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História Falling in Love in a Foreign Language - Kim Gyuvin em "A morte de um solteiro"


Escrita por: sleepingatlast

Notas do Autor


honestamente, tô me sentindo um fã de the office falando que a primeira temporada é ruim, mas na segunda as coisas engatam, então vale a pena continuar assistindo kkkkkkk tô muito ansiosa pra esse quarto capítulo, um dos personagens principais está vindo aí e ele é muito amado por nós... fora toda a dinâmica que ele vai ter com um dos garotos do trio!! deixei esse capítulo mais curto mesmo porque eu queria terminar ele logo, mas o quarto vai ser maior porque acontece mais coisas, inclusive, vem aí demais!! espero que gostem <3

Capítulo 3 - Kim Gyuvin em "A morte de um solteiro"


Ainda que sua popularidade tivesse desmoronado na frente de seus olhos, Hanbin não se tocava do quão estressante era andar nos seus sapatos depois de um final de semana razoavelmente divertido: ele passeou com Zhang Hao no sábado e marotonou Harry Potter com sua mãe no domingo… O sol estava começando a brilhar para Hanbin e então veio a segunda-feira.

— Com licença, Bora-ssi. — Levantando a cabeça na esperança de soar menos como um fracassado, Hanbin se aproximava de um grupo de quatro garotas, na intenção de falar apenas com uma delas. — Você pode me emprestar suas anotações da semana retrasada? Somente as das aulas de logística, eu te devolvo assim que eu terminar-

— Eca, Hanbin! Eu não vou sair com você! — Num tom carregado de nojo misturado com um tiquinho de sarcasmo, a colega de curso do Sung o afastou com uma das mãos (mesmo que a distância entre eles fosse considerável).

A sorte era que a mente borbulhante de Hanbin não brincava em serviço, reconhecendo facilmente o que a garota estava querendo insinuar.

Sung Hanbin não podia ter um dia de paz.

— Eu não te convidei pra nada, Bora-ssi. — A atenção dos demais estudantes se encontravam naquele showzinho e o corpo de Hanbin esquentava à medida que sentia os olhares sobre si, novamente sendo julgando por uma coisa que não fez.

— Ai, até parece, Hanbin! Você só quer mais uma pra manipular! Eu não nasci ontem não, viu?! — De canto, o Sung dava uma espiada na reação dos universitários, percebendo que não era uma das melhores, ficando nervoso diante da pressão que sentia.

E Hanbin queria rebater, queria dar uma resposta bem dada, queria deixar a cara dela no chão, mas tudo o que seu instinto de proteção foi capaz de oferecer foi um pedido de desculpas junto de uma reverência formal, engolindo a seco as coisas que queria ter dito para quem o humilhou de graça numa manhã de segunda-feira. Qual é, pô?

O som das risadinhas e dos cochichos que ouviu durante a humilhação gratuita duraram até a hora do almoço, quando Hanbin botou as orelhas vermelhas pra esfriar enquanto trocava um bom papo com o possível candidato para o cargo de seu melhor amigo. Beleza, ninguém deve ser esperançoso tão facilmente desse jeito, mas ele poderia considerar um avanço ao estar conversando com Zhang Hao como se os dois fossem amigos de longa data, quando na verdade, se conheciam há exatamente uma semana.

— Ela é uma idiota. — Hao apontou o óbvio de toda a situação vivida por Hanbin, que acenou com a cabeça ao concordar com seu hyung. — As coisas vão melhorar, Hanbin-ah. — O tom de voz do Zhang era tão doce que fazia Hanbin querer acreditar no que era dito. Talvez ele realmente acreditasse.

— Eu sei que você já deve ter dito isso umas quinze vezes pra ele, Hao-hyung. — Com um sorrisinho do Sr. Sabe Tudo, Hanbin rolou os olhos rapidamente, tentando disfarçar ao comer mais rápido. Gyuvin não estava errado e isso o deixava maluco.

— Mais ou menos. — Gesticulando com as mãos, Hao riu pelo apontamento de Gyuvin, que soltou uma gargalhada de volta para ele (uma mais do tipo simpática, mas Zhang Hao achou meio sexy o jeito que Gyuvin balançou a cabeça e voltou a prestar atenção no seu prato).

— Nós vivemos num looping eterno de promessas vazias de que tudo vai ficar melhor e de repente… — A alegria momentânea de Gyuvin se esvaziou que nem um balão nas mãos de uma criança quando ele assistiu Lee Jeonghyeon se aproximando da mesa, o que o fez largar os hashis e coçar a própria nuca em sinal de desconforto. — Ah, não, esse cara… — Um sussurro levado foi o suficiente para Hanbin entender de quem se tratava e Hao ficar intrigado: como um jovem tão de bem com a vida como Gyuvin se dava mal com alguém?

Era surpreendente, para dizer o mínimo.

Com mais um integrante sentando na mesa de três dos Bonitões do Campus, Jeonghyeon tomou o lugar vago ao lado de Gyuvin, deixando o braço direito em volta do pescoço do Kim, que disfarçou muito bem ao envolver o seu esquerdo nas costas do Lee:

— E aí, Jeonghyeon! — Cumprimentou com entusiasmo, como se não se vissem há anos. Hanbin deu aquela risadinha disfarçada de quem já viu a mesma cena várias vezes.

— Quanto tempo, né Gyuvin? — Um apertãozinho na bochecha foi roubado de Gyuvin, que rolou os olhos ao fechá-los por dois segundos. — Oi Hanbin-hyung e… Hao-hyung, certo? — Dando mais atenção para outra dupla presente, Jeonghyeon nunca tinha falado com Zhang Hao até então, mas o estrangeiro sempre apreciava conhecer novos garotos bonitos (e ainda bem que a SNU estava lotada deles).

— Isso mesmo. — De forma curta, Hao balançou a cabeça, cumprimentando o rapaz.

— Vou sentar com vocês hoje. — Não era incomum que Jeonghyeon frequentemente se convidasse para sentar em mesas que não foi convidado.

— Pode ficar, eu não ligo. — Hanbin sabia o quanto aquele garoto deixava Gyuvin inquieto, mas ele não se deu ao luxo de se importar com Kim Gyuvin e as peculiaridades das suas relações sociais.

— Eu soube do escândalo da Bora-ssi, sinto muito, Hanbin-hyung, quer dizer… Eu sei que você é um cara legal e tudo mais… — Jeonghyeon não era bom com conselhos, e por coincidência, ninguém que Hanbin conhecia era bom neste departamento.

Talvez Sung Hanbin não precisasse de bons conselhos, mas sim bem mais de um choque de realidade.

— O Hanbin tá mais queimado que amendoim torrado. — Gyuvin comentou sem encarar Hanbin, remexendo seu jajangmyeon com os hashis para se servir de mais uma porção.

— Isso não é um pleonasmo? — O Zhang se mostrou confuso, questionando Gyuvin sobre algo que nem tinha muita importância para quem soltava bobagem boca à fora por esporte.

Eu sou gostoso, posso falar o que eu quiser.

— Claro, claro. — Hao se contentou com a resposta, rindo baixinho ao morder o lábio inferior. Zhang Hao não era bom no inglês, mas ele pensava na frase “Gyuvin is something else” toda vez que conversava por mais de três minutos com o Kim.

— O Hanbin só vai conseguir pegar mina no sigilo e olhe lá. — Jeonghyeon entrou na onda que pressentiu no papo que estavam entrando (a reputação arruinada de Sung Hanbin) e soltou uma obviedade, mas nem Hanbin que já não se encontrava apaixonado pela ideia de viver por muito tempo gostou do tom, principalmente vindo pelo patetão nº 1 que era Lee Jeonghyeon:

— Não é pra tanto, logo isso passa. — Bufou, quase perdendo a fome com o assunto continuando ser sobre ele. Não havia mais nada para ser dito naquele dia além do fato de que Hanbin não conseguia pegar garotas nem se quisesse? Caramba, o clima estava quente hoje!

— Eu não teria tanta certeza. — Gyuvin deu seu palpite, levantando as sobrancelhas para Hanbin em sinal de descrença, quase como um “Será?” debochado.

— O Hanbin-hyung só vai se safar quando soltar uma notinha no Instagram que nem idol. — Mais uma de Jeonghyeon e Hanbin iria pedir com toda a educação que sua mãe lhe deu para o garoto sair daquela mesa.

— Indireta pra Karina, fofo? — Gyuvin virou para Jeonghyeon, apontando seus hashis gordurosos na direção dele.

— Eu não disse isso-

— É bom que não seja, eu te quebro, Jeonghyeon! — Ainda que Gyuvin levantasse a voz e soasse sério, Jeonghyeon riu por não conseguir encontrar seriedade no Kim. — Hmm… Falando com alguma gatinha, Hao-hyung? — Levando o foco da conversa para outra pessoa (e Hanbin agradecia Gyuvin por telepatia), Gyuvin notou que o Zhang digitava incessantemente em seu celular, de sorrisinho de lá pra cá.

— Claro que não, Gyuvinie… — E como o anjo que era, Hao definitivamente não estava mentindo, mas Gyuvin não poderia saber.

— Ele tá ficando até vermelhinho! — Jeonghyeon aponta, se escorando em Gyuvin para rir escandalosamente de Zhang Hao como se fossem grandes amigos, sendo que na realidade, mal se conheciam.

— Tá pegando geral mesmo, esse aí não brinca em serviço! — Gyuvin comentou, de braços cruzados. — Até o Hao-hyung que chegou ontem já tá melhor que o reizinho da SNU… Precisando de dica, Hanbin? — Foi a vez de Hanbin sentir um pouco do constrangimento diário que ser o melhor amigo de Gyuvin lhe causava.

— Fala direito com o seu hyung. — Hanbin tentou passar uma pose ameaçadora para Gyuvin, que obviamente não rolaria, mas não custava tentar, certo?

— Eu faltei com educação, Hao-hyung? — Gyuvin ofereceu sua atenção para Hao, que gargalhou quando viu que havia sobrado para ele.

— Você provoca muito pra quem tá quase namorando e não dorme sem dar uma folheada no seu binder cheio de photocards da Karina. — Hanbin o acusou, sem muito humor na voz, voltando a focar no seu almoço antes que a comida esfriasse.

— Primeiramente: sim, eu não durmo sem ver o rostinho lindo da Karina porque ela acalma meu coração. — Com uma mão no coração, Gyuvin se inclinou em Jeonghyeon, fingindo sintomas de paixão severa, logo se erguendo novamente em sua boa postura. — Segundamente: esta palavra nem existe, igual não existe um “quase namorando”, eu tô namorando. — E foi o que pegou todo mundo de surpresa com a notícia quentinha que saia dos lábios de Gyuvin, em especial, Hanbin, que não podia ter se sentido mais ofendido por não receber essa notícia de primeira mão.

— Meu Deus! Parabéns, Gyuvin! — Um abraço de Lee Jeonghyeon não era o que Gyuvin queria muito, mas aceitou de bom grado, o abraçando de volta.  

— Estou muito feliz por você, Gyuvinie. — Hao sorriu docemente, animado pelo fato de Gyuvin estar namorando Somi (mesmo sem conhecer o longo histórico de solteirão de Kim Gyuvin).

Enquanto todo mundo se mostrava alegre por Gyuvin ter tomado um rumo ao finalmente começar a namorar uma garota, Hanbin não conseguia se sentir completamente feliz pelo melhor amigo: óbvio, era ótimo, já que ele tinha até agonia de falar dos seus relacionamentos com alguém que nunca teve a experiência, somente se contentando com casos de uma noite e amassos em baladas, mas por que ele não disse antes para Hanbin? Com certeza o pedido não rolou ali na hora do almoço, então por que Gyuvin não adiantou essa notícia bombástica para ele?

Hanbin não entendia o motivo de não ter sido comunicado antes dos plebeus com menos intimidade com Gyuvin, se inclinando na mesa para questionar o novo compromissado da área:

— Por que não me disse antes, seu merda? — Em palavras suaves, como sempre.

— Eu queria esperar o momento certo, mas não ia deixar de dar um fecho em você.

— E como aconteceu? Me conta tudo!

— Ah, eu sabia que a noona já estava esperando um pedido formal, então eu fiz ontem à noite quando deixei ela em casa. Ela disse sim, me beijou e entrou pra casa saltitando. Ela é a mulher mais linda que eu já vi.

— Mais que a Karina? — Hao se intrometeu com uma pergunta interessante.

— Muito mais que a Karina. — Gyuvin dizia a verdade, sem cruzar os dedos por debaixo da mesa.

— Ele está apaixonado mesmo. — Hao se admirou, tapando a boca entreaberta.

— Tá tudo acontecendo muito rápido, tipo… Você nunca namorou na vida! — Deixando a mágoa de lado, Hanbin não sabia o que esperar dessa nova fase de Gyuvin, mas uma coisa era certa: assistir Gyuvin ser o namorado de Somi iria ser divertido.

— Eu sei, né? — Com um sorrisão bonito no rosto, Gyuvin não evitava de se mostrar animado. — Eu nem sei o que as pessoas fazem num namoro… Isso é tão maluco…

— O que é maluco?

— O Hanbin tá solteiro, sem poder pegar ninguém e eu tô namorando, tipo… Quem esperaria isso? — Gyuvin não perdia uma oportunidade de lembrar Hanbin que ele já não era mais o gostosão da SNU.

— Agora que o Hanbin-hyung tá queimadão na fita e o Gyuvin tá namorando, pode ser que eu seja o novo melzinho do campus. — Depois de ouvir muito da dupla, Jeonghyeon pôs uma hipótese até que válida na mesa. Para Gyuvin, aquilo estava fora de questão:

— Ei, o meu Hao-hyung é muito bonito e tem jeito de conquistador, dê a ele mais umas semaninhas.

— Eu não sou desse jeito. — Hao se defendeu, formando um X na frente do peito para negar as acusações de Gyuvin.

— Eu te ajudo a pegar qualquer uma desse campus, só me aponta e tá na sua mão. — E com todo o borogodó que Gyuvin demonstrava ter, Zhang Hao jamais duvidaria da lábia do canalha em sua frente.

— Eu vou indo agora… — Se despedindo com um aceno de cabeça ao ver que não havia mais lugar para ele naquele papo, Jeonghyeon se levantou e deu as costas para o grupo, o que fez Gyuvin agradecer muitas vezes dentro da sua própria cabeça.

— Até logo, Jeonghyeon. — Hanbin deu seu tchauzinho, simplório: logo trombaria com aquele garoto.

— Prazer em te conhecer! — Hao era todo educado, até se curvando.

— Tchau, Jeonghyeon! — A falsa simpatia de Gyuvin só acabou quando ele voltou a encarar a dupla, rolando os olhos como se Jeonghyeon fosse uma assombração. — Ele é um porre, né? — Arrancando risadas pouco tímidas de Zhang Hao, Gyuvin se sentia satisfeito apenas por fazer seu hyung estrangeiro gargalhar tanto com seu jeitinho.

— Gyuvin, posso falar um segundinho com você? — Surgindo do inferno que Gyuvin gostaria que Jeonghyeon não voltasse, o Lee segurou no ombro do Kim e praticamente o obrigou a acompanhá-lo, seja lá por qual motivo.

— Cara bonito… — Zhang Hao não queria dar bandeira sobre sua orientação sexual, mas não se segurava quando via um garoto tão deslumbrante quanto Lee Jeonghyeon.

— Pois é, pena que esse Jeonghyeon é bizarro… — Com um comentário totalmente fora de contexto, Hanbin capturou o interesse de Hao como nunca tinha feito antes.

— Por quê? Ele parece um docinho.

— Sabe quando alguém é legal até demais?

— Sei.

— O Jeonghyeon é assim.

— Explica melhor.

— Tipo, isso fica só entre nós, mas Gyuvin roubou três namoradinhas dele no fundamental e o Jeonghyeon nunca foi às forras.

— Isso é sério?

— Sim, mas o Gyuvin não sabia, apesar de que a terceira eu acho que ele tava bem consciente…

— Caramba… — E por mais interessante que a história toda parecesse aos olhos de Zhang Hao, ele não sabia muito bem o que dizer.

— Então pensa: você rouba três namoradas do cara e ele continua querendo ser seu melhor amigo, tipo… Isso é estranho! Eu fico esperando o momento em que o Jeonghyeon finalmente vai parar de ser o cachorrinho do Gyuvin e dar uma surra nele. — O jeito que Hanbin gesticulava deixava tudo mais teatral, batendo um punho na mão e fazendo Hao rir desprevenido.

— Ai, credo, tomara que nunca! — Hao adorava uma boa briga, mas Gyuvin era bonito demais para apanhar pelo entretenimento dele.

— Pois é… Mas gente reprimida geralmente se solta do pior jeito. — Hanbin se achava muito sábio por dizer coisas que podiam se encaixar em sua própria persona: ele também era reprimido pra caralho.

— Ah, não precisa me acompanhar hoje, beleza? — Olhando bem fundo nos olhos castanhos de Hanbin, o Zhang sorriu quando Hanbin se mostrou surpreso.

— Por que não?

— Já tenho uma companhia. — Era inesperado e surpreendente que Hao já tivesse arranjado amigos além dele, então Hanbin abriu a boca em completo choque, mas disfarçou bem:

— Sério? Que legal! — Sorriu diante da notícia, mudando a vibe estranha que os acomodava. — Eu te vejo amanhã, então?

— Claro! Fica bem, Hanbin-ah! — Ao ouvir o sinal tocar, Hanbin assistiu Hao ir embora, sem se despedir de volta. Ele se pegou pensando em quem seria a pessoa que o Zhang fez amizade tão cedo: Hanbin conhecia a maioria das pessoas da SNU, mesmo que fosse de longe, ele tinha muita curiosidade no novo acompanhante do seu Hao-hyung.



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