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História False dating, true love - Emison - Helena.


Escrita por: Camison

Notas do Autor


Quanto tempooooo

Capítulo 24 - Helena.


ALISON.

Eu tô chorando por Emily desde ontem e não poderia me odiar mais por isso. A pior parte é que o choro é real, não é falso como na maioria das vezes. Nem lembro a última vez que chorei de verdade...No caso, antes de Emily, porque o último foi há cinco minutos. Fui consolada até pelos pais de Aria, pra ter noção! E eles são muito melhores nisso do que meus próprios pais.

Hanna dormiu com Aria no quarto dela enquanto eu fiquei com Spencer no quarto de hóspedes, chorei até dormir agarrada a minha amiga. Spencer pareceu meio puta comigo quando deitamos, me perguntando se não queria contar nada a ela, não respondi, porque nem mentir conseguia naquele momento.

Acho que ela percebeu, pois depois disso só me abraçou, deu um beijo em minha cabeça e foi dormir.

Acordo com uma tremenda dor de cabeça, hoje é domingo e não tô com a mínima vontade de levantar da cama. Pelo visto Spencer já acordou, não tá aqui. Tomou um porre ontem e ainda acorda cedo, queria ser assim.

– Que bom que acordou, querida. – Byron aparece na porta. – Eu e Clinton estamos saindo, as meninas estão lá embaixo tomando café da manhã, embora já passe das duas da tarde. – Sorri. – Tudo bem?

– Claro, senhor Montgomery, muito obrigada pela ajuda.

– Não precisa agradecer, fique bem.

Aria tem muita sorte de ter Byron e Clinton como pais, sério.

Vou ao banheiro e volto pra cama, não estou com disposição nenhuma de descer, tudo que quero hoje é ficar deitadinha aqui e...

– Alison. – Quando dou por mim, Hanna, Aria e Spencer estão no quarto.

– Hum? – Murmuro e sinto a movimentação da cama ao meu lado, provavelmente sentaram.

– Temos que conversar. – Aria fala.

– Agora não.

– Sabemos que seu namoro com Emily é falso, uma completa farsa. Muito bem articulada, admito. – Spencer revela e eu me seguro para não pular da cama.

– Sua filha da puta! – Hanna me dá um soco na perna. Doeu.

– Caralho! Isso vai ficar roxo! – Sento e me viro para elas, esfregando o local.

– Sua cara é que vai ficar roxa se você não explicar direito isso. É verdade? – Só Hanna fala, as outras permanecem quietas.

A vontade que tenho de arrumar uma mentira qualquer é gigante, mas eu e Emily “terminamos” tudo que tínhamos, embora não sei se dá pra “terminar” uma coisa que nunca existiu ou foi real, mas enfim. Não tem porquê esconder delas mais.

– É verdade. – Respondo em um suspiro e encosto na cabeceira da cama. – Nosso namoro é falso, fizemos isso por popularidade...ela não sente porra nenhuma por mim, é uma vagabunda filha da puta que iludi as pessoas e depois esmaga o coração delas como se fosse bosta! Provavelmente vai pegar uma doença naquela boca já que fica com todas que vê pela frente! – Percebo que estou gritando e me calo. Emily imbecil, sem nem estar aqui ela tá me fazendo agir feito louca.

Aria me encara com os grandes olhos verdes lotados de compaixão, o que é estranho já que entrou aqui puta também. Já Spencer está com um sorrisinho no rosto e Hanna ainda tá puta.

– Vocês são ridículas! – Marin esbraveja. – Sério, não falem comigo até a próxima encarnação! – Sai do quarto a passos duros e se eu achava que não poderia me sentir pior, estava muito enganada.

Suspiro e escondo o rosto entre as mãos.

– Ela vai esfriar a cabeça, sabe como Hanna é. – Aria conforta e mesmo sem eu querer, lágrimas começam a rolar por meu rosto novamente.

– Se o namoro é falso, por que está chorando tanto? E para que humilhá-la daquela forma? – Spencer pergunta.

– Porque essas idiotas do caralho se apaixonaram. – Aria explica por mim...de uma forma bem peculiar, aliás.

– Nem para sustentar um namoro falso vocês servem, hein?

– Muito obrigada, Spen, você realmente me ajudou muito. – Digo com a voz embargada. – Vocês não estão bravas?

– Ah, nós estamos! Estamos muito putas de verdade!

– Mas para sua sorte, nós te amamos...e em todos esses anos, é uma das primeiras vezes que te vemos assim... – Aria não termina.

– Assim como?

– Um lixo, destruída, parecendo um... – Spencer completa.

– Spencer! – Interrompe. – O karma já foi cruel o bastante com você, veja só o que aconteceu, se apaixonou, ela ficou com outra garota e...

– Aria! – É a vez de Spencer interromper. – Céus, que crueldade.

– Ok, deixei minha mágoa me tomar. – Se recompõe e eu começo a chorar novamente. Que ódio de mim! Por que tenho que ser tão trouxa? Por que ela tinha que ficar com aquela garota? Não disse que seu coração era meu?

– Alison para de chorar, eu preciso ficar com raiva de você! – Hanna entra no quarto de repente e eu estendo os braços pra ela, pedindo um abraço. – Não, eu estou puta. Muito puta, putíssima.

– Por favor... – Peço manhosa.

– Aí, sua filha da puta! – Corre até a cama e se joga, me abraçando. – Não chora, bebê, mamãe tá aqui.

– Pare de graça, todas sabemos que a mãe do grupo é a Aria. – Spencer diz.

– Eu? Por que eu?

– Porque você é velha.

–Você é mais velha que eu! – Se revolta.

Sem nem saberem, elas tiram um sorriso meu, que é escondido pelo pescoço de Hanna. Deito em seu colo e eles se ajeitam ao meu redor, Aria passa a fazer cafuné em minha cabeça enquanto elas conversam e fazem bobeiras, me arrancando risadas.

– Gente... – Chamo e tomo suas atenções. – Eu sei que não falo muito isso, mas...eu amo vocês. Muito.

– Ah! Eu sei que você me ama! – Hanna responde rindo. – Você pode não perceber, DiLaurentis, mas é cadelinha de cada uma de nós.

– O quê?

– É mesmo, não tem nada que você não faria pela gente. – Spencer diz convencida e eu quase me ofendo por ela estar certa.

– Nós também te amamos, Ali. – Aria é a única que responde feito gente.  – Só nos prometa que não vai mais mentir para nós.

Imediatamente lembro de todas as mentiras que já contei a elas, mas nenhuma me parece muito relevante de dizer, são coisas como pegar a jaqueta de uma emprestado, perder e depois fazer a sonsa. Porém, enquanto passo o rolo de pequenas mentiras por meu cérebro, uma me parece muito importante...A mentira que eu e Emily contamos para juntar Sparia.

Elas vão ficar tão putas quando descobrirem! Mas não vou contar isso sozinha, Emily também faz parte e vai me ajudar, quer ela queira ou não. Não sei como nossa relação vai ficar a partir de agora, mas se eu for perder minhas melhores amigas por essa mentira, ela também vai.

Ok, talvez seja minha raiva falando agora, mas é que tô muito puta com ela e isso não vai passar tão cedo.

Como ela...PARA! PARA DE PENSAR NELA! Não vou chorar de novo, não vou!

O resto do dia, para minha surpresa, foi ótimo. Embora minha mente vez ou outra me levasse até Emily, as meninas conseguiram me distrair.

(...)

Hoje é terça feira e a escola só continua a falar de mim, Emily e Heitor. Cochicham quando eu passo e teve um infeliz que pichou “VADIA” no meu armário. Era só o que me faltava, sofrer bullying! Pensei que a popularidade me livrava disso.

Sean descobriu quem foi e o animal levou a maior surra da vida dele. Fiquei chocada ao ficar saber que quem bateu no garoto não foi Sean, e sim Caleb...Caleb Rivers me defendendo, quem diria?

– Rivers... – Chamo enquanto ele pega alguma coisa no armário.

– Olha, a incrível DiLaurentis falando comigo...a que devo a honra?

– Nada, até logo. – Quase consigo sair, mas Spencer prende meu braço, me obrigando a ficar.

– Ela quer te dizer algo muito importante.

– Nem é tão importante assim...

– Alison! – Hanna me repreende e eu bufo.

– Obrigada por me defender. – Falo rápido e ele dá um meio sorriso convencido.

– Me agradeça descobrindo onde sua namorada está, ela não devolveu meu carro até hoje. – Fecha o armário e passa por nós, lançando um MEGA sorriso pra Hanna antes de sair. O que eu perdi?

Falando em Emily, nem preciso dizer o quão preocupada estou, não é? Ela já faltou dois dias de aula. A imbecil do caralho ainda me deixa preocupada depois de tudo! Quem ela pensa que é? Como pode sumir assim?

– Já falou com senhor e senhora Fields? – Aria pergunta.

Desde ontem elas só andam comigo, literalmente não saem perto de mim para nada. Descobri que “Emison” era bem shippado aqui na escola e algumas pessoas estão levando isso a outro nível. Agora eu sou a vadia que humilhou a santinha Emily no meio de todo mundo sem nenhum motivo especifico, só filha da putagem mesmo.

Dá pra entender porque me odeiam, parece mesmo que só eu fui a idiota, mas eles não têm nada a ver com isso, só deveriam cuidar de suas vidas e deixar a vida alheia em paz!

Enfim, continuando, elas andam comigo porque sei que estão com medo de algum idiota me incomodar, pessoas como a que pichou meu armário. Tipo, eles não chegam a me bater nem nada, mas os assédios verbais são reais.

Outra surpresa desagradável que tive foi que alguns garotos amigos de Emily pegaram verdadeiro ranço de mim. Alguns são do time, outros não, só sei que se juntaram a parte que me odeia da escola.

Já outros “amigos” dela vieram dar em cima de mim e não faz nem uma semana desde que tudo aconteceu.

– Por que vocês não ligam?

– Para eles, você ainda é namorada dela, muito mais provável falarem contigo do que conosco.  – Aria justifica e eu bufo pegando o telefone para ligar, mas cai na caixa postal.

– Não atendem. – Digo o óbvio.

Tento deixar isso de lado por enquanto e vou para aula. Pela primeira vez, sento no fundo, com a esperança de que ninguém note minha presença. Mas é impossível, o preço de ser bonita e popular.

– Alison DiLaurentis.  – Professor Fitz chama.

– Presente. – Respondo sem nem o olhar e a turma ri. Idiotas.

– Não é chamada, DiLaurentis. Quero que venha aqui e recite o poema que pedi para escreverem na última aula.

Caralho, esqueci disso.

– Professor, eu posso recitar. – Aria se voluntaria e para minha sorte, ele aceita.

Enquanto Aria recita seu perfeito poema, sinto uma bolinha de papel me atingir em cheio. A turma inteira ri novamente e sinto meu sangue ferver ao abrir a bola e encontrar um “VADIA” escrito ali em letras garrafais.

– Quem foi?! – Grito chamando a atenção de Aria e do professor, os únicos que não me olhavam até aquele momento.

– Senhorita DiLaurentis, por favor...

– Estou falando sério, se o palhaço que tacou isso não aparecer agora...

– O que você vai fazer? – Helena pergunta em um tom debochado. – Vai me bater?

– Ah, sua puta... – Avanço nela e a vadia cai da cadeira comigo por cima. Começo a desferir socos na cara cínica, mas ela agarra em meu cabelo e eu acabo perdendo o foco por um instante. Ela dá um puta tapa no meu rosto e tenta trocar nossas posições, mas consigo dar uma joelhada forte em sua barriga, fazendo-a soltar meu cabelo na hora. Quando estou pronta para arrebentar mais ainda a cara dessa vagabunda, meu corpo é tirado com violência de cima dela.

Me encontro presa a professor Fitz.

– Deixa elas brigarem! – Um aluno grita e todos concordam. Nem percebi, mas nesses poucos segundos uma roda de curiosos se formou ao meu redor.                 

– Essa maluca me atacou, professor!

Filha da puta! Não devia ter deixado ela se aproximar tanto, essa aí é ardilosa em outro nível. Ah, mas se ela tá achando que isso vai ficar assim, mexeu com a vadia errada.


Notas Finais


As cobras estão se revelando...Que cês acham de Heitor e Helena?
E a reação das meninas? Melhor do que eu esperava
Onde será que Emily se meteu?
Desculpe os erros, não deu tempo de revisar!


Até a próxima, pessoal!


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