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História Perdidos em uma ilha deserta - Era de mentira


Escrita por: Byunbibu

Notas do Autor


Oiii gente ♡ fiquei muito animada com o número de favoritos, 133 só com o prólogo foi o pontapé que eu precisava pra voltar a escrever com vontade como fazia antes, então. Obrigado, obrigado, obrigado de novo, aos comentários e aos favoritos, fiquei realmente muuuito feliz.
Vi que muitos de vocês assiste discovery nas terças de aventura q. Foi realmente inspirado em largados e pelados, mas não será como acontece lá pq aqui é comédia feat fluffy feat romance feat Baek encrenca com ChanYeol zoero.
Espero não ir contra as expectativas de vocês, segundo capítulo me deixa ainda mais nervosa, então go go ler. Tá pequeno pq sei que vou atualizar logo ainda essa semana. Ignorem os possíveis erros pq acabei de escrever e minha beta tá na aula agora.

Capítulo 2 - Era de mentira


BaekHyun usou toda a pouca força que tinha para arrastar o desconhecido para longe da água. Seus ferimentos eram somente na parte do peitoral, suas costas tinham apenas alguns arranhões causados pela areia quando fora arrastado.  

Quando conseguiu colocá-lo a sombra de um coqueiro, parou para observar se estava vivo ou não. O rosto estava levemente arroxeado, mas tinha pulso, parecia tentar respirar, mas não conseguia de forma alguma.  

BaekHyun não conseguia raciocinar o motivo para ele estar daquela forma, o desespero tomando conta de seu corpo por vê-lo cada vez mais roxo. Até que, como se uma lâmpada de desenho animado brotasse em sua cabeça, se lembrou como o outro chegara ali.  

No mesmo momento em que seu cérebro funcionou, curvou seu corpo sobre o alheio com toda rapidez que conseguia e apertou a ponta do nariz antes de aproximar os lábios dos dele, entreabrindo-os à força e começando a compelir ar até receber resposta de uma grande quantidade de água saindo para fora. 

O garoto estirado ao chão tossia muito, mas não despertava e BaekHyun mesmo assustado, entre intervalos, continuava a fazer respiração boca a boca, sempre arrancando água. 

Quando a quantidade diminuiu e a tosse cessou ao menos um pouco, conseguiu ver um par de olhos castanhos com as partes onde estariam brancas completamente vermelhas.  

Se sentiu extremamente feliz por ter conseguido salvar sua companhia e sorriu verdadeiramente como nunca fazia em sua rotina. Alargou ainda mais quando viu ser retribuído com um mínimo sorriso, cansado, mas também feliz.  

– Está bem? – Perguntou baixo, com medo de fazer algum mal contra o desconhecido somente com sua voz, contudo acalmou-se ao ver o aceno positivo da cabeça molhada.  

– Eu só preciso de água potável. – Respondeu depois de um curto tempo, a voz saindo tão falha que seria impossível perceber o timbre forte e imponente que tinha naturalmente.  

BaekHyun balançou a cabeça com pressa, voltando a correr em direção a mala que tinha deixado de lado quando viu o outro ali e carregou com a mesma velocidade para onde o desconhecido estava.  

Abriu a mala com uma habilidade incomum e logo tirou uma garrafa de água dali. Apoiou um dos braços ao redor do pescoço do outro e o sentou com cuidado, direcionando a garrafa já sem tampa aos lábios alheios, deixando-o beber com vontade e matar a sede que parecia nunca ter fim.  

– Está bom? – Perguntou encarando-o preocupado, entretanto logo sorriu ao vê-lo acenar alegremente.  

– Me ajuda a sentar? – A voz antes fraca já parecia mais firme depois da água que bebeu, causando um certo espanto no menor por esperar algo mais frágil e doce como seu rosto demonstrava ser. 

Ignorou tais pensamentos ao se prontificar a ajudar o desconhecido a se sentar. Fez um pouco mais de força por baixo do pescoço alheio e finalmente o sentou.  

– Qual o nome do meu herói? – Agora sim BaekHyun se assustou ao ouvir a voz do outro. O timbre verdadeiramente rouco e firme não parecia nada sair dos lábios a sua frente. Ele tinha uma cara de criança ardida e crescida, não de um homem com aquela voz.  

Mesmo assustado, sentiu sua pele se arrepiar de leve antes de responder.  

– BaekHyun. Byun BaekHyun. E o seu? – Novamente, o menor se assustou com os olhos arregalados do outro e o sorriso fofo exibido outra vez.  

– É Park ChanYeol. Já ouvi falar muito de você. Minha irmã só veste as suas roupas e diz que vai se casar com você. – O desconhecido, agora com nome, fitava as reações alheias com vontade de rir.  

BaekHyun fez uma careta de nojo ao ouvir a palavra casamento, que por si só já lhe dava náuseas, acompanhada pelo feminino da palavra irmão. Não que tivesse nojo de mulheres, já que eram elas que lhe deram todo o dinheiro que tinha, mas simplesmente não tinha vocação nenhuma para ser heterossexual, muito menos casado. O corpo feminino é delicado demais para quem gosta de músculos e altura.  

– Quando sairmos daqui, dê meus pêsames a ela pela ilusão do casamento e como recompensa, mandarei a última coleção completa de verão e inverno. – Respondeu fazendo apenas uma cara de desdém, se afastando do outro ao notar que já tinha estabilidade para permanecer sentado por si só.  

– Já vi que não é hétero. – Expôs sua conclusão, tendo mais certeza ao ver o menor concordando com a cabeça. Iria continuar perguntando se não visse sua barriga se desmanchando em sangue. – Que droga, toda a maquiagem que fizeram para o show de ontem foi por água abaixo, literalmente. 

Seu dedo longo fora direto onde BaekHyun achava ter ferimentos e passou, mostrando que eram apenas pedaços de base em bastão agrupados e pintados de um vermelho sangue extremamente realista, fazendo seu queixo cair com o que via.  

– E-eu achei que fossem machucados de verdade. – Seus olhos permaneciam arregalados, enquanto ChanYeol cutucava mais do que deveria ser uma ferida, exibindo o abdômen pálido completamente livre de imperfeições e com aqueles tímidos gominhos de uma boa definição.   

– Não, eu trabalhava na atração de terror do cruzeiro. Estava vestido de zumbi quando ele caiu. – Explicou puxando uma pele verde apodrecida e sintética da barriga, puxando todo o restante que ainda tinha grudado de uma vez, exibindo de vez toda a estrutura de um corpo notavelmente bem cuidado. - Achei um verdadeiro milagre não ter saído tudo enquanto nadava.  

BaekHyun até poderia estar admirado pelo corpo alheio, mas seu queixo preferiu cair outra vez pela revelação um tanto assustadora. O navio havia naufragado por volta das 10 da noite, ele chegara a ilha meio dia e estava deitado sobre uma madeira. Demorou tanto para chegar ali e, obviamente, ChanYeol também. Talvez ter nadado tanto o cansou e deve ter sido em tal momento que se afogou.  

– Então você veio nadando até aqui? – Cruzou as pernas em forma de borboleta, prestando atenção o que o outro falava. 

– Tecnicamente sim, até eu sentir uma cãibra filha da puta que quase me matou. Mas graças à você eu estou vivinho da silva e enquanto não vierem nos salvar eu vou te manter seguro. – Tinha uma certeza naquela voz que fez BaekHyun se sentir mais calmo, mas também sentir ferido seu orgulho, algo verdadeiramente insuportável na maior parte das situações.  

– Eu sei me virar muito bem sozinho, ok? – Debochou fazendo um leve biquinho, algo involuntário de quando se irritava com banalidades 

– Ah é? Então porque me abraçou quando cheguei aqui? – Provocou, sorrindo largo ao ver o rosto alheio ficar completamente vermelho, não sabia se era de vergonha ou e raiva, mas era bem fofo o modo como o rubor fazia os olhinhos pequenos se arregalarem.  

– Quem te iludiu dizendo que eu te abracei? – Retrucou se colocando de pé, querendo que aquele cara chato voltasse para o mar e parasse de mostrar o que tinha feito enquanto achava que não era observado.  

– Eu senti um par de braços quentinhos quando cheguei aqui e sua camiseta está toda cheia de sangue. Assume que me abraçou. – Também se levantou, mostrando ao menor que era bem mais alto e forte e que não precisaria de fato se preocupar com nada enquanto estivessem ali, os braços fortes eram a prova de que poderia caçar e fazer um belo abrigo para ambos sem problema algum.  

– Eu nunca vou admitir algo que não fiz. – Respondeu por puro instinto, seu cérebro parara de funcionar ao fitar toda aquela bela estrutura que o desconhecido tinha. Além do belíssimo corpo, sem os supostos cortes, ainda tinha aquela comprida e grossa mangueira à mostra, impossível não ser notada aos olhos espertos do pequeno Byun.  

– Se você admitir, eu deixo passar a mão aqui... – Disse apontando para o membro desfalecido entre suas pernas ao notar o olhar do outro sobre si. Tinha vontade de rir somente pela careta assustada que o outro fizera, que logo se tornara uma cara emburrada por ter sido notado tão facilmente.   

– Não quero essa coisa minúscula aí, não. – Respondeu pegando a mala e colocando sobre as costas, querendo se livrar da presença irritante do outro, mas ChanYeol não o deixou em paz e o seguiu, puxando a mala das costas alheias e colocando sobre a sua, passando os braços ao redor dos ombros alheios. 

– Ah, quer sim, mas troco a proposta. Te deixo pôr a mão se me ajudar a fazer um abrigo para passarmos a noite. O que acha? – Era somente para irritar o menor que tocava os lábios no ouvido alheio. Era engraçado como BaekHyun corava e se irritava com aquela facilidade.   

– Eu te ajudo a fazer o abrigo se parar de falar sobre seu desinteressante pinto. Obrigado. – E novamente seus passos foram a frente do outro, quase matando ChanYeol de rir.  

A convivência ali seria extremamente engraçada para o maior. Para BaekHyun, nem tanto, ou seria, talvez, apenas um ponto de vista temporário.


Notas Finais


É isso gente, espero que tenham gostado e se quiserem conversar meu tt é @byunbibu


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