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História Fate Addendum - FateAddendum - Coins


Escrita por: ViralMikure

Capítulo 11 - FateAddendum - Coins


Passaram-se 2 dias desde minha batalha contra Assassin e seu Mestre. Quando acordei, Saber estava sentada ao meu lado esperando que eu acordasse. Após verificar os pertences dele e achar muito dinheiro, eu fiquei com arma e procurei um hotel.
– Então Mestra, eu fiquei bem?
Saber dá um giro leve, mostrando o vestido verde claro que estava usando. Tinha alças finas que cobriam suavemente seus ombros e se estendida até a metade de suas canelas que estavam revestidas pelas fitas que vinham de sua sandália, terminando em um laço mimoso.
Após responder que ela ficou muito bonita, observo Saber pegar um chapéu róseo e por na cabeça enquanto me observo no espelho, checando se meu short estava combinando com minha blusa de mangas compridas e minhas botas de cano longo. Saber e eu havíamos concordamos que um dia da semana nós iríamos nos divertir para retirar todo o peso da guerra dos nossos ombros.
– Essa roupa ficou boa em você Mestra.
Saber sorri e se aproxima, segurando de leve meu rosto e selando nossos lábios em um ato carinhoso e rápido. Esses dias serviram para que nós nos aproximássemos ainda mais.
Depois de descer as escadas do hotel, pegamos um ônibus que ia em direção a um parque de diversões que ficava um pouco depois da cidade. Saber comentou que estava sentindo falta das feiras temáticas que aconteciam em sua época, onde artistas, poetas e bardos viajavam de reino em reino alegrando as pessoas e cantando histórias. Isso me fez imaginar quem ela era de verdade.
Não pude deixar de ri quando vi Saber agarrada à cadeira do ônibus. O trajeto era tranqüilo, mas ela continuou reclamando da velocidade do ônibus, que nunca tinha experimentado algo assim e achava que se o veículo fosse mais rápido ele iria voar.
– Nossa...
Eu particularmente não sabia por que gostava tanto de parque de diversões, mas Saber ficou encantada com o tamanho do local. No fundo havia uma montanha russa enorme e um corredor de barraquinhas de diversos tipos de jogos e comidas iam se estendendo até lá. Atrás das barraquinhas, haviam os outros brinquedos. Ela começa a olhar encantada para as barracas, estudando com os olhos o que cada uma tinha a oferecer.
– Mestra, Mestra! Aqui!
Ela acenou com a mão e apontou para uma barraca de arremessar bolas. Ao me aproximar, ela já foi logo segurando na minha mão e perguntando qual prêmio eu queria. Lógico, pedi o maior urso de lá que era bem maior que eu. Saber então comprou as fichas e pegou as três bolinhas. O primeiro arremesso foi em cheio no meio, mas não derrubou nenhuma garrafa.
– Hahaha! Mais força nesse braço ruivinha! – Falou o dono da barraca, provocando.
Saber então joga com um pouco mais de força e nada acontece. O homem olha para ela com um olhar de deboche, falando alto que é melhor ela parar por ali senão podia machucar o ombro. Ela então apertou firme a bola, fazendo os músculos de o seu braço ficarem totalmente definidos e cobertos de veia e então faz um arremesso tão forte que a bolinha destrói todas as garrafas e ainda atravessa a lona. Só então todos podem ver que há estacas de madeira impedindo injustamente que as bolinhas fossem derrubadas.
– Aquele ali, por favor.
Irônica, ela aponta para o maior urso e o homem sem jeito o entrega para mim, que mal consigo segurar. Ao que vamos saindo de perto, ele tenta esconder as estacas de madeira para que ninguém mais veja seu truque sujo.
– Esse aqui, Mestra!
Incansável como uma criança, Saber corre para uma tenda, onde havia uma imagem de dois homens disputando queda de braço. O local é meio abafado e estava iluminado apenas por velas. Bem ao fundo havia um homem enorme sentado em uma cadeira de ferro, seu braço era tão grosso e repleto de músculos que parecia impossível vencê-lo no braço de ferro.
– Eu não sabia que era tão divertido os parques dessa época!
Saber observava os desafiantes com um largo sorriso estampado no rosto. Eram homens altos, baixos, magros, era uma fila muito grande. O prêmio era uma boa quantia em moedas douradas, moedas essas que serviam para trocar por qualquer serviço interno do local.
– Mestra, veja só isso!
Saber então aponta para um homem enorme, ele parecia ter mais de 2m de altura. O homenzarrão estava vestindo uma bermuda marrom bem apertada, chinelos de praia e uma blusa florida vermelha. Sua pele bronzeada, cabelos bem curtos e barba espessa denotavam claramente que ele era um estrangeiro. O gigante senta na cadeira de ferro e encara o outro gigante, os dois homens de braços enormes então juntam as mãos e começam a duelar. O grandão do circo não tem a menor chance, ele é posto ao chão na primeira inclinada que o turista aplica, fazendo-o cair no chão segurando a mão que parecia bem machucada.
– Heh, é bom aproveitar as vantagens de um servo, não?
Aquela voz marcante penetrou meu ouvido e atingiu meu peito, fazendo meu coração disparar. Saber acompanhou meu movimento brusco e olhou em direção de onde a voz vinha. Era Holly, ela estava sorrindo, segurando as moedas douradas que Berserker havia ganhado. Eles faziam um casal bizarro, ele com o uniforme básico de turista e ela com uma calça jeans e uma blusa branca bem apertada ao corpo.
– Calma, calma. Estou aqui para me divertir também.
Ela tentou nos acalmar depois de notar nossa expressão séria. Após se aproximar, ela segura de leve minha mão, apertando e me lançando um sorriso largo e amistoso. Não consegui baixar totalmente a guarda, mas retribui o aperto de mão.
– Então, já que estamos aqui, que tal nos divertimos juntas?
Após o convite forçado, ela me puxa pelo braço para fora da barraca. Olhando pra trás, vejo Berserker e Saber andando em direção a uma barraca que mede a força dos socos. Eles já estão amigos?!


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