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História Family Friends Our Love - Dora, Minha Mãe


Escrita por: AndMcRetro

Notas do Autor


oiiii amores *-*
É um capítulo fofo, tinha me esquecido completamente deste capitulo T.T
No próximo tem surpresa.
EU SEI GENTE, EU TINHA PROMETIDO O MISTÉRIO DO PAUL SUMIR SEM SE EXPLICAR PRA ELENA, SERIA HOJE.Mas, este capítulo é totalmente essencial para entender o outro. Não me xinguem kk e sexta posto um novo cap e de-repente terá cap extra no findi (já que é meu niver domingo, ai eu presenteie vocês, meus amorekos *-*)
certo? Perdoem-me? ><

BEIJOS, KISSES, BOA LEITURAAAA ~

Capítulo 8 - Dora, Minha Mãe


Fanfic / Fanfiction Family Friends Our Love - Dora, Minha Mãe

 

                    Dora, Minha mãe

Entrei em casa e subi as escadas correndo. Pude ouvir Dora me chamando porém minha cabeça estava fervendo, em completa chama. Ela subiu atrás de mim e veio conversar:

- Querida, o que foi? Saiu tão feliz com os garotos e com a Lorena... Falar nisso, onde a danadinha está? --ela sorriu.

- Foi levar os meninos em casa. --continuei olhando para o chão.

- Ok --ela encerrou aquele assunto para iniciar outro - O que foi então?

- Eu não sei, sou feia?

- Feia? Porque isso, meu bem? --ela se sentou ao meu lado, retirou minha boina e acarinhou meus cabelos.

- Não sei... O Paul. Será que sou o bastante para ele? Será, Dora? --eu ameacei chorar.

- Então é confirmado, você ama o Paul?

- Amor ainda acho que não, porém desde ontem fiquei mexida com ele e, hoje o dia foi bem longo. Ele se importa tanto comigo, ele ia me beijar e...

- Ele beijou? --ela perguntou, entusiasmada.

- Não --comecei a chorar - Não beijou, pelo contrário, saiu sem mais nem menos pela rua.

- Oh querida --ela me abraçou - Posso te ajudar? Se quiser, é claro.

- Sim, pode sim --enxuguei as lágrimas com as mãos e sorri timidamente.

- Os garotos nessa idade, são assim mesmo... Ainda mais que vocês se conhecem a tão pouco tempo, não é? --eu concordei.

- Eu sei disso... --tentei remediar.

- Nós garotas, já temos uma ilusão mais profunda do amor... Já sonhamos mais, sonhamos acordada e dormindo, com o menininho dos sonhos --eu sorri e ela prosseguiu - Somos mais atrizes Hollywoodianas em relação ao amor, e eles? Meros coadjuvantes! Homens em geral, são confusos, mais que a gente... Então, imagine um que está virando um homem! Ele é um garoto, Elena... Acredito piamente no fato de que, Paul esteja se apaixonando por você, pois quando abri a porta para ele , ele foi o primeiro a chegar eu lhe disse isso, ele perguntou por você com um sorriso.... Um belo de um sorriso. A coisa mais linda! E acho que você não precisa chorar. Ele está amando você sim. Só acho que ele nunca amou ninguém e está estranhando a rapidez dos acontecimentos --sugeriu.

- Será? --a encarei.

- Com certeza. Eu já tive 14 também. --ela sorriu.

-14 quase 15 --arfei, sorrindo logo depois.

- Sua festa de aniversário será a mais bela de todas. Vou fazer em um club. O que acha? 

- Eu acho o máximo!!! Vai ter Jukebox? --eu queria aquelas jukebox que tem nas sorveterias, que você dança pra caramba. Tinha que ter música nos meus 15 anos.

- Vai ter tudo, meu amor --ela beijou minha testa.

- Eu te amo mãe... Desculpa por te tratar tão mal, desculpa pelas indiferenças, desculpa pela forma que falo... É que é difícil aceitar que você não quis nos cuidar eu e Lorena, eu fiquei com esse sentimento em mim... --desabei em lágrimas.

- Amor --ela me abraçou - Eu entendo essa sua fúria, seus atos são justificados. Eu era tão jovem quando você nasceu... E em seguida veio Lorena, como iria me virar, sem o pai de vocês? Lá na Austrália, eu sabia que teriam de tudo, pois meus pais eram bem de vida e não iriam desampará-las em hipótese alguma. Eu passei grandes dificuldades aqui em Liverpool... --ela baixou a cabeça.

- Então, porque não foi para a Austrália com a gente?

- Não me relacionava bem com os meus pais. Eles me viam como uma mulher fútil... 

- Nossa , mamãe... --eu arregalei os olhos.

- Tudo bem agora, já me chamou de mãe com a voz do seu coração, está tudo certo --me abraçou e retribuí aquele abraço. Ficamos grudadas por um bom tempinho e até choraminguei nos braços dela. 

- Fica aí?

- Fico, fazer o quê --enxuguei as lágrimas com as mãos novamente.

Ela se retirou do quarto e eu sabia que iria demorar. Então, peguei meu diário, as fotinhos 3x4 de Paul, suspirei aliviada agora com todas as palavras que minha mãe tinha dito e escrevi:

                       05 de fevereiro de 1957

Eu estou aqui, escrevendo... Hoje foi um dia muito bom, mas não quero falar sobre ele. Depois detalho melhor. Reconheci Dora , como minha mãe. Isso é muito bom, me senti bem depois disso. 

Então, deixei um espaço logo abaixo dessa frase, um espaço pequeno, peguei a cola e as fotinhos, colei elas no diário, olhei o relógio em cima da mesa do quarto e escrevi:

Sabe esse mocinho bonitinho e bochechudo? Pois é... Estou... Apaixonada por ele. O pai dele, o Sr. Jim McCartney, vai se casar com a minha mãe Dora, no mês que vem. Já pensou, vamos morar na mesma casa! Será que vai dar certo... Imagina ele, andando pela casa, com um saquinho de batatinhas e refrigerante, olhando televisão.... Não quero nem pensar, seria maravilhoso. Agora são 16h da tarde. Vou parar de escrever, mamãe chegou aqui. Que falta com você, diario! O nome do mocinho é.... Paul ....

Terminei de escrever e mamãe entrou no quarto. Fechei o diário e coloquei em baixo do travesseiro. Ela, estava com uma caxinha de tamanho razoável nas mãos. Sentou-se do meu lado e disse:

- Esta caixinha, eu tenho ela desde que tinha 13 anos, então... Posso dizer que tem bastante coisa legal aqui --ela sorriu.

- Que relíquia, que bom que guardou, mamãe! --exclamei.

Abrindo a caixa, pude perceber que mamãe era daquelas adolescentes que guardava tudo... Papel de bala, folhas secas de árvore, flor seca, cartinhas, bilhetinhos... Eu li todos que conseguia em menos de segundos e abri um enorme sorriso. Tudo tão igual a... Mim? Sim, porque Lorena odiava escrever. E, não tinha nem organização com ela, o que dizer de ter uma caixinha dessas? Ela jamais teria uma. Era tudo tão especial naquela caixinha, eu sentia uma verdadeira adolescente dentro dela, escondida naqueles mimos todos. Mamãe, disse sobre meu entusiasmo:

- Quem sabe poderá ter uma assim... --ela sorriu.

- Eu gosto de escrever, anotar, guardar coisinhas importantes. Quando ela estiver do jeito que quero, até te mostro --rimos juntas.

    Escutamos um barulho vindo da porta de entrada. Era Lorena. Mamãe guardou a caixinha e eu, coloquei uma roupa mais à vontade. Desci logo em seguida e Lorena estava atirada no sofá. Com uma cara sorridente. Eu apenas disse:

- Sobe! Agora...

- O que eu fiz... --ela sorria sem parar.

- Vamos! Suba agora! --puxei o braço dela.

Chegando no nosso quarto, fechei a porta e falei:

- Olha aqui mocinha, que modos eram aqueles no cinema? John não tem 14 anos como você... Ele tem 16! Quase 17 --arfei.

- Você viu, como viu, eu fui tão discreta... --ela se auto-interrogava.

- Sua desavergonhada, vergonhosa! --peguei a almofada e joguei nela.

- VOU PICOTEAR ESSAS SUAS ALMOFADAS! --ela gritou.

- Cala a boca, escandalosa, você vai me dizer tudo e o porque demorou....

- Eu apenas deixei George em casa, com John. Depois deixei John em casa. Ficamos conversando bastante e perdi a hora.

- Só? --continuei...

- Quer saber, desde que dei meu primeiro beijo, você ficou toda enciumadinha... Eu beijei e você não --fez uma careta para mim e saiu, batendo a porta do nosso quarto. Pensei em gritar com ela mas não ia adiantar. o dia demorou para passar e quando passou, só pensei em dormir


Notas Finais


OWN A ELENA RECONHECEU A DORA COMO MÃE *----*
E a Lorena, só sorrisos?
huehuehu3

~até sexta e quem sabeeee capítulo novo no findi - se eu não for pra praia kk

beijuuuus <333


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