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História Fantasmas NÃO são legais! - Psicólogo Ingênuo - Final


Escrita por: byu

Notas do Autor


Olá pessoinhas!!!! Espero que ainda tenha alguém aqui kkkkkk depois de um milênio voltei pra atializar essa fanfic que eu gosto tanto e com o último capítulo. Espero que gostem e sem mais enrolação, boa leitura!

Capítulo 8 - Psicólogo Ingênuo - Final


Fanfic / Fanfiction Fantasmas NÃO são legais! - Psicólogo Ingênuo - Final

Fazia dias que a cabecinha de Hanbin andava tramando teorias e mais teorias para sua passagem do mundo dos vivos para outro plano e ele, esperto como era, aproveitou da ingenuidade de Jiwon para conseguir tudo que queria antes de partir.

-Frango frito! -o fantasminha, deitado como uma lady na cama, pediu. Jiwon logo torceu o nariz com aquilo. Onde ele compraria frango frito em plena madrugada?

-Já é a terceira tentativa. Desse jeito você vai me falir. -ele encarou a alma penada a sua frente, irritado.

O Kim até gostava de ter Hanbin junto de si, mas, de umas semanas pra cá o fantasminha andava ultrapassando a barreira de paciência do psicólogo. Jiwon não aguentava mais vê-lo o atormentado em seu consultório, muito menos de encontrá-lo todas as vezes que tentava ter um encontro romântico com alguém. 

-Agora é sério. Meus ancestrais foram expulsos com frango frito!

-E seus outros ancestrais expulsos com doces e comidas caras? Deixa de me enrolar vai. 

-Não quer que eu suma? O azar é seu. 

-Tsc. Amanhã, certo? Amanhã compro frango, é bom que você coma e suma de uma vez. 

-Precisa dar na minha boca. -o fantasminha sorriu, provocando Jiwon.

O Kim apenas suspirou irritado, se deitando em sua cama. Era por volta de meia-noite e tudo que ele queria era dormir um pouquinho, sem nenhum ser gelado o cutucando para dizer asneiras. 

Mas, não foi bem isso que aconteceu. 

-Não vai entrar no Tinder? -Hanbin riu debochado, enquanto vagava para perto do outro.

Kim Jiwon andava passando por uma onda de carência, tudo isso porque ele acabou vendo sua antiga namorada com outro rapaz, o que o levou a questionar o porquê dele também não ter partido para outra. O colega de trabalho de Jiwon acabou o indicando um aplicativo de relacionamentos e ele investiu na ideia, embora seus encontros sempre terminassem com seu par o chamando de louco por 'falar sozinho'.

-Eu ouvi falar de um aplicativo chamado Grindr. Por que não tenta esse? -Hanbin, conhecendo a ingenuidade do outro, disse.

-Grindr? Onde você viu isso?

-Esses tempos estava vagando por aí. Vi um cara que arrumou um partidão nele. 

-Sério? -Jiwon se ajeitou na cama, prestando atenção no fantasminha a sua frente. 

-Serissímo! Por que não cria um perfil? Tenho  certeza que encontraria alguém. 

-Não sei não. -Jiwon o encarou, desconfiado. -Tem que pagar? 

-De jeito algum! É super prático de usar.

Embora desconfiasse do fantasminha, o Kim acabou indo na onda dele e logo pegou seu celular para baixar o tal aplicativo, porém, assim que ele procurou por seu nome entendeu o motivo do riso incontrolável de Hanbin.

"Chat, encontro e namoro gay"

Jiwon corou como um pimentão quando leu aquilo, ele sabia que não deveria confiar em Hanbin, mas, ver as fotos de tantos homens seminus somente na propaganda do aplicativo foi bastante para deixá-lo contrangido o resto da madrugada.

Mais tarde, em uma casa de um fantasminha levado...

Jiwon ainda estava dormindo quando uma certa alma penada tocou seu rosto. 

O Kim não entendia muito bem o que estava acontecendo, a pesquisa da noite passada acabou lhe rendendo sonhos exóticos, tudo por conta de Hanbin.

-Frango frito....-ele sussurrava no ouvido de Jiwon, que sentia aquele bendito arzinho gelado. -Frango frito...compre...-ele continuou sussurrando até que o outro abrisse os olhos.

Jiwon deu um pulo quando viu seu antigo inimigo tão perto de si.

-Cacete, que susto! -ele gritou enquanto o encarava. 

-Que foi? Ficou "feliz"? -Hanbin ironizou deixando o outro ainda mais envergonhado.

-Vá se ferrar! -ele levantou da cama irritado, indo direto para o banheiro. 

Por conta da demora que ele teve ali, Hanbin acabou achando uma brecha para irritá-lo ainda mais.

-O que é que você tanto faz ai, Jiwon? Seu celular tá apitando aqui com mensagens do Grindr -ele riu.

-Eu não baixei isso! -ele gritou do banheiro.

-Você não, mas eu sim. -Hanbin riu novamente, sem perceber que havia cometido um grandíssimo deslize. 

No mesmo instante que ele falou aquilo, Jiwon abriu a porta do banheiro com a pior cara que tinha. 

-Como você baixou se não sabe minha senha? -ele questinou, só se dando conta agora que tinha um detalhe ainda maior que aquele. -Espera, como você baixou se não pode tocar nas coisas?! -Jiwon praticamente berrou, correndo para pegar seu celular e conferir aquilo e, de fato, o aplicativo estava ali.

-He he. -Hanbin sorriu sem graça, tratando de fugir dali o mais rápido possível. 

Jiwon perdeu bons minutos correndo atrás da alma penada que o atormentava e jogando coisas nele para conferir se ele podia realmente tocar nas coisas. 

E podia.

Hanbin era um tremendo pilantrinha, ele sempre soube que era capaz de segurar tudo que quisesse fora de seu plano e sabia também que podia enganar qualquer um.

-Talvez eu tenha mentido um pouquinho. -ele falou enquanto segurava o travesseiro que Jiwon pretendia jogar em si.

-Você me fez dar comida na sua boca em todo esse tempo? Seu filho da mãe! -Jiwon apertou o travesseiro contra o braço do fantasminha. 

-Que foi? Era bonitinho. E eu tinha preguiça de pegar com as mãos. -ele sorriu travesso.

-Mas e o dia do controle? Como conseguiu não tocar nele?

-Eu posso controlar. -Hanbin sorriu novamente, usando de suas vantagens do mundo do além para atravessar o homem a sua frente.

Jiwon arregalou os olhos quando viu o que o outro fez. Aquilo era mesmo bizarro.

-Você...-ele apontava para o lugar onde Hanbin estava, abismado.

-Aliás, eu nem preciso comer Jiwon. Não sei se você sabe, mas...eu já morri! -ele riu novamente enquanto vagava pelo lugar.

-Filho da mãe...-o Kim resmungou se lembrando de todo o dinheiro gasto com a comida a mais que tinha comprado em todo esse tempo de convivência com o outro. 

Que tipo de médium era ele que mal sequer sabia da regra básica do mundo dos mortos? 

-Vai me dizer que não sabia? 

-Claro que não! Aish, como sou burro.

-É mesmo, uma mula. -ele o provocou novamente.

-Ora, seu -Jiwon voltou a persegui-lo pela casa. E, depois de correr mais uns bons minutos, ele finalmente se cansou. 

-Agora que sabe -Hanbin o encarava -Compre frango frito pra eu sumir daqui. 

Jiwon o fuzilou com os olhos assim que ele disse aquilo. 

-Que foi? -questinou o fantasminha safado.

-Fantasmas não comem, imbecil. 

-Não comem, mas precisam de frango frito para sumirem desse mundo. 

-Acha mesmo que vou cair nessa? Não sou besta. 

-Ok. É mentira, não precisamos de frango frito. Precisamos de outra coisa. 

-Do quê? -ele perguntou já não acreditando no outro.

-De um beijo. -essa era a teoria que ele mais havia bolado, Hanbin tinha pensado nela há semanas atrás, porém só agora tinha tomado coragem.

-Um beijo? -Jiwon riu. -Qual foi, você quer me beijar agora?

-Quero. -ele respondeu quase que no mesmo instante. 

Jiwon até pensou que aquela só fosse mais uma brincadeira de seu antigo inimigo, no entanto, quando ele sentiu as mãos gélidas de Hanbin tocando seu rosto ele finalmente se deu conta. 

-...Quer mesmo? -ele o olhava nos olhos. Estar em um momento romântico com Hanbin já era estranho demais para si e se tratando de uma alma penada era ainda mais bizarro, porém, levemente interessante.

-Você quer que eu suma? Me beija então, caramba. -o fantasminha aproximou seu rosto do outro, podendo sentir a respiração de Jiwon.

-Isso é...-o Kim não sabia bem o que fazer. A verdade é que Hanbin andava sendo seu único companheiro de uns tempos para cá e por mais que eles fossem antigos inimigos ele já havia se apegado a ele.

O fantasminha se juntou ainda mais a Jiwon, que com o susto de sentir seus narizes se tocando acabou por tocar seus lábios com dois de seus dedos. Hanbin já estava envergonhado demais, ele só queria beijá-lo, queria saber como era beijar aquele bendito psicólogo que ele fazia questão de perturbar, no entanto, ele não tinha certeza dos sentimentos do outro. 

-Não quero que você...-ele o encarou -Não quero que você suma. -Jiwon mantinha seus dedos nos lábios do fantasminha.

-Não é isso que tentou fazer todo esse tempo? -Hanbin se afastou dele.

-Tentei, mas...-ele parou de falar por um tempo. -Se fizermos isso você vai acab- Jiwon mal teve tempo de terminar sua frase, tudo que sentiu foi as mãozinhas geladas do outro o puxando novamente. Hanbin o beijou com toda a vontade que tinha e, por mais que Jiwon tivesse estranhado a temperatura do outro no início, ele acabou se acostumando. 

Por sorte aquela era apenas mais uma mentirinha do fantasminha travesso que tanto atormentava Jiwon. 

Na verdade, ele sabia muito bem o porquê de continuar naquele mundo. Hanbin não estava ligado em Jisoo, nunca esteve. 

Sua grande razão para continuar ali sempre foi o psicólogo ingênuo que ele tanto atormentava. 


Notas Finais


Bem é isso kkkk aos que estavam torcendo por algo mais "intenso" entre os dois peço desculpas kkkk.
Eu li esse capitulo mil vezes mas ainda sinto que algum erro deve ter escapado ali então se verem erros me avisem kkk

Agradeço de coração todos que acompanharam, favoritaram e comentaram no decorrer da fanfic, muito obrigada, de coração! <3

É isso pessoinhas, espero que tenham gostado desse último capítulo e me digam suas opiniões :D

Se quiserem me acompanhar ainda estou escrevendo 2 fics então corre lá ver HAUAHSUS mais uma vez obrigada <3


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