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História Fate - O Ninja Que Eu Quero Ser!


Escrita por: Vancedy

Notas do Autor


Juro pra vocês que eu queria ter postado antes, mas a verdade é que não deu…

Gente, agora falando sério… quem leu o capítulo 23 do mangá? Se vocês me vissem agora só veriam um cara tão branco quanto uma folha de papel! Aquele foi o melhor capítulo até agora, derrubou 3 das minhas 5 melhores teorias de uma só vez! Eu não vou dar spoiler, mas já adianto que no próximo capítulo eu vou comentar sobre isso!

Enfim, eu também quero deixar uma coisa clara, pra aqueles que estão em dúvida. Essa fanfic SÓ se baseará nos eventos que ocorreram até o capítulo 15 do mangá! Talvez eu pense em incluir alguns personagens e organizações como o Kashin Koji, a Kara e outras coisas por aí, mas por enquanto será assim, até porque isso vai ser mais interessante sabe, pra aumentar o “teor de originalidade”.

Ah, e… cakhén… spoiler… como os eventos-base dessa fanfic só vão até o capítulo 15… cakhén… spoiler, último aviso… o Boruto ainda não se entendeu com o Katasuke e não vai ser a Sumire quem vai fazer parte da Equipe de Ferramentas Científicas Ninja. Eu pretendo explicar isso no próximo arco. Mas para todos os efeitos, o Boruto já se tornou amigo do Tentō e ele vai aparecer na fic sim! Tanto que eu tenho um papel bastante legal pra ele no futuro!

Mas mudando de assunto novamente, quem achou o capítulo 23 foda?!
(R: EEEEEEUUUUU!!!!!!!!!!)

Ok, já parei… aproveitem o capítulo!

Capítulo 6 - O Ninja Que Eu Quero Ser!


Fanfic / Fanfiction Fate - O Ninja Que Eu Quero Ser!

Pouco tempo depois do almoço, eu e o Sasuke retornamos ao local de treinamento, onde dessa vez ele mesmo observou pessoalmente o meu progresso. Dessa vez me dando dicas e me auxiliando onde eu não conseguia.

Assim, quase duas horas se passaram e ainda assim não tinha conseguido expandir a chama, nada além das folhas e gravetos que ele constantemente fazia questão de repor para que a chama não se apagasse.

- Saco… – murmurei, no tom mais baixo que eu podia, mas ainda assim eu sabia que o Sasuke havia ouvido.

- Boruto… – a voz dele veio pesada, obviamente demonstrando irritação, decepção e paciência ao mesmo tempo. – Tente se concentrar, eu sinto que algo está te distraindo.

- Tá bem… – outro murmuro saiu da minha boca, mas nada mudou, mesmo com todo o meu esforço a chama não aumentava.

- Você se lembra do que você sentiu quando aprendeu o Rasengan? – foi a sua pergunta depois de um bom tempo.

- Como assim?

- O que você sentiu? – ele refez a pergunta, continuando a falar logo em seguida. – Muitas vezes, sentimentos, sensações ou até mesmo lembranças estimulam o seu chakra de forma que ele possa circular pelo seu corpo de forma mais efetiva, da mesma forma que podem dificultar. Por isso o ideal é você manter-se focado no que realmente o faz se sentir bem.

Parei por alguns segundos, absorvendo o que ele disse. O fato é que no começo eu só queria aprender o Rasengan só pra me tornar o discipulo dele, mas aí eu percebi que era por um motivo a mais, vários na verdade, eu queria superar o meu pai, queria me destacar nos Exames Chūnin, queria ser melhor do que todos, mas no fim, eu aprendi o Rasengan pra me tornar um Ninja de verdade.

O problema é que agora eu não sei se devo ser chamado de Ninja.

Talvez, talvez seja isso que tanto me atrapalha: minhas dúvidas.

- Você ainda tem muito tempo pra aprender o verdadeiro significado de ser um Ninja. – a voz dele interrompeu minha linha de raciocínio.

- Como você---

- Nem sempre o que você pensa fica só na sua cabeça. – ele comentou com uma certa pitada de algo que eu realmente não esperava encontrar nele: humor. – Você vai aprender, com o tempo o que realmente significa ser um Ninja. – naquele momento, ele voltou sua atenção para a chama, como se enxergasse algo através dela. Muitos passam a vida inteira tentando encontrar o significado para isso, e poucos conseguem. – Sasuke continuou a falar, ainda sem desviar o olhar das chamas. – O fato é que você pode acabar encontrando o significado disso, mais cedo ou mais tarde. Só depende de você.

Aquelas palavras pareciam ecoar na minha cabeça, e cada vez que ecoava, eu parecia me identificar cada vez mais nelas.

Acho que ele no fim das contas tem razão, talvez eu esteja apressando demais as coisas, e no fim, posso acabar não encontrando as respostas que procuro.

E eu sei que eu vou encontrar, cada uma das respostas que procuro. Custe o que custar!

E com isso em mente, voltei ao meu treinamento, mais determinado.

E logo nos primeiros minutos, eu já tinha conseguido resultado.

Horas mais tarde, Sasuke já havia retornado a sua investigação, e dessa vez comigo o acompanhando. E pela primeira vez, pude perceber o quão grande era o País das Ondas, mesmo que estivesse isolado.

No momento estamos no topo de um dos prédios da região central da cidade. Analisando o movimento pelas ruas enquanto aos poucos, o sol sumia na linha do horizonte.

Eu até mesmo tinha me esquecido qual foi a última vez em que eu comecei a escrever algo no meu “diário”. Sei que já faz um bom tempo desde que eu comecei a escrever nele, mas ainda assim acho que vai demorar um pouco pra me acostumar com isso…

- Ali… – ouvi Sasuke ao meu lado apontar discretamente para algo nas ruas, e assim que deixei meu diário de lado, direcionei o meu olhar na direção que ele indicou, encontrando apenas duas pessoas conversando algo que devido à distância, não conseguia ouvir. – Algo neles parece familiar? – ele perguntou, e só então pude reparar corretamente o que eles tinham em comum.

- As roupas deles… são iguais as dos homens que eu encontrei mais cedo…

- Exatamente.

Depois daquilo, passei a prestar mais atenção nos dois, e pude reparar que ambos estavam se afastando um do outro.

- Eu quero que você siga aquele ali… – Sasuke apontou na direção do que carregava uma espécie de adaga grande nas costas. – Nos encontramos aqui depois.

- Certo.

Depois daquilo, ele sumiu num shunshin e logo em seguida voltei minha atenção para o meu alvo.

Respirei fundo uma, duas, três vezes antes de saltar do prédio e pousei em um beco. Vistoriei meu equipamento em questão de segundos e comecei a andar, aproveitando as sombras que o pôr-do-sol faziam para seguir o meu alvo sem que ele me visse.

E naquele momento, outra das lições do Sasuke voltou a me sondar:

“Ao seguir um alvo, lembre-se de manter uma boa distância, e sempre que for necessário, ponha obstáculos entre você e ele…”.

E com isso em mente, tratei de segui-lo tomando como referência apenas os reflexos dos vidros nas janelas de alguns prédios e casas, parando a cada dez segundos para me esconder entre algum beco ou sempre que ele diminuía o passo para olhar pra trás.

Continuei o seguindo até acabarmos fora dos limites da cidade, até uma espécie de galpão abandonado, onde após ele bater na porta de metal em um ritmo um pouco estranho, ela se abriu imediatamente e assim que ele entrou, ela se fechou com um barulho carregado.

- Parece que eu cheguei no lugar certo… – murmurei, saindo de trás de um dos arbustos que cercavam o lugar. – Droga! Já está quase de noite e eu não faço a menor ideia de onde o Sasuke está. – bufei, já pensando no que eu deveria fazer agora. Pelo menos até o obvio bater na minha porta. – É melhor eu fazer isso sozinho.

Inspirei e expirei varias vezes, antes de começar a andar e de dar a volta no galpão, tentando achar alguma abertura que me permitisse entrar sem ser visto. Mas cada uma das entradas, que eram as janelas, haviam sido trocadas por placas de metal. E obviamente ir por debaixo da terra era completamente inútil, além de impossível.

- “Como eu queria saber alguma técnica doton agora…”. – pensei comigo mesmo, soltando uma risada fraca e olhando para o céu, vendo os últimos raios de sol sumirem do horizonte, e nesse momento, quando voltei minha atenção ao galpão, vi a entrada perfeita. – A claraboia, é claro!

Eu tenho que confessar, de todas as coisas que eu imaginei que aconteceria, ser cercado por meia dúzia de patifes não estava nem de perto nos meus planos.

- Olha… – comecei, limpando a garganta enquanto apertava com mais força o cabo da minha espada e sacudia a minha cabeça pra tirar o último resquício de poeira. – Eu acho que vocês não estão muito afim de me deixarem sair daqui numa boa, não é?

Dois dos patifes que estavam mais a frente dos demais começaram a rir. Sacando suas próprias espadas e as apontando para mim.

- Eu tenho que admitir garoto… até que você é engraçado… – o da esquerda disse, ainda rindo.

- Só me fala uma coisa pirralho… – o da direita falou, se aproximando um pouco mas de mim a medida em que eu recuava um passo de cada vez. – Onde está o outro?

- Outro? Que outro?

- NÃO NOS FAÇA DE IDIOTAS! – ele quase rosnou. – ONDE ESTÁ O UCHIHA?!

- Ah… entendi… – falei, andando cada vez mais para trás. – Pra falar a verdade… ele meio que gosta de ficar sozinho… – dei de ombros, logo antes de bater as costas na parede. – “Droga!”.

- Bom… ele vai vir de qualquer forma, e quando vir… nos encarregaremos dele. – com a espada em mãos, o da esquerda avançou na minha direção, e a única coisa que eu tive tempo de fazer foi levantar a lâmina da minha wakizashi e me defender do golpe.

E naquele momento a única coisa que veio a minha cabeça foi como as coisas acabaram assim…

“…

- Consegui! – murmurei, baixinho assim que passei pela claraboia daquele galpão sem ser visto. – “Agora onde aquele cara foi…”.

O local era extremamente escuro, até parecia que não havia ninguém, mas eu sabia que havia sim.

Com calma, comecei a andar pelas vigas de aço que sustentavam o teto até uma parte em que havia um pequeno feixe de luz. Assim que cheguei, afastei umas tábuas de madeira que bloqueavam a luz e pude ver não só o cara de antes, mas o que parecia ser uns vinte deles. Todos eles reunidos em filas, conversando entre si, mas ao mesmo tempo esperando por algo.

Algo este que eu pude ver logo em seguida assim que um homem, aparentando ter a mesma idade do Sasuke aparecer na frente deles usando uma estranha capa cinza com um capuz que cobria o seu rosto.

E antes que eu pudesse pensar no que eu faria em seguida, ele levantou a mão e todos os múrmuros entre os homens pararam, chamando quase todos ao mesmo tempo, aquele homem de chefe.

- “Então esse cara é o chefe…”. – pensei, observando aquela cena melhor. – “Pelo menos eu já sei quem ele é, mas…”.

- Silêncio! – a voz do “chefe” veio pesada, frustrada, mas logo em seguida ele começou a falar num tom bem mais cordial. – Como muitos de vocês já devem estar cientes, a exatas dezenove horas atrás, dois dos nossos companheiros foram alvejados na entrada da ponte. E de acordo com as descrições dadas pelos nossos camaradas, esses dois são os responsáveis. – no momento em que ele disse aquilo, ele estendeu o que parecia ser dois cartazes com desenhos no mínimo bem feitos demais. – Um deles identificamos como Uchiha Sasuke. – ele levantou o papel que continha o desenho do Sasuke. – Caso o encontrem não lutem. Não importa o que aconteça. Nosso plano já está quase concluído. O nosso contato em breve estará nos aguardando na fronteira com o País do Relâmpago. Uma vez que tenhamos deixado a mercadoria, seguiremos rumo ao Pais da Terra. Há mais coisas que precisamos fazer.

- Bandō-sama… – um dos “camaradas” dele começou a falar, no centro daquele amontoado. – Se me é permitido perguntar, o que exatamente é essa mercadoria?

- Interessante pergunta… errr…

- Tōi.

- É claro… interessante pergunta Tōi. – Bandō sinalizou para uma mulher que usava uma capa semelhante, mas sem o capuz, e que se aproximava com uma espécie de container sob rodas. –  A mercadoria em questão, nada mais é do que tudo aquilo que apreendemos dos nossos queridos habitantes desse país… – ele apontou para um dos compartimentos do container que no momento seguinte foi aberto, revelando inúmeras porções de comida e água. Embalados e conservados. – Além de alguns itens a mais que conseguimos nas últimas semanas… – ele apontou para o segundo compartimento, que foi aberto deixando à mostra vários tipos de armas diferentes, machados, kunais shurikens e fūma shurikens, além de espadas, adagas e tonfas. – E por último, mas não menos importante, algo que o meu… cakhém… fornecedor pessoal de Konohagakure me cedeu em primeira mão, meses atrás. – ele pessoalmente abriu o último compartimento do container onde eu não consegui ver nada de mais, mas no momento em que ele retirou o que havia lá dentro, e exibiu para todos, eu gelei por inteiro.

Aquilo era o Kote!

Mas isso é impossível!

Como a mesma ferramenta que eu usei nos Exames Chūnin veio parar aqui?!

- Alguns de vocês devem estar cientes do que essa pequena ferramenta é capaz de fazer, mas por garantia eu irei lhes dar uma pequena demonstração. – Bandō voltou a falar, sinalizando mais uma vez para a mulher, que abaixou uma cortina que cobria três alvos amarrados em pedaços de madeira. Que logo em seguida foram reduzidos a gravetos no momento em que ele atirou uma espécie de projétil de raios em cada um deles.

- Incrível!!!

- Bandō-sama!!

- Oyabin!!!

Cada um deles gritavam e aplaudiam a demonstração do poder daquela ferramenta, já eu só podia sentir raiva, mas a raiva que eu sentia era de mim mesmo só de lembrar que uma vez eu mesmo senti em primeira mão o poder daquela coisa, aquela coisa que quase acabou com tudo, mas que jamais teria chegado aquele ponto se não fosse por mim.

Mas seja lá o que eu estivesse sentindo, teria que esperar!

Naquele momento eu só pensava no que eu deveria fazer, e por mais estranho que fosse, a única coisa que me via a cabeça eram a Sarada, o Mitsuki e o Konohamaru-sensei. O Konohamaru-sensei pensando em um plano, eu dando as minhas “ideias mirabolantes”, a Sarada me criticando, e o Mitsuki rindo de tudo.

Eu tenho que admitir, se eles estivessem aqui, com certeza saberiam o que fazer.

- Então, camaradas… – a voz do Bandō despertou meus pensamentos, e quando eu percebi, o container, junto com aquela mulher e a maior parte dos homens ali presentes já haviam deixado o galpão. – Essa é apenas uma amostra do material que a equipe um levará para o norte, uma vez que estejam lá, eles irão para o oeste, rumo ao País da Terra onde todos nós nos encontraremos. Nós partiremos ao amanhecer. Então preparem suas coisas, nos encontramos em uma hora, na ponte.

- Mas… Bandō-sama… – aquele que se chama Tōi começou a falar novamente.

- Sim?

- E quanto aos invasores?

- Ah… eu já tinha me esquecido. – ele exibiu o cartaz que parecia ter o meu rosto. – Esse garoto ainda não foi identificado, mas não se preocupem, um dos nossos melhores homens foi pessoalmente tratar desse assunto. Pelo visto alguns dos nossos queridos habitantes resolveram adotar ele e o Uchiha em sua casa, e como vocês sabem, isso é algo que nós não podemos permitir.

Não!

Inari! Maya! Suki!

Eu tenho que impedi-lo!

Comecei a me afastar lentamente, atento a qualquer coisa que acontecesse, mas o que eu não previ foi que o apoio em que eu estava não era apenas de aço, mas também de madeira. E no momento em que me apoiei, ele rachou, mas não quebrou, porém produziu um ruído bastante alto.

Internamente torci pra que nenhum deles ouvissem, o que pareceu dar certo. Então comecei a ir na direção da claraboia. Só que no momento em que eu pus as minhas mãos no telhado e estava me preparando para sair…

 

- Parece que alguém resolveu poupar o nosso trabalho!”.

…”.


Notas Finais


Yep! Parece que eu meio que decepcionei vocês com esse finalzinho, mas não se preocupem, o próximo capítulo já está em andamento e já está quase terminado! Então, até loguinho!

Ah e… quem gostaria de um Boruto com habilidades fodásticas? (R: EU!!!!!!!!!) Isso teremos logo no próximo capítulo, onde o Boruto mostrará a sua técnica mais poderosa até o momento! (e sim, é uma técnica estilo fogo!).

Até mais!


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