História Fame - I wanna kill this bitch.

JUSTIN BIEBER POINT OF VIEW.

Eu me martirizava por cada coisa que havia dito e por cada coisa que havia feito naquela noite. O simples fato de ter ido a aquela boate já tinha sido um erro. Eu nunca havia me sentido tão mal como me sentia agora, rejeitado depois de me abrir com uma garota que eu — não podia mais negar — estava interessado. Era aí que estava o problema: Eu me abria com ela. Não poderia mais fazer isso, não poderia expor minhas fraquezas e inseguranças desse jeito. Chanel Mackelmore tinha acesso a qualquer arquivo restrito sob meus cuidados, ela tinha acesso a qualquer coisa que quisesse, bastava observar-me com aqueles belos olhos azuis ou me lançar seu sorriso tão característico e verdadeiro. Chanel Mackelmore me tinha nas mãos e a partir do momento que se tocasse disso poderia me fazer de gato e sapato.

— Justin — chamou suavemente, obrigou-me a encará-la trazendo meu rosto para frente do seu com ambas as mãos.

O ato a seguir foi totalmente vindo de Chanel. Assim que seus lábios tocaram os meus, eu custei a acreditar que aquilo estava novamente acontecendo conosco, mas não dormi no ponto e logo tomei as rédeas, avançando contra sua boca com uma urgência de outro mundo. Era a saudade. A maldita saudade que eu tinha de seu gosto, de seus toques, de sua voz, e de tudo que a envolvia. Sua mão subiu puxando levemente meus cabelos, permitindo que eu colasse ainda mais nossos corpos forçando minhas mãos contra sua cintura, mostrando a ela o quanto eu a queria, o quanto eu a desejava.

Separamo-nos para buscar o oxigênio que nos faltou durante o beijo. Foram poucos os segundos que ficamos desgrudados até eu agarrá-la novamente. O calor que incandescia o momento não estava presente só no meu corpo, mas a cada toque meu na pele de Chanel eu sentia o quanto ela estava quente e respondendo aos meus atos. Não ousei a abrir os olhos num só instante, só queria sentir, sentir todas as sensações que aquela mulher poderia me proporcionar com apenas seus lábios nos meus.

Caminhei com a garota até suas costas se esbarrarem na parede. Vamos fazer do meu jeito agora. Fiz um caminho de beijos até seu pescoço, focalizando naquela região. Ouvia Mackelmore responder com arfadas e sentia suas unhas cravadas em minhas costas.

Depois que finalmente larguei de Chanel, olhei intensamente em seus olhos com a respiração pesada e um sorriso maroto nos lábios.

— Amigos?

— Amigos não costumam demonstrar amor e carinho dessa forma. — rimos.

— Eu tenho um jantar com uns amigos e minha mãe vai estar presente em Atlanta amanhã à noite. No final da tarde eu to saindo daqui. Vamos comigo?

— Okay, espera um minuto. Você tá me chamando pra conhecer a sua mãe?

— Se você prefere assim. — ela abriu um sorriso. — Você aceita meu convite?

Fez que sim com a cabeça e me deu um selinho, entrelaçando suas mãos ao redor do meu pescoço.

Estava avançando contra Chanel novamente quando a porta foi bruscamente aberta por um casal entre beijos.

— Opa, acho que este está ocupado. — Ryan nos observou rindo enquanto segurava a mão de Angel.

Sem que pudéssemos responder eles saíram na mesma rapidez que entraram no banheiro. Chanel não se segurou e teve um ataque de risos.

— Isso é real? — assenti — O que nossos fãs vão dizer quando souberem? Rangel, Ayan ou Rygel?

— O cupido aqui não pensou em qual seria o shipp deles. Mas sinceramente estamos em uma situação delicada. Rangel parece Power Rangel, Ayan parece — ri um pouco — me desculpe, parece um gemido. — Chanel me repreendeu por pensar nessas coisas com um tapa. — Eu voto Rygel, porque é o menos pior.

— Team Rygel! — Nells gritou me abraçando em seguida.

Finalmente encontrei a paz que tanto procurava.

CHANEL MACKELMORE POINT OF VIEW.

— Preparada? — Bieber perguntou segurando minha mão. O jatinho particular dele iria decolar para chegarmos mais rápido a Atlanta. O sol se punha no horizonte deixando o momento mais — digamos que — romântico.

— Pronta.

Nunca tinha me dado ao luxo de ter um jatinho particular. Na verdade eu nunca tinha sequer pensado nessa hipótese. Parecia algo tão fora do meu meio de convívio, mas se avaliarmos bem, nem tanto. Chanel Mackelmore é uma estrela teen mundialmente conhecida e pessoas dessa categoria geralmente se rendem a luxos como esse.

— Quer saber mais sobre as pessoas que você vai conhecer hoje?

— Quero.

— Sinta-se privilegiada, pois você vai conhecer amigos meus que poucas tiveram a chance de conhecer.

— Estou me sentindo honrada. Quem já os conheceu?

— Jasmine Villegas e Chantel Jeffries os conhecem.

— Muito digno de sua parte. Conheci Chantel e ela é um amor de pessoa.

— Fiquei sabendo sobre esse seu encontro com Chantel e Barbara. No twitter fizeram memes como se vocês estrelassem um filme chamado “Todas contra Justin”.

— Ah meu Deus! — ri — Isso realmente não aconteceu.

— Mas eu sei que fui papo na mesa de vocês, na verdade eu tenho certeza.

— He’s confident, oh no no, oh no no. — cantarolei — Deixe de conversinha e fale dos seus amigos que conhecerei.

— Tudo bem. Você conhecerá os irmãos Beadles. Eles são meus amigos de longa data, a garota é irmã mais velha e se chama Caitlin. O garoto se chama Christian e tome cuidado com ele, certamente com uma garota linda como você — reprimi a vermelhidão que queria tomar conta de minhas bochechas — ainda mais sendo Chanel Mackelmore ele vai abrir as asinhas assim que te ver.

— Abrir as asinhas? — dei risada — Isso não é ciúme, ou é?

— Olhe bem para minha cara e diga se eu estou com ciúmes.

— Quer mesmo que eu responda?

Justin abaixou a cabeça suspirando em negativa. Focalizou na janela do pequeno avião despertando minha atenção. Virei-me e observei que estávamos acima das nuvens, com a luz do sol mais bonita do que nunca e um céu azul incrível.

— Seus olhos são da cor do céu, você sabia? — ele me encarou sorrindo, minha vontade era de falar “Você sabia que tem o sorriso mais lindo do mundo?”, mas preferi jogar com ele.

— Tenho um espelho.

— Não estrague meus momentos românticos Mackelmore! — esbravejou e então rimos.

Justin me puxou para deitar no seu colo e eu repousei neste, sentindo uma sensação de tranquilidade me invadir e o sono atingir-me. Poucos minutos depois eu já tinha adormecido em seus braços.

+++

— Hey, — beijou-me na bochecha — vamos acordar?

Sorri em resposta. Justin me ajudou a levantar rindo do meu cabelo que havia bagunçado. Entrei em sua brincadeira e avancei contra ele bagunçando seu cabelo.

— Isso é pra aprender a não mexer comigo.

— Olhe o que você fez Chanel! Eu deveria bagunçar o seu de propósito.

— Nem ouse.

Tentei ajeitar o cabelo com as mãos mesmo olhando meu reflexo no espelho do banheiro. Justin veio até mim tirando uma mecha que estava em meu rosto.

— Vamos.

Saímos do jatinho e por sorte estava um clima agradável em ATL, Justin vestia calça jeans e camiseta branca seguida de uma xadrez sem mangas por cima. Já eu, uma blusa solta e sem mangas branca e short curto. Talvez não tenha sido uma das melhores escolhas usar um short curto, notei as inúmeras vezes que Bieber encarou minhas pernas enquanto ainda estava acordada.

No caminho para o hotel, seguimos de carro. Justin dizia que tinha reservado quartos diferentes para me dar privacidade e para não muita matéria aos paparazzis. Nós tínhamos nos reconciliado, mas não tínhamos passe livre para dormir na mesma cama. Agradeci mentalmente por isso.

O carro estacionou e cada um saiu de um lado do veículo, ainda era um risco estar no mesmo carro, mas acredito que ninguém tenha percebido isso. Justin disse que iria seguir um caminho alternativo para ir ao hall.

— Vá subindo. — apontou o elevador e me deu as costas. — Espere por um minuto.

Voltou-se para mim, me puxando e consequentemente colando nossos corpos. Nossas bocas procuraram uma pela outra e instantaneamente fechamos os olhos. Justin segurava minha cintura enquanto eu de forma delicada acariciava seu rosto com ambas as mãos. Ele era tão calmo, tão intenso. Não havia mistério em seu beijo, era apenas doçura. Oh céus, como ele é fácil de se apaixonar! Cada traço, cada detalhe, cada movimento, Justin é tão... É melhor eu parar por aqui antes que enlouqueça. Depositei quatro selinhos seguidos e sorrimos um na direção do outro.

— Se apronte logo.

— Te espero.

Adentrei o elevador. Eu confiava muito em Justin mesmo. Só uma louca aceitaria vir sozinha — eu digo, sozinha mesmo já que Joshua foi dispensado desta vez e Angel teria que resolver coisas em Miami além de que dei folga para minha equipe. — com Justin Bieber para Atlanta visando o fato de que em pouquíssimas horas conheceria a mãe dele.

Destranquei o quarto 23 com as chaves que Bieber havia me entregado no carro. Coloquei a mala que trouxe nas mãos no chão e fui direto para o banheiro, pela hora eu não poderia bobear se não atrasaria Justin. Tomei um banho rápido, saindo do banheiro com a toalha enrolada no corpo. Dirigi-me até a mala, a colocando em cima da cama e abrindo, procurando algo que me servisse para a noite. Sem a ajuda de Angel, Timberlake, Ry ou até mesmo Joshua, escolhi um modelo branco com um detalhe um pouco abaixo do busto para que desse certo volume na “saia” do vestido. Meus cabelos que antes estavam num coque, caíram ondulados pelos meus ombros e escolhi um salto não muito alto na cor branca. No rosto, resolvi fazer algo mais natural então passei um batom coral bem fraco e realcei as maças do rosto. Borrifei o perfume e chequei o relógio. Até que eu não havia demorado tanto.

Como Bieber não havia batido em minha porta, resolvi entrar no twitter pelo celular mesmo. Se havia uma coisa que viciava incrivelmente rápido, era o twitter.

“@nellerz: OMFG! THEY’RE TOGETHER! THEY’RE KISSING!”

“@bizzleplusnells: I JUST WANNA SAY THANK YOU SO MUCH NOT ONLY GOD BUT JESUS!”

Sorri vendo as pessoas de minha timeline surtarem sem ao menos saber o motivo. Rolei a aba para o #Discover e abri a boca em surpresa. Oh meu Deus! O motivo de tamanha repercussão era nada mais nada menos que uma foto minha beijando Bieber. Pelas características da imagem tinha sido tirada quando nos beijamos no estacionamento. Como ousam a nos seguir até o estacionamento?!? Não quero nem imaginar o quanto a pessoa ganhou vendendo essa foto. A primeira foto de Janel, como isso iria ser comentado. Eu deveria estar preparada para a guerra porque agora sim viria chumbo grosso.

— Deveria saber que não se deve deixar a porta destrancada quando se é uma estrela teen mundialmente conhecida, mocinha. — Justin entrou no quarto, caminhando até mim. Não me dei ao trabalho de encará-lo. — O que aconteceu?

Seu dedo indicador levantou meu queixo, me obrigando a encará-lo.

— Nossas tentativas de privacidade foram pro fundo do poço. — Entreguei o celular em sua mão mostrando a foto. Justin fez uma careta.

— Somos o assunto mais comentado do mundo!

— Não estou para brincadeiras —

— As long as you love me we could be starving, we could be homeless, we could be broke. As long as you love me I'll be your platinum, I'll be your silver, I'll be your gold.

— Contanto que você me ame... E quem te disse que eu te amo mesmo? — Agarrou-me aos beijos, me arrancando risadas.

— Não se importe com isso. Não é você quem diz que podemos ir aonde quisermos por trás das luzes?

Assenti. Justin se levantou mostrando como estava incrivelmente lindo. Calças jeans desbotadas, uma camisa de quadrículos azuis e um terno aberto também azul com um efeito parecido com seda. Os cabelos ajeitados num topete. Molhou os lábios antes de dizer:

— Trouxe um chapéu, o que você acha —

— Não! — ri para disfarçar meu pânico em pensar num chapéu estragando toda aquela produção. — Você está perfeito assim.

— Perfeito é? — me puxou com o braço direito. — Perfeita está você.

E tornou a me encher de beijos.

+++

— Não sabia que era você ficaria tão nervosa para conhecer minha mãe. Está tremendo.

— Estou tremendo de frio.

— Você é uma péssima mentirosa.

Rimos.

Justin pegou na minha mão, me guiando até a entrada do restaurante que era muito elegante por sinal. Fomos levados até uma enorme mesa onde se encontravam cinco pessoas. Elas riam bastante e tomavam champagne.

— Justin! — uma mulher de cabelos negros e olhos azuis exclamou.

Todos na mesa se viraram para nós. Ok, calma. A mulher que chamou por Bieber, uma loira de olhos azuis, um homem de aparentemente na casa dos 40 e dois adolescentes. Eles eram lindos, a garota de cabelos longos e escuros tinha um sorriso encantador e o garoto tinha cabelos dourados e me encarava sorrindo de canto, ele tinha um sinal um pouco acima dos lábios o que dava certo charminho a seu rosto. Ambos tinham olhos claros. Sentia-me até insegura de sentar essas pessoas. Eu nem sabia se Justin havia dito que eu viria para eles.

— Vocês já devem conhecê-la, pois ela é uma estrela teen mundialmente conhecida... — neguei com a cabeça provavelmente corada — Chanel Mackelmore.

— Prazer em conhecê-los. — sorri focalizando o rosto de cada um por breve segundos. O garoto de cabelos dourados se levantou.

— Deixe-me fazer as honras. Christian Beadles, o prazer é todo meu. — beijou minha mão e percebi Justin revirar os olhos. Em seguida apontou para cada pessoa. — Minha irmã Caitlin Beadles, meu pai Will Beadles, minha mãe Sandi Beadles e pelo que vejo aqui, sua futura sogra Pattie Mallette.

Justin não demorou a acertar um tapa em sua cabeça.

Cumprimentamos cada pessoa e tomamos nosso lugar. Depois de muita insistência de Christian, sentei entre ele e Justin. Logo Justin estava entre mim e Pattie.

A noite se seguiu. Fizemos os pedidos e nos deliciamos com nossos pratos. Ficamos conversando após terminar a refeição. Era tão visível o porquê das duas famílias serem amigas. Os Beadles eram incríveis. Eram engraçados e extrovertidos. Caitlin parecia uma boneca, ela sorria com facilidade e fazia piadas. Já Chris como Justin já havia previsto, ficou a me cantar a noite inteira. Ele era hilário e mais hilário ainda era a facilidade que ele tinha para irritar Justin. No momento estávamos numa conversa mais em quarteto.

— Nells você sabia que eu tenho um abdômen mais definido do que o do Justin?

— Não me diga que você vai levantar a camisa aqui. — Cait se pronunciou.

— A menos que Chanel queira.

— Oh não me coloque contra a parede! — ri nervosa.

— Cale a porra da boca Beadles! — Justin esbravejou.

— Acho que tem alguém com ciúmes. — olhou pra Cait e riu.

— Não ligue Nells, Christian tem certa fissura em mostrar o abdômen, mas ele é legal apesar de fazer isso, eu garanto.

— Ei! — Chris pareceu indignado.

Todos rimos.

— Licença. — o gerente do restaurante parou entre mim e Justin despertando a atenção de todos. — Eu tentei não atrapalhar o jantar de vocês, mas todos os presentes aqui estão pedindo para que vocês cantem “We Fall”. Nós temos um pequeno palco ao fundo, não é nada grandioso. Nós apenas queremos agradar os clientes.

— O que você acha? — Justin virou-se para mim.

— Vamos agradar os clientes.

Justin e eu seguimos até o pequeno palco indicado pelo gerente. Não demoraram a preparar os microfones. Mas ficaríamos sem o piano. Encarei a platéia sorrindo e os agradeci por pedirem que cantássemos. Fizemos, sem tirar os olhos um do outro. Recordei-me de Troy Bolton e Gabriella Montez se apresentando para toda a escola, onde encontraram a confiança apenas olhando um para o outro. Era assim que eu me sentia, uma Gabriella Montez enquanto o Troy Bolton vestia ao invés de uma camiseta de basquete, uma roupa de classe. Chegávamos a fechar os olhos algumas vezes, sentindo as melodias adentrarem nossos corpos e almas. Assim que terminamos, Justin abraçou-me de lado. Os aplausos ecoaram pelo recinto e vi até uma mulher chorando. Era esse o nosso propósito, nascemos para encantar a todos com nossa voz.

JUSTIN BIEBER POINT OF VIEW.

Retornava a mesa com Chanel quando meu celular vibrou no bolso da calça jeans. Discretamente peguei-o notando que o nome de Scooter Braun brilhava na tela. Eu poderia muito bem ignorá-lo, mas sabia mais do que qualquer pessoa que consequências nada boas surgiriam a partir desse simples ato.

— Nells. — sussurrei perto de sua orelha — Scooter está me ligando, vou atender lá fora, tudo bem?

— Vai lá. — passou a mão delicadamente por minha nuca, sorrindo sem mostrar os dentes.

Andei em passos até a saída do restaurante aceitando a ligação.

— Diga.

— Bieber você já viu a matéria que o E! publicou? — percebia claramente o nervosismo em sua voz.

— Que matéria?

— Eu vou te mandar e assim que você ler essa merda, você me liga.

O que poderia estar escrito na matéria para Scooter ter ficado tão furioso? Estranho, pois o E! nunca trabalhava com acontecimentos que não fossem —  de fato — verídicos. Lembro-me bem de que tínhamos até vendido algumas notícias sobre Jelena para eles.

Pouco minutos depois, o celular vibrou. Abri a mensagem e em seguida, o link.

1

A lista de mulheres de Justin Bieber.

Justin Bieber estaria fazendo uma lista de affairs? O assunto da semana para os fãs do cantor foi as saídas do mesmo com várias mulheres. Ao que parece Bieber que tinha recentemente se reconciliado com sua ex/atual namorada, Selena Gomez, estaria se relacionando com várias mulheres ao mesmo tempo.

Nesta semana Justin começou com a modelo Chantel Jeffries, levando-a para festas e postando fotos com a mesma no aplicativo que o cantor geralmente utiliza — e promove — Shots of me.

Depois de Chantel migrar para Miami em busca de se encontrar com sua amiga de longa data, a modelo — e também pivô da primeira separação de Bieber e Gomez — Barbara Palvin, Justin havia se encontrado com outra modelo, desta vez, Yovanna Ventura. Não foi a primeira vez que Justin e Yovanna foram clicados juntos, alguns meses atrás foram flagrados na praia em um clima bem romântico.

Se não bastasse o astro teen de 20 anos estaria no momento com a cantora Chanel Mackelmore. Ambos foram fotografados aos beijos no estacionamento do hotel onde estão hospedados. Além de relatos sobre o jeito com que eles se tocavam e conversavam, demonstrando estarem com bastante intimidade.

Será que todas essas mulheres sabem que Bieber não tem uma companhia fixa? Será que ele conta sobre seus passeios românticos com as outras para aquela que está do seu lado e elas aceitam o relacionamento aberto — até demais — que ele tem ou todas estão se enganando caindo nos encantos do príncipe encantado? E a pobre Gomez, que tanto o ama e que fontes alegam que esta perdidamente apaixonada por ele, aceita todas estas traições?

Veremos o próximo capítulo de todo este drama envolvendo Selena, Chantel, Yovanna e Chanel em breve.

Disquei o número de Scooter tremendo de raiva.

— Mas que porra é essa?

— Pensei que você me teria a resposta. — bufou — Chantel tudo bem, mas você está se encontrando com Yovanna? E Mackelmore? O que tínhamos conversado sobre Mackelmore?

— Não me venha com lições de moral! — gritei — Eu fui muito cauteloso em relação à Yovanna.

— Tão cauteloso que vocês são o assunto mais lido de um site de fofocas!

— Eu. Não. Tenho. Culpa.

— Ah não? Você insiste em repetir figurinha do álbum não é Justin? Quem será a próxima? Jordan?

— Não ouse a falar dela. Pelo menos é uma pessoa descente.

— Que infelizmente se rendeu a você, como todas as outras.

— Sério que você vai falar sobre isso Scott?

— Fique você sabendo que Chantel continua com suas indiretas. Depois dessa matéria tudo despertou. A única coisa boa que isso gerou foi que tanto seu nome quanto o nome de todas as envolvidas estão sendo muito valorizados. Principalmente o da pobre Gomez, e você nem precisa vê-la em sua frente. — ele tinha razão, mas nem por isso deixava de ser uma merda.

— Pelo menos isso. Mas mesmo assim, isso está errado.

— E quem pode ter feito isso? — O bipe vindo do celular indicava uma nova chamada. Número restrito. — Espere um minuto. Tem alguém na espera.

Assim que aceitei a chamada sua voz soou do outro lado da linha.

— Gostou da surpresinha?

— Ah eu não acredito que foi tão baixa a ponto de vender uma notícia para eles!

— Qual é? Você prefere ficar beijando Mackelmore a vir me ver.

— Eu prefiro qualquer coisa que não seja você, ainda fica melhor se Chanel estiver envolvida.

— Acho ótimo você estar falando isso. Ela vai adorar ler essa matéria, assim como você deve ter adorado.

— Selena, a que nível está chegando?! Por favor!

— Eu preciso que meu nome seja falado até que eu lance meu álbum.

— Para quê mesmo ainda quer lançar o álbum? Não se cansa de ser o titanic do iTunes?

— Eu não tenho mais tempo para você Bieber. Aproveite a noite, e que Mackelmore aproveite os chifres.

Desligou na minha cara. Ela era muito abusada mesmo, como se Chanel fosse a chifruda da história. Mal sabe que quem faz o papel de traída nessa peça é ela.

— Foi Selena. — falei à Scooter.

— Só poderia ser. Não acredito que chegou a esse ponto. — percebi a decepção em sua voz.

— Isso é o que as pessoas necessitadas por fama fazem.

Selena era uma pessoa desprezível. Ela não sabia conseguir as coisas sozinhas com seu próprio esforço. Sempre tinha que subir nas costas de alguém, sempre dependia de alguém. Eu só precisava tirar Chanel disso. Eu quero matar essa vadia.