História Famous. - Into You.

- Você poderia nos contar sobre a foto postada por você no mês passado: da sua família com você e Justin juntos?

- Mas é claro. Foi um dia divertido. Meus pais acabaram de chegar de viajem para buscar minha prima, que passava uma semana comigo e Justin. Foi a primeira vez que eles se conheceram pessoalmente.

- Como foi à reação de ambos?

- Inesquecível. Todos os momentos foram de marcar. E eles se sentiram alegres de se conhecerem. Eu amei aquele dia.

Arrumei os ombros e olhei para a câmera fotográfica que não parava de disparar. O fotógrafo chamava a minha atenção diversas vezes. Eu respirava e expirava com tanta freqüência que meus pulmões nem precisariam de exercício em caso de acidente.

Abri um sorriso e rolei os olhos pelo local. Sophia estava no centro da sala, conversando com o entrevistador que havia tomado uma entrevista de mim mais cedo. Saber se teria mais perguntas para responder já me deixa nervosa novamente.

- Tendo agora o lançamento do filme como indeterminado, o que pretende fazer? Focar na moda?

- Creio eu que uma folga seria bem vinda. Mas como não posso parar nesse meio de ano, estou apostando que a moda é o meu foco no momento sim.

Troquei de roupa às quatro vezes necessárias. Estampar a capa primavera-verão é incrível. Às roupas são mais soltinhas e curtas, deixando tudo mais leve e descontraído.

- Eu sei que você está namorando. Há um bom tempo a meu ver. E eu gostaria de saber se você gosta da palavra ‘compromisso’, o que significa para você?

- Em primeiro lugar: respeito. Se um relacionamento tiver respeito à cabeça sempre pensará antes do corpo ou das palavras agirem, pois você nunca irá desejar que a pessoa que você ama, sofra ou fique decepcionada com você.

- E há quanto tempo você está namorando?

- Hã... Onze meses? Sim! É, onze meses.

- Você acha que às pessoas são mais julgadas em relacionamentos?

- Talvez seja do próprio ser humano essa obsessão de julgar. Você é casado, eu tenho um amigo que está noivo e outros casados, e eu namoro. Mas todos estão em um relacionamento, então os sentimentos é igual em todos eles: todos se amam. Ou seja, somos julgados a vida inteira.

Olhar para janela e ter o vislumbre da Torre Eiffel brilhando com a garoa que caía sobre a França está noite seria sensacional para muitas pessoas. Estar sentada no sofá e observar a grande parede de vidro que se estendia por toda a sala me deixava com a mente longe. Era uma daquelas noites de verão que tempo muda drasticamente.

- Faremos algumas perguntas e você responderá com apenas uma palavra.

- Tudo bem. Isso é divertido.

- Carreira?

- Vida.

- Moda?

- Paixão.

- Cinema?

- Inesquecível.

- Amigos?

- Diversão.

- Justin Bieber?

- Companheiro.

- Zac Efron?

Eu juro, naquele momento eu queria pegar o vaso e arremessar na cabeça do entrevistador. Eu havia liberado perguntas que não envolvesse pessoas relacionadas bem diretamente a mim. Já havia feito muito de ter respondido sobre meu relacionamento e muitas outras coisas, mas aí colocarem Zac no meio? Não mesmo!

Observei as horas no celular e faltava apenas um dia para o meu aniversário. Eu voltaria para Los Angeles, nem pensar que eu daria mais um dia de entrevista para aquela revista. Já conseguiram muito de mim ontem.

Balancei a cabeça e deitei a cabeça no encosto da cadeira. Desejava tanto visitar Dylan que parecia tudo estar contra a mim agora. Observei Jaden dormindo no sofá e sorri fraco, Caroline estava servindo de apoio para a cabeça dele.

Caroline trocava tanto de galho que eu não me espantaria que esse grude que os dois mantiveram a semana toda aqui em Paris, acabasse assim que cada um pegasse um avião separado do outro. Pra mim, isso tudo que ela fazia é para manter o Ryan longe dela.

- Desculpe se fui invasivo com essa pergunta.

- Sim, você foi.

- E você se nega em respondê-la?

- Não! Zac foi alguém importante na minha vida sim, mas acabou, somos amigos hoje, temos pouco contato, mas eu desejo que tudo de certo para ele.

Vesti uma roupa quentinha e deixei os cabelos soltos para ajudar esquentar. Podia ser verão, mas parece que o vento gelado não quis deixar esse país justo essa semana.

- Eu te ligo amanhã para desejar parabéns!

- Obrigada, Sophia.

- Se cuide e fique tranqüila, eu resolverei essa matéria que sairá na revista.

- Não sei o que faria sem você. – a abracei.

Virei sobre os calcanhares e sorri para Caroline.

- Você é maluca. – cantarolei.

- Só irei fazer companhia para ele.

- Nós sabemos que não é isso.

- Mellany... – protestou.

- Eu sei... – levantei as mãos em rendição. – Mas não brinque com você, muito menos com ele.

- Pode deixar. E sinto muito não poder estar com você amanhã.

- Está tudo bem, eu disse que não iria fazer festa este ano.

- Não sei o que está acontecendo com você... – a careta dela foi a melhor. – Antes você não saia de baladas.

- As coisas mudam.

- Não, você que fez as coisas mudarem.

- Okay. – não queria entrar naquele assunto. – Te amo, Caroline. – ela se jogou pra cima de mim.

- Também, minha magrela. – revirei os olhos.

- Avise o Justin que estou voltando logo para fazer acontecer aquela saída. – assenti.

- Cuide bem do meu país. – abracei Jaden.

- Não aprontarei nada de mais por lá. – sorri.

- Tchau, gente. – dei três passos e acenei para os três.

05 de Maio de 2016 - New York – 7:30 PM.

Cumprimentei Scooter na entrada dos camarins, juntamente com Rory que me acompanhou até a lateral do palco, onde eu pude vê-lo apresentando mais um show. E company nunca me soou tão bem quanto naquele momento.

- Ele está bem? – perguntei a Rory.

- Sim. – sorriu. – Mas, ele me disse que iria te encontrar no hotel. – às ruguinhas, de confusão, apareceu na sua testa.

- Decidi passar pra assistir o final do show.

- Ele está animado hoje. – comentou. – E acho que sei o motivo. – sorri fraco e voltei a fitá-lo no palco.

Quando children começou a tocar eu vi quatro crianças passarem correndo ao meu lado e uma garotinha soltar um gritinho quando me viu, mas foi apressada por uma dançarina, que os guiava até o centro do palco.

What do you mean? Foi como receber um baque no peito. Aquela música foi o primeiro single do álbum e a primeira que me fez dar de frente com a pessoa certa. Eu devia muito para aquelas palavras cantada.

Antes de iniciar Purpose ele caminhou até a lateral do palco, podendo em fim me ver. Ainda no palco ele sorriu animado e as meninas gritaram tão alto que meus dedos começaram a ficar nervosos enquanto segurava o celular. Ele desviou o olhar para a multidão rapidamente e eu para a pessoa que parou ao meu lado com uma garrafinha de água em mãos.

- Amor! – o tom da sua voz saiu tão alto que eu arregalei brevemente os olhos, percebendo que o microfone ainda estava ligado. A moça com a garrafinha ao meu lado pude até a escutar soltar uma risada, entregando a garrafinha para ele.

Agora sim eu poderia dizer que a platéia foi ao delírio.

Justin sorriu com o meu desespero, esticando a mão até minhas bochechas antes de me puxar para um beijo, o abracei pela nuca, tentando ao máximo trazê-lo para perto de mim.

- Incrível! – sussurrei. Ele ameaçou abrir a boca para falar e eu tapei sua boca. – Depois você fala.

Justin soltou uma gargalhada e não adiantou de nada, os gritos aumentaram – se fosse possível.

Recebi mais um selinho e ele voltou para o palco correndo. Depois de Sorry ele saiu que nem um pinto molhado do palco. Observei que rapidamente apareceram duas pessoas com toalhas em mãos. Justin agradeceu e caminhou até mim.

- Agora está desligado. – ele mostrou o DJ que estava tirando os fios do microfone dele.

- E eu achando que iria poder te beijar só depois que o show acabasse. – o moço se afastou e ele caminhou até mim. – Não! Você ta molhado.

- E quem liga? – o puxão na minha cintura me fez colar no corpo dele rapidamente.

- Frio... – e ser calada em um segundo com a boca dele na minha.

Minhas mãos que estavam afastadas dele, por causa da água gelada, se renderam pousando no ombro e deslizando até os fios de cabelo que pingavam. Dei três passos para trás, batendo as costas na parede e tendo uma cortina como parede para ninguém nos ver. Suas mãos correram pelas minhas costas, chegando na bunda onde um aperto me fez arfar e descolar meus lábios dos dele.

A boca dele foi direto para o meu pescoço, deixando arrepiado o meu corpo todo. Levantei a perna direita com a mão dele dando apertões naquela região. Com a mão direita dele, ele mesmo trouxe a minha outra perna para o seu quadril.

- Se alguém nos pegar aqui... – comecei.

- Vão ver como eu gosto de pegar você. – soltei uma gargalhada e ele ficou me encarando sorrindo, até o momento que eu fiquei sem graça.

- O que foi? – coloquei cabelo atrás da orelha, juntando as mãos atrás do seu pescoço em seguida.

- Eu senti saudades. – os braços me rodearam tão forte que eu comecei a rir novamente. – Muita. – beijou meu pescoço. - Muita. Muita. – de novo e de novo.

Ele girou comigo no colo, colando as suas costas na parede. Fiz pressão com quadril para não conseguir nos virar novamente e agarrei seu cabelo com minha mão direita, tombando a cabeça para o lado, deixando o seu pescoço livre para mim decorar com um chupão.

- Se não tivesse um monte de gente à nossa volta...

- Não era você que queria que todos soubessem como era me pegar? – sussurrei no seu ouvido.

Suas mãos apertaram minha cintura e ele nos rodopiou novamente, me deixando colada na parede de novo.

- Ah, eu quero que todos vejam mesmo!

- Hã... – desci do colo do Justin assim que escutei uma tosse falsa. – Bom, eu não quero ver nada, e acho que o show do Justin já acabou por está noite. – abri um sorriso sem jeito quando o olhar dele caiu sobre mim. – Só passei para me despedir, nos vemos em Los Angeles no dia da premiação. – os dois de abraçaram e ele se virou para mim. – Foi bom vê-la.

- Você também. – o abracei também.

- Tchau. E juízo crianças. – a risada que escapou dos lábios do meu namorado me fez abaixar a cabeça e negar.

- Eu ainda acho que ele me vê com dezesseis anos. – entrelacei minhas mãos com a dele e saímos de trás da cortina.

- Tenho certeza que não. – pisquei para ele e agarrei seu braço com a outra mão.

- Às vezes eu tenho vontade de não te deixar viajar.

- Por quê “às vezes”?

- Porque ter você sempre aqui é algo como um sonho, mas saber que te ver chegar depois de alguns dias é algo sensacional. Aí eu sei que o reencontro valerá à pena. – sussurrou a última parte.

- Você é um safado, Justin. – dei um tapa leve no seu braço e o empurrei para dentro do camarim, rindo.

Deixei minha bolsa na cadeira ao lado e o celular encima da mesa. Fitei Justin e ele terminava de dizer nossos pedidos ao garçom, experimentando o vinho e assim assentindo para enfim o garçom me servir e se retirar.

- Como foi na França? – deixou a taça encima da mesa.

- Normal. Uma entrevista extremamente chata, fotos e mais fotos.

- Sophia ficou lá?

- Sim, teve alguns detalhes que não foram cumpridos.

- Percebi. Você disse que iria ficar o final de semana inteiro em Paris, mas voltou antes. O que aconteceu?

- Não quis fazer o segundo dia de fotos e nem terminar aquela entrevista ridícula.

- E porque ridícula?

Suspirei. Tomei mais um gole de vinho, tentando ao máximo ganhar mais tempo com ele.

- Porque entraram na minha vida pessoal.

- Em que parte? – franziu o cenho, apoiando os cotovelos na mesa.

- Meus relacionamentos...

- No plural?

- Sim, Justin, perguntaram do Zac. Entendeu, agora?

Fiquei tão nervosa com aquele assunto que bebi mais um gole de vinho, vi as horas no celular, arrumei o cabelo novamente, bati o salto da sandália no chão e bebi mais um gole de vinho. Em todos os meus gestos ele apenas me fitava.

- E por que você está nervosa?

- Eu não sei. – suspirei.

- Mell...

- Não! Por favor, não vamos falar disso. – supliquei com o olhar.

- Tudo bem. – ele se encostou no assento da cadeira e percebi que o assunto morreu, juntamente com o clima que estávamos tendo minutos atrás.

Agradeci mentalmente pela comida ter chegou e assim dizer que tínhamos um motivo pelo silencio que se propagou sobre nós.

Eu entendia muito bem o meu medo. Eu tremia só de pensar nisso. Não suportaria se tornasse realidade. O meu maior medo era Zac ser o motivo da minha separação com Justin. E mesmo ele estando afastado fisicamente de mim, às pessoas ainda tentam colocar ele na minha vida presente. E isso não me ajuda em nada.

Joguei minha bolsa no sofá que havia no quarto de hotel e me virei para Justin. Mordi meus lábios só de vê-lo tirar a jaqueta e ter a visão que a camiseta branca e fina dava do seu peitoral. Ele seguiu meu olhar e sorriu. Vindo até mim. Senti suas mãos deslizando pela minha cintura, chegando nas costas e descendo até a bunda, onde ele apertou e me trouxe para perto dele.

Meus lábios estavam a centímetros dos dele e aquela ansiedade de realizar o ato de sentir os lábios dele nos meus, trouxe a quentura para junto do meu corpo. Era como se eu estivesse embriagada e aceitasse qualquer coisa naquele momento.

- Não quero que você esconda as coisas de mim. – assenti, fitando seus lábios. – Nada mesmo, Mellany, seja o que for. – respirei fundo e passei meus braços pelo seu pescoço.

- Assim vão achar que você é melhor com diálogos do que com ações. – tirei meu foco dos seus lábios e cravei meus olhos naquelas íris grandes.

O apertão que recebi me fez arfar e sentir os dentes dele mordiscando e puxando o meu lábio inferior.

- Você ta me provocando desde a hora que chegou.

- E você não fez nada quanto a isso. – sorri sacana.

Meu corpo rodopiou com tanta pressa e colou na parede em segundos que eu não reclamei do baque que senti nas costas, pois não demorou muito para ter os lábios dele nos meus e nem as mãos percorrendo o meu corpo por inteiro.

Desci minhas mãos até barra da sua camiseta e a puxei para cima, fazendo-o me soltar e erguer os braços para eu retirá-la. Deslizei minhas duas mãos pelo seu peitoral e Justin agarrou minhas coxas, me colocando na sua cintura, deixando minha intimidade bem na altura da sua.

Puxei sua nuca para mim e o beijei. Eu sentia meus seios doerem por baixo do sutiã. Senti as mãos dele entrar por baixo da minha blusinha de manga cumprida e soltar a alça do sutiã, separando nossos lábios e erguendo meus braços, para tirar a blusa junto com o sutiã de uma vez.

O observei olhar para meus seios durinhos e me dar um breve selinho, antes de dar toda a sua atenção para o meu seio esquerdo. Arfei sentindo a língua dele deslizar pelo bico do meu seio. Agarrei seus cabelos e travei minhas pernas mais forte no quadril dele, apertando nossas intimidades, e sentindo-o gemer baixinho.

Justin trocou de seio e rodeou minha cintura com seu braço, andando pelo quarto, até eu ver meu corpo ser colocado na cama. Suas mãos deslizaram pela lateral do meu corpo e desabotoaram, descendo o zíper da minha calça jeans. Levantei meu quadril para calça passar e ele retirar a minha sandália antes da calça sair totalmente.

Sentei na cama e dei de cara com o seu quadril. Cravei as unhas em cada lado do seu corpo, depositando um beijo no final da sua barriga. Desabotoei e desci o zíper da sua calça também, o deixando terminar de tirar com os pés.

Meu corpo foi jogado na cama com voracidade e meus lábios colaram nos dele com urgência, tendo aquela falta de ar como uma necessidade em segundos. Espalmei minhas mãos no seu peitoral e nos virei na cama. Deixei uma perna de cada lado do seu corpo, tendo questão de sentar bem em cima do seu pau, que já estava duro.

O beijei novamente, descendo os beijos pela sua bochecha, queijo, clavícula e chegando ao pescoço, vendo o que eu havia feito horas atrás e agora deixando outro bem ao lado, antes de trocar de lado e deixar mais dois chupões desse também. O que eu havia deixado no seu pescoço, não chegaria nem perto das marcas que ele estava deixando pelo meu corpo, com apertões e agora... Senti um tapa estalado na bunda, me fazendo arfar no ouvido dele.

Fiz uma trilha de beijos pelo seu abdômen, barriga e levantei o olhar para ele, que estava cravado em mim. Deslizei minhas mãos pela lateral do corpo dele, chegando até o cós da cueca onde eu a abaixei, ainda com os olhos fixo nele. Segurei o pau dele pela base e dei um leve apertão, fazendo-o fechar os olhos e gemer baixinho.

É, foi ele o primeiro a desviar o olhar.

Olhei para baixo e depois para ele novamente, descendo o meu tronco até alcançar a cabeça no seu pênis com a boca. Comecei a chupar de vagar, até escutar os seus gemidos baixos e aumentar a velocidade, mantendo a mão na base para masturbar onde eu não conseguia chegar com a boca. Senti meus cabelos serem agarrados e puxados com força. As veias começaram a engrossar pela extensão do seu membro eu sabia que ele estava quase lá. E dessa vez eu queria sentir.

- Mell... – o meu nome em forma de gemido com a voz dele rouca foi o que faltava para minha calcinha ficar molhada.

Acelerei os meus movimentos e não demorou para mim sentir um liquido quente ser jorrado dentro da minha boca. Dei mais três chupadas, antes do meu corpo ser puxado com força para cima.

- Eu vou te arregaçar. – fui jogada na cama e um beijo com pressão recebido.

Justin descia com a boca e chupava onde queria, deixando o meu seio marcado em vários tons. Suas mãos apalpavam e dava tapas que marcavam qualquer canto que tocava. Minha calcinha foi mais arrancada do que tirada. Mas quando ele abriu minhas pernas e se encaixou entre elas, seus olhos se fixarem em mim e ele foi descendo o tronco até deslizar brevemente a língua sobre meu clitóris.

- Filho da... – agarrei o lençol e gemi.

Não era nem justo ele querer saber quem desviava o olhar primeiro agora. Levantei o tronco e cai rapidamente com a sensação que estava correndo pelo meu corpo. Olhei para o meu lado e meus dedos estavam brancos com tanta a força que eu apertava aquele maldito lençol. Peguei o travesseiro ao meu lado e levei até o meu rosto, apertando entre os dentes e tentando abafar os gemidos.

Aquela sensação gostosa apareceu e eu ameacei fechar as pernas, mas ele as segurou, deslizando a língua com mais rapidez e deixando as minhas pernas bambas. Senti o dedo dele deslizar pela minha entrada e ameaçar entrar, mas foi a deixa para o meu orgasmo chegar.

Soltei todo o ar que não percebi estar segurando e deixei o meu corpo relaxar com a sensação. Sorri quando o vi por cima de mim e o puxei pela nuca para um beijo. Justin se arrumou entre as minhas pernas e eu enlacei seu quadril com as mesmas.

O senti entrar vagarosamente em mim e começar com um vai e vem gostoso e devagar, mas não demorou para ele aumentar a velocidade e cair de boca novamente no meu seio esquerdo. Com certeza isso é a melhor coisa que fazemos juntos. Puxei seus fios de cabelo para cima, colando meus lábios nos seus e engolindo outro gemido.

- Vem! – ele saiu de dentro de mim tão rápido que tudo pareceu girar e cair na real com a falta da sensação prazerosa que acabou.

Ele virou meu corpo, me fazendo bater a bochecha no colchão e ele colocar um travesseiro na minha barriga, empinando a minha bunda. Suas mãos agarraram minha cintura e ele se colocou por cima de mim.

- Justin, eu... – quando eu senti ele entrando em mim novamente, parecia que nem falar eu sabia mais. – Hm...

As estocadas se tornaram mais precisas e fundas, fazendo o meu corpo dar um solavanco para frente em cada uma delas. Mordi meu lábio inferior e agarrei os lençóis.

- Geme pra mim, Mell. – ele abaixou o tronco sussurrando no meu ouvido e eu não consegui segurar outro gemido. – Minha garota!

Justin parecia estar perto do orgasmo, assim como eu, pois os gemidos dele ficaram mais roucos e a velocidade mantida com voracidade. Gozei assim que ele estocou e apertou minha cintura ao mesmo tempo. Mais quatro e fundas, ele gozou.

Vi seu corpo cair na cama, mas o pau ainda ereto. Respirei fundo, pegando fôlego e me sentei na cama, engatinhando até ele e sentando-me no seu quadril. Beijando-o.

- Depois eu que sou o safado. – mordi seus lábios e deslizei pelo seu membro.

As mãos dele foram até minha bunda, me ajudando a manter um ritmo rápido. Levantei meu troco e joguei o cabelo soado, todo para trás. Segui o olhar dele e estavam nos meus seios que balançavam. Sorri sacana e desci o tronco novamente, deixando-o chupá-los.

Fui virada na cama novamente, com ele por cima, e Justin voltou a dar estocadas fundas que me faziam ir para o céu e voltar. Mordi seu ombro esquerdo antes de gozarmos juntos e ele me deu um beijo no pescoço, fazendo todo o meu corpo se arrepiar.

- Feliz Aniversário, amor. – fechei meus olhos e sorri, abraçando-o bem apertado pelo pescoço.

Eu amo ele. Meu Deus!

So baby, come light me up and maybe I'll let you on it

Então, querido me acenda e talvez eu deixe você por cima

A little bit dangerous, but baby, that's how I want it

Um pouco de perigo, mas querido, é assim que eu quero

A little less conversation, and a little more touch my body

Menos conversa e um pouco mais de toques ao meu corpo

Cause I'm so into you, into you, into you

Pois eu estou muito a fim de você, a fim de você, a fim de você

Got everyone watchin' us, so baby, let's keep it secret

Todo mundo está olhando para nós, vamos guardar segredo

A little bit scandalous, but baby, don't let them see it

Um pouco de escândalo, mas querido, não deixe-os ver

A little less conversation and a little more touch my body

Menos conversa e um pouco mais de toques no meu corpo

Cause I'm so into you, into you, into you, oh yeah

Pois eu estou a fim de você, a fim de você, a fim de você

Pisquei três vezes antes abrir os olhos definitivamente e ver Justin sorrindo para mim. Retribui o sorriso e me espreguicei.

- Bom dia.

- Bom dia, Justin. – me deu um selinho.

- Café da manhã? – o vi apontar para os pés da cama e eu levantei o tronco, me sentando, podendo ver uma bandeja de café da manhã para duas pessoas.

- Na cama? – o olhei.

- Com certeza. Hoje é seu aniversário, nada mais justo.

Ele puxou a bandeja para mais perto de mim e eu peguei com um garfinho um pedaço de fruta que estava picada com várias outras. Neguei o café com leite para ele e pedi um copo de suco.

- Quer um pedaço de melancia? – tirei meus olhos da bandeja e o fitei.

- Ah, eu quero sim. – segui seu olhar e estavam nos meus seios.

- Justin! – ele me olhou nos olhos e sorriu divertido.

- Ué, eu quero, não disse nada de mais. – ele pegou o garfinho que eu havia espetado a melancia e levado à boca.

Sorri divertida, balançando a cabeça negativamente e me levantei da cama, levando o lençol junto comigo: enrolado no corpo. Caminhei até o banheiro e me olhei no espelho, eu estava descabelada e... Abaixei um pouco o lençol e o meu busco juntamente com os seios – que não havia percebido quando estava tomando café – estavam muitos marcados com chupões.

Justin entrou no banheiro e se colou atrás de mim, descendo o lençol até meu quadril e dando um beijo delicado no meu ombro, que eu vi também estava com um chupão. Ai meu Deus, quero nem ver minha bunda!

Fui virada de frente para ele e me prendi no seu olhar. Não tinha como eu me arrepender disso tudo. Eu amo aquele homem de todo jeito, não havia meio sim ou meio não. Eu amo ele.

- Você é linda. – ele deu dois passos para trás, me levando junto.

Naquela manhã nós tomamos banho junto, na verdade, ele me deu mais banho do que eu tomei sozinha. Mas, ele deixou o banheiro primeiro que eu. Sequei o cabelo antes de sair e caçar minha mala pela suíte e colocar uma roupa mais folgadinha com o sol que estava esse dia.

- Mellany?

- Eu! – olhei para Justin, enquanto fechava a mala.

- Vem aqui. – deixei a mala de pé e pronta para eu levar assim que eu saísse do hotel e ele seguisse para a Filadélfia.

Me aproximei e ele me fez sentar na cama. Franzi o cenho e ele se abaixou da minha altura. Ele estava lindo com aquele cabelo bagunçado.

- Eu tenho um presente para você.

- Você sabe que a noite de ontem já foi um presente. – sorri.

- Eu... Bom, okay, pode ser também. Mas, eu te quero dar um presente.

- Tudo bem.

Ele respirou fundo e tirou duas caixinhas de trás das costas.

- Não me diga que eu vou ter que escolher. – brinquei.

- É, seria legal. – ele riu. – Mas, eu quero que você fique com os dois, então não, você não terá que escolher.

Sorri animada esticando a mão até a caixinha menor, mas ele puxou para si, não me deixando aproximar.

- Primeiro... – suspirei, o fazendo rir. – Será o maior. – ri.

- Tudo bem. – fiz perna de índio na cama.

- Eu apenas queria dizer que eu não sabia o que comprar para você. Veja só, você tem tudo o que quiser de coisas materiais, qualquer coisa. O que eu poderia te dar que fizesse a diferença? A mim você já tem. Então, eu percebi que se fosse algo material só poderia ser alguma coisa sentimental.

Ele me abriu a caixinha e havia um colar com símbolo de uma nota musical. Sorri, pegando o colar dourado em mãos com várias pedrinhas que brilhavam, observei melhor os detalhes e estava escrito company discretamente em baixo, onde se terminava a nota.

- Uma música para você eu já escrevi, só faltou eu dá-la de uma forma que ficasse sempre com você.

- Você nunca contou. – o olhei. – Eu já havia percebido alguma coisa na letra, mas você nunca disse de verdade que aquela letra era nossa.

- Não teve momento melhor que esse. – ele e deu selinho.

- Coloca em mim? – ele assentiu animado e se colocou atrás de mim na cama, jogando meu cabelo para o lado e pegando a corrente das minhas mãos. Ele perdeu e depositou um beijo na minha nuca. Levei minha mão direita até a corrente e sorri. – Obrigada.

- Não há de quê. – fiquei olhando para corrente até ele voltar a falar. – E... Eu sei que para muitos irá parecer cedo e uma loucura por causa de como vivemos, mas eu queria te dar isso... – sua mão estendeu na minha frente e a caixinha pequena estava aberta, um anel prateado e decorado, brilhava minha frente. Senti meus olhos marejar e sorri com aquela pequena coisinha. - Para finalmente dizer que eu não me arrependo de estar com você e quero que todos saibam que um dia não será na mão direita e nem prateado que terá um anel.

Peguei o anel entre os dedos e o virei, podendo ver o nome de Justin gravado por dentro. Me virei de frente para e deixei aquelas lágrimas traíras caírem. Estendi o anel para ele e a minha mão direita, onde ele sorriu e escorregou o anel pelo meu dedo.

Agarrei ele pelo pescoço em seguida e o enchi de beijos.

- Obrigada. Eu te amo. Eu te amo muito.

- Eu também te amo.

- Isso é sério? – Taylor agarrou minha mão e olhou para o anel. – Ai meu Deus!

- Ele só pode ter batido com a cabeça! – Kendall comentou brincalhona. – Justin era mais inovador.

- Ah, cala a boca, Kendall. – ri da cara de ofendida dela.

- Eu gostaria de receber um anel do Zayn... – escutei Gigi comentar e sorri.

- Esquece, aquele é caso perdido. – Zendaya comentou. Eu ria das bagunça que todas faziam.

O dia inteiro eu havia passado ao lado de Justin. Saímos para almoçar e andar por New York. Postamos fotos nas nossas redes sociais e respondemos alguns fãs juntos. Era meu aniversário, mas era também um dia que ficaria marcado para sempre pra mim. Mas, durou pouco, no fim da tarde ele precisava seguir para a Filadélfia e eu voltar para Los Angeles.

Foi quando Kendall ligou dizendo que estava em New York e queria que eu voltasse com ele, ao mesmo tempo Taylor queria passar uns dias na minha casa, e é claro que eu aceitei o convite das duas. Justin tem uma lábia que meu Deus.

Foi estranho encontrar com todas elas em New York e mais estranho ainda, estar dentro de um chatinho, fazendo uma festa de aniversário para mim e ter Kendall Jenner e Taylor Swift no mesmo ambiente. Claro que eu tive que chorar para as duas, dizendo que estariam lá por mim.

Quando estávamos quase pousando em Los Angeles, resolvi tirar uma foto com todas e postar nas minhas redes sociais. Teve comentários de que estavam todas, perfeitas, mas faltava a Selena, e nessa a Taylor teve questão de responder que a amiga estava em turnê e por isso não pode comparecer. E não mesmo, eu não tenho nada contra ela. Já quando resolveram colocar o nome da Hailey em um comentário eu fiz questão de ignorar, mas no segundo eu comentei: as especiais para mim estão ao meu lado.