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História Family Friends Our Love - Welcome Liverpool... Welcome Europa !


Escrita por: AndMcRetro

Notas do Autor


Eu elaborei essa fic hoje... Fiquei pensando como poderia criá-la. Ela é nova, saiu do forno direto pra vocês. Como um pão... (pão, Paul... ) Epa, spoiler Andri? kkkkkk.
Eu estou adorando escrever e está sendo feita com todo o amor e carinho, espero que gostem dela. É minha primeira fic. Então que tal pararmos de papo e viajar nessa história que promete prender nossa atenção?

~Boa leitura, bjuss ~

Capítulo 1 - Welcome Liverpool... Welcome Europa !


Fanfic / Fanfiction Family Friends Our Love - Welcome Liverpool... Welcome Europa !

Dentro do avião, era tudo tão raso e estranho. Lorena não parava de cantarolar uma música do Elvis, da qual não me lembro (mas devia, ela não parava de repeti-la). Éramos duas jovens, dentro de um avião lotado de pessoas estranhas. Vovô havia falecido a uns dois meses e vovó, de desgosto não resistiu muito tempo. Mamãe mandou o dinheiro das passagens por correio, e junto, dois passaportes, para que eu e Lorena fossemos para... Liverpool? Eu nunca estive lá antes. Não que eu me lembre. Eu e minha irmã nunca tivemos contato com nossos pais. Meu pai, fugiu pelo mundo. Mamãe, era muito jovem quando nos teve, e pela história que meus avós contavam (avós pais dela), ela era rebelde e meio que nos renegou também. Fátima, minha vó, era uma mulher exemplar. E, nunca deixou aquele vazio de falta de pais, atingir nosso ego. E, mesmo que não, ele era atingido. Eu sempre quis ter uma mãe, um pai... Era bem legal morar com meus avós, eles eram nossos pais. Foi chocante a perda deles, uma atrás da outra. E de uma hora para a outra, vir a morar com uma mãe que víamos somente em datas comemorativas, era de se espantar. Tínhamos que enfrentar. 

Chegamos no aeroporto. Olhávamos para todos os lados, procurando nossa mãe. Até que ela, com um sobretudo, ascenava com um chapéu azul marinho :

- Queridas! Queridas! Aqui! --ela estava bem empolgada.

- Mamãe! --Lorena correu em direção à ela e a abraçou sufocantemente. 

    Eu estava logo àtras. Com as malas. Malas bem pesadas. Quando cheguei até elas, minha mãe me ofereceu um abraço :

- Elena? --ela perguntava por que eu não abraçava, deduzi isso.

- Mãe... --larguei as bagagens no chão e a abracei também.

- Me dêem algumas malas, é muito peso, queridas.

Mamãe pegou umas duas malas. Fomos conversando até em casa. Quando cheguei, era tudo muito arrumado... Mamãe era organizada. Subimos as escadas e colocamos nossas coisas lá. Eram duas camas de solteiro. Lorena se atirou na dela e eu sentei :

- Aqui vai ser legal --Lorena suspirou.

- Acho que vou descer e pegar uma vassoura, em baixo da sua cama tem várias teias de aranha, temos que arrumar isso garota! --dei um tapinha na testa dela.

- Ok --ela nem ligou com as aranhas. Se elas viessem, as duas iriam dormir. Tamanho cansaço aquela jovem estava no corpo.

   Desci em passos largos. Fui até a cozinha, que direcionava ao quintal. Afastei a porta pois a vassoura estava atrás e me assusto com uma sombra masculina atrás de mim:

- QUEM É VOCÊ? --disse rapidamente, colocando a mão no peito.

- Ei, calma. Desculpe, você deve ser uma das filhas da Dora Klark. Acertei?

- Sim --continuava nervosa, que estranho era aquele?

- Perdões. --ele sorriu com o sorriso mais fofo que um garoto poderia ter.

- Como sabe o nosso nome, o nome da minha... Minha... --eu não tinha hábito de chamá-la de mãe.

- Mãe? --ele gesticulou e mexeu nos seus cabelos.

- Tipo isso --ri de canto - Afinal garoto, quem é você, vou te dar uma vassourada, fale agora...

A Dora Klark, ou minha mãe, como preferirem, surgiu atrás de mim e exclamou :

- PAUL! Que surpresa! --ela disse, abraçando o garoto alto e bochechudo (e lindo, claro)

- Você o conhece? --perguntei com uma cara estranha , com dúvidas.

- Sim! Ele é praticamente meu enteado, não é Paulie --os dois riram.

- ENTEADO? --eu gritei.

- Papai e Dora vão se casar daqui a dois meses. --ele concluiu.

- MÃE, COMO ASSIM MÃE? --agora acho que consegui chamá-la dessa forma, ela corou e sorriu, feliz com minha atitude.

- Filha, é uma história longa. Paulie, o que você queria, querido? --ela dizia ao tal Paul, acarinhando os cabelos lindos dele.

- Entregar este bilhete. Papai escreveu algo de amor para você. --ele me olhou nessa hora, não entendi o que ele quis insinuar.

- Dora, você não é uma adolescente! Como...Como você vai CASAR e nem fala nada? --eu cruzei os braços, franzindo o cenho.

- Foi tudo de-repente mesmo... --Paul apontava para mim como se quisesse saber meu nome.

- Elena . --eu disse. 

- Eu vou indo, ahn.... --ele me olhava com as bochechas vermelhas. - Tenho que ir, arrumar meu material escolar, amanhã começará as aulas e ... Tchau.

Paul não se despediu nem da Dora, nem de mim. Ele simplismente saiu, montou na bicicleta que estava jogada em nosso pátio e saiu rua àfora. Fiquei totalmente em transe com aquele garoto , era bem engraçado a forma que ele se expressava. Ele era lindo, já disse isso? Se não falei, com certeza em pensamento estas palavras estão sendo detectadas com certeza. Dora estralhou os dedos sobre meu rosto, fazendo-me acordar de pensamentos bobos sobre o garoto. Balancei a cabeça e esfreguei os olhos :

- Ahn? Dora? --eu parecia ter despertado de um sonho, e na verdade, havia sim.

- Me chame de mamãe - ela frisava.

- Como pôde esconder isto da gente? Como? --eu sussurrava. Minha irmã descia as escadas lentamente perguntando:

- Fome... --ela gemia.

- Querida, há alguns biscoitinhos... --mamãe tentava fugir do nosso papo.

- MÃE FALA PRA LORENA! --agora sim, gritei.

- Falar? Oq? --minha irmã apoiou os braços no balcão da cozinha, olhando com expressão confusa.

- Sua irmã está brava que... Vou me casar. --Dora falou na maior calma possível.

Eu vi um vulto rápido voando nos braços da Dora... Ela rapidamente a abraçou, dizendo:

- EBA! AMO FESTA! Quem é o bonitão, mamãe? --Lorena estava sendo insúportavel.

- Ele é uma pessoa muito boa e que vocês irão amar conhecer --Dora sorriu.

- Que droga, sério! Dora, você não tem 15 anos! --cruzei os braços.

- Você também não tem , bobona --Lorena mostrou a língua para mim e eu arfei.

- Elena, quando você completa seus 15, querida? --e ainda ela quer que eu a chame de mãe... Vê se pode.

- Falta muito. Tipo... DUAS SEMANAS. 

    Dei um soco na mesa e subi para meu quarto com a vassoura. Depois de limpo e as roupas de Lorena e as minhas, já no seu devido lugar, deitei um pouco. Ela subiu depois, me xingando:

- Você é uma idiota --ela disse, acendendo a luz do quarto.

- Apaga isso aí. --eu respondi.

- Não. Eu não sei o que você tem na cabeça! Devíamos aprender a conviver com a nossa mãe, que parece mais minha do que sua!

- Claro, vocês duas são umas desmioladas mesmo.

- Elena... --ela gruniu - Não fale assim da mamãe!

- FALO SIM! Ela é uma desmiolada com todos as letrinhas! Vê se tem cabimento, casar , com ... Com um cara que, que nem sabemos quem é! 

- Vamos saber em breve. O que importa é a felicidade dela. 

Depois daquela frase, minha irmã de 14 anos se sentiu com a maior superioridade do mundo. Quebrei aquele ego todo com um travesseiro jogado por mim, no rosto dela:

- Vai dormir Lorena, você é uma pirralha, o que sabe de felicidade?

- Para, senão vou jogar esse travesseiro em você --ela jogou.

- (risos)

- Que foi, Elena? Tá rindo do nada, ai ai ai... 

- Não posso rir? 

- Por acaso foi por causa do Paul.... --ela disse minuciosamnte e eu a encarei com sangue nos olhos.

- COMO SABE DO PAUL? --eu pulei da cama e sentei na mesma.

- Como você estava demorando tanto e eu fiquei com medo das aranhas, desci para pegar uma vassoura. Tanto que quando você chegou aqui depois, tinham duas vassouras --ela piscou.

- E porque não arrumou também, inútil? --arfei.

- Não... --ela ria exageradamente.

- Ele é legal. 

- Gatinho? --ela me cutucou com o braço.

- Bem gatinho... --nós rimos.

- Seja feliz, irmã. Sério, pare de se preocupar. Aqui é Inglaterra, seje como uma rainha ! --ela fez uma expressão imperial que fez eu me finar no riso.

- Ok. Tudo bem . 

Descemos, jantamos, conversamos com a DORA , assistimos televisão e subimos para dormir. A Dora subiu até nossos quartos, deu um beijo em cada uma de nós e se dirigiu para o quarto dela. Amanhã seria um dia especial, eu tô sentindo isso. E espero que eu encontre o garoto dos olhos incríveis.... 

   Era impossível sonhar acordada dividindo o quarto com a tagarela da minha irmã. Ela interrompeu meus pensamentos, dizendo:

- Sem sono.

- Idem. --olhei pro teto.

- Será que os meninos do Liverpool Institute são bonitinhos? --ela suspirou.

- LORENA! --eu dei um gritinho.

- Eu só quis perguntar...

- Se tiverem o Paul como aluno... --nós rimos.

- Torço para que ele seja de lá. --ela disse

- Eu também. --era estranho concordar com a Lorena, mas fui obrigada.

- Boa noite mana, tô com sono agora. 

- Que sono rápido, veio de carro? --eu ri

- De avião... --ela frisou com uma voz sonolenta.

- Boa noite, Lorena. 

Desliguei o abajuor mas não me desliguei do mundo. Coloquei minhas duas mãos em repouso sobre meu peito e comecei a mexer os dedos num movimento qualquer e continuei olhando pro teto, mesmo que não conseguisse enxergá-lo no escuro. Tinha algo que iluminava ali. E esse algo, eu ia descobrir. Aquele olhar, era uma lanterna. E se for, que fique escuridão pra sempre. Aqueles olhos, poderiam me iluminar agora.

                              


Notas Finais


Hehehe vocês acham que as irmãs Klark estão gostando da Europa?
E a Dora? Casada com o Jim? #queBaphãum
A Lorena? Com fome? ijsioasaishiausuahs #hmm....
E o Paul? Invadindo a casa das people assim, sem mais nem menos, deixando as bicicleta atirada, achando que é a casa da sogra (hm...)
Enfim, fiquei ligadinhos... Mais alguns dias, mais um capítulo ^^
#Bju No Core, amores ! ><


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