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História Falling In Love On Summer - Betrayal


Escrita por: iwantsyko

Notas do Autor


Preparando uma escolta de seguranças pra mim depois desse capítulo...

Capítulo 41 - Betrayal


- Quem está pronta para uma última festa em Palermo? - Stacy enfiou a cabeça no quarto, recebendo gritinhos de empolgação das garotas.

- Eu não! Última festa significa que daqui dois dias estaremos voltando pra casa. - Ash caiu sentada no banco da penteadeira, fazendo um biquinho amável.

- Sim, mas - Bella chegou por trás da amiga, botando as mãos no ombro dela e a encarando pelo espelho - isso também significa que nós devemos fazer dessa noite inesquecível. - Bella deu uma rápida olhada para cada uma das amigas, parando em Ana que deu um sorriso fraco e olhou para seu scarpin preto brilhante.

- Ana - Nareesha a chamou, fazendo o olhar da garota voltar para ela - Não fica assim. Já te disse que homens são assim mesmo. Eles são como um ioiô, vivem indo e voltando. Esse é o segredo pra ter um bom relacionamento. - ela deu uma piscadinha para ela.

- Você não tinha dito que ele pediu desculpas, Ana? - Bel perguntou enquanto passava rímel nos cílios.
- Sim. - rolou os olhos, voltando a se encarar no espelho - Ele pediu desculpas, disse que estava bêbado e não queria ter dito nada daquilo, mas eu aposto que foi só porque o Jay deu uma bronca nele, já que ele continua estranho. 

- É normal todo casal ter brigas, Ana. - Ash a olhou, mordendo os lábios. Odiava ver Ana Laura daquele jeito, sofrendo por alguém, ainda mais por Nathan.

Ela balançou a cabeça, pesarosa.

- Não assim, Ash. Já tive brigas de casais. Nenhuma foi assim. Parece que ele está tentando dar um espaço entre nós dois, sei lá.

- Ah, gente, esquece esse assunto - Stacy abanou as mãos - Essa noite vamos nos divertir!

- Não acredito que aquele seu primo gato nos chamou pra festa exclusiva dele - Bella mudou de assunto.

- É verdade. Ouvi dizer que só vai dar gente fina. - Ash arqueou a sobrancelha, sorrindo maliciosa.

- E você, Collins, pode tirar os olhos dos homens finos. - Ana Laura a encarou - Não vou deixar você trair meu neném.

- Não namoro com ele para traí-lo - Ash torceu o nariz 

- Mas gosta dele. - Naree comentou, olhando para as unhas, sendo atingida por uma almofada branca - Ouch! Só falei a verdade.

Ashley apontou o dedo do meio para ela, enquanto as outras riam.

- Vamos logo, os meninos estão esperando a gente lá em baixo. - Bella ria, saindo pela porta e sendo seguida pelas amigas.

-

Quando os táxis pararam no destino, todos olharam admirados, o prédio luxuoso a sua frente. Ashley foi a primeira a saltar do carro e ir em direção à portaria, onde uma mulher veria se seus nomes estavam na lista.

- Com licença - sorriu amigavelmente para a recepcionista, que devolveu - Estamos aqui pela festa de Paul McGuiness.

- Seus nomes, por favor?

- Ana Laura McGuiness, Ashley Collins, Bella Lewis, Jay McGuiness, Max George, Nareesha McCaffrey, Nathan Sykes, Siva Kaneswaran, Stacy Palmer e Tom Parker.

- Certo, podem subir. O maître estará esperando por vocês no elevador. – sorriu docemente, o sotaque italiano destacando em sua pronúncia.

Os dez seguiram pelo imenso saguão até alcançarem o elevador do outro lado. Ashley apertou o botão, e não demorou até que apitasse, as portas duplas revelando um elevador imenso, coberto de espelhos do teto ao chão, que caberia facilmente até mais que 10 pessoas lá dentro, onde também havia um homem de terno, muito arrumado.

- Buona sera signori!- ele disse, cumprimentando-os.

- Buona sera. – Ana respondeu por todos, com um sorriso educado no rosto. Nathan a olhou de esgueira, lembrando de quando ele disse que ela ficava sexy falando italiano. Sorriu sozinho e suspirou, Ana Laura não o olhava de maneira alguma. Doía, mas era o certo a se fazer, tinha que ser, ou então ele estaria desperdiçando uma grande chance na sua vida. Balançou a cabeça para tentar parar de pensar nessas coisas, quando ouviu o típico toque de elevador e o barulho da música alta, indicando que tinham chegado a cobertura, onde, claro, Paul morava. Sykes rolou os olhos discretamente.

Saíram os dez do elevador, cada um comentando baixinho com o outro sobre algo. A música não estava tão alta ali, já que o DJ estava no andar de cima, onde também estava mais cheio. A decoração era leve, mas sofisticada, com pufs e várias luzes brilhantes pelo lugar. Ana Laura e Nathan eram os únicos que pareciam meio deslocados ali. Ela suspirou, o olhando pelo canto do olho sendo pega por ele que também a encarava. Ana Laura rapidamente desviou os olhos, ainda revoltada com ele. Ela sorriu largamente ao ver quem se aproximava deles.

- Ana, você veio mesmo! Você está belíssima – Paul abriu os braços e enroscou ao redor da garota quando chegou mais perto. Ana retribuiu de uma forma estranha – Todos vieram. Que ótimo. – sorriu encantadoramente, puxando seu primo para um abraço também.

- Senti sua falta, mate. – Jay deu um tapa amigável no ombro de Paul – Quando foi a última vez que a gente se viu?

Nathan bufou.

- Vou procurar uma bebida pra ver se essa festa melhora.

- Hey, espera aí, mate. – Tom foi seguindo atrás dele, e Max os acompanhou depois de dar um selinho em Bella. Siva e Nareesha também saíram para ver alguns amigos dela que estavam por ali.

- Que tratantes. – Stacy rolou os olhos.

- Ana, garotas, fiquem a vontade, sintam-se em sua casa – Paul falou, interrompendo o papo com Jay – Vou levar o Jay pra conhecer algumas pessoas. Algum problema, Ashley?

- Nenhum. – a garota respondeu, hipnotizada pelo sorriso encantador de Paul.

Ana riu, rolando os olhos teatralmente.

- Agora eu entendo perfeitamente porque você ficou com ele. – Ash sussurrou depois que os garotos saíram – Se eu fosse você ainda tinha feito mais do que só beijar.

- Menos, Collins – Ana a encarou com um olhar indignado.

- A Ashley tá certa, olha que gostosura que é essa pessoa – Bella mordeu o lábio inferior.

- Parece que você tá andando muito com o Max, hein Bella. – Stacy riu junto com as outras amigas.

- Claro que estou! Recompensar o tempo perdido, né, amor? – Bella botou língua para a amiga.

- Ai meu Deus, eu amo essa música! – Ashley disse, sorrindo largamente – Vem, gente, vamos dançar! – agarrou o pulso das meninas, subindo as escadas e as puxou para a pista de dança, esbarrando sutilmente em algumas pessoas, balançando o corpo todo ao ritmo da música eletrônica que tocava.

Ana Laura sentiu um susto ao sentir mãos em seu ombro desnudo, e mais ainda ao ver quem era: seu tio Joseph. Pai adotivo de Paul e ex-marido de Rachel. Seu tio preferido, o mais engraçado, enfim. Ela vivia se perguntando como ele aguentava tia Rachel, até que eles se separaram.

- Tio Joe? – os olhos de Ana brilharam de animação – O que está fazendo aqui? Pensei que tinha mudado pra Alemanha!

- E mudei! – seu tio sorriu agradavelmente, aquele sorriso confortável que fazia Ana se sentir bem quando Jay e Paul ficavam caçoando dela – Mas vim passar as férias aqui, ver meu filho, matar a saudades de Palermo. Não sabia que você estava por aqui!

Ana abriu a boca pra responder no exato instante que avistou Nathan um pouco mais atrás conversando com uma morena, com um sorriso malicioso nos lábios. Suspirou, voltando-se para seu tio novamente.

- É, eu... – Ana botou uma mecha de cabelo que tinha caído do seu coque atrás da orelha – Vim passar as férias aqui também. Se soubesse que você estava aqui tinha vindo te visitar.

- Digo o mesmo. Você cresceu, nem parece mais aquela menininha baixinha e seca de alguns anos atrás – Joe bagunçou um pouco o cabelo da garota, fazendo-a rir – Como você está? – perguntou, mas Ana estava prestando atenção em Nathan novamente, que estava rindo de algo que a morena tinha lhe dito. Joe pareceu perceber, porque virou o rosto e olhou para onde ela estava encarando – Aquele Zé Mané ali é seu namorado?

Ana riu baixinho.

- Não, ele é... – franziu o cenho – É complicado.

- Os jovens de hoje em dia não mudaram nada mesmo. – Joseph balançou a cabeça, passando o braço pelos ombros de Ana. – Eu espero que ele não tenha te magoado. Você parece gostar dele.

- Não sei se isso importa agora. – Ana bufou, frustrada.

- Tudo bem. Escute, preciso receber alguns amigos meus, mas não se atreva a ir embora sem se despedir de mim. – a beijou na testa e se afastou.

Ana olhou para as amigas, que não prestavam atenção nela, e se dirigiu até um dos sofás que tinham num canto mais afastado da festa, esbarrando em algumas pessoas, depois de pegar uma bebida colorida em uma das bandejas que os garçons distribuíam por aí.

 

Ana Laura não fazia ideia de quantos minutos tinham se passado ou de quantas bebidas já havia tomado, mas sua cabeça parecia estar girando, assim como a de todas as pessoas da festa. Ouviu uma voz lhe chamando e abriu os olhos, fazendo uma careta ao ver Paul a sua frente com uma cara preocupada.

- Ana, aconteceu alguma coisa? – perguntou, sentando-se ao lado dela.

- Sempre acontece. – a voz enrolada era só outro sinal de que ela já havia passado dos limites com a bebida. Nem se fala da música alta incomodando sua cabeça então.

- O que foi dessa vez?

- Nathan Sykes. Ele é o grande problema da minha vida. – Ana Laura recostou sua cabeça na parte de trás do sofá, se sentindo subitamente cansada.

- O que ele fez? – Paul sorriu de canto.

- A questão aqui é o que EU fiz – ela ergueu as sobrancelhas e o encarou, frustrada e contente por achar alguém com quem desabafar – Ele me ignora há dias. Está totalmente estranho e a gente... – franziu o cenho, sentindo uma dor no peito – A gente tava tão bem, sabe? – ela fungou, nem percebendo que já havia lágrimas escorrendo por seu rosto – E eu não sei o que aconteceu! E isso me deixa frustrada e humilhada porque eu gosto dele. Eu gosto daquele idiota como nunca gostei de nenhum dos babacas com quem namorei antes! – ela encarou Paul de novo, vendo que ele agora estava com a testa franzida e balançando a cabeça.

- Ana, ele não te merece. – Paul aproximou seu rosto do de Ana Laura – Você é uma garota incrível. Não merece isso.

- O Nathan não acha. – ela fechou os olhos, sentindo-se estranha.

- Eu acho. – sussurrou e Ana achou estranho sentir o hálito dele bater em seus lábios entreabertos. Abriu os olhos e quando viu já estava com os lábios colados no dele. Paul fez menção de se afastar, mas Ana Laura o puxou, aprofundando o beijo.

Não sabia o que tinha acontecido a seguir, como ela tinha ido parar na cama de Paul, especialmente o porquê dela estar nua, mas quando sua consciência tinha voltado, ela viu somente Nathan parado na porta do quarto do seu primo, com os olhos arregalados num misto de surpresa, ódio, repulsa e nojo.

Ana Laura sentou na cama rapidamente.

- Nathan! – chamou-o, mas ele já tinha saído, ido embora com passos pesados e raivosos.

Ana respirou fundo, olhando para o lado e vendo Paul dormindo, com uma cara de neném, parecendo até inocente. Sentiu vontade de socar aquela carinha e de se socar também.

- Ah meu Deus, o que eu fiz? – botou as mãos na cabeça, permitindo o desespero começar a brotar pelo seu corpo.

Olhou para Paul de novo e bufou. Se enrolou no lençol branco e foi atrás de Nathan, se confundindo com tantos corredores e quase tropeçando na escada. Até que o achou em frente ao elevador, com os ombros tremendo de raiva e os pulsos fechados, as veias se destacando nos braços, nas mãos e até aquela no pescoço que só saltava quando ele estava com muita raiva.

- Nathan... – chamou-o baixinho, assustando-se quando ele virou bruscamente para ela.

- Que é, cacete?! Saiu debaixo dos lençóis do seu priminho por quê? Lá não estava quente o suficiente? Ele não te abraçou do jeito que você gosta no meio da noite, McGuiness?

- Nath, deixa eu explicar... – as lágrimas já corriam livremente pelo rosto da garota.

- Cala a boca! Cala a porra da boca, Ana Laura! Eu não quero ouvir sua voz, não quero ouvir teu nome! Sai daqui!

- Nathan, para com isso, vamos conversar...

- Conversar sobre o quê? – ele gritou, frustrado, passando as mãos nos cabelos, deixando-os mais desarrumados ainda. – Sobre como ele meteu fundo e rápido do jeito que você gosta? – aproximou o rosto do dela, cuspindo as palavras com raiva.

- Nathan! – Ana arregalou os olhos, indignada – Não se atreva a falar assim de mim! Eu estava bêbada, não lem...

- Vai inventar desculpa pra outro, McGuiness. Isso não cola comigo. – voltou-se para o elevador novamente, o peito subindo e descendo com a respiração rápida.

- Cacete, Nathan! Você quer o quê? Quer que eu implore no chão, pedindo desculpas desesperadamente? – a voz de Ana Laura parecia desesperada, mas naquele momento ele pouco se importava.

Trincou os dentes, jogando as palavras pra fora:

- Acabou, McGuiness. O que quer que tenha começado, se é que ao menos começou... – riu, irônico, olhando para o teto daquele maldito apartamento luxuoso.

- Nath, não! Eu te...

- Não! – ele virou bruscamente de novo, e apontou um dedo para o rosto da garota - Não se atreva a dizer que me ama. Amor não é isso, Ana Laura. Eu posso não ser um profissional no assunto, mas sei que quem ama não faz um terço do que você fez!

- Nathan, eu estava bêbada, você estava estranho comigo e...

Ele riu sarcástico.

- Você faz o que realmente quer quando está bêbado, eu sei disso mais que ninguém.

Ana Laura balançou a cabeça, sem saber o que mais dizer ou fazer.

- Você não pode me acusar, afinal quem foi que disse que nós não tínhamos nada sério? – ela o encarou, acusando-o – E quem é que estava quase agarrando aquela morena algumas horas atrás, hein?

- Eu não transei com ela! E eu não gosto dela, e nem nunca gostei de ninguém até que você apareceu. Cacete! – Nathan passou a mão pelos fios de cabelo novamente, parecendo desesperado e cansado. Ele suspirou – Eu gosto de você, é por isso que eu me importo tanto.

A respiração de Ana ficou ainda mais instável e descompassada depois daquela revelação. Ela ficou sem reação, sem coragem de encará-lo.

- Quer saber o porquê de eu estar estranho com você, Ana Laura? – ele engoliu em seco. Ana Laura fechou os olhos, balançando a cabeça. Não queria saber de mais nada – Porque eu também estava com medo de voltar pra Londres e tudo voltar ao normal entre nós. Porque, por mais que eu quisesse, eu precisava te dar espaço pra você perceber, se eu, se tudo isso, era o que você realmente queria.

Ana Laura apenas o encarou, inexpressiva, sem saber como reagir.

- Você ouviu minha conversa com Ashley.

 O elevador apitou, indicando que tinha chegado.

- Fica longe de mim, Ana Laura. E dessa vez eu falo sério. – ele bufou, se virando e entrando no elevador, deixando-a ali sozinha, enrolada num lençol e chorando compulsivamente.

 

Continua...


Notas Finais


Tadiiiiiinho do Nathan, até eu fiquei com dó dele agora :(
No próximo episódio de FLS... HAUHAHUA quetei. REFORÇO, NÃO ME MATEM, tem muita água pra rolar por debaixo dessa ponte ainda.


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