História Loving Crime - Flawed Crime

Era uma manhã comum  em Nova Orleans, o tempo se encontrava nublado, com ventos fortes em em direção ao sul. As folhas das árvores faziam um som alto quando batiam-se umas nas outras. O tipo de dia ótimo para a filha do meio da família Barrow se divertir. Uma simples e pobre família da cidade. Haviam seis filhos ao todo; Brigita era a filha mais velha, o motivo de orgulho da família. Tinha 24 anos já era casada e formada em Artes, era uma famosa pintora em Chicago e algumas vezes -bem raramente- visitava a família e uma vez no mês mandava uma quantia de dinheiro para ajudar a família, o que era bem pouco, mas ajudava. Spencer e Josh tinham a diferença de um ano apenas, Spencer tinha 20 e Josh 19. Spencer trabalhava na fábrica do amigo da família. Não era uma fábrica muito conhecida, portanto não rendia muito, fazendo com que o salário de Spencer não fosse lá grandes coisas. Já Josh trabalha com o pai, George, na sapataria da família. Daphine tinha acabado de fazer 17 anos, estudava na academia Milicent Grace, era uma das mais humildes da cidade. Não ganhava nenhuma renda. Bom, não legalmente. Daphine sabia da condição ruim da família e também sabia que não arrumaria um emprego até fazer 18 anos, portanto, roubava. Não roubava bancos, nem casas, roubava bolsos, tinha mãos ágeis e rapidas, o que facilitava na hora de pegar carteiras e relógios. Sua família sábia, e não apoiava os atos da garota, mas haviam dias que o dinheiro que a própria conseguia, era o que salvava o jantar da família. E tinha Chloe, a casula de 7 anos, que apenas estudava e gostava de ajudar a mãe -Lúcia- na cozinha.

                                                                                                            *

 Daphine voltava da escola com Jade e Brandon, os três eram amigos de infância, e ambos praticavam a arte da mão leve.

- Qual é a da sua família Daph, você entra em perigo pra conseguir dinheiro para alimenta-los e eles só reclamam.- Diz Jade.

- Pois é. Inacreditável. Eles são tão ingratos que meu deus, não sei como aguento morar lá. - Responde sem ânimo algum.

- Concordo com vocês e também acho que ... Olha quem vem lá Daph. - Brandon diz e solta uma risada, sendo acompanhado por Jade, as bochechas de Daphine ficam vermelhas imediatamente. Quem "vinha lá" era Mason. Mason, Mason. Daph não sabia definir o que o garoto era, ou significava para ela. Eles já tiveram um pequeno caso mas foi algo passageiro, mas antes de tudo eram amigos. Amigos que se gostavam.

- Olá pessoal, como estão? - Solta Mason com aquele sorriso que encanta Daphine. Mason era alto e forte, tinha cabelos castanhos e olhos verdes como esmeraldas. Tinha a condição financeira parecida com a dos demais. E mais uma vez, ele também prática o ato de roubar, foi assim que Daphine o conheceu. - Se importaram se eu acompanha-se a Daph até a porta de sua casa?

- Imagina Mason, vamos Jade, a gente se vê Daph - Brandon diz puxando a garota, enquanto Daphine se junta a Mason.

- Sabe Maz, você me faz parecer uma idiota perto dos meus amigo. - Babulcia Daph

- Você é uma idiota meu amor. - Diz Mason em tom de brincadeira.

- Uma idiota que conseguiu pegar a sua carteira e que por acaso tem 20 dólares. - Responde Daph e logo depois solta uma risadinha. Incrivelmente a garota tinha conseguido pegar a carteira do garoto sem que o próprio percebesse.

- Ei! Pode me devolvendo isso sua ladrazinha anã. - Mas a garota dispara pela rua e é logo seguida pelo garoto. Entre risos e correia eles chegam até a porta da casa de Daphine.

- Tudo bem, tudo bem eu me rendo. Aqui está a sua carteira idiota. - Daphine diz entregando a carteira a Mason que encurralá a garota entre o portão de sua casa e seu corpo.

- Eu ganhei né, como sempre. E eu acho que eu mereço um prêmio.

- Que tipo de prêmio?

- O mesmo de sempre. - Mason diz e imediatamente toma os labios da garota para sí. Ela retribui o beijo da mesma maneira que o garoto, afinal ambos se gostam. Mason encerra o beijo com um selinho e avisa a garota que amanhã passa para busca-la. A garota assenti com um "Ok" e um sorriso para o garoto.

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Era quinta-feira a noite e Daphine queria dar uma volta. A noite estava quente apenas com algumas brisas leves e o céu bem estrelado. Daphine pegou seu casaco, o celular com os fones e saiu por aí em qualquer direção. Por mais que ela tivesse a quem chamar para lhe fazer companhia, ela preferiu ir sozinha. Para a menina era bom para pensar. Daph conhecia a cidade como a palma da mão, mas como estava distraída nem percebeu por onde passava ou para onde ia. A garota se vê de frente para uma boate de luxo, como chegará lá, ela não sabia. Ia dar meia volta e ir para casa quando ela percebeu um detalhe; havia pessoas bêbadas saindo pelas portas e indo em direção aos seus carros. E Daphine pensou rápido no que Mason lhe dissera um dia: A melhor pessoa para se roubar, é um bêbado. A garota ficou encostada na parede de uma loja de peças para carros, que ficava a uma distância considerável da boate. A cada 5 pessoas que passavam, 4 perdiam a carteira para Daph. A garota simplesmente entrava no meio das pessoas e saia de lá com carteiras e jóias. Só mais um bolso, pensou Daph. Afinal já era tarde e ela ainda tinha muito o que andar. De longe vinha uma garoto de aproximadamente 20 anos, tinha cabelos claros e dourados, combinando com os olhos cor de mel. Provavelmente um babaca filhinho de papai, pensou Daph.

- Esse vai ser bom. - Disse a garota para sí mesma - O garoto se aproximava e Daphine se preparava. Quando o garoto passou por ela, Daphine apenas pôs a mão para o lado - como havia feito antes - e sentiu a carteira do rapaz, quando ela ia puxar a carteira, é surpreendida pelo garoto que pega seu braço com força e a prensa contra a parede.

- Tsc, tsc, tsc olha os seus pais não ensinaram a você, que roubar é um crime? - Diz o garoto apertando mais o corpo de Daphine na parede. Fudeu. Era apenas nisso que Daphine pensou, afinal ela nunca havia sido pega antes. O que iria fazer? Se o cara decidisse chamar a polícia, seus país ião mata-la e depois ião revive-la só para mata-la novamente. Mas Daph não deixou o medo transparecer.

- O que meus pais me ensinam, não vem ao caso. - Diz a garota tentando se soltar. Em vão-

- O que vem ao caso sua vadia, é que você tentou me roubar e eu não vou deixar isso barato. - O garoto diz olhando nos olhos de Daphine.

- E vai fazer o que? Chamar a polícia? - Quando disse isso, Daphine reparou que o rapaz hesitou como se estivesse pensando, como se ele não pudesse chamar a polícia. E não podia. Daphine não tinha as melhores notas, mas era esperta. Relógios e correntes, roupas de marca, indo em direção à um carro luxuoso, precisando evitar a polícia. O garoto era um ladrão. Claramente não um ladrãozinho como ela, ele mexia com coisas grandes, coisas maiores, coisas que ia além da imaginação de Daphine. Um ponto para ela, afinal ele não podia chamar a polícia. Mas por outro lado 2 pontos para ele, afinal ele podia mata-la. Mas mais uma vez Daphine esconde o medo.

- Ah espera aí, você não pode chamar a polícia. E sabe por que? Porque você é tão ladrão quanto eu. Agora eu que te pergunto; seus país não ensinaram a você que roubar de ladrão, não é crime?