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História Fanfic: AMIGOS? 2 Temporada - Capitulo 04 - Sinto muito


Escrita por: Collins_Uchiha

Notas do Autor


Obrigada por lerem <3

Capítulo 4 - Capitulo 04 - Sinto muito


Aline pov’s

        Quando cheguei ao aeroporto. Eu estava sem celular e não teria como chamar o Uber, então tive que ir pelo mais caro, o taxi. Quando virei à esquina de casa vi vários carros na porta. Pedi ao motorista para me deixar na outra rua, na casa da Rayssa. Quando estava indo para sua casa vejo a galerinha saindo, o que rolou aqui? Entrei e mal fui recebida. Voltei de a pé para casa, chegando lá, estavam alguns parentes. Quando minha mãe me viu veio correndo e me abraçou.

        Deu-me um baita sermão, meu pai disse um discurso. Expliquei a eles sobre a Yzabella e o Isaias. Ela disse que não queria vê-los comigo nunca mais, concordei. Todos estavam bastante preocupados. Mais tarde decidi falar com Manuel. Eu ia mandar uma mensagem para ele, mas decidi ir lá ao apartamento dele mesmo, quase certeza que ele já voltou.

        Fui andando e pensando o caminho inteiro, o que eu diria para ele, viajar assim do nada, sem avisar e com meu ex ainda. O porteiro me conhecia cedeu passagem para mim. Subi o elevador pensando em cada palavra eu diria para ele. Chegando a sua porta, toquei a campanhinha e suspirei fundo, quem atendeu foi seu pai:

- E não é o homem da pizza...

- Manuel está?

- Claro. No quarto. – me cedeu espaço para entrar.

- Obrigada... – entrei e fui em direção ao seu quarto.

- Aline – Steve chamou sua atenção – Ele esta passando um momento difícil... Se você puder ajudar...

- Claro – sorri. Quando passei pela cozinha vi uma mulher sentada na bancada, apenas sorri e fui para o quarto.

        Bati em sua porta e ele nada disse. Então a abri. Quando abri, ele estava deitado na cama com os fones de ouvido. Quando me viu pareceu surpreso e retirou os fones:

- A sumida apareceu – falou sentando-se na cama.

- É... – sentei na sua frente.

- Fiquei preocupado...

- Sinto muito... – falei cabisbaixa.

- Tudo bem... Depois você me explica – ele estava triste.

- O que houve?

- Meu pai mentiu para mim – ele lacrimejou os olhos – Aquela mulher lá fora é minha mãe – falou deixando lagrimas caírem.

- Manuel... – apenas o abracei, o mesmo me abraçou forte e chorava em meu ombro. Apenas acariciei seu cabelo.

        Manuel me contou tudo o que aconteceu na sua viajem, as mentiras de seus pais. Eu me senti péssima por não estar aqui quando ele precisava. Ele limpou suas lagrimas e me olhou nos olhos:

- Quando eu voltei a primeira pessoa que eu fui procurar foi você...

- Desculpa... – eu comecei a chorar.

-... – Manuel não falava nada, mas eu sabia que ele estava esperando uma explicação.

- Eu fui com uma amiga, imprudentemente, para Paris. Ela mentiu para mim dizendo que havia conseguido uma bolsa para nós duas, e que olharíamos a faculdade e depois voltaríamos, mas ela só queria diversão em Paris...

- Foi só isso...?

- Eu me arrependi tanto... – Manuel voltou a chorar e se levantou da cama. Colocando as mãos na cabeça. – Manuel...

- Você é igualzinho a eles – resmungou – Por que não confia em mim? – ele me olhava com raiva e tristeza ao mesmo tempo – Eu não quero pessoas que mentem em minha vida Aline! Por favor, vai embora – ele limpou as lagrimas.

- Manuel... Eu quero te ajudar...

- Mentindo...? Quando eu fiquei com sua mãe a ajudando ela a procurar você, eu ouvi que você tinha viajado com sua amiga e com seu ex... – ele já sabia – E eu esperava que você fosse sincera comigo.

- Eu estava... Alias, eu estou com medo. Eu não sei o que fazer, sinto muito. – minhas lagrimas caiam repentinamente.

- Vai embora.

- Manuel...

- Aline, agora! – abriu a porta.

- Qualquer coisa é só me chamar...

- Aline – ele me olhou – Acabou. Eu não quero alguém não confiante ao meu lado. Só vai embora.

-... – eu apenas saio do quarto e fecha a porta em minha cara. As lagrimas insistiam em descer.

        Limpei meu rosto e fui diretamente para a porta, evitei olhar para seus pais, ate que escuto a voz da mãe do Manuel:

- Queridinha – olhei para ela – Espero que não volte.

- Claro – respondi saindo.

- Você só foi mais uma para meu filho – olhei para ela com raiva, ela não é ninguém para falar assim comigo – E com certeza decepcionou ele.

- Marta. Silencio. Pode ir Aline, quando o Manuel esfriar a cabeça, você volta – Steve falou, apenas segurei as lagrimas e sorri.

- Não sei se voltarei – deixei algumas lagrimas caírem.

- Ainda bem. Não fui com sua cara. Tenho certeza de que ele fez o certo.

- Você não é ninguém para dizer com quem Manuel anda ou deixa de andar, fica ou não fica, alias, há dez anos você foi embora, perdeu fases importantes do seu filho, não é? – ela me olhou calada – Se ele quis terminar comigo – falei chorando – você não tem o direito de se intrometer. Tchau Steve. – acenei e fui embora.

 

        Quando estava fechando a porta ainda a escutei resmungando “só mais uma vadia mesmo”. Não tenho que me preocupar com suas palavras, ela é pior do que eu ainda. Apenas entrei correndo no elevador e continuei a chorar. Quando cheguei em casa, minha mãe estava na cozinha, e meu pai parecia não estar em casa.

        Minha mãe viu meu rosto e perguntou o que houve, contei a ela tudo o que fiz em Paris, os mínimos detalhes, sobre o que aconteceu com Manuel, sobre ele saber a verdade e sobre terminamos. Ela me consolou e me fez ficar forte. Em seguida, ela disse que teria que trabalhar. Fiquei sozinha em casa, tomei um banho bem demorado e depois fui para a cozinha fazer um brigadeiro.

        Depois que eu fiz, sentei no sofá e liguei o som. Coloquei a musica e fiquei lembrando tudo o que passamos. E como viemos parar aqui. O que aquele idiota fez comigo?!

“Eu não mereço seu amor

Mas você o dá para mim de qualquer maneira

Eu não sou o suficiente

Você é tudo que eu preciso

E quando eu fujo

Você sai correndo

E vem atrás de mim

É o que você faz

E eu não mereço você” (Plumb – I don’t deserve you)

        Desde que ficamos lá em Nerópolis, quando ele me chamou para sair. “Por que sinto que você vai bagunçar minha vida” “Uma bagunça não faz mal”. Depois disso nem me lembro mais de como eu não o amava. Enquanto comia o brigadeiro, estava olhando para algum lugar, voando e lembrando-se de todos os momentos incríveis que ele me deu em dois meses. Voltei a chorar. Eu me arrependo tanto, e dói tanto. Depois que terminei o brigadeiro, decidi ir à casa da Rayssa. Não queria ficar sozinha aqui.

        Quando cheguei a casa dela, só disse que eu havia terminado com Manuel. E ela em consolou. Ficamos deitadas em seu quarto, quando notei, eu dormi de tanto chorar. 



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