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História Family Friends Our Love - Feliz Aniversário Elena I


Escrita por: AndMcRetro

Notas do Autor


OLAAAAAAAAA , TUDO BEM? *-*
Noite de segunda-feira, tudo bem amores? Estão bem? Espero que sim ^^
Demorei mais cheguei e cheguei com aqueeeeele capitulo.
Muita aventura e muita loucura, torço para que gostem <3

~ beijuuuuus e boa leitura ~ <3 <3

Vamos lá! Hehe

Capítulo 11 - Feliz Aniversário Elena I


Fanfic / Fanfiction Family Friends Our Love - Feliz Aniversário Elena I

 

                Feliz Aniversário Elena I

Pov. Elena

           Era sabádo. Escutei barulhos, pareciam com os de alguém abrindo as cortinas, o Sol invadia o quarto e decidi abrir os olhos lentamente. Vi mamãe:

- Bom dia aniversariante --ela me deu um beijo na testa - Feliz aniversário, querida.

- Aniversário? Hoje? --pulei da cama, sacudindo a camisola e calçando meus chinelos quentinhos - Lorena, aniversário, hoje! --sacudi Lorena.

- Eba, mande parabéns ao indivíduo --ela virou para o outro lado, nem sequer se despertou, estava com um sono pesado.

- Lorena, hoje é o grande dia!  Club Saw, hoje --sacudi ela.

- Oi? --agora ela havia aberto seus olhos.

- Irmã... Meu aniversário --abri os braços.

- LINDA DA MANA, SUA PERFEITA --ela pulou no meu colo, me fazendo cair no chão e bater com as costas na minha cama.

- Ai, doeu... --esfreguei minhas costas - Obrigada, Lore --sorri para ela.

- Hoje o dia promete, ou melhor --ela fez uma paradinha - A noite...

- Sim, nem me fale --sorrimos juntas - Nem sabe, ontem quando Jim veio visitar a mamãe, ele trouxe um bilhete --levantei pegando meu diário e retirei o bilhete - Este.

- Dá isso aqui --ela arrancou das minhas mãos, desdobrando o bilhete - Hm... ´´Amanhã, beijos? ´´ --me encarou - Beijos, tipo beijo? --estralou os olhos.

- Beijo na boca --tapei o rosto - Sério, eu e Paul não sabemos nada desse tipo de beijo --corei.

- É bem fácil, dependendo de quem é o rapaz. Com o George, é mais calmo. Mas com o John.. --ela revirou os olhos, me assustando.

- Diferente? --sorri

- Experiente --suspirou - Só que o Paul é um gatinho, você vai se esquecer do mundo quando tocar nos lábios dele... Que emoção --me abraçou.

- Será que é difícil? O que tenho que fazer?

- Tenta ser natural, vai na calma, não seja afoita como sua irmã Lore --gargalhou - E, aprecie o momento.

- Tô tão nervosa --me atirei pra trás - Ele também nunca beijou.

- Que fofinhos! --ela uniu as mãos dela, fazendo uma expressão meiga.

- Quero que seja especial.

- E será, minha bonequinha --apertou minha bochecha.

       Abracei Lorena e aquilo me deu um gás a mais. Minha irmã mais nova, me ensinando como me portar, num beijo com um garoto... Vê se pode! Lorena sempre foi mais precoce para esta coisa de namoro e rapazes... É muito bom uma irmã para poder contar. Uma amiga. 

Lorena, com sua camisola de bolinha, ficou dançando e cantarolando na frente do espelho. Até que ela deu uma improvisada:

- Elena e Paulete... Hoje promete... --ela cantarolava.

- Sua cabecinha de vento --derrubei ela no chão

- Só porque falei do bochechudo --me fez cócegas.

- Pára! --reclamei - Bochechas minhas --arfei.

- Ui ui ui tá bom --ela revirou os olhos, sorrindo logo depois.

- E os seus? O rebelde e o tímido --rimos juntas.

- Hoje vou escolher entre as duas Cinderellas --franziu o cenho.

- Cinderellas? Ah meu Deus --tapei a boca pois a gargalhada ia ser alta.

- Sério, eu que sou o menino da relação, eles não tomam postura, é difícil ser uma adolescente de atitude aqui em Liverpool... --arfou.

- Te amo irmã --abracei ela.

- Feliz aniversário, Elena McCartney linduxa.... --deu um beijo na minha testa.

- McCartney.... Hm ... --nós rimos - Obrigada Lorena Harrison Lennon.

- Starkey --frisou.

- Starkey? 

- Um namorico da Jane, é um brotinho, tem que ver... Olhos grandes azuis, parece uma águia...

- JANE DE NAMORICO, QUE ÓTIMA NOTÍCIA! --pulei, ficando de pé.

- Ele é um gatinho, tomare que fiquem juntos e ela não se interfira na relação sua e do Paul...

- Nem nos beijamos ainda, Lorena. Não pensei bobagens.

- Ainda? Ele deve ter tentado... --ela piscou.

- Tentou... Como consegui resistir, nem me pergunte...

- Hm... 

- Que é? Já saiu beijando John e George! --empurrei o ombro dela.

- Isso é pra quem pode .

-  Oh sim. 

Ficamos dando várias risadas no chão do quarto. Aquele tapete nunca tinha escutado tanta lorota junta. Minha irmã era uma comediante, que garota cômica! A campainha tocou e mamãe gritou para que eu fosse descer. Cheguei na sala e me deparei com um buquê de rosas. A cor delas eram rosa-claro, um champagne quase. Me ajoelhei no tapete da sala, sentindo aquele aroma maravilhoso delas, perguntei para a mamãe:

- Quem deixou isso? 

- Um moço que faz entregas aqui na redondeza... Olhe que lindas rosas, filha.

- Lindas é pouco --fechei os olhos sentindo aquele aroma... - Quem mandou?

- Olhe se não tem nenhum cartão...

Lorena , que estava do meu lado:

- Aqui, caiu no chão --ela me entregou.

- Obrigada, Lore --sorri.

     Mamãe e Lore ficaram me encarando com seus sorrisos abertos no rosto. Tinha um cartão, dentro um bilhete... O que será...

                       Hoje... BEIJOS

                            - Paul

Pulei para trás... Esse Paul... Comecei a sorrir compulsivamente e as duas me bombardearam de perguntas:

- Paulete? --Lore acertou.

- Sim --consenti com a cabeça, beijando o bilhete.

- Que mocinho encantador! Esses McCartney --mamãe suspirou.

- Só não te digo o que tem no bilhete mamãe, porque a senhora jamais entenderia... --Lore me olhou e pigarreou.

- Hm... Ok... Vou ir até o Club Saw ver como anda as arrumações por lá. Chego daqui a 1h.

- Tudo bem mamãe --dissemos em coro.

         Esperei que mamãe saisse , então Lorena já pegou o bilhete e leu. Atirou em cima de mim o papel, depois de ter lido:

- Hm... Ele tá ansioso... Pros BEIJOS --ela piscou.

- Eu to corada, não é? --passei as mãos pelo rosto e estavam quentes minhas bochechas.

- Sim, mas cuida pra não ficar assim na hora, senão ele vai pensar que está beijando um tomate --gargalhou.

- Palhaça --joguei uma almofada em Lorena.

- Telefona pra ele, boba.

- Será?

- Sim! Agora --ela me alcançou a agenda de telefones.

- Tudo bem ... --corei e olhei para baixo

Pov. Paul

      Será que ela gostou das rosas? Será que leu o bilhete? Será que gostou? Estas perguntas estavam martelando na minha cabeça. Fiquei andando de um lado para o outro, olhando para o chão, ansioso, esperando alguma notícia, ou retorno dela. Hoje ela está completando 15 anos. Uma data importante pra ela, e pra nós... Meu pai interrompeu:

- Filho, pare de andar de um lado para o outro... Vai ficar tonto...

- Tonto já estou, só se for de amor --sorri.

- Ela vai telefonar, conheço como são as Klark e...

Telefone tocando... Corri para atender. Tirei-o do gancho e disse, sentando desajeitado no sofá:

- Olá --sorri - Quem é?

- Elena --a voz sorriu e consequentimente... ela sorriu junto.

- Então --eu estava sendo rápido nas palavras, atropelando todas elas - Recebeu as rosas? Feliz aniversário... Meu... Amor --sussurei, porém foi inútil, meu pai ouviu e soltou uma risadinha marota.

- RECEBI --gritou no telefone, afastei ele da orelha, tinha doído um pouco, fiz uma careta - São lindas... E o bilhete...

- Hoje --dei uma risada - Hoje é sem prós e contras.

- Claro. Vou desligar, a Lorena não pára de dançar aqui no meio da sala, está mais feliz que eu até... Beijos, Paulie. --desligou o telefone,

- Tudo bem --sorri e coloquei o telefone no gancho.

Sr. Jim me encarou, cruzou os braços e se escorou no sofá, perguntando:

- Então? Pela felicidade e pelo ´´meu amor´´, era Elena...

- A própria! Estou incrivelmente apaixonado...

- Serás muito feliz com esta garota. É uma moça de boa família...E ama você.

- Só tenho que concordar --suspirei.

Pov. John.

Aniversário hoje... Festinha e oportunidades. Que sábado preguiçoso, acordei com a disposição de uma lontra. Desci decidido a conversar, ter um papo cabeça com o George... Essa situação de Lorena e seus dois maridos, iria perdurar por quanto tempo? E eu estou a fim da Cyn. Hoje a noite a oportunidade nascerá. Decidido a falar com o orelhudo, desci as escadas e Mimi, como sempre, estava acordada:

- Acordou cedo em pleno sábado, John? --colocou o jornal na mesa, mexeu nos óculos e me encarou.

- Pois é... --cocei a cabeça - Tenho que ir dar uma passeada...

- Onde, são apenas 9h da manhã --Mimi apontou para o relógio.

- Sim... Passeada rápida --beijei a testa dela.

- Não bata a porta...

Saí. E o que fiz? Bati a porta. Ela me xingou de alguma coisa, não deveria ser um xingamento dos que eu conheço, Mimi não é disso. Caminhando na rua, à caminho da casa de George, encontro quem? Cynthia Powell. A menina mais encantadora do Liverpool Institute. Esbarrei nela por querer, estávamos na mesma calçada. Ela tinha e dado uma olhadinha:

- Desculpa Cyn --segurei seus ombros - Distraído... --olhei pra cima.

- Tudo bem --ela apontou para meu rosto, querendo saber quem eu era, deduzi.

- John louco Lennon --sorri para ela.

- Louco Lennon? --ela gargalhou, que gargalhada boa de se ouvir - Amigo do Paul e do George... Namoradinho da Lorena...

- Namoradinho? Não... --fiz uma careta - Só um beijo.

- Hm --ela ficou séria - Hoje terá a festa da Elena, vai ir?

- Com certeza --cheguei até a bater as mãos - Sim, e você... ?

- Vou. Agora estou indo para a casa das meninas Klark.

- Posso te levar até lá, afinal, aquele trajeto é conhecido...

- Pode ser... --sorriu.

Fiz ela enganchar seu delicado braço no meu, fomos conversando durante o trajeto. Chegando na frente da casa das Klark, assoviei. 

Pov. Lorena

- Elena, tem alguém assoviando --fui até a janela.

- Quem? Se for o Paulie... --Elena ficou toda contente.

- Acho que é o .... John? --esfreguei os olhos

- Cynthia Powell? --Elena se juntou até mim, olhando a janela.

- NÃO ACREDITO ! 

Corri até a porta, minha irmã me segurou. A minha amiga, Cynthia Powell, carinha de santa, não se passava de uma cata namorados... Não que eu tivesse compromisso com o Lennon, achei irritante aquela cena:

- Lore... Respire fundo. Nunca dê um piti na frente de um garoto.

- Apenas vou esganar os dois --sorri.

- Sua escolha, lembra... Vá que isso seja destino, lhe mostrando que George é o garoto certo...

- Destino que vá para o raio que o parta, eu é que decido.

Abri a porta com uma fúria daquelas. John não esperava que eu fosse estar acordada. Cyn me encarou, aparentemente envergonhada:

- Então... Pão velho acabou, sabe... --falei, mexendo nos cabelos de Cyn - Oi amore.

- Vim para conversar, amigas --Cyn abriu aquela boca com dentes perfeitos - John e eu nos esbarramos e...

-...E eu vou me mandar, tchau --John me encarou e saiu correndo.

Nós três ficamos nos encarando. Paradas, em frente a nossa casa. Elena não queria nem me encarar, acho que ela tem vergonha de ter uma irmã tão desmiolada e franca como eu. Ainda bem que John joga como eu, saiu de fininho. Senão, daria uns cascudos naquela cabeleira castanha. Coloquei meu braço por cima do ombro de Cyn e disse:

- Conversar... Hm... Vamos tomar um chá de pregos...

- LORENA! --Elena gritou.

- Pregos? --Cyn disse, desconfortávelmente, esfregando a garganta - Acho que seriam ruins, minha garganta não suportaria.

- Eu sei, querida --apertei seus braços - Entre --a empurrei.

Assim que entramos, Cynthia ficou de pé como dois de paus. Peguei ela pelos ombros e a fiz sentar. Elena sentou ao lado dela e eu fiquei de pé:

- O que quer falar? Fale, sou um livro aberto. Disse que era importante.

- Pois é --ela passou as mãos nos joelhos - Seria sobre John.

- JOHN? --Elena engasgou - Fale sobre a última moda, não fale sobre ele.

- Lennon? --arfei - Fale tudo, amo falar dele --revirei os olhos

- Estou apaixonada por ele. Se importa? --me olhou com os olhos de cachorrinha pidona.

QUE GAROTA cínica... Até a minha casa, abrir a boca rosada dela e dizer essas lorotas? Que horror. Eu mereço. Fiquei em choque, claro. O perfil sem sal de Cynthia combinaria com um sem sal, não com uma pimenta. Sentei ao lado dela e tentei respirar fundo:

- Nada me surpreende, só acho que você tem que ir embora, sabe --puxei ela pelo braço - Sabe, hoje a gente conversa, os melhores vencerão, beijos no rosto.

- Lorena , não expulsa a Cyn --minha irmã abraçou a garota, que soluçava.

- PÁRA DE SOLUÇAR SUA MENTIROSA! --dei um tapa no rosto de Cyn.

Meu sangue é quente e nada me atrapalha. O que eu sinto, é o que exponho. Cyn começou a chorar, me senti um pouco monstro mas, ela estava apaixonadinha pelo MEU John. Não suporto dividir nada, muito menos garotos. Elena, começou a me xingar:

- Mamãe vai ficar sabendo disso, olhe para a Cynthia, ela está tremendo. --Elena estava abraçada em Cynthia, que chorava como uma criança.

- FIQUE LONGE DO JOHN, ESTOU AQUI A MAIS TEMPO.

- Elena, me arranje água, depois disso irei embora, sim? --Cyn sussurou para Elena, e eu que sou incrível, ouvi.

- Água? Não seja por isso meu amor --agarrei no copo que estava na mesinha de centro, jogando ele contra Powell. Nem preciso dizer que Cyn saiu correndo e Elena ficou me encarando como se eu fosse um ser desprezível. 

Elena fechou a porta com força, dando um barulho tremendo na sala. Depois, puxou meu braço com força - deixando até uma marca - me levando até a janela. Segurou minha cabeça e fez eu olhar a paisagem queimada:

- Olha o que você fez, sua desequilibrada, Cynthia saiu com os cabelos encharcados, o que ela dirá quando chegar em casa?

- Dirá que foi uma nuvenzinha boba que passou por ela e a refrescou --sai da janela, colocando as mãos na cintura - George e John são MEUS , não dela.

- Lorena... E quanto a sua escolha?

- Fique na sua, eu que sei o que vou fazer --arfei.

- Insuportável! --Elena subiu para o quarto.

- SOU MESMO, defensora das menosprezadas --fiz uma careta.

     Joguei todas as almofadas do sofá no chão e pulei em cima delas depois. Que raiva; aquela santinha do pau oco, mostrando as asinhas... Se aproximando de mim e se fazendo de amigável, para roubar o meu John... Ela que me aguarde. Sou um perigo, mentira, nem sou nada. Sou apenas explosiva demais.

Decidi esfriar a cabeça e ir até uma sorveteria, esfriaria também meu estômago - piada tosca, eu sei - bati a porta fortemente e fui. Que confusão, eu não sei o que fazer, aquela garota que se diz minha amiga, agora está dando em cima do Johnny. Que nojo dela. Vou jogar toda essa raiva dançando e tomando um sorvete. Cheguei na sorveteria, sentei inquieta e coloquei as mãos no rosto, petelecando o menu para longe. A garçonete, veio cheia da boa vontade, da qual eu não tinha no momento:

- Bom dia, o que deseja, talvez um...

- SORVETE! --nem olhei pra ela.

- Digo, qual... --ela estava tendo a maior paciência do mundo.

- Que tal dois milkshakes de chocolate? --uma voz masculina disse.

- Ok --a moça havia nos deixado.

Ouvi uma cadeira se puxando ao lado da minha, e notei uma presença. Tirei as mãos do rosto e vi quem? Nada mais nada menos do que o gatinho de olhos azuis, Richard. Dei um pulo para trás:

- RICHARD? Como chega assim assustando os outros?

- Desculpa lhe assustar, eu também estou sozinho, vi que você chegou aqui um pouco pra baixo, quis oferecer uma companhia e conversas divertidas.

- Um pouco pra baixo? Estou toda abaixada. --arfei - Oferecer companhia? Me ofereça bombas. Conversas divertidas? Sou uma tosca --gargalhei.

- Humor pesado para uma garota.

- Sim, sou incrivelmente rude --sorri.

- Talvez seja um ponto de defesa...

- Defesa? --o que ele sabe sobre mim? - Não, é estupidez mesmo.

- Tão bonita e mal humorada... Terá ruga antes dos 20 --ele gargalhou.

- E você terá um dos seus olhos azuis, dentro da minha caixa de bolinhas de gude --sorri.

- Nossa --ele levantou os braços - Quero só te fazer bem!

- Eu sei, todos querem. --suspirei.

- Algo com John ou George?

- George está ótimo. Só que descobri que Cyn está gostando do Johnny.

- Eu sei disso --sorriu.

- Sabe? --estralei os olhos - M-mas...

- Sou muito amigo dela. Acho John um turrão... Mas...

- Turrão por turrão, sou bem turrona, não acha?

- Acho que é uma menina muito mal educada e precisa de umas palmadinhas... 

- Idiota --dei um tapa na testa dele.

Nossos milkshakes chegaram. Richard pagou a garçonete, e continuamos:

- Como vão as coisas com Jane? --perguntei, tomando um pouco do milkshake.

- V-vão... B-bem... --gaguejou.

- Porque essa pausa tremenda nas palavras? Por acaso esse namorico é mentirinha pra bobo?

- Silêncio --ele sussurrou - Sim, é que Jane é apaixonada por Paul McCartney e ...

- O  QUE? APAIXONADO PELO PAULIE DA MINHA IRMÃ, E VOCÊ COINCIDE COM ESSA FAJUTARIA TODA? SEU ESTÚPIDO!

Não pensei duas vezes e joguei aquele milkshake em Richard. Foi bem engraçado, tirando a parte que eu ficaria sem meu milkshake. Ele, empurrou a mesa e me segurou:

- SUA MALUCA! --gritou - COMO OUSA DESTRATAR QUEM LHE TRATA BEM?

- Fique longe de Paul e de Elena, senão eu jogo gasolina em você E FOGO DEPOIS --bati na mesa e todos da sorveteria nos olhavam.

- Shh não faça escândalo. --pegou um guardanapo e limpou o rosto sujo de sorvete - Vamos caminhar um pouco.

- Quem disse que vou?

- Quero me explicar.

- Eu sento --sentei novamente cruzando os braços.

- Difícil você, deve ser boa para ser namorada de John mesmo... --arfou.

- Fala logo, não tenho o dia todo. --toquei no pulso, simulando um relógio.

- Jane e eu estamos namorando sim. Só que ela disse que é apaixonada pelo Macca e, que tem que ter um tempo para gostar de mim --sorriu, enganado que só ele.

- Acreditou nessa sujeira toda? Ela é idiota e você, convivendo com aquele ´´poço de inteligência´´ , está se tornando um também. Desculpa até, pelo que falei, só que Elena está sendo MUITO FELIZ com meu cunhadinho Paulie, então... SEM SURPRESINHAS hoje a noite... --apontei para seu rosto.

- Jamais cooperaria com algo que fizesse mal para uma Klark --ele sorriu, que dentes bonitos...

- Hm --olhei seus olhos e revirei os meus - Não faça mal nenhum. E jamais iria jogar gasolina em você, seria mais fácil jogar balas, tenho muitos doces em casa...

- Piadista das boas --ele bateu palmas - Tem talento!

- Se for elogio, agradeço --sorri para ele - Agora me dê seu milkshake, vou embora --segurei o milkshake dele.

- Ei, esse é meu --me fitou.

- Era, gastei um com você, quem mandou irritar Lorena Klark? Beijo no coração, amor.

    Doida, maluca, explosiva e língua afiada. Essa sou eu, doa a quem doer. Não sou ameça pra ninguém, apenas quero que minha irmã seja feliz com o bochechudinho dela. E eu? Escolher entre Johnny e Georgelindo? Conflitos na minha cabeça.

Pov. Elena

    Quase 11h da manhã... E nem rastro da minha irmã. Escutei palmas em frente de casa e revirei os olhos. Quem seria dessa vez? Abri a porta e enxerguei... Oh não, sim... Jane Asher. Prometi que não teria uma reação explosiva como as de Lorena, mas também não tenho sangue frio. A ruivinha idiota me deu um beijo no rosto e me abraçou:

- Oi amorzinho da Jane, feliz aniversário. Bastante saúde, paz e meninos --me soltou.

- Meninos? --interroguei - Porque me deseja ´´meninos´´?

- Obviamente como já completou seus 15 lindos anos, deve querer um garoto para você. E que ele seja bem descompromissado e de preferência, não se chame Paul.

- Jane, você veio até aqui para afrontar? Estou quieta na minha, o que quer?

- N-nada --exitou - Nos vemos na sua festinha. Beijos.

Jane deu meia volta e foi embora. Lorena que vinha vindo pela mesma calçada, falou uns palavrões feios para Asher, até tapei os ouvidos. Minha irmã aprendeu isso tudo com John , ou ela cresceu tanto que nem reparei?

- Cheguei, Elena --estava ofegante e com respingos de milkshake na blusa.

- Lorena, suja de sorvete? --segurei sua roupa.

- Ops --esfregou a mancha - Que destraída, vou entrar...

- Se explique --segurei-a pelo braço

- Só fui tomar uma fresca lá na sorveteria! --se debateu - Vou comer.

- Mais? Acabou de tomar sorvete!

- E dai? Xingar pessoas dá uma fome, experimente.

- Maluquinha --sorri.

Pov John

Será que vou mesmo na casa de George? Que dúvida é essa, Lennon? Vou sim e é agora. Fiquei sentado um bom tempo no meio fio da calçada e decidi encarar a realidade. E a realidade iria me escutar, pois George tem bons ouvidos. Bati na porta de George, ainda bem que ele próprio atendeu:

- Campainha que é bom... 

- George , vamos conversar?

- Quase na hora do almoço? Poxa --me olhou desapontado.

- Tenho uma bala aqui --mexi no bolso - Tome.

- Valeu --abriu a bala e já engoliu na mesma hora.

- Vamos?

- Tudo bem...

Sentamos no mesmo meio fio da calçada, em frente a casa dos Harrison. Coloquei os braços sobre os joelhos, encarei George por um tempo, tomei coragem e disse:

- Gosta de Lorena? --falei, com cautela

- B-bom... Ela é especial, um pouco esquentada, talvez... 

- Sente calafrios quando a vê? Tremores, dor no estômago...

- Isso parece quando tive febre, não sinto isso --ele gargalhou - Acho que a amo sim, porque? Quer dividir comigo? Topo por alguns lanches.

- Sério cara, amo negociar com você! --esfreguei as mãos.

- Ok, vamos contar, quero três pastéis e balas ao longo de...

- Estou... Brincando --o encarei. 

- Seria um bom negócio -- George olhou para o chão - Então, qual o objetivo de saber dos meus sentimentos pela Lore?

- Estou apaixonado... 

- Por ela, tá mais que na cara isso --revirou os olhos.

- Pela Powell.

- Cynthia, da turma do Richard? 

- Essa mesma --sorri - Hoje ela irá no aniversário de Elena, talvez eu tenha chances.

- Deixa eu ver se entendi... Quis vir aqui dizer que o campo está livre?

- Entenda que... Sim! --gargalhei.

- OBRIGADO JOHN !

George me abraçou fortemente, ele merece, primeira vez que o vejo apaixonado por uma garota desse jeito. E eu, pela primeira vez me vejo apaixonado pela Powell. Segurei o rosto dele e falei, entre espaços:

- Ai... De... Você... Fazer... Algo.. Para.. A.... Lorena

- O máximo que farei é brigar com ela por comida --ele arfou.

- Boa briga --sorri - Boa sorte com ela, Harrison --bati em suas costas, me levantando - Até a noite.

- Até, Lennon.

Nos despedimos. Até que não foi tão difícil. Nunca pensei em abrir mão de Lorena. Nessas últimas semanas, ela era muito mais que uma garota pra mim. Estava sendo uma amiga, uma confidente, uma irmã de alma -porque não? - Somos tão iguais em vários aspectos... De-repente me vejo caidinho por Cyn... Pelo visto será um longo ano. 

     Cheguei em casa com a minha consciência bem mais tranquila. Mimi já mexia nas panelas, me perguntou:

- Uma passeada breve... Quase meio dia, John. --fitava as panelas.

- Jovens tem muito o que conversar, minha tia --abri a geladeira, catando uma garrafa pequena de refrigerante - Vou ficar ali no quintal.

- Houve alguma coisa? --agora ela tinha me olhado.

- N-nada... Apenas vou ficar ali... 

     E assim, fiz. Fui para o quintal, sentei na grama, fumei um cigarro, bebendo refrigerante direto do gargalo do próprio. Mimi ignorou tudo isso, tinha visto que algo aconteceu. Será que amadureci, que mereço estrelinha na testa de gratificação? Acho que não -óbvio que não - apenas mereço Cynthia, ela é o prêmio que ninguém pode me dar, eu tenho que conquistar.


Notas Finais


AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH
só tenho a dizer isso.
E a festinha? Bons drinques qq
Amores qq
Beijos qq
hsuahuishushusiuhaiuhasuas axo q vou postar todas as segundas.
Sem falta.
Sem LE LE LE ou IE IE IE hushuiahsuahsiu <3
Bjs, kisses <3


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