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História Blessing or Curse? - 17


Escrita por: MissHunter

Capítulo 17 - 17


              Subimos pela escada que leva a aquela porta e saímos da sala que estava com os cadáveres dos vampiros decapitados.
             Nós nem precisamos procurar pelos os outros vampiros desse ninho, eles estavam todos aqui por perto. Perto das lojas de comida e de lembranças tinha pelo menos uns cinco deles. Perto da arquibancada mais uns três. E perto das barracas que sevem como alojamento para as garotas do concurso de noivas do Drácula, tinha mais uns 6 ou 7 vampiras.
               Dean me dá um facão, resolvemos nos separar para acabar logo porque está quase amanhecendo. Quando terminamos de matá-los (para mim não foi difícil. Acho que estou me acostumando a essa vida de caçadora), nos reunimos de novo para nos organizarmos para limpar a bagunça. Mas escutamos barulho de sirenes de carros de polícia.
              Corremos até o Impala, guardamos as armas e entramos. Dean rapidamente dá a partida e acelera na direção contrária do barulho das sirenes. Eles estavam um pouco longe ainda, não nos viram fugindo. Ainda bem! Se eles nos pegassem com certeza pegaríamos uma perpétua ou se tentássemos explicar o que realmente aconteceu nos colocariam num manicômio.
            Contornamos a cidade e voltamos ao nosso quarto alugado. Nos limpamos e trocamos essas fantasias rídiculas por nossas roupas normais.
           Dean disse que seria melhor se saíssemos dessa cidade. Ele suspeita que algum pode ter visto algo suspeito nos envolvendo e por isso deve ter chamado a polícia. Então partimos á próxima cidade.
            Durante a estrada, ignorei Sam e só falava o necessário com Dean. Sam se desculpava inúmeras vezes dizendo que o que aconteceu naquele evento com Cecilia não é algo que ele faz e disse também que isso nunca o aconteceu. Eu já o perdoei, mas ainda estou bem chateada/magoada com ele, por isso ainda continuo ignorando-o.
                Está quase anoitecendo, finalmente chegamos a um hotel. No quarto, eu sento e me distraio vendo TV, os rapazes arrumam suas coisas e fazem o de sempre, usam o banheiro, limpam e arrumam suas armas e procuram por mais casos.
              Sam senta ao meu lado e diz:
             -Quando que você vai falar comigo?
             -Por que não fala com outra garota? Você está livre agora!
            -Por que você tem que ser tão infantil? -Sam aumenta seu tom de voz.
           -Ah...É melhor eu ir para...é... eu vou num clube de strippers, falou! -diz Dean, em seguida escuto barulho de porta se abrindo e fechando.
            -Eu sou infantil e você é um babaca! -me levanto e vou até a porta.
            -Onde você está indo? -ele pergunta se enfiando na minha frente. Sua expressão está furiosa. Idiota! Ele não deveria estar irritado, foi ELE que fez merda, não eu.
            -Eu vou embora! -berro.
            -Você não vai a lugar algum!
             -Quem vai me obrigar? Agora saia da minha frente Sam!
             -Ou o que? -ele me desafia.
            Eu lhe dou alguns tapas para afastá-lo da saída mas ele segura meus pulsos e me pressiona contra a parede. Estamos tão perto que sentimos a respiração um do outro.
             -Será que não entende que você é a única garota que me importo, a única. -diz Sam.
            -Eu disse para você sair Sam.
             Por alguns minutos nos encaramos sem dizer nada, seus olhar penetrante, parece que ele está olhando para dentro da minha alma. Nos beijamos loucamente, ardendo de desejo. Ele solta meus pulsos e segura minhas pernas, que já estão ao redor de sua cintura. Sam dá leves mordidas em meu pescoço enquanto ele vai e vem por cima da roupa mesmo. Ele me leva para uma das camas.
               Ele tira suas roupas e  vai tirando a minha, enquanto me dá beijos na cintura subindo para os peitos e pescoço. Sam continua com seus movimentos, indo e vindo. Eu puxo algumas mechas de seus cabelos e mordo uma de suas orelhas e cochicho em seu ouvido.
             -Eu te odeio seu canalha.
             Ele dá um sorriso de canto e me beija novamente.
             Cochilamos e quando acordamos Castiel estava na frente da cama.
            -Droga Cas! -eu e Sam berramos espantados em uníssono. Rapidamente me cubro com o cobertor.
            -Onde está Dean? -ele pergunta.
            -Acho que ele foi num clube de strippers. -responde Sam colocando seu cabelo para trás.
            -Cas você se importaria de se virar para eu me vestir? -pergunto.
            -Por que? -ele questiona inclinando um pouco sua cabeça.
             Eu o encaro e ele se se vira. Estava quase terminando de me arrumar quando escuto. 
            -Queridas! Cheguei! -diz Dean abrindo a porta do quarto. Ele olha para Sam se arrumando e depois para mim e dá um riso malicioso de canto.
            -Olá Dean. -diz Castiel.
            -E então Cas... o que houve? -pergunta Sam.
           -Ultimamente, os anjos não param de comentar sobre algo que Crowley anda planejando para Jennifer.
            -E você sabe o que pode ser essa coisa que Crowley planeja? -pergunto.
            -Não... mas sei que é grande.
            -O que podemos fazer por enquanto? -pergunta Dean.
            -Agora nada, só precisam ficar alerta.
            -Cas eu preciso falar com você- digo. -Você ouviu as minhas oraç...
             Antes que eu termine a frase ele some (como sempre).
            -Sobre que assunto você quer falar com o Cas? -pergunta Sam.
            -Nada demais...-disfarço. Eles se entreolham.
            O telefone de Dean toca, ele atende, assente algumas vezes, vai até a mesa onde está o notebook e pega um papel e anota algo, faz algumas perguntas e em seguida desliga.
            Aposto que temos um caso!
            -Bobby tem um caso para nós. -diz Dean. -Num convento em Springfield, illinói.
            -O que aconteceu lá? -pergunta Sam.
            -Durante essa semana foram encontrados corpos mutilados de algumas alunas e freiras pendurados em cruz nas paredes do refeitório do convento. Ninguém sabe o que pode ter sido. Policias locais disseram que tem um assassino em série a solta e pelo que Bobby pesquisou, padres e eles acham que é alguma entidade maligna. -responde Dean se espreguiçando. -Eu queria dormir essa noite, mas vamos pegar a estrada para chegarmos amanhã pela manhã.
            -Dean... mas antes temos que fazer um distintivo do FBI para Jen. -avisa Sam.
             Ele assente bocejando. Sam coloca um painel branco e me pede para sentar na frente. Dean arruma uma câmera e tira uma foto. Depois ele arruma num programa de computador, imprime e corta. Sam dá os toques finais, arrumando o símbolo do FBI e mais outros detalhes. E está pronto, ficou perfeito.
             Caímos na estrada. Eu não consigo resistir e pego no sono, eu até relutei contra isso mas eu nem me lembro quando foi a última vez que dormi de verdade. Me lembro do último pensamento que tive antes de adormecer. "Espero que eu tenha sonhos normais e não aqueles malditos pesadelos!".
               Acho que comecei a sonhar. Estou em um parque, igual aqueles que quando eu era pequena meus pais me levavam para fazermos piqueniques e dar farelos de pão aos patos no lago e brincar na balança. Mas meus pais não estão aqui.
               Estou sentada numa toalha em baixo de uma enorme arvore com uma cesta de piquenique, Sam está sorridente ao meu lado e Dean estava rindo dos patos brigando por pão. O céu completamente azul, sol radiando e um delicioso som de pássaros cantando e dá risada deles. Tudo parece tão alegre e tão tranquilo, sentimentos que os rapazes não tem o privilégio de poder sentir. Com sonhos assim, não dá nem vontade de acordar e enfrentar a realidade.
               Tudo estava bem, bem até demais. O céu começa a escurecer, o som dos pássaros e das risadas acabam repentinamente. Dean some. Eu e Sam fomos a sua procura pelo parque inteiro e não o achamos. Quando retornamos a grande árvore com o nosso piquenique, lá está Dean estirado no chão. Nos aproximamos, sangue não para de escorrer de seu peito e manchando a toalha, escorrendo pela grama. Minhas mãos sujas de sangue. Desespero e muitas lágrimas de Sam que grita sem parar o nome de seu irmão.
               Sinto a presença de alguém. Olho e vejo um homem de terno sorrindo. Crowley!
              -Olá minha querida.
              Eu não digo uma palavra, continuo observando o sofrimento de Sam. Ver ele assim está me devastando.
             -Está apreciando o que você fez? Isso acontece quando não fazem o que eu quero. - É muito simples essa situação, você vai trabalhar para mim! Fazer tudo que eu quiser e ninguém se machuca. -Ele me arrodeia, Sam continua se acabando no sofrimento. Eu me levanto. Crowley enxuga uma das minha lágrimas. -Temos que ser francos, sua vida é servir e como seu papazito está trancado você vai me servir. Encare a realidade Jen! Acorde Jen! Acorde! Por que está chorando? -a voz de Crowley muda nessa ultimas frases, muda para a voz de Sam.
              Abro os olhos e Sam estava tentando me despertar.
             -Jen...tá tudo bem? Você tava chorando.
             -Ãh... ta tudo bem sim... foi só um sonho. Nada demais. -respondo tentando convencê-lo, mas eu nunca consigo.
            Ele e Dean se entreolham. O carro estava parado em um estacionamento.
             -Nós chegamos. -diz Dean. -Já aluguei um quarto e eu e o Sammy já nos trocamos só falta você.
            -Onde vamos investigar primeiro? -pergunto.
            -Vamos na delegacia conseguir mais informações e ver os corpos. -responde Sam.
            -Agora vá lá se trocar Jen. -Dean me dá uma sacola.
              Fui me trocar no banheiro da recepção do hotel. Na última vez que os rapazes me deram uma sacola com as roupas, fiquei parecendo uma vagabunda. Mas dessa vez (graças aos céus!) é uma roupa mais formal, calça social preta, camiseta branca com pouco decote blazer e sapatos com salto fino preto também.
               -Vocês deviam trabalhar nesses reality shows de moda. -digo a eles abrindo a porta do Impala.
             Dean e Sam riem e seguimos a delegacia.
             Dean estaciona perto do prédio e me pergunta com um pouco de deboche:
             -Você sabe mostrar o distintivo não é?
            -Puf... é claro que sei! Que idiota não saberia.
             -Ta bem então. -diz Dean com um sorriso de canto.
             Saímos do carro e entramos. No balcão da recepção tem um policial. Dean e Sam tiram seus distintivos do bolso e mostra a eles. Eu tiro também e apresento, Dean rola os olhos e vira meu distintivo e murmura debochando:
             -Que idiota não saberia.
             Reviro os olhos.
             -Ela é nova. -diz Sam. - Eu sou agente especial Smith, ele agente Connor e a agente Moore.
              -É sobre o caso do convento St. Claire não é? -pergunta o policial. Assentimos. -Podem seguir aquele corredor e entrar a sala á direita. Lá é o escritório do delegado Newman.
             -Agentes federais. -Sam bate na porta do escritório do delegado.
              -Entrem...-responde o delegado.-estava esperando pela a vinda de vocês. Imagino que queiram ver os corpos.
              -Sim...- respondo. -por favor.
              -Me acompanhem. Já tem todas as informações do caso?
             -Nem todas. -responde Dean dando um sorriso simpático-Nos conte o que sabe.
              -Bem... -o delegado diz desconfortavelmente.-depois que vocês falarem com o legista voltem a minha sala que eu vou separar os relatórios do caso.
              Nos entreolhamos e chegamos a sala do legista. Sentado no canto esquerdo comendo um sanduíche, estava o legista, um senhor velho com barba curta e muitos cabelos brancos, um pouco gordinho (nada contra).
             -Olá... -digo o interrompendo. -viemos para ver os corpos e os relatórios.
           


Notas Finais


Espero que gostem!
Muito obrigada por lerem e comentar suas opiniões!!!


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