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História Family Friends Our Love - John Lorena


Escrita por: AndMcRetro

Notas do Autor


PRIMEIRAMENTE PERDÃO
SEGUNDAMENTE PRIMEIRAMENTE

...
Sério, desculpem por minha ausência na segunda. Minha internet aqui no not ficou horrivel, o wifi caiu, deu um problema com a internet da Oi e os carinhas vieram só hj arrumar ;-; Choveu bastante no findi e fiquei só com o 3g no cel e a história tá toda aqui no not. Mas, final feliz, foi tardio, mas cheguei \o/

~ esse gif do Charles Chaplin é bem o nosso casal ´´iresponsável´´ e.e <3
BOA LEITUUUUURA \O/

Capítulo 26 - John Lorena


Fanfic / Fanfiction Family Friends Our Love - John Lorena

John e Lorena

Pov. Lorena

    Cansados de tanto correr pelas ruas, John me levou até a praça, deveria ser à essas alturas, umas 22h30 da noite. O tempo, não precisava passar, bem que poderia pausar.

Lennon, se sentou no balanço e começou a se embalar, com os pés para o ar. Fiquei olhando a cena, com sorriso nos lábios:

- Senta do meu lado, vamos brincar --gargalhou

- Só se for agora.

Sentei no balanço ao seu lado e juntos, começamos a nos embalar e impulsionar nosso corpo com velocidade. As gargalhadas eram altas, nos encaramos e tiramos sarro um do outro:

- Lorena, estamos voando --seu sorriso, seus dentes tão lindos, sorriam pra mim.

- Amo voar com você, John --disse, me embalando fortemente.

- Pronta para ser um passarinho? --piscou.

- Passarinho porque? --arregalei os olhos.

John impulsionou seu corpo e deu de cara na grama. Parei de me embalar e comecei a gargalhar, tinha sido uma cena cômica. John se levantou, sacodindo a roupa, deu a volta por trás de mim e disse:

- Agora você vai voar.

John passou a me empurrar no balanço com muita força. Fechei meus olhos e apenas escutei suas risadas e o barulinho de rec rec das correntes do banco. Após pararmos, John ficou na minha frente, ofegante, com as mãos nas correntes do balanço:

- Eu te amo muito --beijou minha testa - Cansou?

- Cansei --respondi, sem ar - Podemos sentar na grama.

- Podemos --virou de costas - Pula nas minhas costas.

- Claro --sorri.

Fiquei na cacunda de John, ele começou a correr por volta da praça comigo, minhas mãos nos seus olhos, ele ameaçava morder meus dedos:

- Tira as mãos, vou cair com você.

- Não --sorri - Vamos cair juntos.

Dito e feito, John cambaleou, sem ter visão , pelo fato que eu tapei seus olhos com minhas mãos durante a corrida na cacunda. Caímos os dois na grama, depois ele se sentou e continuei deitada:

- Nunca reparei nessa coisa de amor --confessou.

- Nem eu --sorri, sentando ao seu lado, acarinhando seu cabelos castanho-claro - John, eu sou apaixonada por você.

- Sei disso --continuou olhando a grama - Eu me sinto tão sozinho às vezes...

- Sozinho? --me escorei no seu ombro.

- Minha mãe, se foi a tão pouco tempo... --algumas lágrimas rolaram - Homens não choram, mas ela era minha mãe. Dizem que as pessoas alegres e brincalhonas agem assim por terem traumas e concordo.

- Johnny --o abracei - Eu te amo e jamais vou te deixar.

- Eu sei, você é como eu e posso crer, pois somos iguais --fungou, secando os olhos.

- Nunca te vi desse jeito.

- São poucos os que me viram desse jeito, acredite. E se você me viu assim, é porque te amo de verdade.

- Anh John --resmunguei carinhosamente - Eu também tenho bastante problemas. Não sou um exemplo para ninguém, perdi meus avós, ganhei uma mãe um pouco liberal para os padrões de mãe e tenho a irmã mais chata e protetora do mundo --sorri - E tenho você.

- Eu te amo sua maluquinha.

John me deitou na grama e começou a me fazer cócegas. Bati em seus ombros e minhas gargalhadas, caladas pelos seus beijos. A grama úmida, por conta do orvalho da noite, molhou meus cabelos presos e suas mãos, me enchiam de cócegas ainda no pescoço, enquanto nos beijávamos:

- John, assim vou te beijar de que jeito? Me enxendo de cócegas ao mesmo tempo?

- Gosto de beijos sorridentes --disse, retomando o beijo.

- Seu louquinho --sussurrei.

O nosso beijo durou mais uns 6 minutos. Depois do beijo John se levantou, me puxando junto:

- Vamos dançar, minha garota adora dançar.

- Dançar, na grama, aqui, no meio do nada?

- E dai? Vamos dançar sim.

John fez alguns passos de Rock e eu o acompanhei. Estou me sentindo tão especial e John é como eu, piadista, comediante nato, sorridente e dono de um humor sarcástico de arrasar. 

- Como você é bobinho --sorri, girando por volta dele - Traremos um radinho da próxima vez.

- Terá próxima vez? --sorriu, malicioso.

- Outras vezes --pisquei.

- Então está tudo bom... Maravilha! --gargalhou - Vamos pra minha casa agora?

- T-tá... --pigarrei.

- Que foi? Eu não vou tentar nada, você é diferente de todas as outras. Eu sinto amor por você.

- Tudo bem John, quero ir de cacunda.

- Ah não... --suspirou - Vou ficar descadeirado. Não tem pena de mim? --sorriu, piscando os olhos de maneira doce.

- Não tenho --sorri.

- Agora você vai ver.

John me colocou nas suas costas e começou a correr sem parar. Sua respiração era acelerada e eu coloquei a mão na sua boca, tapando as gargalhadas dele e deixando as minhas soarem mais alto. As poucas pessoas na rua, nos encararam em meio à risadas e meu amor, apenas tinha olhos para mim.

Chegando em sua casa, me colocou no chão e tomou um fôlego. Abriu a porta cuidadosamente com a chave, sorrindo para mim enquanto ajeitei a gola da minha blusa. Não pude deixar de dizer quando ele fechou a porta, ficando nós dois na sala:

- E sua tia?

- Mimi está mimindo --piscou, o velho trocadilho - Vamos subir. Tem sede?

- Sede só se for de beijos, vamos subir agora --o puxei pelo braço.

- Lorena --ele me encarou, trancando o riso.

Quarto de John. Nem muito bagunçado nem arrumado demais, na medida. A última vez que estive aqui, deu aquele estresse, a tia dele me chamando de vulgar e outras coisinhas mais, que não vêem ao caso agora. John, colocou um disco na vitrola, a música conheci:

- Marv Johnson? --sorri, sentada em sua cama.

- Sim. --sorriu - Come To Me.

- E sua tia, ela não vai escutar?

- Coloquei um calmante para dormir, ela está descansando. Não precisamos tocar o som à toda.

- Tá bom --concordei.

- Levante-se, dance comigo.

Começamos a dar passos curtinhos dentro do quarto, John segurava na minha cintura e eu em seus ombros, depois dando uns girinhos curtos. Sua companhia é a melhor do mundo e não em imagino sem esse doido ao meu lado. Eu o amo muito.

- Chega dessa, quero algo mais romântico, afinal, uma dama está presente no meu humilde quarto.

- Falando nisso, deu uma garimpada das boas aqui --corri os olhos pelos móveis - Está mais arrumadinho.

- Claro, eu sabia que viria, estava combinado, tive que arrumar --piscou, trocando o disco.

- Qual música?

- Fecha os olhos.

Fechei meus olhos e a canção Smoke Gets In Your Eyes dos The Platters invadiu o quarto. John me abraçou e encostei minha cabeça em seu ombro, dançando lentamente, de olhos fechados, no breu do quarto iluminado apenas com a luz da Lua, vindo da janela semi-aberta. Seus lábios tocaram minha orelha e sussurrou:

- Algum dia se imaginou dançando música lenta no quarto do louco Lennon? --sorriu, voltando a se calar.

- Nunca --sorri, beijando sua bochecha - Foi uma surpresa boa.

Meus olhos se fecharam novamente. Durante toda a música, ficamos dançando no modo lento, sua boca em minha orelha, dizia algumas palavras durante a dança. Minhas mãos, acarinhando seus cabelos e o tomando para mim. Longe de tudo e de todos. Longe das loucuras, pelo menos até a música terminar.

Pov. Elena

Elena, esta é minha namorada --Paul sorriu, segurando a mão de uma garota.

Onde?

Jane Asher... --seu nome ecoou pelos meus ouvidos

Não... Essa não....

Tarde demais --disse Jane, dando um beijo cinematográfico em Paul

NÃO!!!!!!!

NÃÃÃÃO! Opa, foi um sonho ruim? Meu coração está acelerado, ainda bem que trago um copo com água para a mesinha de cabeceira, em casos como esse é uma mão na roda. Tomei um gole até a água terminar. Olhei para o lado e estranhei as roupas de cama de Lorena, tão reviradas. Senti um papel arranhar minha mão e me deparei com um bilhete. Nele, dizia:

Irmãzinha, aqui quem escreve é a doidinha. Acordei e fui sonhar com John. Beijos volto antes da 1h. Não me entregue, um dia posso te ajudar com Paul.

                                                          Até loguinho, Lorena Klark.

Lorena perdeu o juízo? Pelo menos é por amor. Sorri, terminando de ler o bilhete. E esse sonho, até neles o Paul me perturba? Prefiro não pensar nele, vou tentar dormir.

Pov. John

Eu estou muito romântico, mais romântico do que de costume. A música lenta acabou e Lorena se sentou na cama. Sentei ao lado dela e um silêncio bem sem graça passeou pelo quarto. Sem reflexos...

- Lorena, eu te amo --comecei a lhe beijar.

- John, te amo mais --Lorena correspondeu, mexendo em meus cabelos - Tenho que voltar antes da 1h.

- Tranquilo, agora é meia noite...

Lorena, caiu pouco a pouco na cama, e eu, por cima dela. Os beijos iam aumentando e eu tinha de me controlar, apesar da sua loucura ela é apaixonada por mim e de maneira alguma quero desrespeitá-la. Sou louco mas nisso, a loucura tem de ser medida:

- John, eu não quero nada --me encarou, se desprendendo dos beijos.

- Eu sei --sorri - Vou te respeitar. Você é a minha garota e como tal, merece todas as suas vontades, acatadas como lei.

- Oh Deus --me beijou novamente - John, esse roxo no seu pescoço, sua tia viu?

- Não, eu sei disfarçar. E o seu, alguém viu?

- Ninguém.

- Nem Elena?

- Eu disse, ninguém --arfou - Ah, me beija.

- Falo demais, desculpa --prossegui nos beijos, o pescoço era o alvo agora.

- John, esse lado não, vai para o outro lado, que está sem roxos --piscou.

- Lorena, você tem quantos anos? 18? --ironizei -Parece uma menininha experiente.

- E se eu não souber, quem saberá?

- Argh --arfei, continuando com os beijos no pescoço.

Ficamos nos amassos por um bom tempo. Mãos bobas, beijos ofegantes, mordidas, coisinhas simples, nada passando para os finalmentes. Diferente das outras garotas que tive, a Lorena tinha uma inocência escondida - era estranho, ela agia como uma adolescente desenvolvida mas tinha umas coisas muito puras, percebo isso.

O tempo passou, nunca fiquei tanto tempo num amasso desses com uma garota, eu já estou acostumado com outras coisas. Lorena sorria e curtia o momento como nunca e eu, evidente, eu gostaria de prosseguir porém sua vontade é lei - já disse.

- Que horas são John? --sussurrou.

- Quase 1h --disse, beijando-a intensamente.

- MEU DEUS --me empurrou - John, preciso ir. 

- Ah --coloquei as mãos na cabeça, desapontado - Tudo bem... 

- Não fique triste, terão mais noites como essa --sorriu, prendendo os cabelos e se olhando no me espelho.

- Volte logo, volte sempre --beijei seu pescoço, abraçando-a carinhosamente por trás.

- Agora vou nessa...

- Quer que te leve?

- Não --sorriu - Vou correndo. Um pulinho e estou dentro de casa. 

- Sendo assim, sim --pisquei. Eu ficou tão boboca apaixonado, isso é irritante...

- John, vou te deixar uma coisa, para me certificar que nenhuma garota vai  vi dormir aqui.

- Anhm... Como assim? --arregalei os olhos.

Lorena colocou as mãos por dentro da blusa, nas costas. Desprendeu o sutiã e o tirou, pelos braços. Fiquei encarando a cena, foi muito surreal, ela tinha uma astúcia de invejar. Subiu na cama e retirando meu quadro pequeno do Elvis na parede, pendurou o sutiã pela alça no prego. Comecei a gargalhar, garota inovadora:

- LORENA --minha gargalhada era alta - Você é demais.

- Se alguma garota vier aqui vai se mandar rapidinho vendo esse sutiã pendurado. E se você tirar esse sutiã daqui a sua consciência ficará tão pesada que não poderá nem fechar os olhos para dormir --piscou - Tenho dito.

- Sua louca --a puxei, beijando-a - Vai logo, está tarde.

- Já avisei, conquistador --piscou - Tchau, bons sonhos...

- Ótimos sonhos depois dessa.

Guiei Lorena até a porta de casa e ainda ali, demos alguns beijos longos, então ela saiu, ruimo à sua casa. Uma sombra atrás de mim me cutucou e me virei:

- Trouxe mais uma garota pra cá, Lennon --titia Mimi, a bela adormecida..

- TIA --gritei - T-tia, eu... Pensei que estivesse dormindo...

- Notei a coloração da água, colocou calmantes, pensou que realmente eu iria dormir? Garoto sou mais velha que você, estes truques manjados sei de cór. 

- Tia.. Ah meu Deus --eu estava perplexo - E agora, sei lá , desculpa.

- Desculpas? Suba para seu quarto, está bem aliviadinho depois de descarregar as energias na garota. Ela tem pais, deve ser uma moça direita, trazendo-a pra cá, no nosso lar, no seio familiar?

Deu vontade de colocar esse tal seio familiar dentro do sutiã da Lorena, porém era só um seio familiar, não dois seios familiares. 

- Vou dormir --sorri - Titia, não fizemos nada.

- Já trouxe meninas pro seu quarto, admirei, os gritos não foram tantos hoje.

- TIA --meu rosto corou - Ah, vou dormir. Desisto.

Subi para meu quarto e bati a porta. Me joguei na cama começando a gargalhar, essa minha tia é irônica tal como eu. Fiquei encarando o sutiã da Lorena, tão bonitinho. Deu graça de olhar.


Notas Finais




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