Continuação do capítulo anterior.
Ryan’s P.O.V
Rebecca passou a tarde inteira me pertubando para que ensinasse ela a atirar. Eu já estava estourando meus limites de paciência.
- Por favor, Ry – me pediu, juntando as mãos em um ato de “por favor”
- Caralho Rebecca, larga um pouco do meu pé – sai andando
- Ok Ryan, não precisa me ajudar não, eu peço para a Claire ou para um dos meninos – virou-se de costas e foi andando em outra direção, a puxei pelo braço e parei a mesma na minha frente
- Você não vai a lugar nenhum sem mim! – falei com um tom ameaçador – Vamos, vá se arrumar e desça, RÁPIDO! – soltei-a
- Eba! – exclamou
Fiquei um tempo esperando a Becca se arrumar, porra, ela demora demais! Ouvi passos vindo da escada e era ela, estava junto a Claire e Chris.
- O que todos estão fazendo aqui? – perguntei, me virando para trás
- Nós vamos junto com vocês – Chris disse
- Ótimo – disse e peguei e fomos em direção a garagem
Quando Rebecca parou na porta, ficou boquiaberta com a quantidade de carros.
- Fecha a boca, se não entra mosca – ri, levantando o queixo dela
- Meu deus, quantos carros! Posso escolher? – perguntou
- Pode – ela foi andando e passando por cada um, até que bateu o olho em uma BMW x6. Realmente, aquele carro era incrível. Mas era um dos xodós do Justin, ele não iria deixar ninguém andar, ainda mais a Rebecca. Ele era muito caro e a Becca não dirigia tão bem assim.
- Eu quero esse – ela passou a mão pelo capô do mesmo
Eu e Chris nos entreolhamos e começamos a rir.
- Não mesmo – eu disse
- Por que não? – ela perguntou
- Porque esse carro é meu e jamais você tocaria nele – Justin surgiu pela outra porta da garagem e disse, passando pela minha Ferrari e chegando até ele, tirando as mãos da Becca do carro
- Mas eu quero ele! – Rebecca disse em um tom autoritário
- O carro é meu e eu escolho quem dirige ou não ele – Justin retrucou
Eu não estava com cabeça para brigas de adolescenteszinhos rebeldes. Eu, Chris e Clarie saímos de lá e fomos para a sala.
Becca’s P.O.V
Fiquei andando pela garagem, até que bati o olho em uma BMW muito linda, linda mesmo. Eu queria e iria andar ali.
- Eu quero esse – passei a mão pelo capô do mesmo
Ryan e Chris caíram na gargalhada de repente.
- Não mesmo – Ryan disse
- Por que não? – perguntei
- Porque esse carro é meu e jamais você tocaria nele – Justin surgiu pela outra porta da garagem e disse, passando pela Ferrari do meu irmão e chegando até o dele, tirando as minhas mãos do carro
- Mas eu quero ele! – disse em um tom autoritário
- O carro é meu e eu escolho quem dirige ou não ele – Justin retrucou
Percebi que os meninos e a Claire sumiram da porta.
- Pois bem, eu vou dirigir ele, você querendo ou não – peguei as chaves que ficavam penduradas em uma espécie de quadro com ganchos. Não sei explicar. E voltei, abrindo-o
- Ah, você não vai mesmo! – Justin veio até mim e arrancou as chaves da minha mão
- Para de ser egoísta – disse – Você é muito hipócrita, Bieber – empurrei-o
- Sério? Eu pouco me importo com a sua opnião – ele disse
- Realmente, você é muito criança, essa briga toda por um carro – sai andando e entrando em um dos carros do Ryan, um VW Touareg branco – Gente, vamos logo! – gritei da garagem e ouvi os passos se aproximarem, enquanto isso, Justin me olhava com os braços cruzados – Vai ficar ai parado? – perguntei
- Vocês vão para aonde? – perguntou
- Não sei exatamente aonde é agora, mas o Ryan vai me ensinar a atirar – disse e ele descruzou os braços e ri pelo nariz, dando um sorriso e deixando a cabeça cair, movendo-a negativamente – O que foi, garoto? – perguntei
- Continua sendo no galpão – disse – E eu vou junto – abriu a porta do passageiro do carro que eu estava e sentou-se
- Não vai mesmo! – falei – Você não deixou eu entrar no seu carro, agora você não entra no meu – liguei o carro e o encarei, ele riu e me olhou
- Esse carro não é seu – disse e a porta de trás de abriu, os três entraram e eu comecei a dirigir, os meninos foram de mostrando o caminho – E o Chaz, alguém sabe dele? – perguntei
- Ele está no galpão resolvendo algumas coisas antes da nossa viagem – Chris respondeu
- E para onde vamos ir? – Perguntei e olhei para eles pelo retrovisor
- Para a nossa casa de praia – Ryan disse
- Que legal! Saudade de lá... – respondi e mandei um sorriso, lá era bem isolado, mas era muito legal, nos divertíamos muito, pelo menos é o que eu lembro. Fui virando umas ruas, no que deu em um atalho cheio de plantas em volta, fui mais a frente e chegamos no galpão. Parecia maior – Chegamos, eu acho – disse. Todos saíram do carro e entraram lá, eu tranquei o mesmo e fui também.
Entrei e dei de cara com uma sala cheia de computadores, e uns sofás de couro muito bonitos. Claire se jogou em um deles. – Oi, Chaz – me aproximei dele e beijei sua bochecha
- Oi, Becca, o que faz aqui? – perguntou
- Ryan veio me ensinar a atirar e me mostrar aqui – sorri
- Ah sim, bom... estou resolvendo umas coisas aqui, esse não é o momento certo para você me pertubar – riu. Sai de lá e abri uma porta atrás dele, que dava para uma sala com umas cabines, mais ou menos isso, não sei explicar direito, e um armário muito grande, me aproximei e o abri. Haviam muitas armas lá, todos os tipos, se é que isso é possível. Me assustei com o barulho da porta e olhei para trás.
- E aí, pronta? – Claire disse e logo atrás dela entrou Ryan, Justin e Chris
- Super! – respondi
- Peguem isso – ela disse enquanto distribuía uma espécie de fone, sei lá, e uns óculos para proteger, os meninos pegaram as armas Ryan disse que eu poderia escolher qualquer uma, peguei uma pequena, mas era pesada.
- Pistola 380? Boa escolha – Chris disse. Os meninos colocaram os fones e os óculos e se posicionaram. Coloquei meu fone e os óculos também e fiquei posicionada em uma das “cabines”, apontei a arma para o alvo e não acertei, foi assim durante 5 tentativas, enquanto os meninos acertavam no rosto, ombro, barriga... Senti alguém me abraçar por trás e era o Justin, passou os braços por cima dos meus e meu corpo gelou, eu deixei, afinal, precisava de ajuda. Ele segurou a arma junto com as minhas mãos e apertou o gatilho, acertando exatamente no rosto, eu sorri e virei para trás, tirando o fone.
- Obrigada – agradeci
- Não se acostuma – sorriu. Fiquei ali treinando mais um pouco e em algumas vezes ele me ajudava. Consegui acertar bastante.
(...)
2 dias depois...
Sábado, 9:00 am
Justin’s P.O.V
Passei esses dias sem brigar com a Becca, hoje íamos viajar para a casa de praia e é meu lugar favorito, não queria um clima pesado por lá. Ryan acordou todos bem cedo, para que pudéssemos chegar e aproveitar o dia, se tudo corresse bem, daria para ficar 1 semana.
Vocês devem se perguntar aonde estão meus pais, os pais do Chaz e do Chris. Bom, meu pai mora em LA com meus irmãos e minha madrasta. Minha mãe mora em Atlanta com meus avós e minha prima Hanna. Os pais do Chaz foram morar na frança, o pai dele é um empresário muito bem sucedido, e não liga muito pro Chaz, o que fez ele ser “delinqüente” desse jeito. E os pais do Chris, depois da morte da Caitlin, eles voltaram para o Canadá e moram lá. E se você se pergunta se eles sabem que somos gangsters, sim, eles sabem.
(...)
- Meu deus, a casa continua maravilhosa, e olha essa vista – Becca comentou assim que parou de frente para uma janela de vidro que dava para a praia, sorri e sentei no sofá. – Vai rolar uma festinha aqui, né? – Ela perguntou. Ryan a olhou.
- Vai sim, entre você e a sua cama dona Rebecca – todos riram – To brincando, sei lá, deve rolar sim – disse
- Ótimo, essa é com a gente Claire – puxou a Claire pelo braço e subiram, com certeza para fofocar aquela coisas clichês de meninas.
- E aí, dude, a Claire é boa de cama? – Ryan perguntou para Chris e eu apenas observava.
- Nossa, sem comentários, essa mulher é uma maravilha – riu
- Cara, eu não estou interessado na sua vida sexual – disse
- Qual é Bieber, você acha que eu não percebi seus olhares para a Rebecca? – Chris disse e me encarou. Ryan olhou boquiaberto para mim e ficou com um olhar sério.
- Bieber e Rebecca? Na terra do nunca! – Ryan disse
- Talvez sim, talvez não – falei brincando e ele me olhou prestes a me dar um soco, sim, o Ryan era do tipo “irmão ciumento”. – Relaxa man, sua irmã pra mim é como homem, nem troco olhares – sorri. Mas aquilo pesou minha consciência, não sei porque, talvez seja... ah, não é nada.
- Espero mesmo – riu
(...)
Ficamos a tarde toda lá conversando, jogamos vídeo-game e comemos. Não fizemos nada de noite, só compramos umas bebidas e jogando conversa fora. Todos começam a ficar com sono e foram dormir. Fui também. Tomei um banho e deitei na cama, peguei no sono rápido.
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