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História Fator comum - Eu quero


Escrita por: nanasegf

Notas do Autor


oi nenessshdashdoai desculpa a demora AAAAAAAAAA amanha (eu acho) sai o último cap da fic (eu acho) e eu to me esforçando mto p finalizar bonitinho p vcs :') enfim espero q voces gostem do cap de hoje to merbosadiajdaio boa leitura bju

Capítulo 27 - Eu quero


SEUNGCHEOL POV


 

 — Você fez o quê?! — Jeonghan perguntou aos berros, chamando a atenção de todos na cafeteria.

 — Para de gritar, Jeonghan! Caramba! Eu não sabia que era o seu pai… O que eu podia fazer?! Ele me viu aos prantos no aeroporto e veio me ajudar, ué…

 — Não estou acreditando nisso… — Suspirou, passando a mão no rosto.

 — Você tá falando assim porque não viu o meu desespero, ok? Qualquer pessoa teria feito o mesmo que ele! Eu estava prestes a infartar, Jeonghan!

 — Menos, Seungcheol, menos… — Revirou os olhos, rindo — Mas e então? Como isso aconteceu? Ele te viu chorando e perguntou o que estava acontecendo? Foi isso?!

 — Bom… — Tomei um gole do café gelado e fiquei em silêncio por alguns instantes, pensando em uma boa resposta.

 Afinal, no auge do meu desespero, eu praticamente tinha me declarado a Jeonghan pro próprio pai do Jeonghan; uma situação no mínimo bizarra e que jamais poderia ser explicada pra ele, nem pra ninguém.

 — Fala, Seungcheol! O que aconteceu?! — Ele perguntou novamente, me apressando.

 — Olha, eu não sei como te dizer isso e nem quero… — Respirei fundo e o encarei, amedrontado — Mas digamos que eu tenha desabafado verdadeiramente com o seu pai sobre a gente.

 — O que você quer dizer com “verdadeiramente”, Choi Seungcheol?

 — Não te interessa, ué… Coisa minha e dele!

 — Ah, pronto! Era só o que me faltava... 

 — Enfim, depois que ele me viu quase morrer de tanto chorar no aeroporto, ele me levou até a área de espera da primeira classe e lá a gente conversou bastante. Ele se apresentou como o seu pai e puts… Foi um baque pra mim! Primeiro porque eu sempre fui um grande fã do própio e nem o reconheci, segundo que quando me dei conta, já tinha falado mais do que eu deveria e bom… Foi tenso... — Suspirei, retomando o fôlego — Logo depois, ele me levou até em casa, conversou com a minha mãe e simplesmente disse que daríamos um pulinho em outro país; isso, claro, se apresentando como um técnico de vôlei. Acho que minha mãe entendeu que iríamos fazer algum tipo de teste em algum clube por aqui ou coisa do tipo e sem questionar nada, me ajudou a fazer minhas malas prontamente… Resumindo muito, foi isso.

 Jeonghan continuou calado, visivelmente chocado ao receber tantas informações reunidas daquela forma e ameaçou falar algo umas três vezes antes de enfim se pronunciar.

 — E aí… Ele te trouxe pra cá?!

 — Sim, ué.

 — Do nada?! — Jeonghan perguntou, desconfiado.

 — Ah, Jeonghan… — Senti meu rosto esquentar e cocei o nariz, tentando disfarçar a ruborização nas bochechas — E-Eu já disse… Eu precisava te encontrar urgente… Era caso de vida ou morte! Ele queria que você voltasse e eu também! Então, apenas nos ajudamos. Eu estava muito desesperado…

 — Desesperado pra...? — Continuou o questionário, agora com um tom mais presunçoso e brincalhão.

 — Pra te ver, Jeonghan… — Respondi, desviando o olhar.

 — Pra? — Ele continuou, rindo.

 — Pra te dizer que-

 — J-Jeonghan?! — Uma voz desconhecida o chamou ao nosso lado, interrompendo minha fala.

 — Mina?! — Jeonghan a respondeu, surpreso.

 — Meu Deus! É você mesmo! Quanto tempo! — A garota sorriu, abrindo os braços — O que faz aqui?!

 — Longa história! — Jeonghan riu, se levantando para cumprimenta-la.

 Os dois se abraçaram fortemente por alguns segundos e depois se separaram, voltando a atenção a mesa.

 — Esse é o Seungcheol, Mina… — Deu espaço pra garota se aproximar de mim e me encarou em seguida — Cheol, essa é uma grande amiga minha dos tempos do colegial…

 — Olá, Mina! Prazer! — Respondi, sorrindo.

 — Ah, meu Deus… — Ela se apoiou na mesa, chegando perto de mim — Esse é o Seungcheol? Choi Seungcheol?

 — S-Sim... — Assenti, afastando o corpo pra trás, assustado com aquela aproximação repentina — Nos conhecemos?

 — Não... — Ela riu, sentando-se ao meu lado, me fitando da cabeça aos pés — Quer dizer, você provavelmente não me conhece… Mas Jeonghan me falava tanto de você na escola que eu praticamente posso dizer que te conheço muito bem!

 — S-Sério? — Perguntei, constrangido, alternando os olhares entre Jeonghan e a garota.

 — Claro! Não é você que-

 — Mina… Cala a boca, cara… — Jeonghan a interrompeu, sentando-se do outro lado da mesa, rindo — Você não muda nunca né, sua linguaruda!

 — Hehe, desculpe… — A garota me encarou de novo e sorriu ladino — Inclusive… Você não sabe quem está aí comigo…

 — Quem? — Ele bicou um pouco do café, a encarando com curiosidade.

 — A Yuna…

 Jeonghan se engasgou imediatamente com sua bebida e deu umas cinco tossidas fortes antes de voltar ao seu estado normal.

 Permaneci em silêncio, observando aquela cena com estranheza, fazendo Mina se atentar a minha postura.

 — Ah, foi mal… Você não deve estar entendendo nada, né… — Riu, tentando bater nas costas de Jeonghan — Yuna é a namoradinha dele…

 — O-Oi? — Perguntei com certo deboche, encarando Jeonghan.

 — N-Não é nada disso, Seungcheol! — Jeonghan se manifestou, em meio às tosses fortes — E para com isso, Mina!

 A garota riu, deixando Jeonghan vermelho como um pimentão e piscou, se divertindo com a situação.

 — A gente estava no segundo andar... Ela deve estar descendo a qualquer momento… Já estávamos de saída mesmo…

 — Ok, então, já estou de saída também. Vem! Vamos embora, Seungcheol. — Jeonghan se levantou de imediato.

 — Ué, por quê?! Eu ainda não acabei meu café e não estou com pressa… — Permaneci sentado, sem esboçar nenhuma reação, debochando do desespero de Jeonghan.

 — Ah, Seungcheol… Fala sério! O que custa você-

 — Mina? — Uma voz ao fundo o interrompeu — O que você está fazendo-

 No mesmo instante em que sua fala foi cortada, Jeonghan se virou na direção da pessoa em questão, paralisando instantaneamente ao encarar a mesma.

 — ....Sentada… Aí… — A desconhecida continuou a frase em transe, fitando Jeonghan da cabeça aos pés, pasma.

 — O-Oi, Yuna… — Jeonghan enfim a cumprimentou.

 — Essa eu quero ver… — Mina, ainda sentada ao meu lado, me cutucou com o cotovelo, chamando minha atenção pro papo dos dois.

 — O-O que faz aqui?! V-Você voltou pros E-Estados Unidos? — Yuna perguntou em meio a vários gaguejos bizarros.

 — Estou só de passagem com… Um amigo meu. — Jeonghan se virou e estendeu a mão em minha direção, pra que eu me aproximasse.

 Revirei os olhos e me levantei lentamente, me direcionando aos dois, junto de Mina.

 — Olá! — Cumprimentei a garota, sorrindo.

 — O-Oi! — Ela me respondeu, voltando o olhar rapidamente a Jeonghan, sem me dar a mínima atenção.

 — Enfim, nós já estamos de partida… Foi bom rever-

 — E-Espera! — Yuna se aproximou, interrompendo Jeonghan e segurando o braço do própio — E-Eu queria conversar um pouco com você… A sós… S-Se possível…

 — Pois é muito possível sim! — Mina se meteu na conversa, entrelaçando seu braço no meu — Eu e Seungcheol vamos dar uma voltinha! Não é, Seungcheol?!

 — Ahn?! Eu não vou a lugar nenhum! — Me desvencilhei de Mina e encarei Jeonghan, indignado.

 Jeonghan suspirou e se aproximou de mim, repousando a mão em meu ombro.

 — Vai ser rápido… Eu juro… — Ele cochichou, quase que lamentando.

 — Você só pode estar de brincadeira comigo… — Tirei sua mão de meu ombro grosseiramente e cruzei os braços, furioso.

 — Por favor, Seungcheol… — Jeonghan suplicou, me olhando com uma carinha de cachorro abandonado.

 — Tsc… Faça o que você quiser! Fique aí o tempo que for preciso!

 Saí batendo os pés em direção ao grande sofá perto da entrada da cafetaria e me joguei no assento, furioso.

 Permaneci encarando Jeonghan de longe, enquanto ele se acomodava na mesa onde estávamos com a tal de Yuna.

 — Consegue ver algo daí?

 Tomei um susto ao ver Mina ao meu lado, se esticando toda pra poder enxergar os dois.

 — N-Não muito… — Respondi, envergonhado por estar bisbilhotando — Você consegue?!

 — Também não… — Ela riu, recostando-se no sofá — Não fique tão irritado assim, Seungcheol…

 — E-Eu não estou irritado! — Cruzei os braços, fechando a cara, contradizendo minhas próprias palavras.

 — Percebi… — Mina riu mais ainda, virando-se de frente pra mim — Sabe… Eu, Jeonghan e Yuna éramos muito próximos na escola… Vivíamos juntos. Éramos os únicos estrangeiros da turma, então meio que nos ajudávamos com a adaptação em um outro país.

 Continuei em silêncio, atento as suas palavras, querendo saber um pouco mais sobre a vida de Jeonghan nos EUA.

 — Em algum momento, eu não sei dizer quando, as coisas começaram a ficar meio estranhas entre nós três… — Mina suspirou, apoiando os cotovelos nos joelhos e o queixo nas mãos — Yuna se apaixonou por Jeonghan e desde então, foi só ladeira abaixo…

 Senti meu estômago revirar e tive que respirar fundo três vezes seguidas pra não surtar ao ouvir aquilo.

 — Yuna se declarou pra ele, mas Jeonghan não tinha interesse, então isso obviamente afetou muito nossa amizade… Depois que os dois saíram juntos então, as coisas só pioraram…

 — Os dois o quê?! — Perguntei um tom acima, fazendo as pessoas ao nosso redor se atentarem a gente.

 — Calma, garoto — Ela riu, gesticulando com as mãos pra que eu falasse mais baixo — Eu não sei o que aconteceu naquele encontro, Yuna nunca quis me falar sobre, mas logo depois, entramos no Ensino Médio e cada um foi pra uma escola diferente… Ou seja… Nos separamos — Encarou o chão, cabisbaixa — Eu e Yuna mantivemos o contato e hoje somos melhores amigas! Mas Jeonghan sumiu de nossas vistas… E quando enfim conseguimos notícias dele, ele já tinha retornado a Coreia do Sul — Bufou, cruzando os braços — Imagina como Yuna ficou?! Foi horrível!

 — Tsc… Eu imagino direitinho como ela se sentiu, acredite — Me joguei no assento, já impaciente — E agora você quer que os dois se resolvam? É isso?

 — Sim! É isso! Resumindo, eu só quero ver minha melhor amiga bem… — Sorriu, mudando o semblante em seguida, me cutucando com o cotovelo — Eles estão voltando… Disfarça…

 Sem paciência, me levantei imediatamente e cruzei os braços, esperando a chegada dos dois.

 — Podemos ir? — Jeonghan se aproximou de mim, apoiando uma das mãos em meu ombro — Desculpa a demora… Não foi minha intenção te deixar esperando.

 — T-Tudo bem… Podemos sim… Vamos… — Respondi, constrangido com seu pedido de desculpas.

 Nos despedimos das meninas e saímos do recinto em silêncio, sem comentários sobre o ocorrido.

 Permaneci calado durante todo o percurso até o hotel, tendo a testa tão franzida que chegava a doer, visivelmente irritado.

 Jeonghan nunca tinha me contado a respeito daquela menina. E o pior era que ele parecia realmente se importar com ela, já que fez questão de parar, conversar e me deixar sozinho esperando. Ou seja, ridículo.

 A raiva que eu sentia era tanta, que mal me fez perceber que em pouco minutos, já tínhamos chegado na recepção do hotel, onde fui desperto de meu frenesi pelo barulho do elevador chegando ao térreo.

 Entramos na caixa metálica ao mesmo tempo, esbarrando os nossos ombros acidentalmente, me fazendo encará-lo pela primeira vez desde que tínhamos saído da cafeteria.

 Jeonghan sorriu timidamente com os lábios e em resposta, franzi ainda mais o cenho, o fazendo rir.

 — Terceiro andar, por favor. — Pedi, ríspido, entrando logo atrás dele no elevador.

 — Mas meu quarto fica no sexto andar, Seungcheol…

 — Quem disse que eu vou pro seu quarto?! — O mirei com indignação, cruzando os braços.

 — Quê?! Não brinca! Você também tá hospedado aqui? — Ele se aproximou, empolgado.

 — Estou. Aperta logo o botão, seu idiota!

 Jeonghan riu e sem questionar, atendeu meu pedido de imediato.

 O elevador chegou ao andar indicado e sem demora, Jeonghan passou a minha frente, me deixando mais irritado do que eu já estava.

 — Pra onde você pensa que vai?!

 — Pra onde você for, ué.

 — Tsc… — Saí do elevador e segui em direção ao meu quarto, resmungando em cochicho pelo caminho, visto que eu claramente não tinha escolhas a não ser levar o idiota comigo.

 Entramos no cômodo em silêncio e assim que a porta foi fechada por Jeonghan, me permiti começar uma briga em meio aos berros.

 — Qual a porra do seu problema?!

 — Vai, Seungcheol… Começa… — Ele se sentou no sofá, suspirando e rindo.

 — Começa?! Pois eu começo sim! Senta aí e escuta tudo que eu tenho pra falar agora!

 — Eu já estou sentad-

 — Cala a boca! — O interrompi, gritando — Eu saio correndo igual um maluco, diretamente de outro país pra vir te ver e é assim que você me recebe...

 Jeonghan permaneceu em silêncio, me ouvindo atentamente enquanto eu andava de um lado pro outro do quarto.

 — Eu acho que você me deve no mínimo algumas explicações, concorda?! Então, vamos lá! Primeiro: Quem é Yuna?!

 — É uma amiga do cole-

 — Disso eu já sei, seu idiota! — Gritei novamente, cortando sua fala.

 — Então porque perguntou, seu imbecil?!

 — Yoon Jeonghan, Yoon Jeonghan… — O encarei com um olhar mortífero, o fazendo se amedrontar.

 — D-Desculpa… Pode continuar…

 — Segundo: Como assim vocês já estiveram em um encontro?! Que porra é essa?! O que você tem com ela?!

 — Mina é muito linguaruda mesmo… — Jeonghan revirou os olhos, se levantando — Ok… Agora eu falo — Se aproximou, me fazendo recuar — Primeiro: Eu não tenho nada com ela. Segundo: Yuna é apenas uma amiga. Nada a mais, nem nada a menos. Terceiro: Saímos juntos uma vez e eu tentei sim dar uma chance a ela, por isso precisávamos nos resolver.

 — V-Você… O quê?! — Tombei pra trás, caindo de bunda na cama, chocado.

 — Mas não aconteceu nada, Seungcheol… — Ele se sentou ao meu lado, repousando a mão na minha perna, tentando me acalmar — Quando estávamos prestes a nos beijar, eu simplesmente travei porque… — Me encarou e sorriu — Eu gostava de você e só pensava em você naquela época… Lembra? Eu te contei isso na viagem — Desviou o olhar e suspirou — Eu saí correndo no dia do encontro e nunca mais falei com Yuna e acho que desde aquela época, ela continuou nutrindo seus sentimentos por mim. Então, no momento em que nos encontramos, senti que eu precisava no mínimo me desculpar… Só isso. Você não acha que fiz o certo?

 — E-Eu… Eu acho que sim… N-Não sei… — Respondi, envergonhado demais pra opinar sobre — Mas… V-Vocês conseguiram se resolver então?

 — Sim… Você quer saber sobre o que conversamos? — Ele perguntou, calmamente.

 Assenti, totalmente constrangido por estar pedindo tanta satisfação.

 — Falei o de sempre e mandei a real pra ela...

 — E o que seria “o de sempre” e qual seria “a real”, Jeonghan?

 Jeonghan sorriu, respirou fundo e me olhou de uma maneira muito singular, diferente de todas as outras.

 — O de sempre você já sabe… Falei que eu e você éramos uma dupla, que seríamos pra sempre uma dupla e que não tínhamos como perder tempo com qualquer outra pessoa a não ser com nós mesmos...

 Ao ouvir tais palavras, senti meu coração bater acelerado e um sorriso caloroso surgir em meus lábios, me recordando da primeira vez que ouvi Jeonghan pronunciar aquele discurso, há anos atrás.

 — E a real é que eu não pretendo estar com mais ninguém além de você... — Travou por alguns instantes e mordeu o lábio inferior — Simplesmente porque eu ainda te amo, Seungcheol… Aliás, amo muito mais do que amava naquela época.

 Naquele instante, senti meu corpo inteiro entrar em um curto circuito generalizado. Ao mesmo tempo que me vi gélido, estático e paralisado, me sentia quente, eufórico e agitado por dentro, com um turbilhão de sentimentos calorosos vagando dentro do peito.

 — P-Por isso… — Ele quebrou o silêncio, pigarreando — V-Você não precisa ficar com tanto ciúmes, seu idiota!

 Arregalei os olhos, tomando um susto com a sua declaração, despertando do meu estado de fascinação pelas suas palavras, me fazendo perceber que até então, eu não tinha dito nada.

 — E-Eu sei que não preciso sentir ciúmes, mas foi inevitável… Desculpa. — Abaixei a cabeça, constrangido.

 — Ahn?! V-Você não vai nem negar?! — Ele me encarou, surpreso.

 — E tem como?! — Ri, me aproximando dele.

 — Ué, mas porque você sentiria-

 — Jeonghan… Estou tentando te dizer isso desde que cheguei aqui — Me virei de frente a ele, repousando minhas mãos sobre as suas — Ainda estou meio extasiado pelo o que você falou e não sei se consigo expressar meus sentimentos tão bem quanto você… — Senti minhas bochechas esquentarem e desviei o olhar — Mas desde o primeiro momento em que nos vimos, quando ainda éramos apenas dois garotos, passei a sentir uma admiração enorme por você instantaneamente. Lembro que quis rapidamente ser seu amigo e me vi cada vez mais fascinado pela pessoa incrível que você é… — Suspirei, encarando nossas mãos juntas — Quando brigamos e nos separamos, me senti um nada… Foi horrível. Eu pensei em você durante todos os anos que ficamos afastados um do outro… Ainda guardava muito rancor pela nossa briga idiota, mas ao mesmo tempo, desejava te ver mais do que tudo. Lembro que quando entrei no time do Seungri, fiquei desesperado pra jogar contra o Goyang — Ri, me recordando daquela época — Pra ser sincero, pensava mais no nosso encontro do que no jogo em si. Mas quando finalmente chegou o dia da partida, soube que você tinha ido morar nos Estados Unidos — Respirei fundo, apertando as mãos de Jeonghan — Fiquei arrasado. Se antes eu me sentia horrível, naquela hora então, eu não sei nem te dizer o que aconteceu comigo. Senti tanta dor por você ter partido, que transformei a saudade que eu sentia de você, em raiva.

 Jeonghan escutava minhas palavras de cabeça baixa, visivelmente abatido pelas recordações tristes.

 — Mas aí... Então… Quando eu achei que tinha me esquecido de tudo que passamos juntos, você reapareceu na minha frente, cinco anos depois, do nada! — Sorri, soltando sua mão por poucos segundos, apenas pra acariciar seu rosto e voltá-lo pra mim — Fiquei tão mexido com o nosso reencontro que acabei me assustando por ter ficado tão mexido… — Rimos juntos, encarando um ao outro — Por isso, fiquei na defensiva por muito tempo… Mas… Espero que agora, não seja tarde demais pra mudar... — Levei a mão à sua nuca, trazendo seu rosto pra mais perto do meu — Até porque… — Disse em sussurro, quase encostando meus lábios nos dele — Eu não tenho mais forças pra resistir a você.

 De imediato, Jeonghan puxou a gola de minha blusa instantaneamente, dando fim ao último centímetro que nos separava.

 Nossas bocas se tocaram com carinho e ao mesmo tempo com muito desespero, já necessitadas daquele contato há muito tempo.

 Passei as mãos em sua cintura rapidamente, a apertando com afinco, explorando a maciez de sua pele por debaixo da blusa com devoção e cuidado, tendo em resposta, Jeonghan entrelaçando os dedos em meus fios de cabelo, me puxando pra mais perto de si.  

 Eu estava totalmente entregue àquele garoto através daquele singelo ato de desejo. Meu corpo relaxado, se apoiava na vontade de querer mais e a vontade de querer mais, gerava sensações inéditas ao meu corpo relaxado.

 Quando me dei conta, nossas línguas se entrelaçavam em perfeita sintonia, resultando em um beijo molhado, quente e apaixonante, nos fazendo entrar em transe absoluto, totalmente absortos no prazer do momento.

 Me afastei dos lábios de Jeonghan minimamente, apenas pra dar continuidade a uma sequência de beijos até o seu pescoço, onde cada toque de minha boca em sua pele, o fazia arfar profundamente, me deixando ainda mais eufórico.

 Jeonghan relaxou as mãos sobre minha cabeça, e se deitou lentamente na cama, me trazendo junto dele, apoiado em seu peitoral.

 — S-Seungcheol… — Me chamou com certa dificuldade, ainda me pressionando junto de seu corpo, sem deixar que eu erguesse a cabeça para encará-lo.

 — S-Sim?

 — E-Eu nunca… V-Você sabe… — Me apertou levemente e engoliu seco — Fiz aquilo...

 — Eu também nunca… — Ri, me desvencilhando de seus braços, erguendo o tronco e apoiando as duas mãos ao lado de seu rosto.

 — S-Sério? N-Nunca?

 Assim que pude encarar Jeonghan embaixo de mim, me vi absolutamente encantado em cada mínimo detalhe da visão diante de meus olhos. Seus lindos lábios vermelhos estavam inchados por tanto contato com os meus; suas bochechas ruborizadas, entregavam seus sentimentos ao me ver tão de perto, estando hipnotizado com sua beleza; seus lindos olhos castanhos, brilhavam como nunca antes e seus fios de cabelo espalhados pelo lençol da cama, o deixavam ainda mais bonito e atraente.

 — M-Me responda, Seungcheol! — Bateu levemente em meu peitoral, estando ainda mais corado que antes.

 — Aí! — Reclamei do tapa, voltando à bela realidade — Não, Jeonghan. Nunca transei com ninguém.

 Jeonghan arregalou os olhos e escondeu o rosto com as mãos, me fazendo rir.

 — Não faça isso… — Beijei seus dedos lentamente, dando espaço pra uma abertura até sua boca — Não precisamos ter pressa pra nada… — Enfim resgatei seus lábios, depositando um selinho demorado.

 — Eu sei… — Ele sorriu ladino e rapidamente passou por cima de mim, sem que eu ao menos pudesse acompanhar seus movimentos, invertendo nossas posições — Mas se você quiser, eu quero.

 Esboçei um sorriso, boquiaberto, admirado e chocado com a mudança repentina de sua postura.

  — Então... — Ri, segurando seu rosto, o trazendo pra mais perto de mim — Agora eu quero mais ainda.


 

 | Continua |

 


Notas Finais


galera foi mal mas eu precisava trazer um pouco mais do passado do hannie, da adolescencia dele e etc das coisas q ele passou e enfim, até agora so o jeonghan tinha ficado malzinho do cheol c o outra pessoa (o soonyoung) kkkdjasdasn precisava fazer o cheol sofrendo d ciumes tb kkkk perdao

espero q vcs tenham gostado :( vou tentar postar a continuação amanha ok? obg por tudoooooooooooooooooooooooooo


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