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História Fate - Poder Amaldiçoado!


Escrita por: Vancedy

Notas do Autor


Oi galera…
*pigarro* *pigarro* *pigarro*
Alguém tem uma pastilha aí sobrando?
Enfim…
Voltei a essa fic e olha… esse capitulo promete bastante ação, bom… esse e o próximo…

Então… sem mais delongas, nos vemos nas notas finais!

Capítulo 8 - Poder Amaldiçoado!


Suki… o nome dela era a única coisa que ecoava na minha cabeça. Eu sequer podia acreditar… por minha culpa, não só ela como toda a família dela estava em perigo. Mal havia percebido, mas a adrenalina que impulsionava as minhas pernas era tão grande que eu sequer sentia a dor de alguns minutos atrás, nem mesmo o ambiente a minha volta. Tudo o que ecoava na minha cabeça era um grande alerta, um alerta que eu não podia ignorar. E esse eco se tornou ainda maior no momento em que chequei em sua casa.

Ou pelo menos o que eu pensei que era a casa dela.

- Não… – minha voz saia completamente sem controle. Mas eu sequer me importei. Comecei a andar por entre os moveis quebrados e virados da sala, murmurando seus nomes. – Inari… Maya… Suki… a-alguém aqui? – perguntei, esperando uma resposta, qualquer resposta, mas nada veio.

Ignorando completamente o que minha própria mente parecia gritar, subi as escadas até o segundo andar e comecei a andar até o quarto dela. E assim que eu abri, só encontrei a mesma cena que eu havia visto antes. Todos os móveis estavam revirados.

Mas essa não foi minha única “surpresa”.

Um segundo. Esse foi o tempo que eu tive pra me esquivar de uma kunai que saiu de uma das sombras da parede. Kunai essa que acabou fazendo um fino corte na altura da minha bochecha esquerda.

No segundo seguinte só tive tempo pra me preparar para um chute, chute esse que acabou me jogando pela janela, direto pro lado de fora, no chão de pedra.

Ainda tentando recuperar o folego, olhei na direção do que havia me encontrado. Me deparando com um par de olhos negros me observando de forma avaliativa, ainda dentro da casa e oculta pelas sombras.

- “Então esse é o tal do Hidaki?”. – pensei, me ajeitando e sacando minha espada em uma postura defensiva. – “Parece que eles não estão aqui, mas… onde eles estão?”.

- Então você é o pirralho de Konoha que essa família resolveu adotar? – a voz grave dele me acordou, e só agora que ele saiu das sombras, pude observar ele melhor. Era um homem alto, mais ou menos com a altura do Sasuke, usando uma jaqueta parecida com a minha, mas de cores negras e rasgadas em alguns pontos e calças escuras, junto com um cinto que prendia apenas a parte direita das calças dele, mas que mais se parecia correntes, além de um cachecol da mesma cor das roupas, mas com as bordas brancas.

- Pelo visto… eu sou… – rebati, no mesmo tom.

- Hunf… e eu que pensei que Konoha tivesse… mais a oferecer… – ele falou, ajeitando o cachecol de forma que cobrisse a metade de baixo do seu rosto. – Mas… o que se pode fazer, não é?

- Mais a oferecer?! – adotei um tom de sarcasmo, como se eu entrasse na sua “brincadeira”, o que de certa forma era o que eu estava fazendo. – Só pra que você saiba, eu já soquei os seus subordinados lá atrás e eu estou prestes a fazer a mesma coisa com você! Então me diga, onde eles estão?! – quase rosnei a pergunta, e o que veio a seguir surpreendeu mais a mim do que qualquer coisa hoje.

Ele estava… gargalhando?!

- Você… – ele parou de rir para respirar e depois continuou a falar. – Você acha mesmo que pode me vencer?! – perguntou, voltando a rir.

- Qual é a graça, maldito?! – perguntei, apertando o cabo da wakizashi com mais força.

- Eu realmente esperava mais de Konoha, mas mandar um pirralho melequento fazer o trabalho de um homem, isso é no mínimo ridículo! – depois dele terminar de falar, ele tirou o que parecia ser o “cinto de correntes” dele e no momento seguinte ele ficou a milímetros de distancia de mim. Parado ao lado esquerdo. – Se você ao menos fosse o Uchiha, isso até que poderia ser mais interessante, mas já que não é…

Mal tive tempo pra processar o que aconteceu a seguir, na verdade, eu sequer tive a chance de me defender. Numa fração de segundo eu estava preso as correntes dele, jogado do outro lado do chão, bem perto da água que agora parecia bem mais escura.

- Mas o que?! – tentei me soltar das correntes, mas parecia que quanto mais força eu fizesse, mais apertadas elas ficavam. – Que merda é essa?!

- Não adianta pirralho… – ele começou a falar, se aproximando cada vez mais de mim. – Você não vai se soltar dessas correntes, elas foram feitas para sugar chakra, em questão de minutos você vai estar tão sem chakra quanto um cadáver. Eu sugiro desistir.

- Sério? Desistir? – perguntei, tentando uma última vez me soltar, e quando eu finalmente consegui juntar as minhas mãos atrás do meu corpo, uma ideia veio a minha mente. – E se fosse o contrário você desistiria?

Nem dei tempo pra ele responder, assim que minha pergunta terminou, fiz o selo para o jutsu que eu sabia muito bem.

No segundo seguinte, dois clones apareceram para distrai-lo, e um terceiro para me livrar das correntes, mas ele foi mais rápido. No momento em que o terceiro clone conseguiu soltar meu braço, ele o destruiu, então rapidamente fiz um Rasengan e mirei na perna dele, porém com um chute ele acertou meu braço, desviando meu golpe para o chão.

Com o contato que o meu jutsu fez com o chão de pedra só serviu para levantar uma nuvem de poeira. Essa que ele decidiu aproveitar para me atacar, e por sorte minha, consegui aparar o seu golpe que mirava meu peito momentos depois de eu ter livrado meu braço, e logo em seguida tentei outro golpe, mas dessa vez mirando seu ombro, e no momento em que o toquei, disse em um tom baixo:

- Fūton: Repūshō. (Estilo Vento: Palma Vendaval).

A força da rajada de vento não foi tão forte quanto eu previ, mas serviu para afasta-lo o suficiente para tentar outra série de golpes, um no rosto e outro no outro ombro, mas quase como se ele soubesse onde eu fosse atacar, ele segurou minha perna e meu braço, e me jogou na direção das tabuas que davam nas docas, mas antes de cair, consegui ficar de pé.

- Agora eu sei quem você é… – ele disse, ajeitando as correntes que há pouco me prendiam e que só agora percebi estarem com ele. – Uzumaki Boruto.

- E eu com isso desgraçado… – rosnei, impaciente com aquela luta. Eu precisava encontrar um jeito de termina-la, na minha cabeça eu só via o Inari, a Maya e a Suki correndo perigo, e a única coisa que me impedia de salvá-los era esse cara.

- Você como eu já disse, pode ser apenas um pirralho, mas seu nome já é bastante conhecido mundo afora… – a postura dele mudou novamente, dessa vez ele enrolou as correntes no punho esquerdo ao invés de usa-las como chicotes. – E pra falar a verdade, toda a Ryūha esteve de olho em você. Principalmente eu…

- Eu repito… eu não estou nem ai! – rebati, respirando fundo.

- Pois deveria estar… afinal de contas, você foi capaz de derrotar um “deus”…

- U-um… c-como você---

- Sei? – ele falou, e no instante seguinte, ele sumiu do meu campo de visão e reapareceu a centímetros na minha frente. – Você não é o único amaldiçoado pelo poder…

Não tive tempo pra pensar no que aconteceu, no momento em que sua fala morreu, ele tocou no meu peito e numa fração de segundo, fui parar do outro lado das docas, na beira do rio, sentindo como se eu tivesse levado um soco extremamente forte.

- O que… o que é isso?! – perguntei mais a mim mesmo, tentando recuperar o fôlego enquanto me colocava de pé e ficava de costas para o rio. O “golpe” que recebi parecia muito com o meu Repūshō, mas estava… mais forte.

Muito mais forte.

- Isso? – sua pergunta ressoou pela doca, ecoando como se estivéssemos numa sala fechada. – Isso é o meu poder.

Mais uma vez ele sumiu do meu campo de visão, e eu instantaneamente me pus em posição de guarda, esperando um golpe de algum lugar, qualquer lugar.

Mas ele não veio.

Tentei revisar mentalmente todas as palavras do Sasuke naqueles poucos momentos…

“Quando for cercado e não souber o local do próximo ataque, respire fundo, domine seus sentidos e deixe seus instintos agirem. Às vezes, o mais poderoso golpe pode ser defletido com uma simples brisa…”.

Era isso, eu precisava me concentrar, e agir no momento certo.

Avaliei o ambiente, os arredores o céu. Nada. Nenhum sinal dele. Até que a dedução obvia bateu a porta.

- A água! – exclamei, me virando no momento em que ele apareceu, com a mão aberta expondo o Repūshō mirando minha cabeça, mas dessa vez resolvi utilizar meu novo trunfo e formei o Hijin, rebatendo o Repūshō dele o suficiente para eu conseguir recuar alguns passos.

Quando o choque do impacto diminuiu, ele sumiu mais uma vez e reapareceu logo a minha esquerda. Mas dessa vez consegui acertá-lo com o Hijin, direto no estômago.

No primeiro momento ele se curvou, mas não emitiu nenhum som, mas foi só depois de alguns segundos que ele pareceu recuperar a postura.

- O que?! – a pergunta saiu da minha boca sem minha permissão. O Hijin ainda queimava sua pele, mas era quase como se ele sequer se importasse com aquela dor.

- Acha mesmo que isso é capaz de me deter?! – ele agarrou meu braço e o ergueu o suficiente para que o meu rosto ficasse na altura do seu. – Eu te disse, você pode ter derrotado um deus, mas o meu poder, e um poder tão amaldiçoado quanto o seu…

Depois disso, ele apoiou sua mão contra o meu Hijin e simplesmente o absorveu.

- Isso é o meu poder… – foi a sua fala depois de me soltar e no momento seguinte, o Hijin apareceu, mas na mão dele. – E então pirralho? Ainda acha que pode me derrotar?!

Tudo o que eu fiz no momento seguinte foi saltar para trás enquanto ele acertava o Hijin no chão que explodiu numa grande bola de fogo, grande o bastante para cobri-lo.

Por um segundo pensei que as chamas tinham acabado com ele, mas assim que elas diminuíram, ele saiu do centro delas, ileso. Até mesmo o golpe que acertei nele não estava mais lá.

- O que… o que é você?! – perguntei, após um movimento mecânico que eu fiz para recuperar minha espada e usa-la no modo de guarda.

- Eu não te disse?! – ele perguntou, parando a alguns metros de distância, com um sorriso bizarro estampado no rosto. – Eu sou…

 

Uma maldição…


Notas Finais


(9_9)
(°_°)
(*-*P)
E isso é o que eu tenho a dizer…
SQN…
(B-P)

Hehe… o que acharam?
Já garanto uma coisa, essa vai ser uma das lutas mais memoráveis dessa fic, mesmo ela sendo “curtinha” já que ela acaba logo no próximo capítulo. E eu tô pensando em escrever um spin-off sobre o Hidaki e a forma de como ele adquiriu esses poderes, mas eu vou fazer isso só mais pra frente, quando a fic tiver bem encaminhada.

Ah sim, antes que eu esqueça, quero fazer assim, cada arco ter uma luta marcante, uma cena emocionante ou um “impasse cômico” que envolva o Boruto e… “um personagem qualquer” e que esse personagem tenha o seu próprio spin-off, seja sobre sua história dentro ou fora da linha da fic (que também inclui Alone).

E uma perguntinha: Já que estamos falando de um mundo ninja mais… moderno, com computadores, celulares, videogames, carros, motos, trens, etc.… vocês gostariam que eu incluísse na fic um robô que depois se tornasse amigo do Boruto? (#oazideias) se a resposta for sim, eu tô pensando em incluí-lo no 5° arco. E claro que esse “robô” teria seu próprio spin-off.


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