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História Falling Inside The Black - If You Expect Honesty, Be Honest!


Escrita por: whoisdaki

Notas do Autor


Olá amigos <3 Como estão? Tranquilos?
Até que enfim minha net pegou
Eu achei que ia ter que postar pelo celular -u-
Que morte horrível
~
Espero que vocês gostem do capítulo
Eu perguntei ontem na tl se vocês iriam querer alguma fanfic atualizada
Ai a resposta que obtive foi a Falling :v
Cellbit: Parece que temos um Xeroque Rolmes aqui
Por que você tá apontando pro Rezende?
Ah, estão ai ainda ~Semicerra os olhos~ Vamos ao capítulo!
Hoje tem muitas revelações rç'

Capítulo 17 - If You Expect Honesty, Be Honest!


●Mike●

Quando uma pessoa morre, o normal é que ela continue em baixo da terra, lugar onde ela nunca deveria ter saído. Mas nesse caso, o certo deveria ser pedir para que Rafael Montes continuasse onde estava, a dificuldade imposta seria saber se aquele era realmente Rafael. Continuava como antes, apenas com uma enorme cicatriz em seu rosto. Tarik estava pálido, olhou em direção a Guaxinim e depois para eu, balancei negativamente minha cabeça, sinalizando para que não se aproximasse do moreno.

— Guaxinim...? — Rafael franziu o cenho, parecia confuso com o fato de ninguém ter se prontificado para abraçar o mesmo. — Onde você esteve esse tempo todo?

— Tentaram me matar. — Guaxinim cuspiu aquelas palavras sem dificuldade, olhando mortalmente para Lucas. — Ele tentou me matar!

Todos olharam em direção a Void, que prendeu a respiração. Só que ao contrário do que eu pensava, ninguém parecia ligar muito para tal fato.

— Rafael, sabe... — Rezende comprimiu os lábios, cruzando os braços em seguida. — Eu estava me lembrando de certo dia, que no qual você foi até a loja onde eu trabalho e pediu um frasco com uma mistura de ervas. Eu achei muito estranho, já que aquela mistura apenas serve para algumas doenças extremamentes raras. Eu achei ainda mais estranho o dia que eu entrei na cozinha e vi você colocando aquela mistura na comida que seria servida, mas eu apenas joguei aquela comida no ralo e a substitui, preferindo ficar em silêncio. Sabe o que mais me surpreendeu? Que aquela quantidade de ervas que você colocou seria letal para qualquer ser humano. Foi no dia que eu encontrei Alan a primeira vez, você parecia tão incomodado com algo... Tanto que alguns dias depois voltou e pediu uma solução tranquilizante, mas por que você queria mesmo?  Ah, eu ouvi você comentando com a minha nova balconista que iria convidar um garoto para um encontro, mas todo mundo sabe que esse garoto seria o Alan.

Todos se encontravam boquiabertos, Alan se virou aos prantos e abraçou Void, que apenas olhava mortalmente Guaxinim. Tarik parecia estar em um estado completo de choque, Guaxinim riu sarcasticamente, puxando de trás de suas costas uma... Serra elétrica. Não sabia ao certo como ninguém havia reparado na enorme arma que escondia, recuamos para trás receosos.

— Corram! Vocês sabem o ponto de encontro!

Apenas nos viramos e começamos a correr desesperadamente, o grande problema foi o fato de o grupo ter se separado devido ao desespero. Não pensei duas vezes antes de seguir Tarik, o mesmo usava a iluminação do celular para saber onde estava pisando, olhei para trás durante alguns instantes para ver se tinha alguém atrás de nós, quando virei para frente novamente notei um objeto brilhante a poucos passos, fato que fez com que eu não tivesse como desviar.

Um grito de dor escapou de meus lábios conforme sentia a armadilha para pegar ursos prender em minha perna, abaixei-me tentando desesperadamente abrir aquilo. Tarik parou de correr e veio em minha direção aos prantos, tentando me ajudar.

— Você precisa continuar sem mim. — Afirmei, pousando minha mão direita em seu rosto, deixando sua bochecha um pouco suja de terra e sangue. — Tarik, me escute, por favor.

— Eu não vou continuar sem você. — Observei os olhos do menor se encherem d’água, soluçava baixo e tremia sem pausa. — Não me peça algo assim, Mikhael... Eu preciso de você ao meu lado, por favor.

— Onde vocês estão gatinhos? — A voz de Guaxinim se mostrou próxima a nós, o barulho da serra fez com que o desespero crescesse em meu peito. — Eu vou achar vocês.

— Meu amor, eu encontro você lá na frente. — Falei enquanto retirava suas mãos de perto e o empurrava para longe, sorrindo. — Eu prometo que não vou te deixar livre de mim tão cedo, você vai ter que me aguentar.

Tarik sorriu tristemente em minha direção, se levantando e correndo. Um sorriso ainda maior surgiu em meu rosto ao vê-lo se afastar, eu sabia que o meu pequeno não estaria em risco ao menos.

— Olha, já achei um.

●Rafael●

— Felipe? — Sussurrei, procurando com o olhar o moreno que estava próximo há poucos minutos atrás. — Felipe? Onde você está?

A temperatura havia diminuído bastante conforme os minutos se passavam, abracei meu próprio corpo voltando a caminhar. Meu olhar estava atento a toda a minha volta, apenas queria sair daquela maldita floresta e ir para um lugar seguro com meus amigos e meu namorado. A adrenalina crescendo em meu corpo, sentia como se pudesse ser apunhalado pelas costas a qualquer instante.

— Felipe...? — Sussurrei novamente, escutando o barulho de uma moita se mexendo. — Felipe, é você...?

Um vulto preto saltou da moita, arregalei os olhos e comecei a correr o mais rápido que eu conseguia para longe daquele lugar. Abri sem pensar duas vezes a porta de uma casinha velha, puxei a porta de um armário e entrei dentro sem olhar o que continha ali, encostando a porta e engolindo a seco.

— Loirinho, loirinho... Existiam três porquinhos, dois criaram uma casa de palha. O lobo foi até lá e assoprou até derrubar as pequenas casas, em seguida ele devorou os porquinhos. O terceiro, como se julgava mais esperto, criou uma casa de tijolos. Em uma noite, ele esqueceu a porta aberta e o lobo novamente entrou, ele fez questão de que todo o chão do quarto ficasse respingado de sangue e restos dos órgãos do pequeno porquinho.

A voz vinha de fora da casa, fechei os olhos com força com medo do que viria a seguir.

— Loirinho, abra a porta ou eu irei derrubar.

Abri a porta do armário e me arrastei para trás de alguns barris, empurrei uma tampa que mantinha um buraco fechado, engatinhando para fora da casa. Escutei a porta da casa sendo derrubada, sem pensar duas vezes voltei a correr desesperadamente. No meio do percurso senti minha perna enroscando em alguns galhos, perdi completamente o equilíbrio de meu corpo e cai rolando uma enorme descida.

Antes que parasse de rolar algo se chocou com minha cabeça, que eu julgaria ser um galho ou uma pedra. Quando finalmente cheguei ao final daquela descida não conseguia sentir mais meu corpo, minha visão foi ficando cada vez mais turva, escurecendo aos poucos.

E em menos de minutos me vi completamente sem controle da situação, eu havia desmaiado.

E talvez nunca mais acordasse.

●Alan●

— Lucas, onde diabos você está?

Um suspiro cansado escapou de meus lábios, me via novamente sozinho, no meio de uma floresta na madrugada. Havíamos sido tão idiotas a ponto de não ter ido direto para o hotel, estaríamos mais seguros lá no caso. Questionava-me mentalmente onde estariam os outros, sentia a falta de Sayuri e Rezende também, Void havia simplesmente sumido desde que começamos a correr.

No dia que Void chegou com as roupas sujas de sangue... Era Guaxinim que ele tinha matado então, no mínimo eu deveria ter juntado as peças, o sumiço do Guaxinim e as ações estranhas de Lucas.

Eu queria ter impedido que tudo isso tivesse acontecido, mas não sabia nem ao menos o que fazer ao certo.

E nem se a culpa havia sido realmente minha.

— Alan? — A voz de Guaxinim soou, o moreno estava a poucos passos a minha frente.

Arregalei levemente os olhos ao ver suas roupas encharcadas de sangue, estava ajoelhado de frente para um corpo inconsciente, caminhei um pouco para o lado e olhei para ver se reconhecia a pessoa. 

E eu reconheci, reconheci Mikhael Linnyker.

— Você acreditou mesmo neles? — Guaxinim se virou em minha direção sorrindo pacificamente, com um facão em punho. — Você acredita em mim, não acredita? Acredita que temos algo especial, não acredita?

— Guaxinim, você está louco. — Engoli a seco recuando alguns passos. — Solte essa faca, vamos conversar.

— Você não quis conversar aquele dia no quarto comigo, então por que quer conversar agora?

Virei-me e comecei a correr para a direção oposta no qual Guaxinim estava, virei a direita e em seguida a esquerda no caminho, podia escutar ao longe os gritos do mesmo, completamente frustrado pela fuga repentina.

Avistei a poucos metros uma casa abandonada, suspirei pesadamente parando de correr e apoiando minhas mãos sobre meus joelhos.

Foi quando um pano foi colocado contra a minha boca, e eu simplesmente apaguei. 


Notas Finais


Caralho minha net caiu de novo
~Esperando a net voltar para postar~
Nossa, vou acabar postando lá pras cinco da tarde
Ah opa, foi
~Um beijo, um queijo e fui!~


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