmente havia o matado. – Aquele desgraçado fez da minha vida um inferno.

- Logan era bom para negócios, mas era um grande filho da puta. – ele riu e eu o acompanhei.

Então os meus seguranças voltaram e confirmaram a carga.

- Bieber, foi um prazer ter feito negocio com você. – ele estendeu a mão para cumprimentar e eu assim fiz.

Observei ele se afastar e entrar no carro, assim como seus seguranças haviam feito. Então os carros passaram por nós, levantando um pouco de fumaça. Chris deu alguns passos para frente e se virou.

- Foi mais fácil do que eu imaginava. – ele riu e logo ficou serio. – Preciso de seis pessoas para se dividirem nos caminhões. - Alguns seguranças se aproximaram e se acomodaram. Chris passou as informações para eles e logo avistei os caminhões passaram por nós.

- Podemos ir? – perguntou Chaz.

- Sim. – disse, suspirando aliviado. – Vamos embora, pessoal. – disse.

Após andarmos alguns segundos, avistei movimentos suspeitos e levantei a minha arma, chamando a atenção dos meus seguranças que fizeram o mesmo. Chaz por sua vez para garantir que não era coisa da minha cabeça jogou uma bomba de fumaça vermelha na direção do barulho. Para nossa surpresa alguns caras que estavam escondidos se espantaram. Cinco dos meus seguranças correram até os mesmo, os segurando.

Iria meter o pé daqui e levaria esses filhos da puta comigo para saberem quem havia armado seja lá o que for, pois não ficarei aqui para saber.

Então com a minha arma apontada para cima das cargas, andava prestando atenção ao meu redor. Mas abaixei até escutar um barulho, fazendo apontar para a direção.

- Eles sabem... - Não foi preciso Chris terminar a frase, pois os tiros denunciaram que havíamos recebido visita.

- Se protege, porra! - gritei.

Corri em direção de uma carga e fiquei ali, escutando gatilhos e mais gatilhos sendo puxados. Observei todos da minha equipe que ativaram e se protegiam. Olhei para o meu lado esquerdo e avistei um homem mirando a arma em minha direção, não pensei duas vezes antes de mirar em sua cabeça. Ao ver seu corpo cai, sai do meio do tiroteio e corri até Chaz, que se escondia.

- Porra! - gritei.

- Você tinha razão, esse filho da puta apareceu. - ele me olhou e depois se levantou para atirar. - John também se planejou, como se pensasse que você não iria se planejar.

- Merda! - me levantei e mirei na cabeça de qualquer desgraçado que aparecesse, assim atirando. - Como ele soube?

- Ele não é burro, Bieber. - disse. – Esse cara quer ver tudo que é seu arruinado. - olhei ao meu redor, o procurando. – Você está vendo ele? – perguntou ele, balancei a cabeça negativamente.

- Me cobre, vou atrás desse desgraçado até no inferno. – disse rápido.

- Vamos fazer assim. – disse ele. - Vamos tentar passar no meio desse tiroteio e correr até o outro lado, mas aí precisaremos tomar muito cuidado. Se conseguirmos, andaremos pelas cargas.

- Mas como acharemos o John? - perguntei.

- Ele com certeza está por aqui. - olhou para os lados. - Pelo mar ele não fugiu, os seguranças estão em seus postos. Ele com certeza ainda não passou pela saída, onde Ryan está o esperando. Então... - ele me olhou com as sobrancelhas levantadas.

- Vamos logo, cara. - disse se sentindo convencido.

Contamos até três, quando se levantamos e encaramos o tiroteio que ainda ousava em ser intenso. Corremos no meio do fogo cruzado até o outro lado, onde as cargas se encontravam. Foi então que percebi que havia milhares de cargas aqui, entrava e saía todos os dias a mesma quantidade, e não estamos nem na metade.

- Vai ser difícil... - fui interrompido pelo olhar de assustado de Chaz. - O quê, porra? - gritei.

- Seu braço.

Parece que as palavras de Chaz me fizeram de imediato sentir um incômodo no meu braço direito. Olhei na direção e percebi que havia levado um tiro de raspão, muita sorte.

- Não era para ter falado, merda! - segurei a ferida. - Agora eu sinto a dó.

- O.k., mas temos coisas mais importantes para tratar. - disse.

Ele caminhou e eu permaneci parado, Chaz parou e me olhou. Então me recompus e andei até ele. Quanto mais andamos no meio das cargas, mais o barulho dos tiros ficava longe, então parei e mirei a arma em uma direção, de onde eu havia escutado algo.

- O que houve? - Chaz me cutucou com sua arma e eu o olhei.

- Escutei um barulho. - caminhei em direção do barulho.

Fiz um sinal de silêncio para ele e continuamos a andar, mas fomos surpreendidos por mais ou menos dez homens que apareceram através das cargas, todos armados. Estamos completamente fodidos.

- E agora, Justin? - Chaz sussurrou para mim.

- Eu não faço ideia do que fazer. - sussurrei, observando os homens.

- Coloquem as armas no chão. - um dos homens disse. Então vagarosamente fizemos o que mandou.

- Não gosto de ver um homem desarmado. - aquela voz ecoou em meu ouvido. - Eles fica indefessos.

Continua...

 


Notas Finais


Obrigada por todo o apoio que vocês deram para mim, nunca pensei em ver algo assim. Fiquei até sem palavras. Quero que todos os novos leitores sejam bem-vindos e muito obrigada por ler minha Fanfic. <3
Bom, o que acharam desse capítulo? O que acham de ira acontecer no próximo capítulo? Me digam tudo.
Até a próxima.


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